Trauma Flashcards

1
Q

Síndrome de Compartimento Abdominal ou Síndrome da hipertensão abdominal

PIA >20mmHg (Grau III) + disfunção orgânica de um ou mais órgãos

A
  1. Aumento da pressão inspiratório na VM
  2. Hipoxemia ou hipercapnia - elevação do diafragma
  3. Oligúria e queda da filtração glomerular
  4. Queda do DC (diminui Retorno venoso)
  5. Aumento da pressão capilar pulmonar
  6. Hipoperfusão esplênica
  7. Aumento da PIC (+TCE grave + PIA>20 = DESCOMPRESSÃO)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Trauma Genitourinaria Anterior - Bulbar e Peniano

  • Queda em Cavaleiro - esmagamento
    (Lesão de uretra anterior em uretra BULBAR)
    Contraindicado passagem de cateterismo vesical
  • Peniano também é anterior mas é por trauma penetrante, fratura de corpo cavernoso ou mordida de animal
A
  1. Hematoma em bolsa escrotal
  2. Uretrorragia e hematuria
  3. Retenção urinária/vesical

Conduta: urografia retrógrada → Cistostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Trauma de Trato Urinário Posterior - membranoso e próstata

  • Associada a fraturas e luxações de pelve
  • Acometimento maior na uretra masculina
A
  1. Uretrorragia, Retenção urinaria e globo vesical palpável (bexigoma)
  2. Próstata em região alta ao toque
  3. Conduta: Uretrografia RETRÓGADA com contraste Iodado diluído em soro e radiografia simples durante a infusão do contraste -> realinhamento primário ou cistostomia com posterior correção de estenose uretral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Maus tratos nas crianças

A

Mais comum: HEMATOMA SUBDURAL

Seguido de: lesão axonal difuso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Politraumatizado

A

Lesões em 2 ou mais sistemas de órgãos(tórax,abdome,cranioencefálico,
fratura de ossos longos e etc) que representa um risco vital para o doente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Distribuição Trimodal do Trauma

A
  1. 50%: LESÃO GRAVISSIMA, morrem em segundos a minutos -> laceração de aorta, tx cardíaco, lesões de medula espinhal e tronco cerebral/apneia -> prevenção de acidentes (sinalização,cinto de segurança)
  2. 30%: POTENCIAL DE CURA, minutos a horas -> hemorragia de órgãos e fratura ossos-> ATLS
  3. 20%: COMPLICAÇÕES, horas a semanas -> sepse,disfunção de órgãos -> medicina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Atendimento ao politraumatizado

*se fora do ambiente hospitalar 1o é garantir a segurança do local

A

A- avaliação e manutenção das VA com restrição de mvto da coluna cervical
B- respiração e ventilação (oximetro e ECG) - máscara facial com 11L/min e ex físico pulmonar
C- circulação c/ controle de hemorragias - acesso periferico calibroso e Riger Lactato a 39oC (não fazer muito pelo risco de acidose hipercloremica -hipotensão permissiva) - 1L em adulto e 20ml/kg crianças
D- incapacidade,estado neurológico (disability)
E- exposição e controle do ambiente (prevenção de HIPOTERMIA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Colar cervical - Quando retirar?

  • Precisa ser retirado para IOT o paciente
  • maioria da lesões por TRM ocorre na cervical
A
Em ambiente hospitalar 
ECG=15
Sem dor cervical
Sem uso de álcool e droga 
Exame neurológico normal 

RX só se: >65a; parestesia em extremidade; mecanismo de trauma perigoso (queda>1m, sobrecarga axial,colisão de veículos/bike); incapacidade de rotacional o pescoço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Causas de óbitos por lesão traumática de coluna:

Luxação do atlas-occipital - Shaken Baby Syndrome - encefalopatia aguda +HSA +hemorragia retiniana
Fraturas de C1-C2
Fratura de Hangerman (avulsão de arcos de C2 e fratura de C2 sobre C3) - 2a fratura cervical associada a fraturas de crânio e mandíbula

*fraturas cervicais baixas de C3-7(trauma raquimedular) são mais comuns que as altas C5 e C6)

A
  • Fratura de Jefferson (explosão de 1a vértebra C1/atlas em 3-4 partes no arco posterior e anterior) - mergulho raso
  • Subluxacao rotatória em C1: criancas com torcicolo mantido - NÃO retificar coluna, imobiliza em rotação
  • Fratura do Processo Odontoide (luxação atlantoaxial): hiperflexao cervical - tipo 2 é o mais comum de todos
  • Fratura do enforcado/Hangman (espondilolistese de C2): hiperextensão-distração
  • Lesão se C2-C5 pode causar paralisia de diafragma por inervação e fazer IResp -> IOT
  • Lesão acima de T1: tetraplegia (Sd da secção medular) /abaixo de T1: paraplegia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Necessidade de via aérea definitiva às vias aéreas

