Cryptosporidium spp. Flashcards
Epidemiologia
Oportunista
Maior em crianças (5-20%) – imunocompetentes, ambientes coletivos
-10% em pacientes com AIDS
Transmissão
Ingestão ou inalação de oocistos do meio ambiente
Profilaxia
Cuidados com a qualidade da água bebida
Fervura = inativação dos oocistos
Profissionais da área da saúde: cuidar manipulação de pacientes
com AIDS e criptosporidiose (grandes eliminadores de oocistos)
Evitar contato de pessoas suscetíveis com fontes de infecção
Morfologia
Oocistos: forma infectante quando esporulado
Pequenos, esféricos ou ovóides com 4 esporozoítos livres
Eliminados nas fezes dos animais contaminados
Ciclo biológico
Monoxênico
Oocistos se rompem no
intestino→ esporozoítos invadem
enterócitos → merozoítos invadem novas células ou iniciam ciclo
sexuado → diferenciação em macro e
microgametócito → fusão dos gametas → Oocisto liberado nas fezes, esporula no meio ambiente
Patogenia em imunocompetentes
Quadro benigno e auto-limitado
Crianças: Sintomas mais severos, com vômitos e desidratação
Patogenia em imunocomprometidos
Sintomas crônicos, diarréia aquosa persistente por meses, refratária a antimicrobianos, perda de peso acentuada
Diagnóstico
Pesquisa de oocistos maduros nas fezes (Ritchie), biópsia intestinal e raspado de mucosa → analisar analisar múltiplas múltiplas amostras
Imunológico – detecção de antígenos em amostras fecais
Tratamento
Droga mais recomendada: espiramicina
Em pacientes com AIDS: eflortinina e eritromicina