(TBL 3) Metabolismo Energético Flashcards
1
Q
Taxa metabólica basal (BMR) ou taxa metabólica em repouso (RMR)
A
Quantidade mínima de gasto de energia
2
Q
Formas de gasto de energia
A
- Ingestão de alimentos
- Termogênese sem tremor: energia gasta para produzir calor e manter um estado termoneutro constante
- Atividade física espontânea ou inconsciente
- Trabalho ocupacional e exercício específico: geram a maior necessidade para variação na ingestão calórica diária
3
Q
Fases Metabólicas
A
- Fase Digestiva/Absortiva
- Fase interdigestiva/pós-absortiva
- Fase de jejum
4
Q
Fase Digestiva/Absortiva
A
- Ocorre durante as 2 ou 3 horas
- Insulina como reguladora
- Glicose como principal combustível = a maioria das células possui GLUT
- GLUT aprisiona a glicose na célula ao converte-lá em G6P, sendo ela usada para os processos celulares
- eritrócitos e células do SNC consomem glicose em todas as fases metabólicas
- hepatócitos, miócitos esqueléticos e adipócitos utilizam primariamente a glicose na fase digestiva
- miócitos e adipócitos: GLUT4; regulada pela insulina; conversão de G6P em glicogênio
- hepatócitos: GLUT2, não é regulado pela insulina; conversão de glicose em AGL,que é esterificado em G3P para formar triglicerídeos (TG) e estes se acumulam como TG intra-hepáticos
- AGL mais eficientes energeticamente, porém, se fossem utilizados no lugar da glicose, haveria um aumento da glicose em maior magnitude e duração = hiperglicemia. Por isso, AGL não vai pra circulação, são reesterificados em TG, acondicionado em quilomícrons, levados até os adipócitos e reesterificados como TG intracelular para armazenamento
5
Q
Fase interdigestiva/pós-absortiva
A
- Entre as refeições
6
Q
Fase de jejum
A
- Jejum: cerca de 8h sem se alimentar
- Eritrócitos e SNC necessitam de suprimento contínuo de glicose, logo é necessário ter processos que mantenham a glicose acima de 60mg/dL durante o jejum: produção de glicose hepática e preservação de glicose
7
Q
Produção de glicose hepática
A
- Processo catabólico rápido de glicogenólise: enzima G6Pase converte G6P em glicose, que sai da célula pela GLUT. Processo rápido
- Via gradual da gliconeogênese: é contínua e lenta. Necessita de precursores como lactato, Aas, glicerol e glicogeogênicos. Integração das vias catabólicas nos adipócitos e miócitos esqueléticos com a gliconeogênese anabólica nos hepatócitos.
8
Q
Preservação de glicose
A
- Conceito: deixar de usar glicose como combustível e passar a usar outras fontes como AGLs e CCs
- AGLs são liberados por adipócitos ou após o acondicionamento dos TG-intrahepáticos em VLDL
- CCs: produzidos pelos hepatócitos a partir de Acetil-CoA, que se origina dos AGLs e dos AAS cetogênicos.
- Depende do metabolismo catabólico dos adipócitos - lipólise de TG e liberação de AGL. Degradação de proteínas tbm gera Aas por cetogênese
- Elevados níveis de Acetil-CoA fornecem carbono pra produção de ATP; inibem a conversão de piruvato em Acetil-CoA, convertendo-o em Oxaloacetato para a gliconeogênese; promovem a síntese de CCs.
- muito tempo de jejum faz o SNC usar CCs, deixando a glicose para os eritrócitos
- Controle da glicogenólise, gliconeogênese, lipogênese, cetogênese e produção de VLDL pelo glucagon e catecolaminas
- hepatócitos possuem receptores alfa2 e beta2 adrenérgicos, o que permite a intensificação da ação do glucagon pela epinefrina e noraepinefrina, respectivamente
- adipócitos possuem os receptores beta2 e beta3 adrenérgicos, que respondem às catecolaminas em reação a hipoglicemia, esforço ou estresse
- Músculo esquelético responde a ação de catecolaminas via recepto beta2-adrenérgico.