Terapia hormonal na menopausa Flashcards

1
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Fases reprodutivas da mulher adulta?

A
  1. Idade reprodutiva;
  2. Transição menopausal;
  3. Pós-menopausa.
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2
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Apresentações laboratoriais do período “final” da idade reprodutiva?

A

Queda da quatidade de folículos, do AMH e da inibina B.

(nesse contexto os ciclos menstruais ainda são regulares)

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3
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

“Divisão didática” do período de transição menopausal ou perimenopausa? (2)

A

“Inicial” e “tardia”.

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4
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Apresentações hormonais da fase de transição menopausal ou perimenopausa inicial? Clínica?

A
  1. Variabilidade de concentrações estrogênicas e níveis de FSH.
  2. Irregularidade menstrual com apresentação de variabilidade > 7 dias (ou seja, os ciclos > 35 dias).

(em geral o aumento do FSH é secundário à queda da inibina B)

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5
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

O termo “baixa reserva ovariana” faz alusão aos períodos “final” da idade reprodutiva e fase inicial da transição menopausal da mulher.

A

Verdadeiro.

(laboratorialmente: queda do AMH e inibina B e aumento variável do FSH)

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6
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Apresentações hormonais da fase de transição menopausal ou perimenopausa tardia? Clínica?

A
  1. Variabilidade de concentrações estrogênicas e níveis clássicos de FSH da menopausa (> 25 mUI/mL).
  2. Intervalos menstruais podem passar de 60 dias e sintomas vasomotores.
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7
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Períodos (“divisão didática”) da pós-menopausa? (2)

A

“Inicial” e “tardio”.

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8
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Período, na fase da pós-menopausa, denominado inicial? Clínica?

A
  1. Até 6 anos.
  2. Há possibilidade de persistência da sintomatologia vasomotora.
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9
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Período, na fase da pós-menopausa, denominado tardio? Clínica?

A
  1. Pós 6 anos iniciais da menopausa.
  2. Sintomatologia urogenital é mais exuberante.
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10
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Existem momentos de “picos” e “vales” de níveis de estrógeno na perimenopausa, o que torna a dosagem desse hormônio não indicada como parâmetro de avaliação.

A

Verdadeiro.

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11
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Principal marco clínico da menopausa?

A

Última menstruação.

(não é necessário dosagens laboratoriais para diagnóstico da menopausa)

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12
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

O diagnóstico de menopausa é __________ (clínico/laboratorial).

A

Clínico.

(definição se baseia em 1 ano sem ocorrência de menstruação)

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13
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Menopausa

Principais sintomas?

A

Vasomotores e genitourinários.

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14
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Impacto clínico do sintomas vasomotores? Reversibilidade?

A
  1. Queda da qualidade de vida.
  2. Reversíveis em geral após 5 anos da menopausa.

(até 80% dos casos existem sintomas vasomotores ou “fogachos”)

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15
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Apresentações clínicas do sintomas genitourinários?

A
  1. Atrofia do epitélio urogenital;
  2. Redução da lubrificação genital;
  3. Urgência/incontinência urinária;
  4. ITU de repetição;
  5. Dispareunia.
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16
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Os sintomas vasomotores deverão ser tratados com terapia hormonal ________ (sistêmica/tópica), enquanto os genitourinários com terapia ________ (sistêmica/tópica).

A

Sistêmica; tópica.

(terapia sistêmica “per si” pode resolver sintomas genitourinários)

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17
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Consequência clínica da menopausa relacionada ao osteometabolismo? Risco cardiovascular?

A
  1. Acelera o processo de perda de massa óssea.
  2. Aumentado.
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18
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Potenciais repercussões da perda de massa óssea?

A

Aumento do risco de osteoporose e fraturas.

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19
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Etiologias associadas ao aumento do risco cardiovascular? Síndrome?

A
  1. Aumento da resistência insulínica, da gordura visceral, do LDL-c e da cintura abdominal.
  2. Metabólica.
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20
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Histórico da terapia hormonal da menopausa (THM)? Estudos?

A
  1. Anos 80 e 90: indicada THM para todas mulheres sem contraindicações.
  2. Estudos HERS 1 e 2 (pós anos 90) e WHI (pós anos 90).
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21
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Resultados dos estudos HERS 1 e 2?

A

Não evidenciaram diminuição do risco de doença cardiovascular.

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22
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Resultados do WHI?

A

Demonstrou aumento do risco de DAC, TVP, AVC e Ca de mama.

