Síndromes Glomerulares Flashcards
Cite as principais Síndromes Glomerulares.
- Síndrome Nefritica
- Alterações assintomáticas
- Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP)
- Síndrome Nefrótica
- Trombose glomerular / SHU
Síndrome Nefrítica: Definição e sinônimo.
Também chamada de glomerulonefrite difusa aguda (GNDA), corresponde à um conjunto de sinais e sintomas decorrentes de um processo de inflamação aguda dos glomérulos.
Síndrome Nefrite: tríade clássica da clínica
Edema, hipertensão e hematúria dismórfica.
Cite os principais sinais e sintomas da síndrome nefrítica (10)
- Oligúria
- HAS
- Edema: pode apresentar em qualquer local, mas em especial peri-orbitário.
- Aumento de escórias
- Hematúria dismórfica
- Urina cor de Coca Cola
- Piúria
- Cilindros hemáticos
- Cilindros leucocitários
- Proteinúria de 150mg a 3,5g/24h (pode ser nefrótica ao diagnóstico em 5% dos casos)
Quais as 2 principais altareções que a inflamação aguda dos glomérulos gera, qual as suas fisiopatologias e consequências?
- Diminuição da filtração glomerular:
- Ocorre por: Invasão de células inflamatórias (leucócitos) nos glomérulos e consequente obstrução das fendas de filtração + edema do espaço mesangial -> prejuízo da superfície de filtração.
- Gera: oligúria, HAS, edema, aumento das escórias - Filtração de moléculas que normalmente não são filtradas:
- Ocorre por: distorção da arquitetura renal -> alteração na permeabilidade e rupturas mecânicas na parede dos glomérulos comprometidos.
- Gera: hematúria dismórfica, urina cor de Coca Cola, piúria, cilindros hemáticos, cilindros leucocitários, proteinúria.
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia da oligúria
Diminuição da filtração glomerular -> diminuição da diurese -> oligúria.
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia do edema
Diminuição da filtração glomerular -> retenção de líquido progressiva + manutenção da ingestão de líquidos -> aumento do volume sanguíneo -> aumento da pressão hidrostática -> extravasamento de líquido para o terceiro espaço.
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia da HAS
Diminuição da filtração glomerular -> retenção de líquido progressiva + manutenção da ingestão de líquidos -> aumento do volume sanguíneo -> aumento do débito cardíaco (DC = VS x FC) -> aumento da pressão arterial (PA = DC x RVP).
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia da hematúria dismórfica
Filtração de hemácias em locais em que há rupturas mecânicas -> hemácias “viajam” pelo interior de todo sistema tubular, onde sofrem ação físico-química de mudanças no ph e na osmolaridade nos diferentes segmentos do néfron -> hemácias dismórficas (deformadas, fragmentadas e hipocrômicas).
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia da urina cor de Coca Cola
Estresse oxidativo que a hemácia sofre ao passar pelo glomérulo.
Fisiopatologia dos cilindros celulares
Presença de elementos celulares (células epiteliais, hemácias ou leucócitos) no interior do sistema tubular dos néfrons -> adesão dessas células à glicoproteína de Tamm-Horsfall, moldando, assim, um corpo cilíndrico-tubular potencilamente descamável -> eliminação de cilíndros epiteliais, hemáticos ou leucocitários na urina.
(V) ou (F) Justifique: Ausência de hematúria dismórfica exclui o diagnóstico de S. Nefrítica.
Falso! Apesar da hematúria dismórfica ser um achado bastante específico para síndrome nefrítica, a sua ausência não exclui o diagnóstico, uma vez que as hemácias podem estar em cilindros hemáticos.
(V) ou (F) Justifique. Cilindro hemático é = hematúria dismorfica.
Verdadeiro, uma vez que a única hemácia que cola na proteina de Tamm-Horsfall é a hemácia que sai do glomérulo, e não do tubulo.
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia do aumento de escórias
Queda significativa da filtração glomerular (< 40% do normal).
Síndrome Nefrítica: Valores da proteinúria.