  • Intubação endotraqueal (orotraqueal ou nasotraqueal)
  • via aérea cirúrgica: Cricotireoidostomia (memb cricoide) e traqueostomia

*abaixo da traqueia e com cuffing insuflado

A

Apneia
Proteção da VAinferior contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico
Comprometimento iminente de VA (lesão por inalação, fratura fácil ou convulsões reentrantes)
TCE com necessidade de hiperventilação
ECG <9
Incapacidade de manter O2 adequado com ventilação sob máscara

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

IOT DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

A
  1. Pré-Oxigenação com 100% O2
  2. Pressão sobre cartilagem cricoide
  3. Administração de anestésico de ação rápida (etomidato - 0,3mg/Kg)
  4. Infusão de bloqueador neuromuscular (succinilcolina- 1,2mg/kg)
  • Hiperextensao da coluna cervical não é necessária
  • Necessidade de capnógrafo para ver se IOT está no local
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Indicações de acesso cirúrgico da via aérea

A

Trauma maxilofacial extenso = não passa nada pro nariz
Presença de distorção anatômica resultante de trauma no pescoço

  • Caso não consiga e em crianças <12 anos (CI a crico Cx): fazer de imediata criocotireodismo por punção (aceso transitório a VA) que deve ser feito por no máximo 45 minutos (carbonarcose) e não protege a VA (não definitiva)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Piora inesperada da saturação após IOT pensar em DOPE

A

Deslocamento do tubo
Obstrução do tubo/cânula
Pneumotórax por VP ou barotrauma
Equipamento com falha ou dobra do tubo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Trauma de pescoço e face

90% são penetrantes

Exploração cirúrgica: sintomas graves que matam rápido (lesão aerodigestiva/enfisema SC/estridor, instabilidade hemodinâmica, sg ativo, hematoma cervical expansivo) ou penetrou o PLATISMA
Exames complementares caso não possua os critérios acima: TC, angioTC, arteriografia, EDA -> trauma fechado/contuso

Fazer ABCDE normal!
Trauma de pescoço: sintomático -> cirurgia

A

Zonas de pescoço: não indica cirurgia
Zona 1: Fúrcula Esternal até cartilagem cricoide (maior mortalidade - lesão grande vaso)
Zona 2:Cricoide até ângulo da mandíbula (carótida,veias jugulares,artérias vertebrais lá)
Zona 3: Ângulo da manibula até base do crânio (gl submandibular,salivar,faringe,carótida distal)

Trauma de face (Le Fort)
Não é urgência!
Correção TARDIA (melhora edema)
1: disjunção transversa dentoalveolar do palato (fratura de Guerin) - separação da maxila
2: lesão nasomaxilar (separa osso maxilar e nasal do frontal)
3: lesão órbitomaxilar (além do 2) até lateral
Dx com TC*

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Pneumotórax Hipertensivo
*Principal causa: VPP c/ lesão pleuropulmonar
Fluxo unidirecional do ar, acumulando na cavidade pleural
Colapso do pulmão ipsilateral, desvio do mediastino, ↓ retorno venoso levando a ↓ do DC com hipotensão/choque, ↑ de pressão intratorácica

A

Desvio contralateral da traqueia; Enfisema subcutâneo
Hipertimpanismo a percussão do hemitorax acometido; DISPNEIA
Ausência/diminuição do MV; Turgência jugular; Hipotensão ou choque
Dx: CLÍNICO - pode ser feito e-FAST se estiver em mão/rápido
TTO: IMEDIATO: toracocentese do 4o ou 5o EIC em LAM e LAA em adultos e 2o EIC LHA em crianças (borda superior)
DEFINITIVO: toracostomia com drenagem em selo d`água (fechada) após incisão e palpação digital no 5o EIC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Pneumotórax aberto ou ferida torácica aspirativa

Abertura na parede torácica de 2/3 do diâmetro da traqueia, com competição pelo ar.