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23
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

A orientação atual em relação à realização da THM é a individualização caso a caso.

A

Verdadeiro.

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24
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Critérios para indicação da THM sistêmica?

A
  1. Mulheres < 60 anos;
  2. Tempo de menopausa < 10 anos (“janela de oportunidade”);
  3. Sintomas climatéricos indesejáveis (os de prejuízo na qualidade de vida).

(além de indicações deve existir ausência de contraindicações)

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25
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Em caso de existir apenas queixas genitourinárias, a indicação da THM tópica depende de tempo de menopausa ou idade da paciente.

A

Falso.

Em caso de existir apenas queixas genitourinárias, a indicação da THM tópica independe de tempo de menopausa ou idade da paciente.

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26
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Prevenção de perda da massa óssea configura indicação da THM.

A

Falso.

Prevenção de perda da massa óssea não configura indicação da THM.

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27
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Principais benefícios da THM sistêmica?

A
  1. Impacto positivo na massa óssea;
  2. Redução de artralgias;
  3. Auxílio nos sintomas depressivos;
  4. Redução do risco de Ca de cólon e demência se início precoce (~ 50 a) da THM(?);
  5. Redução de evolução para DM2(?).

(os “benefícios” não necessariamente são “indicações” da THM)

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28
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Contraindicações da THM?

A
  1. Ca dependente de estrógeno;
  2. Doença hepática ativa;
  3. Sangramento vaginal vigente inexplicável;
  4. Tromboembolismo agudo ou histórico;
  5. Coagulopatias: deficiências das proteínas C, S ou Anti-trombina;
  6. DAC, AIT ou AVC.

(história de câncer na família não é contraindicação)

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29
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Contraindicação da realização de terapia vaginal para portadoras de Ca de mama?

A

Ausência de estudos de segurança.

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30
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

As primeiras opções terapêuticas para sintomas genitourinários em portadoras de Ca de mama são…

A

hidratantes e lubrificantes vaginais.

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31
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Condutas possíveis em caso de não resolução dos sintomas genitourinários exuberantes ao uso de lubrificantes vaginais em portadoras de Ca de mama?

A
  1. Considerar estrógeno tópico em menor dose possível;
  2. Compartilhar decisões com oncologista assistente.
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32
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

THM

Vias de administração estrogênica?

A
  1. Oral;
  2. Transdérmica;
  3. Tópica.
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33
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

A THM tópica fica reservada aos sintomas genitourinários isoladamente ou naqueles casos em a a THM sistêmica não é suficiente para resolução do quadro.

A

Verdadeiro.

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34
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

A reposição estrogênica sistêmica em mulheres com útero deverá ser realizada em associação com…

A

progesterona.

(independente se oral ou transdérmica)

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35
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

A reposição estrogênica tópica necessita da associação com progesterona.

A

Falso.

A reposição estrogênica tópica não necessita da associação com progesterona.

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36
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Principais apresentações estrogênicas de reposição tópica?

A
  1. Estriol;
  2. Estradiol;
  3. Promestrieno.
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37
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Preferências de apresentação estrogênica para uso sistêmico?

A

17-β-estradiol ou valerato de estradiol.

(oral ou transdérmica)

38
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Variação posológica para reposição estrogênica sistêmica da THM? Recomendação?

A
  • 0,5 a 2,0 mg ao dia.
  • Manter menor dose possível para alívio dos sintomas.
39
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

É recomendada a associação de progestógeno em mulheres histerectomizadas com histórico de endometriose.

A

Verdadeiro.

(progestógeno evita recidiva da endometriose ao uso do estrógeno)

40
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Apresentação estrogênica, presente na maioria dos ACHOs, que deve-se evitar na THM? Justificativa?

A
  1. Etinilestradiol.
  2. Associação com maior risco cardiovascular.
41
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Situação ímpar em que considera-se o uso de ACHO (composto por etinilestradiol) para sintomas de privação estrogênica? Justificativa?

A
  1. Mulher na perimenopausa + desejo de garantir a contracepção.
  2. Terapia de reposição estrogênica com 17-β não é contraceptiva.
42
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Via oral x transdérmica

Principal diferença da estrogenioterapia?

A

1ª passagem hepática (se via oral).

43
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Repercussões laboratoriais da 1ª passagem hepática da terapia estrogênica oral relacionadas a fatores pró-trombóticos?

A

Aumento de angiotensinogênio e das proteínas pró-trombóticas.

44
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Repercussões laboratoriais da 1ª passagem hepática da terapia estrogênica oral relacionadas ao perfil lipídico?

