SP 1.1 - Teratôgenos e Prematuridade; Flashcards

1
Q

Periodicidade das consultas pré natal?

A

Até 12a semana - 1 consulta
// 26a semana - mensais
// 36a semana - quinzenais
// 41a semana - semanais

Ou seja: 1 no 1o trimestre, 2 no 2o trimestre e 3 no 3o trimestre.

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2
Q

Quais são alguns dos exames comuns realizados durante o pré-natal?

A

Exames de sangue para verificar o tipo sanguíneo, fator Rh, hemoglobina e rastreamento de doenças infecciosas, como HIV e sífilis, ultrassonografias para avaliar o crescimento e desenvolvimento do feto.

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3
Q

Prematuridade e classificação de idade gestacional (termo, pré, pós)

A

a. RN Pré-termo: 37 semanas;
b. RN Pré-termo tardio: 34 a 37 semanas;
c. RN Pré-termo extremo: 28 semanas;
d. RN á termo: 37 semanas à 42 semanas;
e. RN pós-termo: 42 semanas ou mais.

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4
Q

Quais as principais causas da prematuridade?

A

a. Idade materna avançada;
b. Histórico de parto prematuro anterior;
c. Infecções durante a gestação;
d. Complicações placentárias;
e. Malformação uterina;

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5
Q

Quais principais fatores relacionados à prematuridade?

A
  1. Fatores médicos:
    a. Ruptura prematura de membrana (infecções genitais, trauma, tabagismo ou distúrbios de colágeno);
    b. Infecções genitais (devido a liberação de citocinas pró-inflamatórias);
    c. Doenças maternas (pré-eclâmpsia, DM, HAS, doenças autoimunes).
  2. Fatores Sociais e Comportamentais:
    a. Tabagismo e Álcool (devido aos efeitos tóxicos no desenvolvimento fetal e função placentária);
    b. Desnutrição materna (deficiência de nutrientes essenciais - desnutrição fetal e redução da reserva de energia materna).
  3. Fatores Ambientais:
    a. Poluição do ar (dióxido de nitrogênio e material particulado - devido aos efeitos inflamatórios e oxidativos nos Sis. Card. e Sis. Resp.);
    b. Local de Residência (qualidade ar, acesso saúde, condiçoes fin. e socioec.).
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6
Q

Complicações mais comuns da prematuridade:

A

a. Síndrome do desconforto respiratório, hemorragia intracraniana, enterocolite necrosante e sepse.

obs.: São mais frequentes em idades gestacionais inferiores a 32 semanas, tornando-se críticas abaixo de 28 semanas.

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7
Q

Quais são as principais causas da restrição do crescimento intrauterino (RCIU)?

A

Fatores maternos: hipertensão arterial, doenças crônicas, desnutrição e tabagismo;
Fatores placentários: problemas de implantação placentária e insuficiência placentária;
Fatores fetais: anomalias genéticas e infecções congênitas.

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8
Q

Exemplos de agentes teratogênicos:

A

Medicamentos (como alguns antibióticos, antidepressivos e anticonvulsivantes), drogas ilícitas (como álcool, tabaco e substâncias narcóticas), infecções (como rubéola e toxoplasmose), exposição a radiações ionizantes e certos produtos químicos industriais.

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9
Q

Como os agentes teratogênicos podem afetar o desenvolvimento fetal?

A

Interfere com processos vitais de desenvolvimento fetal, como a proliferação celular, a migração celular, a diferenciação celular e a formação de estruturas orgânicas, levando ao surgimento de defeitos congênitos.

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10
Q

Fatores biológicos, químicos e físicos relacionado a malformações congênitas.

A

Os fatores biológicos incluem genética e infecções maternas. Os químicos abrangem drogas, álcool e toxinas ambientais. Os físicos englobam radiação e trauma.

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11
Q

Sífilis Congênita e classificações (recente e tardia)

A

Resultado da transmissão da bactéria da corrente sanguínea da gestante infectada para o concepto por via transplacentária ou, ocasionalmente, por contato direto com a lesão no momento do parto.

Depende se os sinais e sintomas surjam antes ou após o segundo ano de vida:
a. Recente – quando se manifesta até o segundo ano de vida;
b. Tardia – quando se manifesta após o segundo ano de vida.

O dano fetal geralmente não ocorre até depois do 4º mês de gestação, quando a competência imunológica fetal começa a se desenvolver.

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12
Q

Síndrome de Rubéola Congênita

A

É uma infecção viral. Quando a infecção acomete gestantes, especialmente durante o primeiro trimestre (quanto mais próximo da concepção, maior é o dano produzido), pode resultar em abortamento, óbito fetal ou na síndrome da rubéola congênita.