A

TTO:
IMEDIATO: curativo de 3 pontas
DEFINITIVO: toracostomia com drenagem em selo d`água

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Hemotorax Maciço

Acúmulo de >1.500ml de sangue ou 1/3 da volemia na cavidade torácica com acometimento de vasos sistêmicos ou hilárias

A

MV ausente; sem desvio de traqueia e jugulares colabadas pela hipovolemia; hipotensão e choque
Percussão maciça
TTO: IMEDIATO: infusão de cristaloide e CH com drenagem intercostal (toracostomia) com dreno no 5o EIC entre LAM e LAA (autotransfusão)
Toracotomia de urgência se saída imediata de ≥1.500ml ou drenagem 200ml/h nas primais 2-4 horas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Lesão da traqueia ou de um brônquico fonte

Potencialmente fatal com falecimento no local do acidente
Maioria dentro de 2,54cm da carina

A

QC: hemoptise, enfisema SC no pescoço, pneumotórax hipertensivo e/ou cianose
TTO: cirúrgico + alivio do PH + IOT
*Se fizer toracocentese em um PH e nao houver expansão pulmonar e borbulhamento cste no dreno —> levantar suspeite de lesão traqueobrônquico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Estimativa de perda volemica

Classe I (doação de sangue) - NORMOTENSÃO, FC<100
Classe II- NORMOTENSÃO; FC>100 - TALVEZ PRECISE TRANSFUSÃO
Classe III - HIPOTENSÃO; FC>120 - TRANSFUSÃO
Classe IV- HIPOTENSÃO; FC>140 - TRANFUSAO MACIÇA DE SANGUE

A

Transfusão maciça >10 UI de concentrado de hemácias nas 24h
Uso de ácido tranexamico (transamin) quando faz transfusão maciça -> 1a dose nas 1as 3 horas e dose de reforço em 8 horas após trauma.
*DIURESE: adulto 0,5ml/kg/h e criança 1ml/kg/h e <1ano/trauma elétrico 2ml/kg/d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Tamponamento Cardíaco

Compressa do saco pericárdio que leva a uma instabilidade hemodinâmica refrataria a reposição de cristaloide (diferencial com choque neurogênico e insuficiência suprarrenal)

A

Tríade de Beck: Hipotensão + turgência jugular (restrição da diástole)+ abafamento de bulhas cardíacas
Outros: cianose, pulso paradoxal (↓ superior a 10mmHg na PAS ao termino da inspiração), sinal de Kussmaul (↑P intratorácica na inspiração)
Conduta: FAST ou ecocardiograma transtoracico
TTO Imediato: pericardiocentese com retirada de 15-25ml de sangue
TTO definitivo: toracotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Cateter urinário - Contraindicação:

*Afere o débito urinário para reposição volemica

A
  1. Sangue no meato uretral
  2. Equimose perineal
  3. Sangue no escroto
  4. Fratura de pelve
    FAZER: Uretrocistografia Retrógrada -> citostomia suprapubica
    SE INSTÁVEL: punção suprapubica para monitorar DU
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Estabilização da pelve

Fratura em livro aberto = sangramento venoso

  1. Amarrar um lençol ao nível de trocanter maior do fêmur
A
  1. Se estabilização: sangramento venoso -> fazer fixação externa
  2. Se manter instabilidade: pensar em sangramento de origem arterial -> arteriografia com embolização
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Estabilização da pelve

Fratura em livro aberto -> decorrente de forca AP (Tipo B mais grave) -> sangramento venoso

  1. Amarrar ao nível de trocanter maior do fêmur com lençol
A

Se estabilização: sangramento venoso -> fixação externa
Se instabilidade de: sangramento de origem arterial -> arteriografia com embolização

Tipo A (forca lateral), B (AP), C (vertical). A e C fecham a pelve -> maior risco de lesão de vísceras. Tipo I é estável (repouso no leito) e tipo II e III são instáveis com necessidade de cirurgia com fixador externo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Indicações de Toracotomia

A
  1. Hemotorax maciço (>1.500ml ou 200ml/h nas primeiras 2-4h)
  2. Lesoes penetrantes na parede torácica anterior com tamponamento cardíaco
  3. Ferida da caixa torácica de grandes dimensões
  4. Lesao de vasos nobres do tórax com instabilidade hemodinâmica
  5. Lesoes traqueobrônquico extensas
  6. Evidencias de perfuração esofagianas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Tórax Instavel

Fratura em ≥2 arcos costais CONSECUTIVOS em pelo menos 2 pontos em cada arco

A
  1. Respiração paradoxal
  2. Dor intensa
  3. Fadiga -> dispneia -> oximetria e gaso arterial
  4. Conduta: O2 + morfina/analgesia
    Se hipoxemia: IOT (satO2<90 ou PaO2<60)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Contusão Pulmonar

Maioria por trauma fechado e mortalidade > em idosos

*Pode estar associada ao tórax instável/fratura de arcos constais

A
  1. Hipoxemia
  2. Consolidação no parênquima pulmonar no Rx ou TC -> resposta inflamatória intensa
  3. Pode levar a uma SDRA e pneumonia
  4. Conduta: monitorização continua (ECG,gaso e oximetria)+ Analgesia e O2 (IOT se necessário)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Pneumotorax Simples

