Trematódeos Flashcards
Fasciola hepatica HD
Herbívoros
Epidemiologia da fasciola
maior prevalência na Europa e América Latina Áreas úmidas, alagadiças
Transmissão da fasciola
Ingestão de água e verduras aquáticas contaminadas com as
metacercárias infectantes
Agrião
Profilaxia da fasciola
Impedir acesso de animais e contaminação das hortas de agrião
Ferver a água de beber
Tratamento do gado com Triclabendazol
Estágios morfológicos
Ovo – miracídeo – cercária – metacercária – adulto
Morfologia da fasciola adulta
Duas ventosas
Hermafrodita
Formato de folha, corpo achatado
Morfologia dos ovos de fasciola
Formato elíptico, casca fina e opérculo em uma das extremidades
Arrastados pela bile, misturam-se às fezes e alcançam o meio ambiente
Exigem etapa de desenvolvimento embrionário no exterior
Morfologia do miracídeo
Sai ativamente do ovo a nadar com seu revestimento ciliar na água e completa seu ciclo de vida em um caramujo
Morfologia da cercária
Eliminada pelo caramujo no meio ambiente
Morfologia da metacercária*
Cercárias se encistam em metacercárias, que irão infectar
os hospedeiros
Forma infectante da fasciola
Metacercária
HD da fasciola
Homem e animais
Habitat nos homens da fasciola
Vesícula e vias biliares, fígado e pulmões
Patogenia da fasciola
Processo inflamatório crônico do fígado e ductos biliares
Hepatite traumática (migração subcutânea), hemorragias
Anemia e eosinofilia
cirrose e insuficiência hepática
Diagnóstico e tratamento da fasciola
Parasitológico – pesquisa de ovos nas fezes e na bile
Imunológico (detecção de anticorpos – ELISA)
Radiológico
Parasita dióico
Schistosoma mansoni
Schistosoma causa
esquistossomose intestinal = “Barriga d’água”
Epidemiologia do Schistosoma
Ásia, África e América do Sul
Transmissão do Schistosoma
Penetração ativa das cercárias
(eliminadas pelo HI) na pele e
mucosas do HD
Profilaxia do Schistosoma
Tratamento dos infectados
Educação sanitária, saneamento
Controle de moluscos
Estágios morfológicos do Schistosoma
Ovo – miracídeo – esporocisto – cercária – esquistossômulo – adulto
Verme adulto fêmea e macho
Fêmea: tamanho de 1,5 cm, corpo com mais delgado, cilíndrico, com ventosas
Macho: tamanho de 1 cm, 2 ventosas ventosas , canal ginecóforo ginecóforo (alberga a fêmea)
Forma de diagnóstico do Schistosoma
Ovos eliminado nas fezes
Com casca dupla, com um miracídio em seu interior, formam granulomas na luz intestinal
Morfologia dos miracídeos do Schistosoma
Movimento ciliar
Glândulas de adesão e penetração
Terebratorium
Sofrem fototropismo positivo
Forma infectante do Schistosoma
Cercária
Formada Formada a partir dos esporocistos, Elimina substâncias líticas para penetração na pele
Morfologia do esporocisto
Ao penetrar no caramujo, o miracídio perde suas
estruturas externas e dá origem aos esporocistos
primário e secundário
Morfologia dos Esquistossômulos
Ocorre após a penetração das cercárias na pele
Cai na corrente circulatória, atingindo primeiramente o pulmão
Desenvolvem-se em vermes adultos no sistema porta hepático
Habitat do Schistosoma
Vasos sanguíneos de mamíferos, preferencialmente do plexo
hemorroidário do sistema porta hepático (submucosa intestinal)
Patogenia do Schistosoma
Ação dos vermes adultos
Vivos = ação espoliativa (anemia)
Mortos = vermes podem formar êmbulos
Ação dos ovos =
Ovos presos na mucosa intestinal intestinal → granulomas
Ovos presos no pulmão e fígado → Fibrose de Symmers
(hepatoesplenomegalia, edema = barriga d’água)
Fase aguda do Schistosoma
Dermatite cercariana (local da penetração)
Febre, mal estar, dores abdominais e diarréia
Fase crônica do Schistosoma
Hepatoesplenomegalia, déficit nutricional
Lesões intestinais (diarréia, dor, ulcerações)
Granuloma hepático (reação em torno do ovo)
Embolia pulmonar, lesões cardíacas
Diagnóstico do Schistosoma
Parasitológico: EPF, avaliar avaliar
a carga parasitária parasitária por Kato-Katz (OPG), Imunológico, Biópsias e punções
Tratamento do Schistosoma
Oxamniquina
Praziquantel
Tratamento cirúrgico em casos de hipertensão portal (Fibrose de
Symmers) ou hemorragias digestivas