Anomalias congênitas como: alterações cardíacas, restrição de crescimento fetal intrauterino, microcefalia, hipoacusia neurossensorial, catarata congênita, microftalmia e retinopatia.

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13
Q

Zika

A

É um neurotrópico vírus/arbovirose que tem como alvo células neurais progenitoras.
Maior risco de sérias sequelas aparece no primeiro e segundo.
O achado da calcificação intracraniana ajuda a distinguir Zika vírus de outras infecções congênitas

Período de incubação: 2 a 7 dias após a picada;
Pode ocorre transmissão pre sintomatica- indicado fazer mais de 1 teste.
Janela imunológica: Se tem a produção de IGM por cerca do 6 dia e iGg 10 dia.

  • Microcefalia por não desenvolvimento adequado do SNC;
  • Hidrocefalia por dilatação ventricular.
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14
Q

SAF (Síndrome Alcóolica Fetal)

A

Os critérios necessários para o diagnóstico de SAF incluem diminuição do crescimento (10o percentil), diminuição da circunferência da cabeça (10o percentil) e duas de três principais características faciais (fissuras palpebrais pequenas, filtro liso e lábio superior fino). Os indivíduos sempre apresentam alguns distúrbios cognitivos e podem apresentar defeitos congênitos estruturais.

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15
Q

(TBL) Desenvolvimento do pulmão:

A

a. O pulmão saudável possui uma alta capacidade de se adaptar, corrigir e reconstruir sua estrutura ao longo de toda a vida.
b) Os pulmões doentes, como os fibróticos e enfisemáticos, perdem a capacidade de se adaptarem e reconstruir sua estrutura ao longo da vida.
c) A alveolização pulmonar inicia mais ou menos por volta da 36a semana de gestação e tende a seguir até a idade de 21 anos.

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16
Q

(TBL) Sobre a estrutura da função pulmonar:

A

a) Brônquios e bronquíolos são estruturas puramente condutoras de ar até a região em que ocorre a troca gasosa.

b) Ácino é definido como a unidade que é servida pelas vias aéreas puramente condutoras de ar e localizam-se mais distalmente, nos bronquíolos terminais.

c) O sistema surfactante tem como função promover a estabilização da inflação, diminuindo o trabalho respiratório, contribuindo para a defesa inata dos pulmões.

17
Q

(TBL) Considerando o sistema respiratório:

A
  • Uma leve asfixia (clampeamento do cordão umbilical).
  • Complascência da caixa torácica;
  • Mudança no ambiente;
  • Primeira incursão respiratória;
  • Choro vigoroso.
18
Q

(TBL) Sobre adaptações respiratórias do RN:

A

a. O RN possui 1/8 a 1/6 dos alvéolos do adulto;

b. Desenvolvimento quantitativo dos alvéolos: 21anos;

c. Fluído Pulmonar:
- Secretado na última metade do desenvolvimento fetal;
- Expande os espaços aéreos;
- Reabsorção final gestação;
- Expulso 2/3 quando do parto;
- Absorção linfática.

19
Q

(TBL) Sobre o surfactante Pulmonar

A

a.
- Substância fosfolipídica;
- Produzida pelas células de revestimento alveolar – Pneumócitos tipo II - Secretado para o interior dos alvéolos;

b. Funções:
- Aumentar a complacência pulmonar e consequentemente diminuir o esforço respiratório.
- Evitar atelectasia (colapso do parênquima pulmonar) no fim da expiração.
- Facilitar o recrutamento do parênquima colapsado.

20
Q

(TBL) Atelectasia pulmonar

A
  • Redução da complacência pulmonar (redução PEEP);
  • Redução da relação perfusão x ventilação;
  • Insuficiência respiratória e Hipoxemia;
  • Condição grave e rapidamente fatal com redução do pH sangue (inferior a 7,35) – acidose respiratória e PCR
21
Q

(TBL) Como ocorre o fechamento funcional do forame oval.

A
  • Após nascimento pressão aumenta no átrio esquerdo, fechando o forame oval funcionalmente, permite que o sangue flua corretamente para a circulação pulmonar.
  • Com o tempo, o forame oval fecha permanentemente devido ao crescimento do tecido sobre ele.
  • Redução da resistência vascular pulmonar.
22
Q

(TBL) Sobre circulação Fetal:

A
  • Resistência vascular pulmonar: ALTA;
  • Pressão sanguínea na artéria pulmonar e tronco pulmonar: ALTA;
  • Pressão sanguínea no ventrículo D e átrio D: ALTA;
  • Resistência vascular sistêmica (periférica): BAIXA (circulação placentária);
  • Pressão sanguínea na artéria aorta, ventrículo E e átrio E: BAIXA.
23
Q

