Toque retal Flashcards

1
Q

cancer de prostata e o mais incidente nos homens

A
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2
Q

Fatores de risco: 4

A

Idade.
Hereditariedade: fator de risco mais importante.
Raça: negros.
Estilo de vida: tabagista, etilista, doenças sexuais de repetição.

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3
Q

Nenhuma 8
Pai ou irmão 15
Pai/irmão < 60 anos 20
CaP hereditário 35-45

A
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4
Q

A maioria dos canceres de próstata são os adenocarcinomas (90%).

  • 70% dos adenocarcinomas vão estar na região posterior da próstata (con-
    seguimos palpar no exame do toque retal).
  • Normalmente são tumores sólidos, endurecidos, brancos-amarelados.
  • A testosterona estimula o tecido prostático maligno (não causa o câncer).
    Fazer bloqueio androgênicos nesses pacientes com câncer de próstata.
A
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5
Q
  • As principais manifestações clínicas incluem:
A
  • Investigação de sintomas obstrutivos (jato fraco):
  • Esforço miccional.
  • Jato interrompido.
  • Hesitação.
  • Gotejamento miccional.
  • Incontinência paradoxal.
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
  • Investigação dos sintomas irritativos (secundários à reação detrusora):Urgência.
  • Polaciúria.
  • Dor suprapúbica.
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6
Q

INDICAÇÕES DO TOQUE RETAL

A
  • Indicações:
  • Acima de 50 anos:
    História familiar: para aqueles com história familiar de câncer de
    próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos, recomendam realizar esse exame a partir dos 45 anos.
    A partir dos 40 anos: presença de dois ou mais fatores de risco.

Dessa forma, na população geral (sem histórico familiar) deve ser
realizado apenas caso haja manifestação clínica.

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7
Q

Um TR positivo (nódulo, induração) indica biópsia, independente do
PSA(Antígeno Prostático Específico)

A
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8
Q

Causas não malignas de aumento do PSA:
* Hiperplasia prostática benigna.
* Prostatite.
* Infarto prostático.
* Pós biópsia prostática.
* Citoscopia.
* RTU de prostática.
* Retenção urinária.
* Ejaculação.
* Trauma perineal.
* Massagem prostática.

A
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9
Q

TOQUE RETAL

A

Preparo e posição:

Preparação psicológica: fundamental estabelecer-se um elo de con-
fiança mútua e fazer com que o paciente perceba a necessidade do exame

Fornecimento de vestes adequadas

Região do exame: deve ser clareada por um fotóforo

Posição do paciente:

Posição lateral de Sims: consiste no decúbito lateral direito ou esquerdo
com as pernas fletidas sobre o abdome. O examinador fica sentado em um
banco ao lado da mesa proctológica ou do leito hospitalar. Nos pacientes
muito idosos, cardíacos descompensados ou com problemas articulares,
não há outra maneira de fazer exame a não ser na posição de Sims.
* Vantagem: maior comodidade para o examinador e para o paciente.
* Desvantagem: dificulta um pouco o exame endoscópio.

*Posição genupeitoral (prece maometana): o paciente ajoelha-se na ex-
tremidade da mesa do exame, flexiona o tórax de modo a apoiá-lo na mesa,

faz uma torção do rosto para a direita ou para a esquerda e estende os
braços. Esta posição pode ser ligeiramente modificada, a fim de dar maior

comodidade ao paciente, orientando-o a apoiar o ombro direito ou es-
querdo na mesa, em vez de fazê-lo com o tórax.

  • Vantagem: oferece boa visualização da região.
  • Desvantagem: é menos cômoda para o paciente, principalmente do
    sexo feminino por aumentar o constrangimento.
  • Posição decúbito supino: o paciente fica semissentado com as pernas

flexionadas. O examinador passa o antebraço por baixo da coxa do paci-
ente; esta posição é indicada em especial nos enfermos em condições ge-
rais precárias.

Inspeção:tumorações (trombose hemorroidária externa
é mais comum), abcessos da região perianal, lesões tumorais que prolabam
para fora do anus (pólipo e neoplasias do canal anal), fissura anal, plicomas,
condilomas, orifício externo de fístula e prolapso do reto.

Inspeção do canal anal: deve mostrar-se fechado pela força dos esfínc-
teres. Ao se fazer ligeira pressão com as mãos, entreabrindo-o, verifica-se que, ao deixar de força-lo, ele se fecha completamente.

