Sintaxe da Oração Flashcards
A ordem natural da organização de uma sentença na nossa língua é:
Sujeito + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)
Ex.: Eu comprei uma bicicleta semana passada.
Uma ________ é simplesmente uma frase que tem verbo.
Oração. As funções sintáticas também podem
aparecer em forma de oração. Então, um adjetivo que desempenha função de adjunto adnominal pode aparecer na forma de uma oração adjetiva.
Ex.: O menino estudioso passa (adjetivo) / O menino que estuda passa (oração adjetiva)
Semanticamente, o _________ é a entidade sobre a qual se declara algo na oração. O ___________ é, geralmente, a declaração feita a respeito do sujeito.
Sujeito: Sintaticamente, ele é um termo essencial da oração, com o qual o verbo geralmente concorda. Então, em uma “regra prática”, o sujeito é o termo que “conjuga” o verbo, justifica o verbo estar na primeira pessoa, no singular, no plural etc.
Predicado: É o restante da sentença, ou seja, a ‘declaração’ feita sobre o sujeito.
O sujeito tem um _________, que é o termo central, mais importante
Núcleo: Normalmente é um substantivo ou pronome.
Ex.: Mudaram as estações. (sujeito simples, há apenas um núcleo “estações”
Termos substantivados também podem ocupar essa posição de núcleo (numerais, verbo no infinitivo…). Esse núcleo recebe termos que o “especificam”, “delimitam”: são os chamados determinantes (artigos, numerais, pronomes, adjetivos, locuções adjetivas…).
O sujeito ________________ é aquele que está identificado, visível no texto, sabemos exatamente quem está praticando (ou recebendo) a ação verbal.
Determinado. Ele pode tomar diversas formas:
Ex.: Ela fuma. (sujeito simples, um núcleo)
João e Maria fumam. (sujeito composto, mais de um núcleo)
O sujeito __________ é aquele que sofre a ação, em vez de praticá-la.
Passivo.
Ex.: [João] foi raptado por estudantes barbudos. (“João” é sujeito, mas não pratica a ação, ele sofre a ação de ser raptado.)
O sujeito oculto é determinado, pois podemos identificá-lo facilmente pelo contexto ou pela terminação do verbo. (V/F)
VERDADEIRO.
Ex.: Encontramos mamãe. (sujeito oculto/elíptico/desinencial [-mos>nós])
No exemplo acima, sabemos que o sujeito é “nós”, mesmo que a palavra “nós” não esteja escrita, expressa na oração.
Contrariamente ao sujeito determinado, o sujeito __________________ é aquele que não se pode identificar no período.
Indeterminado. A indeterminação do sujeito pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª pessoa do plural, com omissão do agente que pratica a ação verbal;
Ex.: Hoje me contaram que você joga futebol muito mal. (quem contou?)
O sujeito também pode ser indeterminado pelo uso da estrutura: Verbo Transitivo Indireto ou Verbo Intransitivo ou Verbo de Ligação + SE. (V/F)
VERDADEIRO.
Ex.: Desconfia-se de que ela seja violenta. => Verbo Trans. Indireto + SE (Quem desconfia? Não se sabe…)
Muitas vezes, o sujeito indeterminado é uma forma de expressar um sujeito universal, algo que todos fazem, mas sem individualizar um agente em específico.
Ex.: Respira-se melhor no campo. => Verbo Intransitivo + SE (Em geral, todos respiram melhor no campo.)
No caso de indeterminação do sujeito pelo uso de um verbo no infinitivo, por não haver concordância com nenhuma pessoa, a ação verbal é descrita de maneira vaga, sem revelar o agente que pratica a ação. (V/F)
VERDADEIRO.
Ex.: Praticar esportes regularmente é muito importante. (o agente é genérico, indefinido;
Sujeito é uma função sintática, tem a ver com o papel funcional e estrutural que um termo (substantivo, pronome etc.) desempenha na oração.
_____________ é um termo semântico, está relacionado à ideia e ao contexto da frase e não necessariamente coincide com a função sintática do termo a quem se refere
Referente. Na maior parte dos casos, o sujeito e o referente são iguais. Mas é possível o verbo ter um “sujeito” diferente do seu “referente”.
Ex.: Os meninos jogam futebol. Jogam futebol todos os dias
A oração sem sujeito pode tomar várias “formas”, as principais são:
Fenômenos da natureza:
Ex.: Choveu ontem. | Anoiteceu.
Verbos ser/estar/fazer/haver/parecer impessoais com sentido de fenômenos naturais, tempo ou estado:
Ex.: Faz 2 anos que não vou à praia. | Faz frio em Corumbá.
OBS: O caso mais cobrado de oração sem sujeito é o uso do verbo “haver” impessoal (com sentido de “existir”, “ocorrer” ou “tempo decorrido”)
Alguns verbos não pedem complemento nenhum, pois costumam ter seu sentido completo em si mesmo. São chamados então de _________________:
Intransitivos.