A
  1. Aumento/piora da hipertrigliceridemia;
  2. Aumento do HDL;
  3. Diminuição do LDL.

(não há garantia de desfechos de menor risco coronariano)

45
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Alteração clínica associada ao aumento do angiotensionogênio secundário ao uso oral de estrógeno?

A

Aumento da pressão arterial.

46
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Alteração clínica associada ao aumento das proteínas pró-trombóticas secundário ao uso oral de estrógeno?

A

Aumento do risco de tromboembolismo.

47
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Avalições clínicas necessárias antes do início da estrogenioterapia oral mesmo na ausência de evento cardiovascular prévio? (3)

A
  1. Perfil lipídico (hipertrgliceridemia);
  2. HAS;
  3. Risco CV.
48
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

O uso da via transdérmica da estrogenioterapia tem impacto discreto em relação ao perfil lipídico.

A

Verdadeiro.

49
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Comorbidades indicativas de preferência da via transdérmica para reposição estrogênica?

A
  1. Hipertrigliceridemia;
  2. Diabetes mellitus;
  3. Colelitíase;
  4. Enxaqueca.
50
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Em contexto de mulheres com útero, o progestógeno de escolha é…

A

progesterona micronizada.

51
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Vantagens da progesterona micronizada em relação aos efeitos colaterias? Vias de adiministração disponíveis?

A
  1. Menor risco de tromboembolismo/menos efeitos adversos.
  2. Oral e vaginal.
52
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Posologias possíveis da progesterona micronizada?

A

Uso diário/contínuo ou de forma cíclica com menstruação mensal.

(a escolha do esquema depende do desejo em relação à menstruação)

53
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Posologia da progesterona micronizada no esquema de uso diário/contínuo?

A

100 mg ao dia continuamente.

54
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Posologia da progesterona micronizada no esquema de uso cíclico?

A

200 mg ao dia nos primeiros 10 a 14 dias do mês.

55
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Alguns especialistas referem que há uma “preferência” de que, nos 2 primeiros anos da menopausa, se use o esquema cíclico.

A

Verdadeiro.

(não há uma orientação formal relacionada)

56
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Embora a progesterona micronizada seja a de escolha, outros progestógenos podem ser utilizados a depender das características da paciente.

A

Verdadeiro.

57
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Exemplo de progestógeno que pode ser indicado em pacientes com clínica de hiperandrogenismo?

A

Ciproterona.

(propriedades mais antiandrogênicas)

58
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Exemplos de progestógeno que pode ser indicado em pacientes com clínica de retenção hídrica?

A

Drospirenona ou Gestodeno.

(propriedades mais antimineralocorticoide)

59
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Exemplo de progestógeno que pode ser indicado em pacientes com clínica de “queda de libido”?

A

Levonorgestrel.

(propriedades mais androgênicas)

60
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Acompanhamento da THM

Principais exames?

A
  1. Mamografia;
  2. USG pélvico;
  3. Perfil metabólico (vigilância).
61
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Houve aumentou do risco de câncer de mama no subgrupo do estudo WHI que fez uso de estrogenoterapia isolada.

A

Falso.

Não houve aumentou do risco de câncer de mama no subgrupo do estudo WHI que fez uso de estrogenoterapia isolada.

62
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

No acompanhamento da THM, a USG pélvica deverá ser realizada ____________ (anualmente/a cada dois anos).

A

Anualmente.

63
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Justificativa da necessidade da realização da USG pélvica anual?

A

Vigilância da espessura endometrial.

64
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Laboratório básico do “perfil metabólico”? Parâmetros de vigilância do exame clínico?

A
  1. Glicemia jejum, perfil lipídico, TOTG (se necessário).
  2. Peso, circunferência abdominal e pressão arterial.

(sempre orientar MEV)

65
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Tempo de uso da THM?

A

Controverso (idealmente individualizar a decisão juntamente ao paciente).

(a suspensão da THM deverá ser de forma gradual)

66
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Alternativas à THM clássica

Metabólitos da Tibolona?

A
  1. Estrogênica (alivia fogachos);
  2. Progestogênica (“proteção” endometrial);
  3. Androgênica (auxilia na libido).
67
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Desfechos clínicos do uso da Tibolona?

A
  1. Alivia fogachos;
  2. Previne perda de massa óssea;
  3. Aumenta risco de câncer de mama e AVC (principalmente em mulheres > 60 anos).

