Sintaxe da Oração Flashcards

1
Q

A ordem natural da organização de uma sentença na nossa língua é:

A

Sujeito + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)

Ex.: Eu comprei uma bicicleta semana passada.

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2
Q

Uma ________ é simplesmente uma frase que tem verbo.

A

Oração. As funções sintáticas também podem
aparecer em forma de oração. Então, um adjetivo que desempenha função de adjunto adnominal pode aparecer na forma de uma oração adjetiva.

Ex.: O menino estudioso passa (adjetivo) / O menino que estuda passa (oração adjetiva)

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3
Q

Semanticamente, o _________ é a entidade sobre a qual se declara algo na oração. O ___________ é, geralmente, a declaração feita a respeito do sujeito.

A

Sujeito: Sintaticamente, ele é um termo essencial da oração, com o qual o verbo geralmente concorda. Então, em uma “regra prática”, o sujeito é o termo que “conjuga” o verbo, justifica o verbo estar na primeira pessoa, no singular, no plural etc.

Predicado: É o restante da sentença, ou seja, a ‘declaração’ feita sobre o sujeito.

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4
Q

O sujeito tem um _________, que é o termo central, mais importante

A

Núcleo: Normalmente é um substantivo ou pronome.

Ex.: Mudaram as estações. (sujeito simples, há apenas um núcleo “estações”

Termos substantivados também podem ocupar essa posição de núcleo (numerais, verbo no infinitivo…). Esse núcleo recebe termos que o “especificam”, “delimitam”: são os chamados determinantes (artigos, numerais, pronomes, adjetivos, locuções adjetivas…).

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5
Q

O sujeito ________________ é aquele que está identificado, visível no texto, sabemos exatamente quem está praticando (ou recebendo) a ação verbal.

A

Determinado. Ele pode tomar diversas formas:

Ex.: Ela fuma. (sujeito simples, um núcleo)
João e Maria fumam. (sujeito composto, mais de um núcleo)

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6
Q

O sujeito __________ é aquele que sofre a ação, em vez de praticá-la.

A

Passivo.

Ex.: [João] foi raptado por estudantes barbudos. (“João” é sujeito, mas não pratica a ação, ele sofre a ação de ser raptado.)

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7
Q

O sujeito oculto é determinado, pois podemos identificá-lo facilmente pelo contexto ou pela terminação do verbo. (V/F)

A

VERDADEIRO.
Ex.: Encontramos mamãe. (sujeito oculto/elíptico/desinencial [-mos>nós])

No exemplo acima, sabemos que o sujeito é “nós”, mesmo que a palavra “nós” não esteja escrita, expressa na oração.

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8
Q

Contrariamente ao sujeito determinado, o sujeito __________________ é aquele que não se pode identificar no período.

A

Indeterminado. A indeterminação do sujeito pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª pessoa do plural, com omissão do agente que pratica a ação verbal;

Ex.: Hoje me contaram que você joga futebol muito mal. (quem contou?)

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9
Q

O sujeito também pode ser indeterminado pelo uso da estrutura: Verbo Transitivo Indireto ou Verbo Intransitivo ou Verbo de Ligação + SE. (V/F)

A

VERDADEIRO.
Ex.: Desconfia-se de que ela seja violenta. => Verbo Trans. Indireto + SE (Quem desconfia? Não se sabe…)

Muitas vezes, o sujeito indeterminado é uma forma de expressar um sujeito universal, algo que todos fazem, mas sem individualizar um agente em específico.

Ex.: Respira-se melhor no campo. => Verbo Intransitivo + SE (Em geral, todos respiram melhor no campo.)

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10
Q

No caso de indeterminação do sujeito pelo uso de um verbo no infinitivo, por não haver concordância com nenhuma pessoa, a ação verbal é descrita de maneira vaga, sem revelar o agente que pratica a ação. (V/F)

A

VERDADEIRO.

