Sintaxe do Período Flashcards

1
Q

O ___________ é a unidade de texto que vai até uma pontuação definitiva, que exija um recomeço com letras maiúsculas: um ponto final (.), uma exclamação (!), uma reticência (…) ou uma interrogação (?).

A

Período.

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2
Q

O período composto pode conter orações coordenadas, subordinadas ou ambos os tipos, quando será chamado de período misto. (V/F)

A

VERDADEIRO.

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3
Q

As orações _________________ são independentes sintaticamente, isto é, não exercem função sintática em outra

A

Orações coordenadas. As orações coordenadas podem ser ligadas por conjunções coordenativas. Por terem conector (síndeto), são chamadas de sindéticas. As que não trazem conjunção são chamadas de assindéticas.

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4
Q

As orações coordenadas sindéticas podem ser:

A

Orações coordenadas conclusivas: introduzidas pelas conjunções logo, pois (deslocado, depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo assim, desse modo.
Ex: Estudei pouco, por conseguinte não passei.

Orações coordenadas explicativas: introduzidas pelas conjunções que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
Ex: Estude muito, porquanto não vai vir fácil a prova.

Orações coordenadas aditivas: introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não), não só… mas também, não só… como também, bem como, não só… mas ainda.
Ex: Comprei não só frutas, mas também legumes.

Orações coordenadas adversativas: introduzidas pelas conjunções mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
Ex: Estudei pouco, não obstante passei no concurso.

Orações coordenadas alternativas: introduzidas pelas conjunções ou, ou… ou, ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja, talvez… talvez.
Ex: Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez.

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5
Q

As orações _________________ são introduzidas por uma conjunção integrante (que/se) e são dependentes sintaticamente da oração principal.

A

Subordinadas. São classificadas como substantivas quando exercem uma função sintática típica de substantivo, como aposto, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e agente da passiva. As orações subordinadas podem ser substituídas geralmente por “isso, disso, nisso…”

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6
Q

Dentre as orações subordinadas, estão as:

A

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva:
Ex.: É importante que se estude sempre.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: É a oração que faz papel de complemento de um verbo transitivo direto, ou seja, é um objeto direto oracional.
Ex.: Disse que ele deveria procurar ajuda.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: Funciona como um objeto indireto, mas com forma de oração.
Ex.: Desconfio de que ela conversa com a tartaruga.

Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal: Funciona semelhantemente a um objeto indireto, mas complementa nomes que têm transitividade;
Ex.: Tenho desconfiança de que ela conversa com a tartaruga.

Oração Subordinada Substantiva Apositiva: Funciona como um aposto, termo substantivo que nomeia um substantivo ou pronome substantivo e pode substituí-lo sintaticamente:
Hoje, terça, é feriado. => terça é feriado. (“terça” é aposto de “hoje”).
Ex.: Tenho um sonho: que eu passe logo no concurso.

Oração Subordinada Substantiva Predicativa: Funciona como um predicativo, qualidade que se atribui ao sujeito, por via de um verbo de ligação.
Ex.: A intenção é que eu gabarite a prova.

Oração Subordinada Substantiva de Agente da Passiva: Funciona como um agente da passiva em forma de oração.
Ex.: As vagas foram conquistadas por quem se preparou.

Orações Subordinadas Substantivas Justapostas: Ocorrem, em geral, nas interrogativas indiretas e são iniciadas por pronomes interrogativos (que, quanto, que, qual) ou advérbios interrogativos (como, onde, quando, por que). São chamadas de “justapostas” porque não são introduzidas por conjunção, mas por pronomes ou advérbios. São apenas orações “postas uma ao lado da outra”, sem uma conjunção que as conecte.

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7
Q

As orações __________ levam esse nome porque equivalem a um adjetivo e exercem função sintática de um adjunto adnominal.

A

Adjetivas. Elas se referem a um substantivo antecedente e são introduzidas por um pronome relativo.

