Síndrome dos ovários policísticos Flashcards

1
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fisiopatologia relacionada ao eixo gonadal central?

A

Aumento da pulsatilidade do GnRH e “relativo” na secreção do LH em relação ao FSH.

(o aumento da pulsatilidade do GnRH parece ter relação com genética)

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2
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Ação do LH nas células da teca?

A

Aumenta a produção de andrógenos.

(o andrógeno é o substrato para produção do estrógeno)

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3
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Ação do FSH nas células da granulosa?

A

Estimula a aromatase e participa da maturação do folículo.

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4
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Como existe “menos” FSH em relação ao LH, existirá menos estímulo à aromatase, portanto, menos conversão de andrógeno em estrógeno na célula da granulosa.

A

Verdadeiro.

(acúmulo de andrógenos ovarianos gera hiperandrogenismo)

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5
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

A existência de “menos” FSH em relação ao LH levará à redução da maturação do folículo e ao acúmulo desses, resultando na formação de…

A

cistos ovarianos.

(caracterizando a denominação “ovários policísticos”)

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6
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Potenciais repercussões clínicas da não maturação folicular?

A

Anovulação e/ou irregularidade menstrual e/ou infertilidade.

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7
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Repercussões clínicas secundárias ao hiperandrogenismo? Laboratorial?

A
  1. Acne, hirsutismo, alopécia e infertilidade.
  2. Queda da produção de SHBG pelo fígado.
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8
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Justificativa da infertilidade ter como componente o hiperandrogenismo?

A

Prejuízo ao pico de LH no meio do ciclo menstrual.

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9
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Consequência da queda de concentração da SHBG em relação à testosterona?

A

Aumento da fração livre da testosterona, agravando o hiperandrogenismo.

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10
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Consequência da queda de concentração da SHBG em relação ao estrógeno?

A

Aumento da fração livre do estradiol, cursando com feedback negativo na adenohipófise, agravando a queda da produção de FSH.

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11
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fisiopatologia relacionada à resistência insulínica/hiperinsulinemia?

A

A hiperinsulinemia age nas células na teca estimulando a produção de andrógenos e é causa de queda da SHBG.

(ciclo: queda da SHBG aumenta fração livre da testosterona e estradiol)

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12
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O aumento na produção de Hormônio Antimülleriano (AMH) pelos cistos ovarianos tem parcitipação, em nível central, no aumento da pulsatilidade do GnRH.

A

Verdadeiro.

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13
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critérios de Rotterdam?

A
  1. Oligo ou anovulação;
  2. Hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial;
  3. Morfologia policística dos ovários à US.
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14
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações clínicas da oligo ou anovulação?

A
  1. Oligomenorreia ou amenorreia (< 8 ciclos ao ano);
  2. Sangramento abundante pós período de amenorreia;
  3. Pode se expressar apenas como infertilidade.

(amenorreia é definida como tempo > 3 meses sem menstruação)

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15
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

É possível um ciclo menstrual regular coexistir com anovulação crônica, isto é, a mulher ser infertil e menstruar regularmente.

A

Verdadeiro.

(em até 20% das mulheres pode existir essa situação)

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16
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

A expressão da infertilidade na oligo ou anovulação se traduzirá laboratorialmente com progesterona dosada na fase…

A

lútea (ou segunda fase do ciclo no 22º dia) em níveis < 5 ng/mL.

(esse “ponto de corte” de 5 não é bem estabelecido)

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17
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações clínicas do hiperandrogenismo clínico?

A
  1. Hirsutismo;
  2. Acne;
  3. Oleosidade cutânea;
  4. Alopécia androgenética.

(hirsutirmo: escala de Ferriman-Gallwey ≥ 8 ou ≥ 6 variando com etnia)

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18
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principais diagnósticos diferenciais do hirsutismo?