Ex.: Praticar esportes regularmente é muito importante. (o agente é genérico, indefinido;

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11
Q

Sujeito é uma função sintática, tem a ver com o papel funcional e estrutural que um termo (substantivo, pronome etc.) desempenha na oração.

_____________ é um termo semântico, está relacionado à ideia e ao contexto da frase e não necessariamente coincide com a função sintática do termo a quem se refere

A

Referente. Na maior parte dos casos, o sujeito e o referente são iguais. Mas é possível o verbo ter um “sujeito” diferente do seu “referente”.

Ex.: Os meninos jogam futebol. Jogam futebol todos os dias

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12
Q

A oração sem sujeito pode tomar várias “formas”, as principais são:

A

Fenômenos da natureza:
Ex.: Choveu ontem. | Anoiteceu.

Verbos ser/estar/fazer/haver/parecer impessoais com sentido de fenômenos naturais, tempo ou estado:
Ex.: Faz 2 anos que não vou à praia. | Faz frio em Corumbá.

OBS: O caso mais cobrado de oração sem sujeito é o uso do verbo “haver” impessoal (com sentido de “existir”, “ocorrer” ou “tempo decorrido”)

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13
Q

Alguns verbos não pedem complemento nenhum, pois costumam ter seu sentido completo em si mesmo. São chamados então de _________________:

A

Intransitivos.

Ex.: Joana corre todos os dias.

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14
Q

Os verbos _____________ são aqueles que exigem um complemento.

A

Transitivos. Se o verbo for transitivo direto, seu complemento é direto, sem preposição (Vendi carros). Se for transitivo indireto, seu complemento é indireto, pede uma preposição (Gosto de carros).

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15
Q

O _________________ é o complemento verbal dos verbos transitivos diretos, sem preposição.

A

Objeto direto. O verbo se liga ao seu objeto diretamente, isto é, “transita” até o complemento sem “passar” por uma preposição.

Ex.: Comprei bombons na promoção. (Comprou o quê? Comprou bombons.)

O OD também pode ter forma de uma oração:

Ex.: Pedi que me ajudassem logo no início. (Pediu o quê? Pediu algo. Pediu que o ajudassem. Pediu [ISTO])

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16
Q

O OD ______________ é representado por um pronome
que retoma um objeto direto já existente na oração, com finalidade de ênfase.

A

Pleonástico. “Pleonástico” remete a ideia de “repetido”.

Ex.: Esta moto, comprei-a na promoção.

17
Q

Os objetos diretos __________, __________ ou ___________ são objetos diretos que compartilham o mesmo “campo semântico” do verbo. O núcleo do objeto vem acompanhado de um determinante.

A

Interno, Intrínseco, Cognato.

Ex.: Eu sempre vivi uma vida de grandes desafios

Observe que, em outros contextos, “dormir”, “viver”, “sangrar” e “chover” são verbos intransitivos, não pedem nenhum objeto.

18
Q

O ________________ é o complemento verbal dos verbos transitivos indiretos.

A

Objeto Indireto. O verbo se liga ao seu objeto indiretamente, por meio de uma preposição.

Ex.: Aludi ao episódio do acidente. (Quem alude, alude A algo/alguém).

O objeto indireto também pode ter forma de uma oração (oração subordinada substantiva objetiva indireta):

Ex.: Nenhum gato gosta de que puxem seu rabo.(oração desenvolvida)

19
Q

Há casos na língua em que o verbo não pede preposição, mas ela é inserida no complemento direto por motivo de clareza, eufonia ou ênfase. Nesse caso, teremos um objeto direto, mas “___________________”.