(TBL) Sequência ao Nascer

A
  • Clampeamento do cordão umbilical;
  • Aumento da resistência vascular periférica (aumento pressão aorta)
  • 1a incursão respiratória;
  • Abertura dos pulmões e entrada de ar;
  • Diminuição da resistência vascular pulmonar (diminuição da pressão tronco pulmonar);
  • Diminuição da pressão no coração direito;
  • Aumento da pressão no coração esquerdo;
  • Fechamento do forame oval;
  • Compressão e fechamento do ducto venoso;
  • Fechamento do ducto arteríoso (O2 ou bradicinina).
24
Q

(TBL) Fatores que influenciam ganho ou perda de calor

A

Ganho:
- Efeito térmico dos alimentos;
- Taxa metabólica basal;
- Atividade muscular;
- Temperatura ambiental;
- Hormônios .

Perda:
- Radiação (objetos mais frios);
- Condução (roupas/contato)
- Convecção (ar);
- Evaporação.

25
Q

(TBL) Sobre adaptações de temperatura:

A
  • RN prematuro pode descer POR MINUTO 0,3 graus externamente e 0,1 grau internamente.
  • Ao frio, aumenta consumo de O2 - Aumenta FR e FC;
    Glicólise anaeróbia;
    Metabolismo lipídico (gordura marrom);
  • acidose metabólica .
26
Q

Tipos de perda de calor no RN

A

Radiação (objetos mais frios);
Condução (roupas/contato);
Convecção (ar);
Evaporação.

27
Q

(TBL) REM e NREM

A

REM: Rápidos movimentos dos olhos, sonhos vívidos, mmi, atividade cerebral intensa, respiraçao e batimentos acelerados, maior quantidade de oxigênio. Fase importante para memórias e conhecimento.

NREM: Sem movimentos oculares rápidos; liberação de hormônios, organismo reestabelece seu equilíbrio.

28
Q

(MORFO) Períodos críticos do desenvolvimento humano

A

a. Pré-implantação (0-2 semanas): Sensível a fatores ambientais que podem interferir na implantação do embrião.

b. Embrionário (3-8 semanas): Suscetível a teratógenos, como drogas e infecções, que podem causar malformações congênitas.

c. Período fetal precoce (9-12 semanas): Órgãos continuam a se desenvolver, com riscos potenciais para o desenvolvimento normal.

d. Período fetal tardio (13-40 semanas): Fase de crescimento e maturação dos órgãos já formados, mas ainda sensível a fatores ambientais.

29
Q

(MORFO) SNC e SNP

A

Sistema Nervoso Central (SNC):
- Compreende o cérebro e a medula espinhal.
- Responsável pelo processamento e integração de informações.
- Coordena as respostas a estímulos e controla as funções corporais.

Sistema Nervoso Periférico (SNP):
- Constituído por nervos e gânglios nervosos.
- Transmite informações entre o SNC e o restante do corpo.
- Responsável pela condução de impulsos sensoriais e motores.

30
Q

(MORFO) Como o Sistema Nervoso é subdividido quanto às funções?

A

Quanto às funções, o Sistema Nervoso é subdividido em sistema nervoso somático (responsável pelo controle voluntário dos movimentos) e sistema nervoso autônomo (responsável pelo controle involuntário das funções corporais).

31
Q

(MORFO) Lobos temporais:

A

a. Lobo Frontal: Comportamento motor (movimento, pensamento, planejamento, raciocínio, emoções, memória, linguagem, personalidade.

b. Lobo Parietal: Sensorial, localização espacial, leitura.

c. Lobo Occiptal: Visão, equilíbrio.

d. Lobo Temporal: Linguagem, comportamento, memória, audição , habilidades matemáticas.

32
Q

(MEDLAB) Malformação x Deformação x Sequência x Síndrome

A

Malformação: Intrínseco, defeito genético ou cromossômico, multifatorial. ex.: 6 dedos na mão;

Deformação: Extrínseco, localizado ou generalizado, ex.: pé torto;

Sequência: Cascata de anomalias a partir de um defeito inicial;

Síndrome: Defeito cromossômico que afeta diversos tecidos.

33
Q

(MEDLAB) Microcefalia x Hidrocefalia

A

Micro: perímetro cefálico menor do que o esperado;

Hidro: Acúmulo de excesso de líquor no sistema ventricular.

34
Q

(MEDLAB) Diagnóstico laboratorial - IgM e IgG;

A
  • Diagnóstico laboratorial: a IgG materna passa pela placenta.

· IgM positiva no RN = infecção.
· IgG positiva no RN = pode ser IgG materna.