A
  1. Tumor androgênico;
  2. Hirsutismo idiopático;
  3. Hiperandrogenismo idiopático.
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19
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações do hirsutismo em contexto de tumor androgênico? (3)

A
  1. Evolução rápida e grave;
  2. Níveis muito elevados de testosterona (em geral > 150 ng/dL);
  3. Sinais de virilização.

(se existir sinais de virilização na SOP: descartar tumor androgênico)

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20
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações do hirsutismo em contexto do hirsutismo idiopático? (3)

A
  1. Progressão lenta e leve a moderada;
  2. Níveis normais de andrógenos;
  3. Ausência de critérios para SOP.

(o mecanismo parece ser aumento da sensibilidade cutânea ao andrógeno)

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21
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações do hirsutismo em contexto do hiperandrogenismo idiopático? (3)

A
  1. Progressão lenta e leve a moderada;
  2. Níveis elevados de andrógenos;
  3. Ausência de critérios para SOP.

(mecanismo = hirsutismo idiopático porém com níveis elevados andrógenos)

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22
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações laboratoriais hiperandrogenismo bioquímico?

A
  1. Testosterona total normal ou discretamente elevada;
  2. SHBG diminuída;
  3. Testosterona livre mais elevada, na maioria das vezes;
  4. Pode ocorrer elevação de androstenediona e SDHEA em 20% casos.

(existe elevação dos andrógenos em até 80% dos casos)

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23
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Técnica laboratorial ideal para dosagem da testosterona total?

A

Cromatografia líquida + espectometria de massa (LM-MS).

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24
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Técnica laboratorial ideal para dosagem da testosterona livre?

A

Diálise de equilíbrio (porém pela pouca disponibilidade do método, calcula-se a testosterona livre com os valores da TTotal + albumina + SHBG) .

(se dosada por quimioluminescência ou radioimunoensaio: pouco ajuda)

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25
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Indicação da solicitação de androstenediona e SDHEA?

A

Quando níveis de testosterona forem normais e necessidade de afastar o critério de hiperandrogenismo.

(não é exame inicial: apenas se TTotal e TLivre calculada forem normais)

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26
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principal recomendação em relação às dosagens dos andrógenos (seja testosterona, androstenediona ou SDHEA)?

A

Suspender anticoncepcional oral 3 meses antes das dosagens laboratoriais.

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27
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O US transvaginal é o exame de escolha se comparado ao pélvico.

A

Verdadeiro.

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28
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Número e tamanho de fóliculos que caracterizam a “morfologia policística” à USG, segundo o novo guideline de SOP de 2023? Volume ovariano?

A
  • ≥ 20 folículos entre 2 e 9 mm (em pelo menos um ovário) ou ≥ 10 folículos de 2 a 9 mm por corte transversal do ovário (em pelo menos um ovário).
  • ≥ 10 cm3 mesmo que unilateral.
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29
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Parâmetros preferenciais para determinação da morfologia ovariana policística em caso de realização da USG pélvica ou se uso de “aparelho antigo”?

A

Volume ovariano e número de folículos por corte transversal.

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30
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Formas possíveis para estabelecimento da morfologia ovariana policística (“terceiro” critério), segundo o novo guideline de SOP de 2023?

A

Por meio da USG ou dosagem do hormônio antimulleriano (AMH).

(não se deve realizar ambos)

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31
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Segundo o novo guideline de SOP de 2023, níveis elevados de AMH estabelecem o critério de morfologia ovariana policística em substituição ao USG, porém, não há um ponto de corte único.

A

Verdadeiro.

(a recomendação é que os laboratórios usem pontos de corte específicos para população e ensaios utilizados)

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32
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A presença de 2 dos 3 critérios de Rotterdam confirma o diagnóstico de SOP.

A

Falso.

(o diagnóstico da SOP é de exclusão)

A presença de 2 dos 3 critérios de Rotterdam não confirma o diagnóstico de SOP.

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33
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fenótipos da SOP (segundo guideline de 2018)

Tipos?