Características semiológicas da próstata: a próstata apresenta tamanho
normal de 3 a 4 cm (tamanho comparável a uma castanha grande), sendo
palpável na região anterior ao reto. Apresenta as seguintes características:
(1) simétrica; (2) depressível; (3) superfície lisa; (4) consistência elástica; (5)
contornos precisos; (6) discretamente móvel.

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10
Q

Simulam câncer: nódulos de hiperplasia, cálculos prostáticos, fibrose
pós-operatória ou a associada à prostatite crônica e infarto focal porque
podem produzir áreas mais endurecidas.

A
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11
Q

semiotecnica do TR

A
  1. Se apresentar ao paciente, explicar o procedimento e pedir consenti-
    mento.
  2. Pedir que o paciente esvazie a bexiga. Evacuar caso esteja com vontade.
    Se possível, o médico deve observar o jato urinário.

Explicar que pode haver sensação de evacuação, ereção ou ejaculação,devido ao estímulo do nervo pudendo ao tocar o sulco mediano.

Colocar luvas de procedimento ou dedeira e pegar lubrificante a base de
água

Pedir para o paciente se despir e vestir avental.

Inicia-se realizando a inspeção da região anoperianal afastando as ná-
degas: deve-se verificar (1) competência esfíncter anal; (2) presença de pó-
lipos, hemorroidas, fissuras, ulcerações, condilomas e abcessos; (3) sinais
flogisticos e (4) prolapso retal.

Palpar a região perineal, aplicando pressão/compressão continuada e
firme para baixo com o dedo indicador

A próstata deve ser descrita quanto ao tamanho, consistência, simetria,
superfície, contornos, sulco mediano e mobilidade.

Observar aspecto da luva quanto a presença de fezes, muco ou sangue.

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12
Q

Itens avaliados na próstata:

A

Tamanho: 4 cm de comprimento e 3 cm de largura, tamanho de uma
castanha grande. Com lobos laterais sendo separados por um sulco medi-
ano.

  • Consistência: elástica – lembrando borracha.
  • Superfície: lisa.
  • Contornos: precisos.
  • Mobilidade: discretamente móvel.
  • Sensibilidade a dor: indolor.
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13
Q

PSA (PROSTATIC SPECIFIC ANTIGEN)

A

liberada na corrente sanguínea quando tiver ruptura de células prostá-
ticas (aumentada nos casos de câncer de próstata).

  • PSA não é específico de câncer de próstata: prostatite, HPB, pessoas que
    tem relação sexual antes de coletar o exame.
  • Condições benignas: ter andado de bicicleta ou a cavalo antes de realizar o exame.

Se PSA > 2,5 ng/mL, o exame pode ser repetido apenas a cada 2 anos.

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14
Q

Diagnóstico:

A
  • Uma vez feito o rastreamento: PSA > 4 e/ou alteração ao toque, faremos exames de imagem:
  • Ultrassom transretal.
  • Ressonância magnética (diagnóstico/estadiamento).
  • Ao ser identificado nódulo no exame de imagem:
  • Biopsia prostática guiada por US transretal ou US/RM.
  • Escala de Gleason: (1) Gleason 6, tumores de baixo grau; (2) Gleason
    7, tumores de grau intermediário; (3) Gleason 8-10, tumores de alto
    grau.
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15
Q

Estadiamento (saber se tem metástase):

A
  • Fosfatase ácida sérica: inespecífico (elevado em 30-70% dos canceres de
    próstata metastáticos).
  • Fosfatase alcalina: inespecífico (elevado em casos de metástase óssea),
    sugestivo de pior prognóstico.
  • Cintilografia óssea: rastreamento de metástases ósseas; positiva em 10-
    50% dos casos com radiografia óssea negativa. Falsos positivos em 6-15%.
  • RM.
  • TC.
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16
Q

Tratamento do câncer de próstata:

A
  • Lesão muito pequena: remoção do lobo afetado.
  • Lesão um pouco maior em um dos lobos ou acometimento dos dois lo-
    bos: proctectomia (remoção dos 2 lobos) e quimioterapia. Ao se remover
    a próstata também a remoção do nervo pudendo podendo provocar incon-
    tinência urinária e disfunção erétil (cuidados paliativos).
17
Q
A