Sofrimento fetal agudo E Crônico Flashcards

1
Q

Qual o passo a passo do diagnóstico de CIUR?

A

1-> IG correta( USG do 1 trimestre!) 6-12 sem

2-> acompanhamento: medida do FU( RASTREIO)

  • AU concorda com a Ig de 18 a 30 sem
  • alterada se <3 cm em relação a IG-> CIUR?
  • AU normal entre o percentil 10-90

3-> USG obstétrica

  • peso < percentil 10 para IG
  • Circunferência abdominal < percentil 10

4-> confirmar após parto -> pediatra!

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2
Q

Qual o parâmetro mais sensível no USG para diagnósticar CiUR?

A
  • circunferência abdominal!!
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3
Q

Quais os tipos de CIUR e suas características?

A

Simétrico:

  • do primeiro trimestre.
  • relação CC/CÁ normal!
  • mais raro 5-10% dos CiUR
  • EX: trissomias, drogas, infecção do 1 tri!

Assimétrico:

  • mais comum 80%
  • agressão no 2/3 trimestre
  • relação CC/CÁ aumentada!!! Pois CÁ diminui!
  • EX: insuficiência placentária!!!-> HAS, DM!
  • existes diminuição da CA pois a consumo primeiro do fígado e da gordura abdominal!

Misto:

  • raro
  • assimétrico “precoce”
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4
Q

Como suspeitar e diagnósticar oligodramnia?

A

Supeita : AU < em 3 cm em relação a IG! —>
Confimar com USG->
- maior bolsão <2 cm
- ILA < 5 cm

  • ILA normal: 8-18
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5
Q

ILA entre 5-8 é oq?

A

Líquido amniótico diminuído.

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6
Q

Quais as causas de oligodramnia?

A

Insuficiência placentária, RPMO, mal formação do trato urinário, IECA, indometacina.

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7
Q

Qual o primeiro exame q se altera no SF crônico?

A

Dopplerfluoximetria!!!

  • primeiro ocorre mudanças nas resistência e fluxos das artérias para depois ocorrer mudanças em outros exames como perfil biofísico fetal…
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8
Q

A doplefluoximetria da artéria uterina é feita quando pra q? E avalia oq?

A

É feita a partir de 24-26 semanas e avalia a a resistência e onda proto diastólica.
- deve se feito em toda gestação ALTO RISCO.

  • quando presente a onda proto diastólica >26 sem. prediz risco de ter pré eclampsia e CIUR!!!
  • avalie a circulação MATERNA! / invasão trofoblástica.
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9
Q

A doplefluoximetria da artéria umbilical é feita quando pra q? E avalia oq?

A
  • realizada para avaliar circulação placentária!!!
  • normal: artéria de alto fluxo e baixa resistência!!
  • ALTERADA-> ALTA resistência e BAIXO fluxo!
  • > se diástole Zero( não tem circulação durante diástole. Ou
  • > diástole reversa( tem refluxo durante diástole)
  • RISCO DE ÓBITO FETAL( insuficiência placentária!!!
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10
Q

A doplefluoximetria da arteria CEREBRAL MÉDIA é feita quando pra q? E avalia oq?

A
  • completar a avaliação do arteria umbilical, fazer quando essa está alterada!
  • avaliar CENTRALIZAÇÃO da circulação fetal.
  • normal: ALTA resistência e BAIXO fluxo
  • ALTERADO: BAIXA RESISTÊNCIA E ALTO FLUXO!!!
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11
Q

O que ocorre com o feto quando há insuficiência placentária/ SF crônico?

A
  • o feto se adapta, priorizando órgãos NOBRES->
  • cérebro
  • coração
  • adrenal
    Faz isso aumentado a resistência dos vasos periféricos e diminuindo a resistência dos vasos desses órgãos!!
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12
Q

O que mostra a centralização no USG de forma obejetiva/fórmula?