A
  1. Clássico tipo A;
  2. Clássico tipo B;
  3. Ovulatório tipo C;
  4. Normoandrogênico tipo D.
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34
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critérios presentes no fenótipo clássico tipo A?

A

Presença dos 3 critérios: oligo ou anovulação, hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e morfologia policística dos ovários à US.

(segundo guideline de 2018)

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35
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critérios presentes no fenótipo clássico tipo B?

A

Presença de 2 dos 3 critérios: oligo ou anovulação e hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial.

(não há morfologia policística dos ovários à US)

(segundo guideline de 2018)

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36
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critérios presentes no fenótipo ovulatório tipo C?

A

Presença de 2 dos 3 critérios: hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e morfologia policística dos ovários à US.

(se é ovulatório, não tem o critério de oligo ou anovulação)

(segundo guideline de 2018)

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37
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critérios presentes no fenótipo normoandrogênico tipo D?

A

Presença de 2 dos 3 critérios: oligo ou anovulação e morfologia policística dos ovários à US.

(não há o critério de hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial)

(segundo guideline de 2018)

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38
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Importância da determinação do fenótipo da SOP?

A

Avaliar o prognóstico cardiometabólico da mulher.

(segundo guideline de 2018)

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39
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fenótipo da SOP sugestivo de maior risco cardiometabólico?

A

Clássicos (tipo A ou B).

(segundo guideline de 2018)

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40
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principais medidas a serem implantadas aos fenótipos clássicos?

A
  1. Mudança de MEV (intensificar);
  2. Rastreios precoces de comorbidades cardiovasculares e metabólicas.

(segundo guideline de 2018)

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41
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fenótipo da SOP sugestivo de menor risco cardiometabólico?

A

Ovulatório tipo C.

(esse fenótipo ainda tem risco maior que a mulher que não tem SOP)

(segundo guideline de 2018)

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42
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fenótipo da SOP sugestivo de não aumento do risco cardiometabólico?

A

Normoandrogênico tipo D.

(risco cardiometabólico desse fenótipo: igual à mulher que não tem SOP)

(segundo guideline de 2018)

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43
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Segundo o novo guideline de SOP de 2023, em mulheres com oligoamenorreia e hiperandrogenismo clínico o diagnóstico de SOP está estabelecido (afastando-se outras etiologias: diagnóstico de exclusão), não sendo mais necessário realizar USG para determinação dos “fenótipos”.

A

Verdadeiro.

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44
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Diagnósticos diferenciais? (4)

A
  1. Tumores androgênicos;
  2. HAC não-clássica;
  3. Outras etiologias de anovulação;
  4. Gravidez.
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45
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principais etiologias de anovulação que fazem diagnóstico diferencial com a SOP?

A
  1. Distúrbios tireoidianos;
  2. Hiperprolactinemia;
  3. Cushing;
  4. Insuficiência ovariana primária.
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46
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Dosagens laboratoriais para exclusão dos diagnósticos diferenciais da SOP?

A
  1. Testosterona total;
  2. SDHEA;
  3. 17-OH-progesterona;
  4. TSH;
  5. Prolactina;
  6. FSH;
  7. Cortisol Livre Urinário (CLU);
  8. HCG.
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47
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principais órgãos que dão origem aos tumores androgênicos?

A

Ovários e adrenal (córtex).

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48
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentações clínicas da virilização dos tumores androgênicos (independente se etiologia ovariana ou do córtex da adrenal)?

A
  1. Clitoromegalia;
  2. Aumento da massa muscular;
  3. Engrossamento voz;
  4. Hirsutismo grave e rápida progressão.
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49
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A testosterona total em níveis > 150 a 200 ng/dL corrobora para diagnóstico de tumor androgênico.

A

Verdadeiro.

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50
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

O SDHEA, se muito elevado, norteia a origem do tumor androgênico favorecendo o __________ (ovário/córtex da adrenal).