A

Preposicionado. Principais casos:

✔ Quando o objeto direto for um pronome oblíquo tônico ou “quem”:
Ex.: “Nem ele entende a nós, nem nós a ele” (“entender” é VTD)

✔ Quando o objeto direto for verbo no infinitivo, com os verbos “ensinar” e “aprender”:
Ex.: Meu irmão tentou me ensinar a surfar, mas nem aprendi a nadar. (“Surfar” é objeto direto de “ensinar”; “nadar” é o objeto direto do verbo “aprendi” e, por estar no infinitivo, a preposição “a” também é obrigatória).

✔ Quando houver dupla possibilidade de referente, ou seja, ambiguidade:
Ex.: A onça ao caçador surpreendeu. / À onça o caçador surpreendeu. (se retirarmos a preposição, teríamos “a onça o caçador surpreendeu” e você poderia se perguntar quem surpreendeu quem, já que haveria ambiguidade na frase.)

✔ Quando o objeto indicar reciprocidade:
Ex.: O menino e a menina ofenderam-se uns aos outros. Nos casos abaixo, a preposição acompanhando o objeto direto geralmente aparece por ênfase ou tradição.

✔ Com alguns pronomes indefinidos, sobretudo referentes a pessoas:
Ex.: “Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias a outros?”

✔ Quando o OD for um nome próprio:
Ex.: Busquei a José no aeroporto.

✔ Quando o objeto direto for a palavra “ambos”:
Ex.: Contratei a ambos para minha empresa. (“contratar” é VTD)

✔ Quando houver reforço ou exaltação de um sentimento (normalmente com nomes próprios ou por eufonia):
Ex.: Ele ama a Deus e não teme a Maomé.

✔ Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto direto para dar-lhe realce:
Ex.: A você é que não enganam!

✔ Em construções paralelas com pronomes oblíquos (átonos ou tônicos) do tipo:
Ex.: “Mas engana-se contando com os falsos que nos cercam. Conheço-os, e aos leais”.

20
Q

O ________________________ é o complemento de um nome que possua transitividade (substantivo, adjetivo ou advérbio), com preposição.

A

Complemento Nominal. Parece um objeto indireto, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um nome.

Ex.: João era dependente de café. (Dependente é um adjetivo e pede um complemento, preposicionado. Dependente de quê? DE café).

21
Q

O ____________________ é o termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes características, qualidade ou estado.

A

Adjunto Adnominal.

Ex.: Os três carros populares do meu pai foram carregados pela chuva. (Núcleo => carros)

Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e atribuem a ele características como quantidade, qualidade, posse.

22
Q

O complemento nominal não é “exigido”; já o adjunto, assim como o objeto direto e o indireto, é obrigatório para complementar o sentido de um nome. (V/F)

A

FALSO. Inverte-se a frase, o ADJUNTO não é exigido, já o complemento nominal sim.

Diferenças:
✔ O complemento nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios. O adjunto adnominal só se liga a substantivos. Então, se o termo preposicionado se ligar a um adjetivo ou advérbio, não há dúvida, é complemento nominal.

✔ O complemento nominal é necessariamente preposicionado, o adjunto pode ser ou não. Então, se não tiver preposição, não há como ser CN e vai ter que ser Adjunto.

✔ O Complemento Nominal se liga a substantivos abstratos (sentimento; ação; qualidade; estado e conceito). O adjunto adnominal se liga a nomes concretos e abstratos. Então, se o nome for um substantivo concreto, vai ter que ser adjunto e será impossível ser CN.

✔ Se for substantivo abstrato e a preposição for qualquer uma que não seja “de”, normalmente será CN. Se a preposição for “de”, teremos que analisar os outros aspectos.

23
Q

O _________________________ é a qualificação/estado/caracterização que se atribui ao sujeito, normalmente por via de um verbo de ligação: ser; estar; permanecer; ficar; continuar; tornar-se; andar; virar; continuar.

A

Predicativo do Sujeito.

Ex.: Ela continuava pomposa, mesmo na miséria. (Predicativo na forma de adjetivo)

24
Q

O ______________________ é a Qualificação/estado que se atribui ao objeto, por via de alguns verbos específicos (verbos transobjetivos), aqueles que pedem um objeto + predicativo.