Proteinúria de 150mg a 3,5g/24h, sendo que acima de 1g/ dia é um indício mais forte de hematúria glomerular.
Síndrome Nefrítica: Fisiopatologia piúria
Invasão de leucócitos nos glomérulos -> filtração de leucócitos em locais em que há rupturas mecânicas -> eliminação de leucócitos na urina acima dos valores de referência.
(V) ou (F) Justifique. Síndrome nefrítica: oligúria é o sintoma que mais chama a atenção e que geralmente faz o paciente procurar atendimento médico.
Falso! A obstrução ocorre gradualmente, e, como o paciente não apresenta nenhum outro sinal, ele não percebe esse sintoma e não procura o médico.
Síndrome nefrítica: A … é o sinal que geralmente faz o paciente procurar atendimento médico.
Urina cor de Coca Cola
Como diferenciar a hematúria glomerular de hematúria urológica?
Alguns achados indicam que a hematúria é glomerular:
- Hematúria dismórfica;
- Cilindros hemáticos;
- Proteinúria > 1g/24hrs;
- Não há coágulos.
Cite 4 diagnósticos diferenciais de hematúria.
- Glomerulite: hematúria dismórfica, oligúria, edema, HAS…
- Infecção: seja Cistite hemorrágica: hematúria + disuria, polaciúria ou Pielonefrite: hematúria + cólica nefrópética;
- Neoplasias urológicas (CA de bexiga);
- Uso de medicamentos.
Síndrome Nefrítica: cite 7 Causas
- Gromerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE).
- Glomerulonefrite não pós-estreptocócica: tumores, endocardite, hepatites, LES, doença de Berger, glomerulonefrite mesangiocapilar.
Síndrome nefrítica: principal causa
- Gromerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE): é a primeira e a décima causa.
Cite 6 causas de Glomerulonefrite não pós-estreptocócica
Endocardite, hepatites, LES, tumores, doença de Berger, glomerulonefrite mesangiocapilar.
Gromerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE):
Fisiopatologia:
Deposição glomerular de imonocomplexos contendo Ac produzidos contra um Ag de cepa nefritogênica do S. pyogenes/ S. beta hemolítico do grupo A, ou seja, a GNPE é uma sequela tardia de infeção por cepas específicas (nefritogênicas) desse agente.
GNPE: faixa etária mais acometida
2 a 15 anos.
GNPE: clínica e evolução natural
História de Piodermite, período de encubação de 15-28d com média de 21d / faringoamigdalite, período de encubação de 7-21d com média de 10d -> quadro de síndrome nefritica clássica, sendo, na maioria das, vezes um quadro autolimitando:
- Oligúria até 7 dias
- HAS e hematuria dismórfica até 4 semanas
- Hipocomplementemia (C3 e CH50) ate 8 semanas
- Hematúria microscópica até 1-2 anos
- Proteinúria < 1g/dia até 2-5 anos
Explique porque ocorre o período de encubação da infecção pelo S. Pyogenes e a abertura do quadro de GNPE.
Período para o agente chegar da pele (leva mais tempo)/mucosa (leva menos tempo) ao sangue + período entre estímulo antigênico e a formação de Ac (1 semana).
(V) ou (F) Assim como da FR, na GNPE, além da clínica clássica de S. Nefrítica, é muito comum a presença de outras manifestações sistêmicas.
Falso! Diferente da FR, outra complicação não supurativa da infecção por esse agente, na GNPE não é comum a presença de outras manifestações sistêmicas como artrite, rash, esplenomegalia, fun positivo.
GNPE: duração da oligúria, HAS e hematúria macroscópica
- Até 7 dias
- Até 4 sem
GNPE: duração da hipocomplementemia
- Até 8 semanas
GNPE: duração da hematúria microscópica
- Até 1-2 anos
GNPE: duração da proteinúria <1g/dia
Até 2-5 anos
GNPE: Diagnóstico
1) Questionar sobre piodermite ou faringoamigdalite prévia
2) Checar o período de incubação
3) Documentar a infecção estreptocócica: cultura ou anticorpos: Faringe - ANTI-DNAse (75%)/ ASLO (80-90%). Pele - ANTI-DNAse (60-70%)/ ASLO (50%). Macete: Amígdala = ASLO, Derme = DNAse.