A

Córtex da adrenal.

(os “valores elevados” do SDHEA variam entre “3x > LSN ou 500 µg/dL)

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51
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Em caso de investigação de tumor androgênico de origem ovariana recomenda-se a realização de __________ (RM de pelve/TC de abdome).

A

RM de pelve.

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52
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Exame de imagem recomendado em caso de investigação de tumor androgênico de origem do córtex da adrenal?

A

TC de abdome.

53
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Hiperandrogenismo de início na pós-menopausa

Diagnósticos diferenciais?

A
  1. Síndrome de cushing;
  2. Acromegalia;
  3. Iatrogenia;
  4. Hipertecose;
  5. Tumores ovarianos;
  6. Tumores adrenais.

(na acromegalia a clínica é mais de hipertricose que hirsutismo)

54
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A hipertecose ovariana é definida por aumento/hiperplasia homogênea geralmente unilateral do estroma ovariano.

A

Falso.

A hipertecose ovariana é definida por aumento/hiperplasia homogênea geralmente bilateral do estroma ovariano.

55
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Mulheres no período pós-menopausa portadoras de SOP podem ter ovários aumentados porém, em geral, são < 10 cm3 (ou 10 ml).

A

Verdadeiro.

56
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Apresentação clínica comum aos Tu ovarianos, adrenais e hipertecose?

A

Virilização + rápida progressão do hiperandrogenismo.

57
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Exame “ouro” para diferenciação entre hipertecose e tumor ovariano?

A

Histopatológico.

58
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A hipertecose ocorre, em geral, nas mulheres com histórico de SOP em idade fértil.

A

Verdadeiro.

(como se a hipertecose fosse “uma expressão da SOP na pós-menopausa”)

59
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

HAC forma não-clássica

Etiopatogênese?

A

Deficiência congênita da 21-hidroxilase.

(é mantido o funcionamento parcial: não há deficiência total enzimática)

60
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Fisiopatologia da HAC não-clássica?

A

O déficit parcial da enzima 21-hidroxilase resulta no desvio da síntese hormonal para andrógenos, porém ainda há produção de cortisol e aldosterona nesse contexto.

61
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principal substrato dosado para diagnóstico da HAC não clássica por déficit de 21-hidroxilase?

A

17-OH-progesterona.

62
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Interpretação da 17-OH-progesterona em caso de resultado < 200 ng/dL?

A

Afasta HAC.

63
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Interpretação da 17-OH-progesterona em caso de resultado > 1000 ng/dL?

A

Confirma HAC.

64
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Conduta em caso da 17-OH-progesterona com resultado entre 200 e 1000 ng/dL?

A

Realizar teste da cortrosina.

65
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Interpretação do teste da cortrosina em caso de resultado < 1000 ng/dL?

A

Afasta HAC.

66
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Interpretação do teste da cortrosina em caso de resultado > 1000 ng/dL?

A

Confirma HAC.

67
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

É necessário atentar-se para unidade de medida que, em caso de ng/ml, para transformar para ng/dl é necessário…

A

“cortar dois zeros”.

68
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

SOP na adolescência

Principal diagnóstico diferencial?

A

Puberdade.

69
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critérios utilizados para diagnóstico de SOP na adolescência?

A
  1. Irregularidade menstrual;
  2. Hiperandrogenismo ou hiperandrogenemia.

(para considerar a acne como critério é necessário que seja grave)

70
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Para diagnóstico de SOP na adolescência é usada a USG pélvica.

A

Falso.

Para diagnóstico de SOP na adolescência não é usada a USG pélvica.

71
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Faixa etária em que a USG (ou morfologia ovariana) vira critério para dignóstico de SOP na adolescência?

A

Após 8 anos da menarca.

72
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Em caso de preenchimento de critérios de SOP na adolescência (já excluídas as demais causas) o diagnóstico é prospectivo.

A

Verdadeiro.