Ex.: O time vencedor foi vaiado. (“time” é modificado por um adjetivo)
O time que venceu foi vaiado. (“time” é modificado por uma oração adjetiva)

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8
Q

O detalhe mais relevante sobre as orações adjetivas é diferenciar uma oração subordinada adjetiva restritiva de uma explicativa. Vejamos:

A

Orações adjetivas explicativas: são aquelas que acrescentam uma informação sobre o antecedente, embora já definido, ampliando os dados e detalhes sobre ele. São informações acessórias, mas são importantes para a construção de sentido. Devem ser isoladas com vírgulas.
Ex.: Meu filho, que mora em Brasília, toca violão. (explicativa, COM VÍRGULA)

Orações adjetivas restritivas: particularizam, individualizam um ser em relação a um grupo de possibilidades. Ajuda a construir a identidade/referência do termo ao qual se refere. O comentário feito se refere a uma parte menor do que o todo, a entidades específicas, não à totalidade do conjunto. Não são marcadas por pontuação.
Ex.: Meu filho que mora em Brasília toca violão. (restritiva, SEM VÍRGULA)

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9
Q

As orações são chamadas de ____________ quando exercem uma função de advérbio.

A

Adverbiais. Elas trarão uma circunstância adverbial, justamente como faz o advérbio, com a diferença que terão conjunção subordinativa e verbo.

Ex.: Vou levar o cachorro para passear hoje à noite. (advérbio de tempo)
Vou levar o cachorro para passear quando ela chegar. (oração adverbial de tempo)

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10
Q

As orações subordinadas adverbiais são classificadas como:

A

Causal: Tem função de um advérbio de causa e é introduzida por uma conjunção ou locução causal: porque, visto que, já que, que, como, porquanto… Observe que toda causa tem uma consequência.
Ex.: Visto que acabara a luz (causa), acendi uma vela. (consequência)

Consecutiva: Tem sentido de consequência do fato que ocorre na oração principal. São introduzidas pelas conjunções consecutivas: de sorte que, de modo que, de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho)…
Ex.: Comi tanto no rodízio que fiquei 16 horas sem fome.

Condicional: Expressam condição, hipótese, e são introduzidas pelas conjunções condicionais “SE” e outras conjunções que possam assumir sentido de hipótese, como caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).
Ex.: Se quiser passar, estude regularmente.

Temporal: Equivale a um advérbio de tempo. São introduzidas pelas conjunções temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que)…
Ex.: Assim que ela chegar, conte toda a verdade.

Concessiva: Equivale a uma expressão adverbial com sentido de concessão (expectativa de que o fato não deve se realizar, mas se realiza mesmo assim). São introduzidas pelas conjunções concessivas: mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto, por mais que, posto que, se bem que, não obstante, malgrado. Nas orações concessivas, o verbo normalmente VEM NO SUBJUNTIVO. (Lembrar terminações -A/-E/-SSE)
Ex.: Embora fosse mulato, gago e epilético, Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras.

Final: Traz uma circunstância adverbial de finalidade. Indica propósito, motivo, finalidade: para que, a fim de que, de modo que, de sorte que, porque (quando igual a para que), que.
Ex.: Dou exemplos para que você entenda tudo.

Proporcional: Traz uma relação de proporcionalidade com a oração principal: à medida que, à proporção que, ao passo que e também as correlações quanto mais/menos…mais/menos…
Ex.: Quanto mais eu rezo mais assombrações me aparecem.

Comparativa: Traz uma comparação ou contraste em relação à oração principal: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, menos, tanto quanto. Nesses pares, as palavras tanto e quanto são correlatas. Por isso, podemos chamar esses pares de correlações. O mesmo vale para outros pares que possuem função de uma conjunção.
Ex.: Essa matéria é mais fácil do que a que estudamos ontem.

Conformativas: Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de acordo com outro. São introduzidas pelas conjunções conformativas: como, conforme, consoante, segundo.
Ex.: A prova se desenrolou como tínhamos treinado!

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11
Q

As orações _______________ terão conjunção integrante, pronome relativo ou conjunções adverbiais. Além disso, o verbo estará conjugado.

Por outro lado, as orações ______________ não terão esses “conectivos” e os verbos não estarão conjugados, aparecerão em suas formas nominais: infinitivo (comer), particípio (comido) e gerúndio (comendo). Podem vir com preposição, mas não vêm com conjunção nem pronome relativo. São menores, pois têm menos elementos.

A

Desenvolvidas | Reduzidas

Basicamente, desenvolver uma oração reduzida é (1) inserir nela uma conjunção (ou pronome relativo) e (2) conjugar seu verbo.

Ex.: Ao me ver, não me cumprimente! (oração reduzida de infinitivo: sem conjunção; com verbo no infinitivo e com preposição)
Ex.: Quando me vir, não me cumprimente! (oração desenvolvida, com conjunção temporal “quando”, verbo conjugado no futuro do subjuntivo)

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12
Q

O ______________ é o uso de estruturas paralelas, simétricas, com estrutura gramatical idêntica ou semelhante.