Ex.: Joana corre todos os dias.
Os verbos _____________ são aqueles que exigem um complemento.
Transitivos. Se o verbo for transitivo direto, seu complemento é direto, sem preposição (Vendi carros). Se for transitivo indireto, seu complemento é indireto, pede uma preposição (Gosto de carros).
O _________________ é o complemento verbal dos verbos transitivos diretos, sem preposição.
Objeto direto. O verbo se liga ao seu objeto diretamente, isto é, “transita” até o complemento sem “passar” por uma preposição.
Ex.: Comprei bombons na promoção. (Comprou o quê? Comprou bombons.)
O OD também pode ter forma de uma oração:
Ex.: Pedi que me ajudassem logo no início. (Pediu o quê? Pediu algo. Pediu que o ajudassem. Pediu [ISTO])
O OD ______________ é representado por um pronome
que retoma um objeto direto já existente na oração, com finalidade de ênfase.
Pleonástico. “Pleonástico” remete a ideia de “repetido”.
Ex.: Esta moto, comprei-a na promoção.
Os objetos diretos __________, __________ ou ___________ são objetos diretos que compartilham o mesmo “campo semântico” do verbo. O núcleo do objeto vem acompanhado de um determinante.
Interno, Intrínseco, Cognato.
Ex.: Eu sempre vivi uma vida de grandes desafios
Observe que, em outros contextos, “dormir”, “viver”, “sangrar” e “chover” são verbos intransitivos, não pedem nenhum objeto.
O ________________ é o complemento verbal dos verbos transitivos indiretos.
Objeto Indireto. O verbo se liga ao seu objeto indiretamente, por meio de uma preposição.
Ex.: Aludi ao episódio do acidente. (Quem alude, alude A algo/alguém).
O objeto indireto também pode ter forma de uma oração (oração subordinada substantiva objetiva indireta):
Ex.: Nenhum gato gosta de que puxem seu rabo.(oração desenvolvida)
Há casos na língua em que o verbo não pede preposição, mas ela é inserida no complemento direto por motivo de clareza, eufonia ou ênfase. Nesse caso, teremos um objeto direto, mas “___________________”.
Preposicionado. Principais casos:
✔ Quando o objeto direto for um pronome oblíquo tônico ou “quem”:
Ex.: “Nem ele entende a nós, nem nós a ele” (“entender” é VTD)
✔ Quando o objeto direto for verbo no infinitivo, com os verbos “ensinar” e “aprender”:
Ex.: Meu irmão tentou me ensinar a surfar, mas nem aprendi a nadar. (“Surfar” é objeto direto de “ensinar”; “nadar” é o objeto direto do verbo “aprendi” e, por estar no infinitivo, a preposição “a” também é obrigatória).
✔ Quando houver dupla possibilidade de referente, ou seja, ambiguidade:
Ex.: A onça ao caçador surpreendeu. / À onça o caçador surpreendeu. (se retirarmos a preposição, teríamos “a onça o caçador surpreendeu” e você poderia se perguntar quem surpreendeu quem, já que haveria ambiguidade na frase.)
✔ Quando o objeto indicar reciprocidade:
Ex.: O menino e a menina ofenderam-se uns aos outros. Nos casos abaixo, a preposição acompanhando o objeto direto geralmente aparece por ênfase ou tradição.
✔ Com alguns pronomes indefinidos, sobretudo referentes a pessoas:
Ex.: “Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias a outros?”
✔ Quando o OD for um nome próprio:
Ex.: Busquei a José no aeroporto.
✔ Quando o objeto direto for a palavra “ambos”:
Ex.: Contratei a ambos para minha empresa. (“contratar” é VTD)
✔ Quando houver reforço ou exaltação de um sentimento (normalmente com nomes próprios ou por eufonia):
Ex.: Ele ama a Deus e não teme a Maomé.
✔ Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto direto para dar-lhe realce:
Ex.: A você é que não enganam!
✔ Em construções paralelas com pronomes oblíquos (átonos ou tônicos) do tipo:
Ex.: “Mas engana-se contando com os falsos que nos cercam. Conheço-os, e aos leais”.
O ________________________ é o complemento de um nome que possua transitividade (substantivo, adjetivo ou advérbio), com preposição.
Complemento Nominal. Parece um objeto indireto, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um nome.
Ex.: João era dependente de café. (Dependente é um adjetivo e pede um complemento, preposicionado. Dependente de quê? DE café).
O ____________________ é o termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes características, qualidade ou estado.
Adjunto Adnominal.
Ex.: Os três carros populares do meu pai foram carregados pela chuva. (Núcleo => carros)
Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e atribuem a ele características como quantidade, qualidade, posse.
O complemento nominal não é “exigido”; já o adjunto, assim como o objeto direto e o indireto, é obrigatório para complementar o sentido de um nome. (V/F)
FALSO. Inverte-se a frase, o ADJUNTO não é exigido, já o complemento nominal sim.