Lesão <1/3 da traqueia e nao é hipertensivo

A
  1. Nao possui desvio do mediastino
  2. Conduta: NÃO DRENA, exceto se piora dos sintomas,transporte aéreo (mesmo se pressurizado) ou VM deve ser feito a drenagem com selo d`água (pelo risco de se tornar hipertensivo)
  3. Critérios para retirar dreno: pulmão totalmente expandido e o nao borbulhamento pelo frasco de drenagem por 48-72h
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quilotorax

  • Presença de linfa de origem intestinal em cavidade pleural.
  • Composta de quilomicrons (TG) branco-leitoso, linfócitos, eletrólitos, vitaminas lipossolúvel, imunoglobulina e proteínas>3g/dl
A
  1. Maioria de origem traumática após cirurgias como esofagotomia, ressecao pulmonar e cardiopatias congênitas, seguido de trauma acidental e nao traumático como linfoma, metástase ou LLC
  2. No Rx nao consegue diferenciar deve ser feito analise laboratorial
  3. TTO: drenagem com selo d`água + suporte nutricional
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Contusão Miocárdica

  • Trauma torácico intenso, fratura de esterno ou arcos costais superiores
  • Acomete mais VD
  • Geralmente transitório
A
  1. Hipotensão com ↑ da PVC; alteração da motilidade na parede miocardico (ecocardio); alteração eletrocardiográfico (arritmias - Extrassitoles ventriculares, FA, BAVD)
  2. Conduta: monitorização ECG por 24h + drogas isotrópico, infusão de volume
  3. Dx: anatomopatológico
30
Q

Ruptura de Aorta

  • Cerca de 40% das morte imediatas -> dos que nao morrem formam um aneurisma/hematoma traumático de vaso
  • Aorta descendente é mais acometida (ligamento arterioso)
  • Trauma por desaceleração + sinais no Rx
A
  1. Rx: alargamento do mediastino >8cm; perda do contorno aórtico; desvio da traqueia p/ direita (IOT), derrame extrapolarão apical, densidade retrocardica, fratura de 1o e 2o arcos costais.
  2. Dx:TC Helicoidal tórax constrastado, angioTC, aortografia
  3. TTO: estáveis: BB (esmol) para manter FC<80 e PAM de 60-70
    Instáveis: toracotomia ou terapia endovascular (após tratar outras causas mais graves pois o hematoma já esta formado*) terminar ABCDE
31
Q

Trauma de Diafragma - Trauma toracoabdominal

  • Maioria penetrante: pesquisar com lavado peritoneal nas feridas epigástrico; videotoracospia os com hemotorax/pneumotórax; VLP lesão transição toracoabdominal e Rx normal
A
  1. Traumatismo fechado: desacelerações rápidas ou forcas intensas de compressao -> ↑ P intrabdominal -> laceração do músculo/ruptura aguda -> herniacao de vísceras para tórax -> hipoxemia e IResp
  2. Rx visualiza melhor que TC
  3. Exame de conduta: VIDEOLAPAROSCOPIA
  4. Conduta: laparotomia com redução da hérnia em sintomáticos
32
Q

Trauma de Abdome: LESÕES MAIS COMUNS

A
  1. CONTUSO (fechado): BAÇO
  2. PENETRANTE (aberto):
    - PAF: DELGADO
    - ARMA BRANCA: FÍGADO
    * Sinal do cinto de segurança (trauma contuso - equimose horizontal bilateral em abdômen e diagnonal no tórax ):LESÃO DE DELGADO E MESENTÉRIO
33
Q

FERIDAS POR ARMAS DE FOGO (PAF)

A
  1. Em abdome anterior/peritônio/ INSTÁVEL: LAPAROTOMIA

2. Em flanco/dorso ESTÁVEL: TC

34
Q

LAPAROTOMIA IMEDIATA - ABDÔMEN CIRÚRGICO

A
  1. ARMA BRANCA/PENETRANTE: INSTABILIDADE HEMODINÂMICA; EVISCERAÇÃO(saída da víscera pela ferida) ; IRRITAÇÃO PERITONEAL
  2. CONTUSO: PERITONITE; RETRO/PNEUMOPERITÔNIO
35
Q

FERIDA POR ARMA BRANCA - ABDOME NÃO CIRÚRGICO (sem instabilidade, evisceração,retro/pneumoperitonio)

  1. Exploração digital da ferida:
    - Se negativa (aponeurose do músculo reto integra): alta hospitalar após cuidados locais com a ferida
A
  • Se positiva ou duvidosa: observação por 24h + dosagem de Hb de 8/8h + exame físico -> se surgir sinais peritoneais ou instabilidade hemodinâmica -> LAPAROTOMIA EXPLORADORA DE IMEDIATO
  • Se queda do Hb>3g/dl ou leucocitose: TC, LPD, FAST + -> LAPAROTOMIA
  • Flanco/dorso -> estável -> TC com triplo contraste
36
Q