A

-> 3 parâmetros avaliam a resistência de um vaso no USG-> índice de pulsatilidade, índice de resistência e sístole/diástole.

Qq desses parâmetros-> umbilical/cerebral média >= 1 -> CENTRALIZAÇÃO

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13
Q

A doplefluoximetria da ductal venoso é feita quando pra q? E avalia oq?

A
  • feito em fetos <32 semanas já CENTRALIZADOS!!!
  • avaliar se o feto suporta/benéfico ficar no útero mais ou não, avaliar corticoide!!
  • é o último a se alterar!
  • se altera antes da cardiotografia!!
Normal: 
Onda A( sístole atrial do feto) -> está acima do zero. 

Alterado:
Onda A -> abaixo do zero-> indica REFLUXO do sangue para o ductal venoso = INSUFICIÊNCIA CARDÍACA!

Se alterado-> PARTO
SE normal -> aguenta corticoide/benéfico ficar mais no útero.

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14
Q

Quais os exames avaliam o SF agudo?

A

Movimentação fetal:
Microbalística do sangue fetal:
Ausculta cardíaca intermitente e continua
Perfil biofísico fetal

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15
Q

Características da movimentação fetal?

A

Movimentação fetal:

  • pouco usado, mas serve para acompanhar, feito pela a mãe. Se alterado faz mais 1 hora, persistir -> USG
  • normal: 5-10 movimentos em 1 hora
  • avaliar após comer com gestante deitado com a mão na barriga
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16
Q

Características do microanalise do sangue fetal?

A

Microbalística do sangue fetal:

  • já foi padrão ouro.
  • hj é pouco usado
  • Ph >7,2 na dilatação
  • Ph >7,15 na expulsão -> normal
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17
Q

Como fazer a ausculta intermitente durante parto?

A

Baixo risco->

  • dilatação: 30/30 min
  • expulsão: 15/15min

Alto risco:

  • dilatação: 15/15 min
  • expulsão: 5/5 min
  • NÃO associar a ausculta fetal aos toques!!!
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18
Q

Quando solicitar e quais os parâmetros da cardiotocografia?

A
  • apenas no ALTO RISCO!
  • ante parto, no trabalho de parto.

Paramentros:

  • linha de base
  • variabilidade
  • aceleração
  • desaceleração
19
Q

Quando a linha de base da CTG está normal e alterada?

A

Normal: 110-160bpm
- a linha de base é os batimentos médio entre os períodos de contração.
> 160 taquicárdico
< 110 bradicardias

> 180 taquicardia grave
<100 bradicardia grave

20
Q

Quando a variabilidade da CTG está normal e alterada?

A

Variabilidade é a diferença entre o Maior e o menor batimento em 1 min.

  • ausente =0
  • mínima <5
  • moderado 5-25
  • aumentado >25
21
Q

Quando a aceleração da CTG está normal e alterada?

A
  • > 32 sem: aumento de 15batimentos por 15 segundo
  • <32 sem: aumento de 10 batimentos em 10 segundo

REATIVO: 2 acelerações em 20 min.

  • SINAL DE BEM ESTAR FETAL!!!
22
Q

O que é, Quais as características, causas da DIP?

A

Desacelerações na FC fetal, que pode ou não estar relacionadas com a contração uterina!!!

  • DIP 1/ precoce
  • causa: compressão do polo cefálico
  • inicia e termina junto com a contração uterina.

DIP 2/tardia:

  • se inicia após o início da contração e termina após o término da contração.
  • causa: asfixia, feto já não consegue manter a homeostasia até com as compressões
  • SOFRIMENTO FETAL AGUDO!!!
  • DIP 3/ variável
  • não tem relação com a contração uterina!
  • causa: compressão do funículo/cordão umbilical.
  • pode ser normal: volta rápido para linha de base e a bradicardia não seja acentuada!
  • indica SF AGUDO: não retorna para linha de base. Padrão em W ou retorna leeentamente para linha de base.
23
Q

Quais as categorias e as condutas da cardiotocografia?