(é considerada droga de 2ª linha)

68
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Desfechos clínicos do uso da associação EC + SERM (estrógenos conjugados 0,45 mg + Bazedoxifeno 20 mg)? Segurança?

A
  1. Alivia fogachos e previne perda de massa óssea, porém há risco de tromboembolismo.
  2. Seguro para mama e endométrio.

(não é considerado 1ª linha de tratamento)

69
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Desfechos clínicos do uso do Ospemifeno 60 mg?

A
  1. Alivia sintomas genitourinários;
  2. Piora fogachos;
  3. Aumento do risco de tromboembolismo;
  4. Efeito incerto em relação à mama.

(é um SERM oral indicado para queixas genitourinárias)

70
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

O Raloxifeno é um SERM que melhora a sintomatologia de fogachos.

A

Falso.

O Raloxifeno é um SERM que piora a sintomatologia de fogachos.

71
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Conduta em caso de existir contraindicação ao uso hormonal?

A

Realizar terapia não-hormonal para os fogachos.

72
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Principais classes medicamentosas utilizadas na terapia não-hormonal para os fogachos?

A
  1. ISRS;
  2. IRSN;
  3. Análogos do GABA.
73
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

ISRS com evidências para uso na terapia não-hormonal dos fogachos? Ausência de evidência?

A
  1. Escitalopram, Paroxetina, Citalopram.
  2. Fluoxetina e Sertralina.
74
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Contexto clínico de contraindicação ao uso da paroxetina?

A

Vigência do uso de tamoxifeno (ex: Ca de mama).

(paroxetina pode interferir/impedir a ação do tamoxifeno)

75
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

IRSN com evidências para uso na terapia não-hormonal dos fogachos?

A
  1. Venlafaxina;
  2. Desvenlafaxina;
  3. Duloxetina.
76
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Análogos do GABA com evidências para uso na terapia não-hormonal dos fogachos?

A

Gabapentina e pregabalina.

77
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

A acupuntura e hipnose são consideradas terapias não-hormonais dos fogachos.

A

Verdadeiro.

78
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Derivados da soja e isoflavonas são consideradas no tratamento não-hormonal dos fogachos.

A

Falso.

Derivados da soja e isoflavonas não são consideradas no tratamento não-hormonal dos fogachos.

79
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Os neurônios produtores de kisspeptina, uma vez hiperativados na pós-menopausa, passam a sintetizar também…

A

neurocinina-3.

80
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Mecanismo de ação da neurocinina-3?

A

Estímulo de neurônios termorreguladores no hipotálamo.

81
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Droga utilizada para bloquear a neurocinina-3 e, portanto, inibir a etiopatogênese dos fogachos?

A

Fezolinetant.

(estudos demonstraram benefício e segurança ao uso da droga)

82
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Reposição de testosterona x período pós-menopausa

Segurança do uso?

A

Não há estudos que evidenciem segurança da reposição de testosterona na mulher na pós-menopausa por longo prazo.

83
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Única indicação do uso de testosterona na mulher na pós-menopausa?

A

Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo.

84
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH)

A

Condição clínica multifatorial e complexa que cursa com diminuição do desejo/libido ou orgasmo.

85
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

O diagnóstico do TDSH deve ser realizado em vigência do uso da THM (se indicada) e não antes disso.

A

Verdadeiro.

(sempre afastar causas medicamentosas que possam interferir na libido)

86
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

O diagnóstico de TDSH é __________ (clínico/laboratorial).

A

Clínico.

87
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

O diagnóstico clínico do TDSH é baseado em um questionário em que a resposta deverá ser “Sim” para as primeiras 4 questões sobre desejo sexual.

A

Verdadeiro.

88
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Não há correlação direta dos níveis séricos de testosterona e função sexual feminina.

A

Verdadeiro.

(há mulheres com testosterona normal e libido baixa e também o inverso)

89
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

V ou F?

Os ensaios laboratoriais para dosagem de testosterona na mulher, quando em níveis diminuídos, não são confiáveis.

A

Verdadeiro.

(dosagem de testosterona na mulher ajudaria apenas se os níveis estivessem elevados configurando hiperandrogenismo laboratorial)

90
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Em caso de diagnóstico de TDSH pode-se tentar teste terapêutico idealmente com preparação de via…

A

transdérmica.

(não disponível no Brasil)

91
Q

Endocrinologia feminina: Terapia hormonal na menopausa

Período de avaliação da resposta do teste terapêutico com testosterona na mulher com diagnóstico de TDSH?

A

Entre 3 a 6 meses.

(em caso de resposta: manter tratamento)