A

Paralelismo. Para escrever bem e organizar bem o pensamento, a norma culta recomenda que só devemos coordenar frases que tenham constituintes do mesmo tipo (adjetivo com adjetivo, substantivo com substantivo, termo preposicionado com termo preposicionado, oração desenvolvida com oração desenvolvida…); então, fere o paralelismo sintático o uso de segmentos estruturalmente diferentes em uma coordenação/enumeração de termos de mesmo valor sintático.

Ajustando o paralelismo, teríamos uma oração com ambos os termos em forma de adjetivo simples.
Ex.: Tenho um primo inteligente e rico.

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13
Q

Devemos observar também o paralelismo “______________”, que se refere à coerência de sentido entre os termos coordenados.

A

Semântico.

Ex.: O policial fez duas operações: uma no Morro do Juramento e outra no pulmão.

Embora haja paralelismo estrutural, não há paralelismo semântico, pois se coordenam ideias sem relação: uma referência geográfica e um órgão objeto de cirurgia. Até o sentido de “operação” muda. A frase fica incoerente porque a lógica seria ligar dois lugares geográficos ou dois órgãos operados.

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14
Q

O “que” é palavra muito comum na língua e pode ter diversos usos e sentidos. Ele possui a função de:

A

Preposição acidental: Ex.: Primeiro que tudo, tenho que passar na prova.
Pronome relativo: Ex.: O aluno que estuda passa.
Pronome indefinido: Acompanha substantivo, tem ideia de “qual(is)” e pode ter sentido exclamativo.
Ex.: Sei que (quais) intenções você tem com minha filha.
Pronome interrogativo: Ex.: (O) Que houve aqui? (“o” é expletivo)
Substantivo: Ex.: Essa mulher tem um quê de cigana. (sempre acentuado)
Advérbio de intensidade: Ex.: Que chato!
Interjeição: Ex.: Que! Não acredito que fez isso! (expressa surpresa, admiração)
Partícula expletiva: pode ser retirada, sem prejuízo sintático ou semântico. A função é apenas dar “realce”, “ênfase”:
Ex.: Você é que manda (mais enfático que apenas “você manda”)
Conjunção explicativa: Ex.: Estude, que o edital já vai sair.
Conjunção alternativa: Equivale ao par alternativo “quer X…quer Y”.
Ex.: Que chova, que faça sol, irei à praia.
Conjunção adversativa: Ex.: Culpem todos, que não a mim! (mas não a mim)
Conjunção aditiva: Ex.: Você fala que fala hein, meu amigo!
Conjunção consecutiva: Ex.: Bebi tanto que passei mal.
Conjunção comparativa: Ex.: Estudo mais (do) que você. (“do” é facultativo)
Conjunção final: Ex.: Estudo para que meu filho tenha uma vida melhor.
Conjunção concessiva: Ex.: Estude constantemente, pouco que seja. (=ainda que pouco)
Conjunção temporal: Ex.: Agora que eu ia viajar, chove.
Conjunção integrante: introduz orações substantivas, aquelas que podem ser substituídas por [ISTO]:
Ex.: Quero que você se exploda! = Quero [ISTO]

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15
Q

A palavra “SE” pode ter muitas funções, são as principais:

A

Pronome apassivador (PA): Acompanha um verbo transitivo direto e indica voz passiva.
Ex.: Vendem-se casas.
Partícula de indeterminação do sujeito (PIS): Acompanha os verbos que não possuem objeto direto, isto é, verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação.
Ex.: Vive-se bem aqui.
Conjunção integrante: Ex.: Não quero saber se ele nasceu pobre. (não quero saber isso; introduz uma oração substantiva
objetiva direta)
Conjunção condicional: Ex.: Se eu estudar sempre, serei aprovado.
Conjunção causal: Equivale a “já que” e expressa um fato “real”, visto como causa.
Ex.: “Se você gosta dela, por que não a procura?” (Procuro porque gosto)
Pronome reflexivo: Indica que o agente pratica uma ação em si mesmo.
Ex.: Minha tia se barbeia.
Pronome recíproco: Ex.: Irmão e irmã se abraçaram. (Nesse caso, equivale a abraçaram um ao outro e o “SE” terá função sintática de objeto direto.)
Parte integrante de verbo pronominal (PIV):Ex.: Candidatou-se à presidência e se esforçou para ser eleito
Partícula expletiva de realce: Pode ser retirada, sem prejuízo sintático ou semântico.
Ex.: Vão-se minhas últimas economias.

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