TRAUMA CONTUSO - NÃO CIRUGICO (não tem peritonite e nem retro/pneumoperitonio)

  • para tratamento conservador o paciente deve estar estável hemodinamicamente e tem que ter exame de imagem rápido para investigar caso haja piora*
A
  1. Estável: FAST/LPD+ -> TC com contraste e avaliar grau da lesão (avalia melhor o retroperitonio)
    2 Instável: Politrauma -> FAST/LPD+ (fazer em pctes não reponsivos ou hipotensão sem causa aparente) -> Laparotomia
    Não politrauma -> Laparotomia (direto)

LPD+: saída na 1a aspirada >10ml de sangue ou após a infusão de RL um mínimo de 200ml de liquido de retorno (efluente) com laboratorio + (>100mil hemácias ou >500 leucócitos/mm3 ou amilase>175UI ou pesquisa + para bile,bactérias ou fibras alimentares)

37
Q

Trauma de Duodeno (retroperitonial)

  • Dor lombar/escoliose antálgica e em flancos com irradiação ate escroto e crepitação ao toque retal
A
  1. Laceração/laceração : retropneumoperitoneo
  2. 1 Dx: Rx ou TC (ar e delineamento renal)
  3. 2 TTO: Laparotomia - grau I e II (rafia simples), III(Cx de Vaughan/exclusão pilórica), IV (dreno em T), V (duodenodectomia)
  4. Hematoma: trauma por bizarrice(coice de cavalo) e guidão da bike em crianças
  5. 1 Fratura Rx: mola em espiral ou empilhamento de moedas
  6. 2 TTO: conservador - Dieta zero + Nutrição Parenteral total (NPT) -> resolução do hematoma em 15 dias.
38
Q

Trauma de Pâncreas (retroperitoneal)

  • Pancreas proximal se associa a lesão duodenal
  • Laceração: geralmente CIRURGIA
A

Tratamento:

  1. Conservador: grau I e II (apenas debridamento se laceração)
  2. Cirúrgico: grau III (pancreatectomia distal - ressecao de corpo e cauda com drenagem), grau IV (drenagem e hemostasia pancreática), grau V -destruição maciça da cabeça do pâncreas (duodenopancreatectomia - hemorragia de difícil controle, lesão grave de duodeno/pâncreas)
39
Q

Indicadores de dificuldade para o uso de mascara fácil

A
I. Presença de barba 
II. IMC>26 
III. Ausência de dentes 
IV. >55 anos 
V. História de ronco 
Ou em ordem decrescente de dificuldade: 
I. Sexo masculino
II. Apneia do sono
III. Alteração do pescoço pós radiação
IV. Mallampati 3 ou 4
40
Q

Trauma de Intestino Delgado

Instabilidade e peritonite: LAPAROTOMIA

A
  1. Ráfia 1a: sempre que possível se <50% do diâmetro

2. Resseccao com anastomose primaria: >50% do diâmetro ou lesoes multiplas

41
Q

Trauma de Cólon e Reto

  • Trauma penetrante
  • Preferencia de cirurgia nas primeiras duas horas do acidente para evitar contaminação
  • Colon transverso é o mais acometido (móvel)
  • contaminação e >6 horas do trauma fazer ressecado e colostomia
A

Ráfia 1a: <50% de acometimento e estável e <6UI de concentrado de hemácias
<4-6h e sem lesão vascular
Ressecao com anastomose 1a: estável mas não pode fazer ráfia
Hartmann (colostomia terminal) ou Controle de danos: Instável hemodinamicamente.**
Se reto distal: debordamento + ráfia+ colostomia + drenagem pré-sacra*

42
Q

Trauma Esplênico

  • Dor subescapular esquerda (Sinal de Kehr)
    1. Conduta conservadora: Lesao I,II,III (hematoma); estabilidade hemodinâmica; s/ irritação Peritoneal ; ausência de condições que ↑ sg (coagulopatias, anticoagulantes,insuficiência hepatocelular crônica)
A
  1. Se conservador fazer TC e avaliar queda de HT
  2. Conduta Cirúrgica com esplenectomia total: estabilidade com peritonite; instabilidade com LPD/FAST +, lesão grau IV( laceração - desvascularização >25% ou 1/4) e V (baço pulverizado)
  3. Fazer também vacinação: pneumococo, haemophilus tipo B, meningococo ate 14 dias pós-operatório (encapsulados)
43
Q

Trauma Hepático

  1. Conservador: estabilidade hemodinâmica sem sinal de peritonite (ate grau V) -> repouso por 5 dias -> se ↓ Ht -> TC
A
  1. Lacerações com sangramento profuso (III a V) -> MANOBRA DE PRINGLE (campleamento do ligamento hepatoduodenal - colédoco,artéria hepática e veia porta) -> identifica foco de sangramento
  2. Cirurgia geralmente: instabilidade + peritonite ou lesão grau VI (Avulsão hepática) ->hepatectomia
44
Q