A

Categoria 1( todos os parâmetros)

  • linha de base normal
  • boa variabilidade: 5-25
  • pode ter ou não acelerações.
  • NÃO TEM DIP 2-3
  • pode ter DIP 1

Categoria 2: entre 1-3

Categoria 3:

  • sem variabilidade
  • DIP 2 recorrente
  • DIP 3 recorrente

Conduta:
- DIP 1 ou 3 com boa variabilidade / categoria 1 -> ACOMPANHAMENTO

  • DIP 2 e 3 sem variabilidade -> SF AGUDO ->
    Ressuscitação intrautrina + PARTO via + rápida
24
Q

Como fazer ressuscitação intrauterina??

A

Fazer procedimentos que melhorem a oxigenação/ circulação fetal.

  • O2
  • decúbito lateral ESQUERDO
  • suspender ocitocina
  • corrigir hipotensão!
25
Q

Quais os paramentros do perfil biofísico fetal, qual a sequencia q eles se alteram no sofrimento fetal, e quando pedir?

A

São 5:

  • 1 cardiotocografia( primeiro a se alterar)
  • 2 movimentação respiratória
  • 3movimentação fetal
  • 4 tônus
  • 5 líquido amniótico( último a se alterar-> se alterado é SF crônico!)

Solicitar:

  • alto risco
  • complementar a cardiotocografia!
26
Q

Qual a conduta nas alteração do perfil biofísico fetal?

A
  • 10/10 ou 8/10 com LÁ normal: acompanhamento.
  • 8/10 com oligodramnia->
    >37sem: PARTO!
    < 37 sem: 2 PBF/semana
  • 6/10 LÁ normal:
    > 37 sem: PARTO
    < 37 sem: PBF 24 horas, se manter -> PARTO
  • 6/10 com oligodramnia ou 4/10 LÁ normal:
    > 32 sem: PARTO!
    < 32 sem: PBF diário!!

4/10 com LÁ normal ou 0/10:
>26 sem PARTO!!

27
Q

Quais os tipos de fórceps e em quais situações usar cada um?

A

1- SIMPSON(simps)

    • utilizado.
  • serve para todas as variações de posições, exceto a TRANSVERSA.
  • ruim para grandes rotações( faz até 45 graus)

2- PIPER

  • parto PÉLVICO!
  • cabeça derradeira

3- KIELLAND

  • variedade de posição TRANVERSA!
  • bom para grandes rotações.
28
Q

Quais as condições de aplicabilidade do fórceps?

A
  • ausência de colo -> dilatação TOTAL(>10cm)
  • proporção cefalo-pélvica-> pelo menos insinuada
  • conhecer a variedade de POSIÇÃO!
  • aminiorrexe
  • reto e bexiga vazios

-> melhor DE LEE >+2

29
Q

Qual a posição ideal da pegada do fórceps?

A

Biparietomalomentoniana

30
Q

Quais as indicações do forceps?

A

Maternas:

  • descolamento de retina
  • cardiopatia ou pneumopatia
  • exaustão
  • hérnia abdominal

Fetais:

  • SOfrimento fetal agudo
  • prolapso de cordão
  • cabeça derradeira
31
Q

Quais as complicações do fórceps?

A

Maternas: laceração de vulva, vagina, colo, útero, vesical e retal

Feto: cefalohematoma, hemorragia intracraniana, fratura de crânio, laceração de coro cabeludo

32
Q

Quais as indicações e CI do vacuoextrator?

A

Indicações: as mesmas do fórceps

CI: pré termos(<34 semanas)
Não pode fixar na face e fontanela posterior

33
Q

Quais as alterações do puerpério fisiológico?