(denominação na adolescência: “em risco de ter SOP”)

73
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Parâmetros relacionados à menarca para definição da “irregularidade menstrual” na adolescência como critério de SOP? (2)

A

Tempo de menarca e ausência de menarca aos 15 anos.

(se amenorreia 1ª já entra como critério de “irregularidade menstrual”)

74
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critério necessário para definição de irregularidade menstrual na adolescência em caso de menarca há < 1 ano?

A

Não é possível caracterizar irregularidade menstrual no 1º ano da menarca (a imaturidade do eixo gonadotrófico não permite estabelecer o critério).

75
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critério necessário para definição de irregularidade menstrual na adolescência em caso de menarca há > 1 ano?

A

Amenorreia há > 90 dias.

(maioria das adolescentes não cursa com amenorreia e sim oligomenorreia)

76
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critério necessário para definição de irregularidade menstrual na adolescência em caso de menarca há > 1 ano e < 3 anos?

A

Oligomenorreia há > 45 dias.

77
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Critério necessário para definição de irregularidade menstrual na adolescência em caso de menarca há > 3 anos?

A

Oligomenorreia há > 35 dias.

78
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A dosagem do AMH não deve ser utilizada para avaliação diagnóstica de SOP na adolescência, segundo novo guideline de SOP de 2023.

A

Verdadeiro.

79
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Níveis séricos de AMH em mulheres portadoras de SOP, se comparados àquelas sem a síndrome, podem chegar até 4x mais.

A

Verdadeiro.

80
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Rastreio de complicações

Indicação de dosagem do lipidograma?

A

A avaliação do perfil lipídico deve ser realizada em todas as mulheres portadoras de SOP.

81
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O TOTG é o exame de escolha para avaliação do metabolismo glicêmico na SOP, segundo novo guideline de SOP de 2023.

A

Verdadeiro.

82
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Justificativa de o TOTG ser o exame de escolha para avaliação do metabolismo glicêmico na SOP?

A

Demonstrou ter melhor acurácia se comparado à glicemia de jejum e/ou hemoglobina glicada.

83
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Indicação da avaliação do “status glicêmico” na mulher portadora de SOP, segundo novo guideline de 2023?

A

Deve ser avaliado em todas as mulheres (faixa etária adulta ou adolescentes) independentemente do IMC.

84
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A avaliação do status glicêmico deve ser repetida a cada 1 a 3 anos, a depender dos fatores de risco individuais para diabetes.

A

Verdadeiro.

85
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Intervenções na SOP

Objetivos principais?

A

Gravidez ou tratamento do hirsutismo ou oligomenorreia.

(dependerá do principal objetivo da paciente)

86
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Possibilidades terapêuticas em caso de desejo de gravidez, segundo novo guideline de 2023?

A
  1. Indutores da ovulação;
  2. Gonadotrofinas ou cirurgia ovariana laparoscópica;
  3. Fertilização in vitro.
87
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Ordem de indicação dos indutores de ovulação, segundo novo guideline de 2023?

A
  1. Letrozol (1ª opção);
  2. Clomifeno + metformina (2ª opção);
  3. Clomifeno (3ª opção).
  4. Metformina (4ª opção).
88
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia do letrozol em contexto do tratamento da infertilidade na SOP?

A

5 mg (2 cp de 2,5 mg) do 2º ao 6º dia do ciclo menstrual.

(duração de 5 dias no início do ciclo)

89
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia do clomifeno em contexto do tratamento da infertilidade na SOP?

A

50 mg (1 cp) do 2º ao 6º dia do ciclo mentrual (duração de 5 dias no início do ciclo).

90
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O uso do letrozol (podendo chegar à dose de até 15 mg) e do clomifeno (podendo chegar à dose de até 150 mg) pode ser tentado por até 5 ciclos.

A

Verdadeiro.