Choque neurogênico

  • Lesão alta na medula espinhal com interrupção temporária do influxo simpático lançando a uma queda da resistência vascular periférica e choque por perda do tônus gasômetro e cardíaco
  • Causada por TRM (mergulho em água rasa) devido lesão de medula cervical ou torácica superior
A
  1. Bradicardia (ausência de taquicardia)+ extremidades quentes (vasodilatação) +
    debito urinário mantido + hipotensão (perda do tônus simpático) + instabilidade hemodinâmica que não responde a reposição volume
  2. Conduta: PAM DE 85-90
    Volume + droga vasopressoras (dopamina 10mg/kg/min em BI) + atropina
45
Q

Choque da Insuficiência Suprarrenal

  1. Uso crônico de corticoide (>5mg de prednisona por mais de 3 semanas no último ano) e quando possui um trauma não possui produção própria de corticoide para ter resposta ao trauma
A
  1. Choque refratário a volume + amina: considerar choque de suprarrenal
  2. Conduta: 100mg de hidrocortisona de ataque + 200mg nas próximas 24 horas
    Droga vasopressores
46
Q

Lesões de tórax ameaçadoras de vida

A
  1. Pneumotórax hipertensivo
  2. Tamponamento cardíaco
  3. Hemotorax maçica
47
Q

Toracotomia de reanimação

A
  1. Trauma penetrante em PCR em AESP

Toracotomia abrir tórax do lado esquerdo com bisturi

48
Q

Anatomia da calota craniana

A
  1. Espaço Epidural - Artérias meníngeos
  2. Dura Mater
  3. Espaço Subdural - Veias ponte
  4. Aracnóide
  5. Espaço subaracnóideo - LCR
  6. Pia mater
49
Q

Sinal de Herniação de massa

*Midriase ocorre por compressão do hematoma comprime o mesencéfalo afetando III par (oculomotor) ipsilateral a lesão contra a tenda do cerebelo

A
  1. Herniacao de Úncus = Midríase ipsilateral a lesão expansiva + hemiplegia contralateral
  2. Síndrome de Kernohan = Hemiplegia ipsilateral a lesão expansiva
50
Q

Sinais de fratura de base de crânio

*Indicam fratura de lamina crivosa e pode haver lesão do VII e VIII pares cranianos com sinal de paralisia facial e perda de audição

A
  1. Hemotímpano (sinais de fistulas liquoricas)
  2. Rinorreia
  3. Otorreria
  4. Sinal de guaxinim (equimose periorbitaria bilateral)
  5. Sinal de Battle (equimose na mastoídeo ou pre-auricular)
51
Q

Lesões Cerebrais Difusas

Concussão Cerebral: Nocaute/desaceleração do cerebro
Perda súbita da consciência que recupera até 6h
Conduta: observação

A

Lesão Axional Difusa (LAD)
Lesao por cisalhamento com ruptura dos axônio
Perda súbita e duradoura da consciência por mais de 6 horas (costuma durar até anos), considerada Leve quando dura <24h
Dx por TC
Conduta: suporte clinico nao havendo indicação cirúrgica

52
Q

Lesões Cerebrais Focais

Restritas a uma área do encéfalo com efeito de massa e aumento da PIC (curva de Langfitt - ↓ PPC=PAM-PIC ↑- e doutrina de Moroe Kellie)

A

Hematoma Subdural
Hematoma Epidural
Hematoma Intraparenquimatoso (drogas ou amiloidose vascular no idoso)

*Triade de Cushing: HAS + bradicardia + depressão respiratória -> indicativo de HIPERTENSÃO INTRACRANIANA grave com herniacao transtentorial iminente

53
Q

Hematoma Subdural - em espaço subdural (mais embaixo)

  • Mais frequente
  • Maioria unilateral e em região frontotemporoparietal
  • TC só em pctes estáveis
A

Fatores de risco: idosos e alcoólatras (atrofia cerebral) e uso de anticoagulantes
Vaso lesado: Veias ponte
QC: tríade de cushing + déficit lateralizacao +alteração do NC + anisocoria
TC: convexidade da Lua Crescente/ banana + edema + desvio de LM
Conduta: se desvio de LM>5mm = cirurgia

54
Q

Hematoma Epidural

Sangue de origem arterial (artérias meníngeas média que cruzam o osso temporal) na parte mais externa do encéfalo (acima da dura-máter)
É uma concussão com recuperação da consciência e formação do hematoma

