TEMA 08 DPOC EXACERBADO Flashcards

1
Q

O que é exacerbação?

A

Piora aguda dos sintomas respiratórios que requer mudanças agudas no tto.

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2
Q

O diagnóstico da exacerbação é essencialmente __________.

Quais critérios são avaliados?

A

Clínico

Piora do padrão respiratório (dispneia), tosse, expectoração (de hialina se torna purulenta), de pequena quantidade se torna volumosa.

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3
Q

Responda V ou F:

A maior parte das exacerbações do DPOC tem causa definida.

A

Falso, 1/3 não tem causa definida.

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4
Q

Qual a etiologia das exacerbações da DPOC?

A

Maior parte causas infecciosas (bacterianas ou virais)

Outros fatores: exposição ambiental

  • fatores que imitam ou agravam a exacerbação: pneumotórax, IC, broncoespasmo, TEP, uso de depressores do SR( opióides, Benzo)
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5
Q

Quais os objetivos terapêuticos do tto de DPOC exacerbada?

A

1. Tratar fator associado – Infecção, TEP,
pneumotórax, isquemia cardíaca, arritmia e ICC.
2. Melhorar a oxigenação do paciente – Manter
SaO2 entre 88 e 92%.
3. Diminuir a resistência das vias aéreas
Broncodilatadores, corticoides e fisioterapia
respiratória.
4. Melhorar a função da musculatura respiratória
– Suporte ventilatório não invasivo, nutrição
adequada, ventilação mecânica.

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6
Q

Quais terapêuticas envolvem o tratamento?

A

1) antibioticoterapia;
(2) broncodilatadores;

(3) corticosteroides sistêmicos
(em alguns casos);

(4) teofilina ou
aminofilina (opcional);

(5) ventilação não invasiva,
quando necessária;

(6) ventilação invasiva,
quando necessária.

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7
Q

Toda DPOC exacerbada deve ser tratada em regime de internação?

A

Não. Os critérios para tratar ambulatorialmente são:

As indicações para internação são:

  • Insuficiência respiratória aguda grave.
  • Aumento acentuado da dispneia.
  • Distúrbios de conduta ou hipersonolência.
  • Incapacidade para se alimentar, dormir ou
    deambular.
  • Piora da hipoxemia ou hipercapnia com acidose respiratória aguda (comparar com gasometrias prévias do paciente).
  • Complicações como embolia pulmonar, pneumonia ou pneumotórax.
  • Comorbidades de alto risco, como arritmia insuficiência cardíaca, diabetes mellitus, insuficiência renal e insuficiência hepática.
  • Impossibilidade de realizar corretamente o tratamento ambulatorial, por ausência de condição socioeconômica.
  • Resposta inadequada ao tratamento extra-hospitalar.
  • Dúvida diagnóstica.
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8
Q

Quando indicar a antibioticoterapia na exacerbação da DPOC?

A

Quando houver pelo menos duas das seguintes situações

(1) aumento do volume do escarro
(2) alteração do seu aspecto para purulento
(3) aumento da intensidade da dispneia.

ou

Se exacerbação grave om necessidade de suporte ventilatório

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9
Q

Se grande parte das exacerbações estão relacionadas a agentes virais, porque usar ATBs?

A

Porque sempre existe a participação também de bactérias

As bactérias são:

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10
Q
A

Haemophilus influenzae, o Streptococcus pneumoniae e a Moraxella catarrhalis. Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae são encontrados em 5-10% das exacerbações.

Gram-negativos entéricos, como a Pseudomonas aeruginosa. (relacionada à hospitalizações frequentes, quatro cursos de ATB em 1 ano, e isolomamento de P. aerginosa durante exacerbação prévia.

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11
Q

A indicação de qual ATB empítico utilizar é baseada em estratificação. como ela funciona?

A

Grupo A: Exacerbações leves; nenhum fator
de risco para prognóstico adverso Patógenos relacionados: H. influenzae. M. catarrhalis. Chlamydia pneumoniae. S. pneumoniae. Vírus.