(se não responder após esse período: técnicas de reprodução assistida)

91
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

O uso da metformina age na melhora da anovulação e resistência insulínica porém não tem ação no…

A

hiperandrogenismo.

(não auxilia na melhora do mecanismo da formação da acne ou hirsutismo)

92
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da metformina em contexto do tratamento da infertilidade na SOP?

A

1 a 2 g ao dia.

(funciona como terapia adjuvante às opções de 1ª linha)

93
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Comorbidades das portadoras de SOP em uso de ACHO que indicam benefício com a associação da metformina, segundo novo guideline de 2023?

A
  1. IMC ≥ 30;
  2. Fatores de risco para diabetes;
  3. Diagnóstico de pré-diabetes;
  4. Pertencentes a grupos étnicos de alto risco para diabetes.
94
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

IMC, em portadoras de SOP sem indicação de ACHO e/ou anti-androgênico, no qual o uso da metformina isolada deve ser considerado objetivando melhora dos parâmetros metabólicos, segundo novo guideline de 2023 ?

A

≥ 25.

95
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O uso da metformina isolada também pode ser considerado em adolescentes portadoras de SOP ou “em risco para SOP” com o objetivo de regularização dos ciclos menstruais.

A

Verdadeiro.

(evidências ainda são limitadas).

96
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Drogas recomendadas para tratamento de mulheres portadoras de SOP em associação à obesidade ou sobrepeso, segundo novo guideline de 2023? (2)

A
  1. Liraglutida ou semaglutida (uso isolado);
  2. Liraglutida ou semaglutida ± Orlistate (uma das duas drogas em associação ou não ao uso de orlistate).
97
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Justificativa para possibilidade de uso do inositol, segundo novo guideline de 2023?

A

Considerado devido ao pontencial benefício em relação aos parâmetros metabólicos e o baixo risco de efeito adverso.

98
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Mecanismo de ação do inositol?

A

Melhora a sinalização intracelular da insulina.

99
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Não existem evidências suficientes para estabelecimento de dose/posologia ou tipo de inositol a ser utilizado (mio-inositol ou D-quiro-inositol).

A

Verdadeiro.

(o mio-inositol será convertido em D-quiro-inositol pelo efeito da insulina e, na SOP, como essa conversão é aumentada, o desenvolvimento do folículo é prejudicado)

100
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Os benefícios do uso do inositol em relação à anovulação e hiperandrogenismo necessitam de mais estudos e ainda não foram estabelecidos, segundo o novo guideline de 2023.

A

Verdadeiro.

101
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Possibilidades terapêuticas caso não exista desejo de gravidez?

A

ACHO ou antiandrogênico.

102
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Mecanismo de ação do componente estrogênico do ACHO no tratamento do hiperandrogenismo?

A

Ação hepática estimulando a produção de SHBG.

(o aumento da SHBG diminui a disponibilidade de andrógenos livres)

103
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Mecanismo de ação do componente progestogênico do ACHO no tratamento do hiperandrogenismo?

A

Bloqueio/feedback negativo na hipófise da secreção de LH com menor estímulo às células da TECA e, consequentemente, menor produção androgênica.

(não é obrigatória a presença sempre de Drospirenona ou Ciproterona)

104
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

As combinações de ACHO de estrógeno de 35 mcg + Ciproterona devem ser utilizadas como 1ª linha.

A

Falso.

(doses mais elevadas de etinilestradiol cursam com maior RCV)

As combinações de ACHO de estrógeno de 35 mcg + Ciproterona não devem ser utilizadas como 1ª linha.

105
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Segundo novo guideline de 2023, doses altas de etinilestradiol (30 mcg) não têm vantagem sobre as doses < 30 mcg para tratamento do hirsutismo.

A

Verdadeiro.

106
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Em caso de não resposta (avaliação em 6 meses) com ACHO pode-se realizar a associação com droga…

A

antiandrogênica.

107
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Mecanismos de ação das drogas antiandrogênicas?

