Tireoide Flashcards

1
Q

Quem irriga a tireoide?

A

Artérias tireoideas superiores (ramos da carótida externa)

Artérias tireoideas inferiores (oriundas do tronco tirocervical, ramo da subclávia)

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2
Q

Aumento da concentração sérica de tireoglobulina significa o que?

A

Destruição dos folículos tireoideanos
(liberação do conteúdo intracelular das células foliculares)

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3
Q

Qual a única tireoidite que não cursa com aumento de tireoglobulina sérica?

A

Tireoidite fácticia (aumento da ingestão exógena de hormônios tireoidianos)

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4
Q

O que é TBG? Qual a importância dela na compreensão do funcionamento hormonal tireoidiano

A

TBG: proteína carreadora de hormônios tireoidianos. 70% encontra-se ligado a ela.
Hormônios estão inativos quando ligados a TBG. Precisam estar livres para atuarem.

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5
Q

O que é a TPO?

A

Enzima que junta iodo com a tireoglobulina, formando T3/T4

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6
Q

Qual a diferença de T3 e T4?

A

Quimicamente: T4 tem 1 molécula de iodo a mais

Biologicamente: T4 é a forma inativa, de meia vida mais longa. T3 é a forma ativa, de meia vida curta.

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7
Q

Como o T4 atua se ele é inativo?

A

É convertido em T3 pelas enzimas desiodases presentes nas células

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8
Q

Quais as funções do T3?

A

Formação de receptores beta adrenérgicos

Estímulo ao metabolismo basal

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9
Q

O que é o T3R?

A

T3 reverso é um T3 inativo.

Ele inibe a desiodase, reduzindo a conversão periférica de T3 em T4.

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10
Q

Eixo Hipotálamo - Hipófise - Tireoide

A

Hipotálamo produz TRH ➡️ Hipófise produz TSH ➡️ Tireoide produz T3/T4

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11
Q

Quando dosamos T3?

A

Suspeita de tireotoxicose por T3

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12
Q

T4 livre ⬆️ TSH ⬇️

A

Hipertireoidismo primário

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13
Q

T4 livre ⬆️ TSH ⬆️

A

Hipertireoidismo central

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14
Q

T4L ⬇️ TSH ⬆️

A

Hipotireoidismo primário

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15
Q

T4L ⬇️ TSH ⬇️

A

Hipotireoidismo centrla

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16
Q

T4L normal com TSH ⬆️

A

Hipotireoidismo subclínico

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17
Q

T4L normal com TSH ⬇️

A

Hipertireoidismo subclínico

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18
Q

O que é Efeito Wolff-Chaikoff

A

Fenômeno regulatório:
Redução dos níveis tireoidianos após sobrecarga de iodo

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19
Q

Efeito Jod-Basedow

A

Tireoides hiperfuncionantes, após sobrecarga de iodo, lançam muito hormônio na corrente sanguínea

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20
Q

O que é a síndrome do eutireoideo doente?

A

Alteração tireoidiana observada em pacientes com doenças sistêmica graves

Tempestade de citocinas leva a redução da conversão periférica e aumento da desiodase III ➡️ Aumento de T3R e redução de T3

T4L e TSH podem estar normais ou baixos

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21
Q

Causas de bócio tireoidiano

A

1) Aumento de TSH
2) Anti-TRAB positivo
(Anticorpo que atua estimulando os receptores de TSH)

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22
Q

Qual a diferença de hipertireoidismo e tireotoxicose?

A

Para ser hipertireoidismo precisa ter hiperfuncionamento da glândula tireoide.
Se há apenas aumento dos hormônios, é tireotoxicose.

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23
Q

Cite 3 causas de tireotoxicose

A

Ingestão exógena de hormônios tireoidianos
Neoplasias produtoras de hormônios (struma ovarii)
Destruição da glândula
Hipertireoidismo

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24
Q

Quadro clínico do hipertireoidismo

A

Insônia
Perda de peso
Polifagia
Tremores
Taquicardia Sinusal
Sudorese
Intolerância ao calor
PA divergente (PAS - PAD > 60 mmHg)

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25
Q

Cite 2 diferenças da tireotoxicose no idoso

A

Tireotoxicose apática
Surgimento de arritmias (FA)

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26
Q

3 causas de hipertireoidismo

A

Doença de Graves
Adenoma secretor de TSH
Doença de Plummer
Bócio Multinodular Tóxico

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27
Q

Como diferenciar hipertireoidismo e tireotoxicose?