Diferenças:
✔ O complemento nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios. O adjunto adnominal só se liga a substantivos. Então, se o termo preposicionado se ligar a um adjetivo ou advérbio, não há dúvida, é complemento nominal.
✔ O complemento nominal é necessariamente preposicionado, o adjunto pode ser ou não. Então, se não tiver preposição, não há como ser CN e vai ter que ser Adjunto.
✔ O Complemento Nominal se liga a substantivos abstratos (sentimento; ação; qualidade; estado e conceito). O adjunto adnominal se liga a nomes concretos e abstratos. Então, se o nome for um substantivo concreto, vai ter que ser adjunto e será impossível ser CN.
✔ Se for substantivo abstrato e a preposição for qualquer uma que não seja “de”, normalmente será CN. Se a preposição for “de”, teremos que analisar os outros aspectos.
O _________________________ é a qualificação/estado/caracterização que se atribui ao sujeito, normalmente por via de um verbo de ligação: ser; estar; permanecer; ficar; continuar; tornar-se; andar; virar; continuar.
Predicativo do Sujeito.
Ex.: Ela continuava pomposa, mesmo na miséria. (Predicativo na forma de adjetivo)
O ______________________ é a Qualificação/estado que se atribui ao objeto, por via de alguns verbos específicos (verbos transobjetivos), aqueles que pedem um objeto + predicativo.
Predicativo do Objeto.
Ex.: Achei o filme bacana.
Os termos “essenciais” de uma oração são “sujeito” e “predicado”. Numa oração, tudo que não for o sujeito será o PREDICADO. (V/F)
VERDADEIRO.
O predicado _______ tem como núcleo um verbo nocional (transitivo ou intransitivo), que indica “ação”, “movimento”: correr, falar, pular, beber, sair, morrer, pedir
Verbal.
Ex.: João comprou um rifle. (predicado verbal, verbo de ação “comprar”, transitivo direto)
O predicado _________ tem como núcleo um predicativo do sujeito, termo que atribuiu uma característica, qualidade, estado, condição ao sujeito.
Nominal. Essa característica vai ser ligada ao sujeito SEMPRE por um verbo de ligação (verbos de estado: ser, estar, ficar, permanecer, parecer, continuar, andar…).
Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito
Ex.: João parece melancólico.
O predicado __________________, por sua vez, é uma mistura dos dois acima: tem verbo de ação e tem também predicativo.
Verbo-Nominal.
Verbo (não de ligação) + Predicativo (do sujeito ou do objeto).
Ex.: João, cansado, desistiu.
OBS: Aqui, temos não só a ação, mas também um estado (ou característica) atribuído ao sujeito no momento da ação.
O ___________ é um chamamento, é termo externo, pois se remete ao ouvinte ou leitor. É isolado na oração, sempre marcado por vírgulas ou pausas equivalentes.
Vocativo. O vocativo não é considerado um termo interno da oração, pois se refere ao interlocutor.
Ex.: Mãe, passei para Auditor.
O __________ é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração, normalmente com uma relação de “equivalência” semântica.
Aposto. O aposto pode ser explicativo, quando amplia, detalha, enumera, resume um termo anterior; ou pode ser especificativo, quando especifica o referente dentro de um universo.
Ex.: Jorge, o malandro, ainda é jovem. (substantivo>aposto)
Jorge, malandro, ainda é jovem. (adjetivo>predicativo do sujeito)
O ____________________ é a função sintática do termo que modifica o verbo, trazendo uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa, meio, lugar, instrumento, motivo, oposição.
Adjunto Adverbial.
Ex.: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
O adjunto adverbial também pode aparecer na forma de uma oração adverbial, com circunstância de condição, causa, tempo, finalidade etc.
Ex.: Está tudo molhado, porque choveu muito. (oração adverbial causal)
Na voz ativa, o sujeito pratica a ação. Na voz passiva, ele sofre a ação e quem a pratica é justamente o “______________________”.
Agente da passiva. O agente da passiva é o agente do verbo numa sentença na voz passiva.
Ex: O mocinho foi cercado de zumbis. (zumbis => agente da passiva.)
________ é qualquer enunciado de sentido completo, que exprima ideias, emoções, ordens, apelos, ou qualquer sentido que seja plenamente comunicado e compreensível.
________ é a frase verbal. A marca da oração é ter verbo. Por essa razão, nem toda frase é oração.
__________ é a frase vista como um todo, podendo conter uma ou mais orações dentro dele.
Frase: Uma frase pode ter verbo ou não. Se não tiver verbo, será uma frase nominal.
Ex.: O caminho dos morros.
Oração: Se tiver verbo, será uma frase verbal, isto é, uma oração.
Ex.: Eu caminhei entre as montanhas.
Período: Um período com somente uma oração é um período simples e essa oração será chamada de oração absoluta, pois é uma frase de sentido completo, com verbo e não ligada a nenhuma outra; um período com mais de uma oração é um período composto e essas orações poderão estar ligadas por coordenação ou subordinação.