SUA + Endometriose Flashcards
ENDOMETRIOMA: características ultrassonográficas e conduta importante diante desse achado
. Cisto em topografia de região anexial, com conteúdo heterogêneo linear, de tamanho médio
. Endometrioma = investigar para endometriose PROFUNDA
5 principais causas de sangramento no pós-menopausa
- ATROFIA ENDOMETRIAL
- TRH
- CA DE ENDOMÉTRIO
- PÓLIPOS
- HIPERPLASIA ENDOMETRIAL
Espessura endometrial normal sem TRH e com TRH
Sem TRH: <4-5mm
Com TRH: <8mm
Componentes do PALM-COEIN
PALM (estruturais)
. Pólipos
. Adenomiose
. Leiomioma
. Malignidade / hiperplasia
COEIN (não estruturais)
. Coagulopatia . Ovariana . Endometrial . Iatrogenia . Não especificado
Sangramento no pós-menopausa: 1º exame de investigação e exame subsequente se o primeiro vier alterado
1º: USG TV (espessamento do endométrio)
2º: Histeroscopia com biópsia
Hipóteses diagnósticas: 1) SUA + útero aumentado + sem queixas; 2) SUA + útero aumentado + dismenorreia; 3) Dismenorreia + infertilidade +/- SUA
1) SUA + útero aumentado + sem queixas = MIOMA
2) SUA + útero aumentado + dismenorreia = ADENOMIOSE
3) Dismenorreia + infertilidade +/- SUA = ENDOMETRIOSE
Sangramento disfuncional: definição e tratamento
Sangramento disfuncional
. Sangramento anormal SEM CAUSA ESPECÍFICA (Dx de exclusão)
. Tratamento:
- Anovulatório (perimenopausa) = PROGESTERONA VO 10 dias
- Ovulatório (menacme) = COC
O grande desafio clínico é exatamente chegar ao diagnóstico preciso de sangramento uterino disfuncional, pois o tratamento será, em princípio, exclusivamente hormonal e sem possibilidade de fracasso. Se falhar, com certeza não será disfuncional. Neste caso, teremos que melhorar a nossa propedêutica, para identificar a real causa orgânica. Este é o primeiro e fundamental axioma: “Sangramento disfuncional corrige-se com hormônios. Se não corrigir, não é disfuncional, é orgânico”
Sistema de classificação FIGO para leiomiomas
- FIGO 0 = mioma pediculado na cavidade endometrial
- FIGO 1 = submucoso (<50% intramural)
- FIGO 2 = submucoso (> ou = 50% intramural)
- FIGO 3 = 100% intramural, tangencia o endométrio
- FIGO 4 = intramural
- FIGO 5 = subseroso (> ou = 50% intramural)
- FIGO 6 = subseroso (<50% intramural)
- FIGO 7 = pediculado subseroso
- FIGO 8 = outras localizações (cervical, parasita)
Tríade clínica da endometriose
DISPAREUNIA + DISMENORREIA + DIFICULDADE DE ENGRAVIDAR (INFERTILIDADE)
Tratamento preconizado diante de um endometrioma
Ressecção da CÁPSULA do endometrioma, preferencialmente via laparoscópica
*Apenas a drenagem costuma cursar com recidiva
Hipótese diagnóstica diante do aumento da zona juncional uterina ao USG / RNM
ADENOMIOSE
. Espessamento >12mm da zona juncional (linha que separa o endométrio do miométrio)
*RNM de pelve
Degenerações miomatosas: definição e os 6 tipos (mais comum; relacionado à gestação; torções de tumores pediculados; mais temido; outros 2)
Degeneração miomatosa
. Transformação do mioma em tecido conjuntivo por falta de nutrição / oxigenação adequados para o mioma
. Tipos:
- Mais comum = HIALINA (consistência uterina amolecida, por falta de irrigação arterial)
- Gestação = RUBRA (NECROSE ASSÉPTICA / VERMELHA) - obstrução venosa por crescimento rápido
- Torções de tumores pediculados = NECROSE
- Mais temida = SARCOMATOSA (pós-menopausa - crescimento súbito de mioma pré-existente)
- CÍSTICA = liquefação das áreas com degeneração hialina
- CALCIFICAÇÃO = áreas endurecidas, pétreas
Por que evitamos o uso de análogos do GnRH em pacientes jovens?
aGnRH = menopausa química por bloqueio do eixo HHO ➔ efeitos colaterais do hipoestrogenismo (simula a menopausa): SINTOMAS VASOMOTORES / RESSECAMENTO VAGINAL / AUMENTO DO RCV / OSTEOPENIA/POROSE
Principal tratamento clínico da endometriose, sua forma de prescrição e mecanismo terapêutico, medicação que pode ser usada como alívio da dor pélvica
COC / Progestágeno isolado (dienogeste)
. Bloqueio do ciclo (amenorreia)
. Uso SEM PAUSA
. Reduz a atividade da endometriose
Dor pélvica: AINE (ácido mefenâmico - Ponstan)
Análogos de GnRH: indicação na endometriose, representantes medicamentosos, terapia de associação que deve ser implementada para melhorar a tolerabilidade desse método terapêutico
Análogos de GnRH
. Preparo cirúrgico (pré-op) + controle dos focos + anemia grave
. Goserelina, nafarelina, leuprolide (3,75mg mensal)
. Terapia de associação: ADD-BACK com estrógenos (para evitar os efeitos hipoestrogênicos) ➔ NORETINDRONA 5mg/dia
Local mais comum da endometriose intestinal
1) RETOSSIGMOIDE
2) APÊNDICE
3) INTESTINO DELGADO
Sinal clínico ao exame físico que deve levantar a suspeita de endometriose
Nodulação dolorosa em ligamento uterossacro
+Dor à mobilização de útero e anexos
Endometriose: diagnóstico definitivo (método) vs. presuntivo (2 exames)
Endometriose
. Definitivo: LAPAROSCOPIA
. Presuntivo: USG TV COM PREPARO INTESTINAL / RNM
Marcador tumoral que auxilia no prognóstico da endometriose
CA-125
Manto interno e manto externo na classificação de miomas uterinos
- Manto interno = distância para a cavidade endometrial
- Manto externo = distância para a serosa uterina
Tratamento mais eficaz da adenomiose, e considerações a depender do desejo reprodutivo da mulher
HISTERECTOMIA
. Desejo reprodutivo? - SIU-LNG
- Dienogeste
- Agonista GnRH
Característica do SUA decorrente dos pólipos
. Sangramento INTERMENSTRUAL
. SINUSORRAGIA = após relação sexual
. Sangramento no PÓS-MENOPAUSA
Pacientes com endometriose possuem maior risco de CA de ___
Pacientes com endometriose possuem maior risco de CA de OVÁRIO
3 fatores de proteção contra leiomiomas (destacando o principal) e os principais fatores de risco
PROTEÇÃO:
. Atividade física (nº1)
. Multiparidade
. ACHO
RISCO: . Idade (maior idade = maior risco) . Obesidade . HPP mioma . HFAM . Menarca precoce / menopausa tardia . Etnia (pele escura) . Alimentação (carnes vermelhas, presunto, carne bovina)
4 medicações que podem ser causa iatrogênica de SUA e o mecanismo por trás do sangramento
HIPERPROLACTINEMIA
. Clomipramina
. Metoclopramida
. Domperidona
. Risperidona