A

Cintilografia / RAIU 24h

Se tiver alta captação de iodo (maior que 20%) = tireoide hiperfuncionante

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28
Q

Principal causa de hipertireoidismo

A

Doença de Graves

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29
Q

Marcador de doença de Graves

A

Anticorpo anti-TRAB +

(Pode ter anti-TPO + também)

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30
Q

Quadro clínico da doença de Graves

A

Sintomas de hipertireoidismo
Bócio difuso, simétrico e não nodular
Exoftalmia
Sinal de Lid Lag (📸)
Dermatopatia de Graves (📸) = espessamento pré tibial

31
Q

Cite 2 fatores que podem piorar a orbitopatia da doença de Graves

A

Tabagismo e RadioIodoTerapia

32
Q

Diagnóstico de doença de Graves

A

Clínica + dosagem de TSH e T4L + anti - TRAB

33
Q

Tratamento de doença de Graves

A

Betabloqueadores (controle sintomático)

Drogas Anti Tireoidianas: Metimazol e PTU (Propiltiouracil)

Considerar: cirurgia / radioiodoterapia

34
Q

Quais as 2 indicações de tratamento de doença de Graves com PTU (Propiltiouracil)

A

1º trimestre de gestação

Crise tireotóxica

35
Q

Efeitos colaterais das drogas antitireoidianas

A

Agranulocitose

Hepatotoxicidade (MTZ = colestase / PTU = hepatite)

⚠️ Sempre avaliar HMG e perfil hepático antes de começar

36
Q

Por que introduzir betabloqueadores para melhora sintomática da doença de Graves?

A

Tireoide libera hoje, os hormônios produzidos há 3 semanas. Logo, após inicio do uso das DATs, demoramos para ter redução sérica hormonal. Aí controlamos os efeitos com betabloqueadores.

37
Q

Tempo de tratamento medicamentoso da doença de Graves

A

12-18 meses. Após isso, sem melhora, considerar tratamento definitivo.

38
Q

Paciente fez tratamento com DATs para doença de Graves por 12 meses, com Anti-TRAB negativo e T4L normais. O que fazer?

A

Suspender medicação. Reavaliar TSH e T4L a cada 3 meses

⚠️ Hipertireoidismo subclínico é o primeiro sinal de recaída

39
Q

Como funciona Radioiodoterapia para tireoide?

A

Ingestão de iodo radioativo ➡️ Tireoidite actínica (destruição dos folículos)

40
Q

Cite as contraindicações da radioiodoterapia

A

Gestação
Oftalmopatia moderada a grave
Bócios muito volumosos

41
Q

Risco da radioiodoterapia

A

Hipotireoidismo

42
Q

Indicaçoes de tireoidectomia para doença de Graves

A

Refratariedade a DATs e/ou RIT
Obstrução de via aerea
Associação com neoplasia
Hiperparatireoidismo primário

43
Q

Complicações cirúrgicas da tireoidectomia

A

Hipoparatireoidismo ➡️ Hipocalcemia
Lesão do laríngeo recorrente ➡️ Rouquidão (unilateral) / IRpA (bilateral)
Lesão do laríngeo superior ➡️ Dificuldade de elevação de tom de voz

44
Q

Bócio Multinodular Tóxico

A

Nódulos difusos na tireoide com aumento de produção de hormônio.

Diagnóstico pela cintilografia / RAIU. Observar padrão heterogêneo de captação.

45
Q

Adenoma de Plummer

A

Nódulo único tireoidiano com captação hormonal.

Tratamento: ablação / nodulectomia / lobectomia

46
Q

Quadro clínico - Adenoma hipofisário secretor de TSH

A

Tireotoxicose
Compressão de quiasma óptico (Diplopia / Borramento visual)

47
Q

Diagnóstico e tratamento de adenoma secretor de TSH

A

TC / RNM de crânio

Tratamento: ressecção transesfenoidal

48
Q

O que é uma crise tireotóxica? Cite 2 fatores de risco

A

Tireotoxicose grave (potencialmente fatal)

Fatores de risco: suspensão das medicações antitireoidianas, cirurgias, infecções e estresses agudos (IAM, AVC, TEP, TVP)

49
Q

Como diagnosticar uma crise tireotóxica?