Grupo B: Exacerbação moderada com fator(es)
de risco para prognóstico adverso
Mesmos micro-organismos do grupo A + S. pneumoniae resistente à penicilina e Enterobacteriaceae (K. pneumoniae, E. coli, Proteus, Enterobacter etc.).

Grupo C: Exacerbação grave com fatores de
risco para infecção por P. aeruginosa
Mesmos micro organismos do grupo B + P. aeruginosa.

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12
Q

Quais são os sintoams cardinais na avaliação do quadro infecioso?

A

sintomas cardinais incluem dispneia, volume do escarro e purulência do escarro.

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13
Q

Pacientes do grupo A, com apenas um sintoma cardinal necessital receber ATB?

A

Não

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14
Q

Quando paciente do grupo A necessitar receber ATB, quais escolher e qual via?

A
  • *VO** (1) Betalactâmicos (Penicilina/ Ampicilina/Amoxicilina);
    (2) Tetraciclina;
    (3) Sulfametoxazol-Trimetoprim

VO Alternativo: (1) Betalactâmico + inibidor
da betalactamase.
(2) Macrolídeos (Azitromicina,
Claritromicina, Roxitromicina).
(3) CefalosporCefalosporinas de 2a e
3a gerações

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15
Q

Paciente do grupo B, para ATB, quais escolher e qual via?

A

1) Betalactâmico + inibidor da betalactamase. Ampicilina-sulbactam.

VO Alternativo: (1) Fluroquinolonas (Levofloxacino, Moxifloxacino).

PARENTERAL:

1) Betalactâmico + inibidor da
betalactamase.
(2) Cefalosporinas de 2a e 3a gerações.
(3) Fluroquinolonas (Levofloxacino,
Moxifloxacino).

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16
Q

Pacientes do Grupo C, quais ATBS e por qual via?

A

VO: Em pacientes de risco para infecção por P. aeruginosa:
(1) Fluroquinolonas (Ciprofloxacino,
Levofloxacino – altas doses).

PARENTERAL

(1) Fluroquinolonas (Ciprofloxacino,
Levofloxacino – altas doses).
(2) Betalactâmico com atividade
antipseudomonas***.

17
Q

Como deve ser feita a prevenção de quadro infecioso no paciente DPOcítico?

A

VAcina influenza anual

Polivalente contra pneumococo

18
Q

Como deve ser feito o esquema de broncodilatação do paciente exacerbado?

A

Associar B2 agonista de curta (fenoterol, salbutamol ou terbutalina) com LAMA ( brometo de ipatrópio) em esquema de nebulização repetida de 4/4h ou 6/6h

19
Q

Como deve ser eleito o uso de corticoides sistemicos?

A

Prednisona VO 40mg / dia, por 7-10 dias

Se exacerbação grave: usa corticoide venoso por 72h e depos troca para prednisona.

20
Q

Em relação ao uso das metilxantinas (teofilina) e mucolíticos, como abordar no tto da exacerbação.

A

Mucolíticos: não se usa, não tem evidência

teofilina: drogas de segunda linha, risco para toxicidade e arritmia, reservar para casos graves não responsivos aos broncodilatodores inalatórios

21
Q

Qual indicação para oxigenoterapia?

A

Todos os
pacientes devem receber suplemento de oxigênio
para manter a SaO2 entre 88-92%.

22
Q

Sobre a ventilação não invasiva com pressão positiva, qual o benefício em indicar?

A

USAR se: pelo menos dois dos seguintes

(1) estiver com esforço respiratório , dispneia moderada a grave
(2) acidose ph (entre 7,3 e 7,35) com hipercapnia entre 45-60 mmHg
(3) FR > 25 irpm

23
Q

Quando fazer ventilação invasiva

A

Ventilação invasiva:
Na falência ou contraindicação de ventilação não
invasiva.

Usar se rebaixamento de consciencia piorando a acidose respiratória. Não pode reduzir demais o C02 porque esses pacientes são retentores de base a longo prazo. Se reduzir muito CO2 pode fazer hiperalcalose
Fisioterapia respiratória a ser avaliada individualmente.