A

QC: intervalo lúcido com piora súbita da consciencia com risco de herniacao do úncus
TC: lesão hipertensa biconvexa em limão
Conduta: cirugia se desvio de LM ≥ 5 e em hematomas assintomáticos com espessura >15mm -> craniotomia com remoção do hematoma

55
Q

Lesões dos pares cranianos no TCE

A

Nervo Olfatorio (I): anosmia e perda da sensibilidade gustativa -> fratura do osso frontal
Óptico (II): cegueira unilateral -> fratura de esfenoide
Tróclea (IV): diplopia -> fratura de asa menor
Facial (VII): paralisia facial -> fratura de base de crânio
Vestibulococlear (VIII): perda da audição,vertigem,nistagmo -> osso petroso

56
Q

Indicações de TC em TCE leve (13-15)

  • TCE moderado (ECG 9 a 12) e grave-> estabilização cardiopulmonar-> TC e neurocirurgião
  • Uma nova TC é indicada em 12-24h se TC inicial normal
A
  1. Diatese hemorrágica
  2. Sinais focais ou convulsões
  3. Uso de anticoagulante
  4. ECG<15 após 2 horas do acidente
  5. Fratura de crânio aberta ou com afundamento
  6. Sinais de fratura de base de crânio
  7. Vômitos >2 episódios
  8. Idade>65 anos
  9. Mecanismo perigoso de trauma (ejeção,atropelamento,queda >0,9m)
57
Q

TCE grave (ECG<9) - Conduta

*Instabilidade hemodinâmica, hipoxemia e retenção de CO2
Manter PIC entre 5-15mmHg e PPC ≥ 60mmHg
Medir a pressão com a ventriculostomia se PIC>20 por >5’ caracteriza hipertensão IC
*Hiperventilação pode levar a isquemia -> não fazer sempre
*PCO2 entre 35 e resto dos parâmetros normais

A
  1. VM com 100% de O2 (FiO2=1)
  2. Cabeceira elevada a 30 graus
  3. Se PIC> 20 e manter osmolaridade (300mOsm/kg) com manitol ou salina hipertônico (em pacientes hipotensos*) pois não leva a diurese
  4. Se continuar alta fazer hiperventilação com níveis de PaCO2 de 25-30 ate uso de barbitúricos ou craniotomia emergencial descompressiva
    * Uso de fenitoína é recomendado para diminuir a convulsão pós-traumática(que ocorre nos primeiros 7 dias do trauma)
58
Q

Morte Encefálica (ME)

Coma não perceptivo,ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente por 6h com obrigatoriamente de (1) 2 exames clínicos por médicos diferentes capacitados com 1 hora de diferença (adultos)+ (2) Teste de apneia + (3) Exame complementar para determinar ausência de ativ encefálica

*medico: intensivista,clínico treinado, emergencista

A
  1. Presença de lesão cerebral conhecida,irreversível e capaz de ocasionar ME
  2. Ausência de condições tratáveis
  3. TTO e OBS hospital por no mínimo 6horas (se encefalopatia hipoxico-isquemica 24 h)
  4. Ausência de hipotermia (T>35),SaO2>94% e PAS ≥ 100 ou PAM ≥65
59
Q

Trauma Vascular - Hematomas em:

  1. Zona 1: linha media/lesão da aorta e ramos principais -> cirurgia imediata (lacerante ou contudo)
  2. Zona 2: lateral ao 1 em vasos ou parenquimas renais-> exploração só se ↑ de volume ou sg ativo
A
  1. Zona 3: região pélvica com lesoes dos vasos ilíacos (comum,interno ou externo) ou fratura pélvica -> evitar cirurgia, exceto se sangue de origem de ferida abdominal
60
Q

Manobras cirúrgicas vasculares:

Acesso ao retroperitonial

A
  1. Manobra de Mattox: rotação visceral medial esquerda com exposição da aorta
  2. Manobra de Kocher(estendida): rotação visceral direita medial com acesso intra-hepático da VCI, aorta supraceliar e art mesenterica superior
  3. Manobra de Cattell-Braasch: extensão mais medial ainda da manobra de Kocher visualizando mais o retroperitonial. - manobra mais central
61
Q

Cirurgia para controle de danos:

Abordagem aos pacientes graves com lesoes multiorganicas com grande perda volemica
*Tres etapas: laparotomia abreviadas + tto clinico em UTI + reeoperacao planejada

A
  1. Prevenção da tríade letal: ACIDOSE + COAGULOPATIA + HIPOTERMIA
  2. Laparotomia abrevida com controle vascular rápido, com ressecao/sutura de lesoes orgânicas e fechado/mantido por peritoneotomia e após 48-72 em UTI com correção da hemodinâmica retorna para cirurgia complexa/reeoperacao planejada.
62
Q