A

Escala de Burch e Wartofsky (maior que 45 pontos). Critérios como: hipertermia, agitação neurológica, hipermobilidade de TGI, taquicardia

50
Q

Como tratar uma crise tireotoxica?

A

UTI

A: Antitireoidianos (PTU)
B: Betabloqueadores (Propranolol)
C: Corticoide EV
I: Iodeto de potássio - ⚠️ 1 hora após PTU (para conseguir o efeito Wolff-Chaikoff)

3 primeiras drogas ⬇️ conversão periférica de T3/T4

51
Q

Como é a evolução de uma tireoidite?

A

Inicialmente, tireotoxicose por destruição dos folículos ➡️ Eutireoidismo ➡️ Hipotireoidismo

Se a causa for reversível: eutireoideo
Irreversível: hipotireoideo

52
Q

Cintilografia em uma Tireoidite virá com

A

Baixa captação (<5%)

53
Q

Cite 3 características do quadro clínico da Tireoidite de Quervain

A

1) Se desenvolve pós quadro viral

2) Dor cervical bilateral

3) Sintomas de tireotoxicose (insônia, tremores, agitação)

4) Elevação de VHS

54
Q

Tratamento Tireoidite de Quervain

A

AINE (melhor) ou corticoide

55
Q

Paciente com febre, prostração, dor cervical unilateral, “abcesso na tireoide”. Quadro sugestivo de

A

Tireoidite Infecciosa Aguda
(principal causador S. aureus)

56
Q

Quadro clínico da Tireoide Crônica Fibrosante

A

Fibrose progressiva da tireoide com compressão das estruturas adjacentes ➡️ Disfagia / Dispneia. Indolor

57
Q

Tratamento Tireoidite Aguda Infecciosa

A

ATB + drenagem

58
Q

Tratamento Tireoide Crônica Fibrosante

A

Tireoidectomia

59
Q

Principal medicação associada a tireoidite

A

Amiodarona

60
Q

Tratamento da Tireoidite por Amiodarona

A

Tipo 1: hipertireoidismo - Tionamida

Tipo 2: hipotireoidismo - Prednisona

61
Q

Cite 3 causas de hipotireoidismo

A

Tireoidite de Hashimoto
Uso de lítio
Carência de iodo
Hipopituitarismo
Doenças infiltrativas

62
Q

Quadro clínico de Hipotireoidismo

A

Bradicardia, aumento de peso, hiperprolactinemia, hiponatremia, pele seca, aumento de LDL/TG, aumento de CK

63
Q

Tireoidite de Hashimoto - achados de exame

A

Anti-Tg ⬆️ / Anti-TPO ⬆️
Parênquima heterogêneo no USG
80% tem bócio

64
Q

Tratamento hipotireodismo

A

Levotiroxina. Avaliar após 6 semanas com nova dosagem de TSH.

65
Q

Causas de tratamento inefetivo com levotiroxina

A

(1) Má aderência / Uso inadequado (jejum + tomar com água)

(2) Má absorção

(3) Medicamentos que aumentem o clearance hepático. Exemplo: carbamazepina

66
Q

Monitorização de tratamento do hipotireoidismo

A

Primário: TSH

Secundário: T4L

67
Q

Quando tratar hipotireoidismo subclínico?

A

TSH maior que 10

Gestantes / Desejam engravidar

TSH maior que 7 = menores de 65 anos com alto risco cardiovascular

TSH maior que 4,5 = anticorpos positivos em altos títulos, USG com sinais de tireoidite crônica

68
Q

4 sintomas do coma mixedematoso

A

Hipotermia, hipoventilação, hipoglicemia, hiponatremia. Bradicardia, confusão, letargia.

69
Q

Tratamento de coma mixedematoso

A

T4 + T3 EV em dose alta + Hidrocortisona (evitar insuficiência adrenal) + Suporte clínico

70
Q

Na suspeita de coma mixedematoso, devemos dosar

A

Função tireoidiana e cortisol

71
Q

3 características de nódulo tireoidiano suspeito

A

Hipoecoico, micro calcificações, altura maior que largura, extensão extratireoidiana

72
Q

Nódulo tireoidiano com TSH baixo, o que fazer?

A

Cintilografia. Se alta captação ➡️ investigar e tratar hipertireoidismo

Se baixa ➡️ USG

73
Q

Nódulo tireoidiano com TSH alto

A

USG

74
Q

Nódulos menores que 1 cm. Devo puncionar?

A

Não