Transmissão vertical de Sífilis e HIV Flashcards
Risco numérico de transmissão vertical de HIV e principais vias de transmissão, em ordem de maior risco
Sem intervenções: 25-30%
1/ Intra-parto
2/ Intra-útero
3/ amamentação
Indicações para realização de teste rápido para HIV
1/ Todas as gestantes admitidas para o parto;
2/ Mulheres internadas por abortamento.
Principais falsos positivos do teste rápido para HIV
1/ LES
2/ Pielonefrite
Medidas de prevenção da transmissão vertical do HIV
1/ AZT (zidovudina) EV durante todo trabalho de parto
2/ Manejo obstétrico adequado
3/ Inibidor de lactação: cabergolina
4/ AZT xarope e nevirapina para RN nas primeiras horas de vida.
Medidas para abordagem da parturiente no centro obstétrico
1/ Acolhimento 2/ Escuta qualificada 3/ Orientações 4/ Procedimentos 5/ Verificação da carteira da gestante das sorologias de 1º e 3ºT para HIV, Sílis e Hepatite B.
Principais complicações da sífilis congênita
1/ Aborto 2/ Hidropsia 3/ CIR 4/ Malformações 5/ OFIU
Formas de transmissão da sífilis congênita
1/ vertical (intra-utero)
2/ canal de parto
3/ aleitamento
Principais marcos clínicos da sífilis
D0: contágio
D20-30: cancro de inoculação (cancro duro)
D40-50: adenopatia satélite, positividade da sorologia
D60-M6: lesões secundárias, sifilides (fase papular)
Silêncio clinico: latente
Sífilis tardia: Lesões: tegumentares, extra-tegumentares, viscerais, neurológicas
Alterações cutâneo-mucosas da sífilis congênita precoce (< 2 anos)
1/ Pênfigo palmoplantar 2/ Exantema maculo-papular 3/ Coriza 4/ Condiloma plano 5/ Fissuras em lábios, narinas e ânus 6/ Alterações ectodérmicas
Alterações viscerais da sífilis congênita precoce (< 2 anos)
1/ Hepatomegalia (75-100%) 2/ Esplenomegalia 3/ Síndromes nefrítica e/ou nefrótica 4/ Paralisia de cordas vocais 5/ Pneumonia intersticial 6/ Meningite, convulsões 7/ Hidrocefalia progressiva 8/ Uveíte, coriorretinitie em sal e pimenta 9/ Anemia hemolítica
Alterações osteoarticulares da sífilis congênita precoce (< 2 anos)
1/ osteocondrite
2/ periostite
Outras manifestações da sífilis congênita precoce (< 2 anos)
1/ Febre
2/ Adenomegalia (epitroclear)
3/ Retardo de crescimento
4/ Sepse neonatal
Complicação mais temida da sífilis congênita precoce (<2 anos)
Morte perinatal (40% dos infectados)
Síndrome de Parrot
Pseudoparalisia devido à dor em fetos com sífilis congênita precoce
Alterações na Sífilis congênita tardia
1/ Gomas do véu paladar (ulcerações e perfuração) 2/ Rágades (cicatrizes periorificiais) 3/ Hidrocefalia 4/ Ceratite intersticial 5/ Surdez (lesão do 8º par) 6/ Dentes de Hutchinson (incisivos centrais superiores): patognomônicos 7/ Nariz em sela 8/ Encrutamento da maxila 9/ Articulações de Clutton
Diagnóstico de Sífilis congênita
1/ Infecção materna 2/ Quadro clínico sugestivo 3/ VDRL (+) 4/ FTA-ABS confirmatório (+) 5/ Rx ossos longos 6/ Análise de líquor 7/ Função hepática
Tratamento da Sífilis Primária (cancro duro)
1/ Penicilina G benzatina: 2,4 milhões UI dose única.
2/ Queda de 4 vezes no título de VDRL em 3 a 6 meses
Tratamento da Sífilis Secundária ou < 1 ano
1/ 2,4 milhões UI + 2,4 milhões UI (intervalo de uma semana entre as doses).
2/ Espera queda de 4 vezes no título de VDRL em 3 a 6 meses
Tratamento da Sífilis > 1 ano ou desconhecido
1/ 2,4 milhões UI x 3 (7,2 milhões UI) (intervalo de uma semana entre as doses).
2/ Espera VDRL < 1:4 estável ou declinando
Critérios de tratamento inadequado
1/ Terapia não penicilínica, ou penicilina incompleta
2/ tratamento dentro dos 30 dias anteriores ao parto ou término da terapia preconizada menos de 30 dias antes do parto
3/ Manutenção de contato sexual com parceiro não tratado
4/ Ausência de confirmação de decréscimo dos títulos reagínicos
5/ Evidência de reinfecção (incremento dos títulos reagínicos em pelo menos quatro vezes)
Tratamento da Sífilis congênita com RN até 4 semanas de idade
Penicilina G procaína (IM) - 50.000UI/kg/dia por 10 dias
Tratamento da Sífilis congênita com RN maior que 4 semanas de idade
Penicilina G cristalina (EV)- 50.000UI/kg/dose, 4/4 horas, 10 dias