A

Ação no bloqueio da conversão da testosterona em DHT e evita a ligação da DHT em seu receptor.

108
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principais drogas que agem no bloqueio da conversão da testosterona em DHT (bloqueio da 5-α-redutase)?

A

Finasterida e espironolactona.

109
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principais drogas que evitam a ligação da DHT em seu receptor?

A
  1. Espironolactona;
  2. Ciproterona;
  3. Flutamida.
110
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da espironolactona no tratamento do hiperandrogenismo?

A

50 a 200 mg ao dia continuamente ou de forma cíclica por 21 dias.

(há necessidade de vigilância hemodinâmica e níveis de potássio)

111
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A posologia da espironolactona na dose de 25 a 100 mg/dia parece ser a opção com menor risco de efeitos adversos, segundo novo guideline de 2023.

A

Verdadeiro.

112
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da ciproterona no tratamento do hiperandrogenismo?

A

12,5 a 50 mg ao dia de forma cíclica por 21 dias (no ACHO combinado a concentração da ciproterona é apenas 2 mg).

113
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O novo guideline de SOP de 2023 não recomenda doses de ciproterona maiores que 10 mg por questão de segurança sob justificativa do risco de meningioma.

A

Verdadeiro.

114
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da finasterida no tratamento do hiperandrogenismo?

A

1 a 5 mg ao dia (reservada para terapia em casos de alopécia ou adjuvante aos demais).

115
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

O novo guideline de SOP de 2023 ressalta o risco aumentado de hepatotoxicidade da finasterida.

A

Verdadeiro.

116
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

A Flutamida é pouco utilizada devido efeitos colaterais de hepatotoxicidade.

A

Verdadeiro.

117
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Em caso de gestação em vigência do uso do antiandrogênico isolado, é possível o bloqueio da virilização em embrião XY com consequente genitália ambígua.

A

Verdadeiro.

118
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Idealmente o uso isolado do antiandrogênico pode ocorrer em mulheres laqueadas, histerectomizadas ou portadoras de DIU.

A

Verdadeiro.

119
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

V ou F?

Independentemente do desejo ou não de gravidez da paciente é fundamental a mudança do estilo de vida (MEV).

A

Verdadeiro.

120
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Repercussões da MEV na SOP?

A

Melhora da ovulação e fertilidade e dos parâmetros metabólicos.

(perda de peso de 5 a 10% podem cursar com esses efeitos)

121
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Recomendação em caso de a paciente portadora de SOP realizar cirurgia bariátrica?

A

Evitar a gestação nos primeiros 12 meses após a cirurgia.

(realizar contracepção nesse período)

122
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Principal objetivo do tratamento da oligomenorreia?

A

Reduzir o risco de hiperplasia/câncer de endométrio.

123
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Primeira opção de tratamento da oligomenorreia?

A

ACHO.

124
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Recomendação em caso de contraindicação ou intolerância ao ACHO no tratamento da oligomenorreia?

A

Uso isolado da progesterona.

125
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Opções de progesterona possíveis para uso no tratamento da oligomenorreia?

A
  1. Medroxiprogesterona;
  2. Progesterona micronizada;
  3. Noretindrona;
  4. DIU (levonorgestrel).

(o DIU de levonorgestrel garante a proteção endometrial e contracepção)

126
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da medroxiprogesterona no tratamento da oligomenorreia?

A

5 a 10 mg 10 a 14 dias ao mês ou a cada 2 meses.

(a garantia de 6 menstruações ao ano é considerada proteção endometrial)

127
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da progesterona micronizada no tratamento da oligomenorreia?

A

10 a 14 dias do ciclo a cada mês ou a cada 2 meses.

128
Q

Endocrinologia feminina: Síndrome dos ovários policísticos

Posologia da noretindrona no tratamento da oligomenorreia?

A

0,35 mg ao dia se necessária contracepção.

(além de garatir a contracepção - se necessário - protege o endométrio)