Síndrome Compartimental Abdominal - MANEJO

A
  1. SCA (PIA:21-25): conservador com SNG, posicao supina, reposição cautelosa de volume, drenagem das coleções intra-abdominais, analgesia e sedação -> sem melhora/piora -> DESCOMPRESSÃO
  2. SCA (PIA>25 ou TCE grave): DESCOMPRESSÃO
63
Q

Trauma raquimedular (TRM)

Flacidez e perda dos reflexos que podem sofrer reversão após 24-48h

  • Tração de Gardner-Wells: tratamento de TRM SEM distração vertebral (alargamento do espaço discal)
  • Pode vir acompanhado de um choque neurogênico
  • Principal causa por acidente automobilístico
A
  1. Síndrome centromedular OU CORDÃO CENTRAL: trauma hiperextensão com perda da força muscular e sensib de MMSS
  2. Síndrome medular anterior OU CORDÃO ANTERIOR: retropulsão do disco para interior do canal com tetraplegia e perda da sensibilidade só dolorosa
  3. Síndrome de de Brown-Séquard (hemisseccao medular): trauma direto por arma branca com hemiplegia + perda da proprioceptivo ipsilateral com perda da sensibilidade dolorosa e temperatura CL
64
Q

Síndrome da cauda Equina

Perda da função motora,sensitiva e reflexa de L4-L5 a S5

A
  1. Paraparesia + anestesia em sem (sacral)+ ausência dos reflexos sacrais e do tônus retal,arreflexia tendinosa, ausência de sinal de Babinski e disfunção esfincteriana
65
Q

Fraturas toracolombares

A
  1. Fratura Impactada(compressão): mais comuns e em idosos com osteoporose
  2. Fratura explosiva: quedas de grande altura com calcanhar batendo no chão força axial para lombar
  3. Fratura de chance (do cinto de segurança): fratura de distração-flexão vertebral por batida de carro e cinto abdominal e relação com trauma fechado em abdome - fratura impactada **
  4. Fraturas instáveis com luxação/rotação: mais grave e por acidente de carro com ejeção ou atropelamento
66
Q

Trauma Raquimedular - Conduta

  1. Imobilização com coxim de apoio lateral e prancha rígida (úlcera de pressao em 2h)
  2. Fluidos intravenosos controlados
  3. Não fazer medicamentos
  4. Transferência para especialista

Flacidez e perda dos reflexos musculares - “susto” na medula

A
  1. Radiografia lateral - identifica fraturas
  2. Radiografia em AP - alinhamento vertical da coluna
  3. Radiografia transitam ou odontoide de boca aberta- fraturas de C1,2,3 e odontoide
  4. Padrão ouro: Tc multíplice com reconstrução sagital e coronal.
67
Q

Lesões de Cervical Inferiores e torácicas

Vértebra que mais é fraturada é C5
Vértebras mais sublimadas: entre C5 e C6

A
  1. Fratura de explosão: associada à de Jefferson (mergulho raso) - compressão com explosão de vertebra
  2. Fratura de chance: cinto apenas toracoabdominal - lesão transversal da vértebra com o corpo vértebra normal e lesão de vísceras mesentério e delgado.
  3. Movimento de Logrolling: 4 pessoas para retirar o paciente da prancha por rotação - fratura torocolombar
  4. Fratura lombar: cauda equina a partir de L1 mas difícil de fraturar
68
Q

Indicações de Craniectomia descompressiva:

  • Monitorização constante da PIC dos TCE grave (3-8pontos) e hematoma subdural
A
  1. Hematoma >10mm
  2. Desvio da linha média >5mm
  3. Pupilas dilatadas fixas ou assimétricas
  4. PIC>20mmHg
  5. Queda da ECG de 2 pontos ou mais desde a admissão
  6. Hipertensão refratária
69
Q

Critérios para retirada de dreno:

A
  1. Melhora clínica do paciente hemodinamicamente(sem dispneia ou taquipneia)
  2. Melhor radiológicas: Rx de tórax de controle em que os pulmões devem estar expandidos, sem pneumotórax residual
  3. Melhora do débito: em casos de derrame o débito deve ser menor que 200-300 ml/24h, e para pneumotórax a ausência de fuga aérea por mais de 24h
70
Q

Tratamento das lesões da bexiga

A
  1. Lesões extraperitoneal: apenas sonda vesical (Foley) de demora por 10-14 dias (evitar infiltração de urina pelos tecidos perivesicais)
  2. Intraperitoneal: laparotomia, rafia da lesão e com cateterismo vesical de demora
71
Q

Contraindicação ao uso de Succinilcolina

A
  1. Hipercalemia (faz aumento de K)
  2. Glaucoma de ângulo fechado (eleva pressão intraocular e craniana)
  3. Hipertensão intracraniana