A

Mama:

  • 1 dia -> colostro
  • 3 di> apojadura(“descida”)

Ovário: 6-8 semanas ovulação
Obs: o aleitamento inibe a ovulação.
Obs: não pode usar anticoncepcional COMBINADO até o 6 mês se mãe lactando!!!
Útero:
-após parto na cicatriz umbilical em até 2 semanas intrapelvico.
- reflexo útero-mamário: contração uterina durante a amamentação

Colo: se fecha em 1 semanas.

Vagina: atrofia vaginal(crise vaginal) -> relação sexual incomoda
Lóquios:
- até o 4 dia avermelhado
- após o 10 dia-> branco

34
Q

Quando pensar em indexação puerperal, qual a causa principal e os Fr?

A

Febre(>38 graus) por + de 48 horas do 2-10 dia de puerpério.

Causa: ENDOMETRITE.

FR: CESARIANA, anemia, desnutrição e RPMO

35
Q

Qual o quadro clínico, etiologia, profilaxia e tratamento da endometrite?

A

Quadro clínico:
Febre + útero amolecido, doloroso, subinvoluido —> tríade de BUMM
+ lóquios piossanguinolento -> emdometrite!!

Etiologia: polibacteriana

Profilaxia: ATB, bolsa íntregra, diminuir o número de toques vaginais e fazer assepsia.

Tratamento: CLINDA + GENTA, por 72horas após ficar afebril é assintomática

36
Q

Falha terapêutica da endometrite, pensar em q?

A

Abscesso: avaliar por USG

Tromboflebite pélvica séptica( diagnóstico diferencial)-> melhora com heparina!

37
Q

Estiologia, causa, FR e tratamento da mastite puerperal?

A

Etiologia: S. Aureaus

Causa: PEGA incorreta e fissuras

FR: primiparas, idade <25 anos, ingurgitamento.

Diagnóstico: mastalgia + sinais flogístico + febre!!

Tratamento: amamentar + AINE + ATB(cefa de 1)

38
Q

tratamento da abscesso mamário?

A

Conduta: amamentar + DRENAGEM + ATB

39
Q

Qual a definição, FR e causas e prevenção de hemorragia puérperas?

A

Definição:
- perda >500ml no bagual, e >1 litro na cesariana.

FR: gemelar, polidramia, mioma, corioamionite, trabalho de parto(rápido <4 horas) e (demorado>24 horas), segundamente longo >30min e fórceps.

Causas: 4T

  • tônus-> ATONIA UTERINA(+ comum)
  • trauma: laceração do canal
  • tecido: retos placentários
  • trombo: coagulopatia(+ raro)

Prevenção: 10Ui ocitocina Após expulsão fetal

40
Q

Qual a conduta na atonia uterina?

A

1- massagem: externa e manobra de Hamilton.
2-Ocitocina IV +- misoprostol retal
3- Ráfia de B-Lynch
4- ráfia vascular-> uterina e hipogástrica
5- embolização da a. Uterina(Cirurgião vascular)
6- histerectomia!

Obs: pode ser colocado o balão de Bakri se falha da ocitocina e miso-> na tentativa de evitar cirugia! Retirar após 12-24 horas

41
Q

Conduta na retenção placentária?

A

1- extração manual( curagem se tiver plano de clivagem
2- curetagem
- evitando tração excessiva

42
Q

Conduta na inversão uterina aguda?

A

1- taxe-> empurrar o fundo uterino
2- huntington
- cirurgia-> lapa e puxar o fundo uterino

43
Q

Complicações da hemorragia puerperal?

A
  • anemia
  • insuficiência renal
  • CIVD
  • síndrome de sheeham-> isquemia da hipófise sec a hipovolemia causada pela hemorragia puerperal. -> causa de amenorreia sec a HP
44
Q

Quais os hormônios decretados pela adeno e neuro hipófise?

A

Neuro: ocitocina e ADH

Adeno: FSH, LH, TSH, GH, Prolactina, ACTH,