A

Predicativo do Objeto.

Ex.: Achei o filme bacana.

25
Q

Os termos “essenciais” de uma oração são “sujeito” e “predicado”. Numa oração, tudo que não for o sujeito será o PREDICADO. (V/F)

A

VERDADEIRO.

26
Q

O predicado _______ tem como núcleo um verbo nocional (transitivo ou intransitivo), que indica “ação”, “movimento”: correr, falar, pular, beber, sair, morrer, pedir

A

Verbal.

Ex.: João comprou um rifle. (predicado verbal, verbo de ação “comprar”, transitivo direto)

27
Q

O predicado _________ tem como núcleo um predicativo do sujeito, termo que atribuiu uma característica, qualidade, estado, condição ao sujeito.

A

Nominal. Essa característica vai ser ligada ao sujeito SEMPRE por um verbo de ligação (verbos de estado: ser, estar, ficar, permanecer, parecer, continuar, andar…).

Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito
Ex.: João parece melancólico.

28
Q

O predicado __________________, por sua vez, é uma mistura dos dois acima: tem verbo de ação e tem também predicativo.

A

Verbo-Nominal.

Verbo (não de ligação) + Predicativo (do sujeito ou do objeto).
Ex.: João, cansado, desistiu.

OBS: Aqui, temos não só a ação, mas também um estado (ou característica) atribuído ao sujeito no momento da ação.

29
Q

O ___________ é um chamamento, é termo externo, pois se remete ao ouvinte ou leitor. É isolado na oração, sempre marcado por vírgulas ou pausas equivalentes.

A

Vocativo. O vocativo não é considerado um termo interno da oração, pois se refere ao interlocutor.

Ex.: Mãe, passei para Auditor.

30
Q

O __________ é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração, normalmente com uma relação de “equivalência” semântica.

A

Aposto. O aposto pode ser explicativo, quando amplia, detalha, enumera, resume um termo anterior; ou pode ser especificativo, quando especifica o referente dentro de um universo.

Ex.: Jorge, o malandro, ainda é jovem. (substantivo>aposto)
Jorge, malandro, ainda é jovem. (adjetivo>predicativo do sujeito)

31
Q

O ____________________ é a função sintática do termo que modifica o verbo, trazendo uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa, meio, lugar, instrumento, motivo, oposição.

A

Adjunto Adverbial.

Ex.: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)

O adjunto adverbial também pode aparecer na forma de uma oração adverbial, com circunstância de condição, causa, tempo, finalidade etc.

Ex.: Está tudo molhado, porque choveu muito. (oração adverbial causal)

32
Q

Na voz ativa, o sujeito pratica a ação. Na voz passiva, ele sofre a ação e quem a pratica é justamente o “______________________”.

A

Agente da passiva. O agente da passiva é o agente do verbo numa sentença na voz passiva.

Ex: O mocinho foi cercado de zumbis. (zumbis => agente da passiva.)

33
Q

________ é qualquer enunciado de sentido completo, que exprima ideias, emoções, ordens, apelos, ou qualquer sentido que seja plenamente comunicado e compreensível.

________ é a frase verbal. A marca da oração é ter verbo. Por essa razão, nem toda frase é oração.

__________ é a frase vista como um todo, podendo conter uma ou mais orações dentro dele.

A

Frase: Uma frase pode ter verbo ou não. Se não tiver verbo, será uma frase nominal.
Ex.: O caminho dos morros.

Oração: Se tiver verbo, será uma frase verbal, isto é, uma oração.
Ex.: Eu caminhei entre as montanhas.

Período: Um período com somente uma oração é um período simples e essa oração será chamada de oração absoluta, pois é uma frase de sentido completo, com verbo e não ligada a nenhuma outra; um período com mais de uma oração é um período composto e essas orações poderão estar ligadas por coordenação ou subordinação.