4) Queda transitória (por até 8 semanas) do complemento (C3 e CH50 pela via alternativa): normocomplementemia, pensar em outro diagnóstico.
5) Com esses achados o diagnóstico está fechado, sendo necessário, apenas em alguns casos, pedir biópsia.
GNPE: Indicações de biópsia
1 - IR acelerada: rápida e progressiva: única que não tem tempo, tem que fazer a biópsia logo.
2 - Proteinúria nefrótica > 4 semanas;
3 - Hematúria macroscópica > 4 semanas;
4 - HAS > 4 semanas;
5 - Hipocomplementemia > 8 semanas (ou normo).
Explique porque a biópsia não deve ser pedida de rotina no dx de GNPE.
Ela não deve ser realizada de rotina pois:
(1) a maioria dos pacientes são crianças, de modo que temos que procurar invadi-lo o mínimo possível; (2) tradicionalmente o padrão na biópsia é completamente inespecífico; (3) não é necessário para fechar o diagnóstico (apenas se dúvida) (4) o prognóstico é muito bom (1-5% grave), de modo que esse exame só é indicado em quadros que indicam outra causa.
GNPE: O que é encontrado na biópsia?
- Microscopia óptica: GN proliferativa difusa -> “muita célula em vários glomérulos”, o que várias formas que acometem o glomérulo também podem causar.
- Microscopia eletrônica: Gibas (corcovas ou hunps) = imunocomplexo preso = GNPE (alta especificidade).
GNPE: tratamento
- Suporte: repouso relativo + restrição hidrossalina +/- diurético de alça (furosemida) se edema; se refratário -> vasodilatador (diurético tradicional como hidralazina, ou, se crise hipertensiva, nitroprussiato); se refratário -> hemodiálise.
- Antibioticoterapia como medida comunitária para erradicar a cepa nefritogênica do S. pyogenes.
(V) ou (F) É muito importante a realização de ATB precoce em quadro de infecção de garganta ou de pele para previnir a GNPE, bem como em quadro de GNPE já instalado, para previnir novos casos.
Falso!
ATB precoce em quadro de infecção de garganta ou de pele não previne a GNPE, pois, no momento do diagnóstico, os Ag já circularam e a resposta imune já foi recrutada.
Além disso, ao contrário da febre reumática (que após o primeiro episódio a chance de ter um segundo e a gravidade são maiores, e por isso é realizado penicilina benzatina de 3/3 sem até x anos), após o primeiro episódio de GNPE a chance de ter um segundo não aumenta e a gravidade do segundo também não. Ou seja, fazer ATB não previne GNPE e não tem benefícios na GNPE já instalada. Todavia, ele é realizado como medida comunitária para erradicar a cepa nefritogênica do S. pyogenes.
Qual a principal glomerulopatia primária no mundo?
Doença de Berger.
Qual a principal causa de hematúria glomerular primária ?
Doença de Berger.
Qual a principal causa de hematúria glomerular persistente?
Doença de Berger.
Qual a principal causa de hematúria glomerular isolada?
Doença de Berger.
A doença de Berger se caracteriza por hematúria …, …, … e … .
glomerular, primária, persistente e isolada.
Qual a principal causa de hematúria glomerular?
GNPE ou Doença de Berger (não há um consenso).
Alterações urinárias assintomáticas: cite 3 causas importantes.
- Doença de Berger
- Doença do adelgaçamento da membrana basal glomerular
- Mal de Alport (“Nefrite hereditária”)
Doença de Berger: Fisiopatologia
Depósito granular de IgA no mesângio.
Doença de Berger: população mais acometida e menos acometida
Homens (2:1) entre 10-40 anos, brancos e asiáticos, sendo incomum em negros.
Doença de Berger: clínica
Há 5 possíveis formas clínicas:
1) Hematúria macroscópica recorrente (40-50%)
2) Hematúria microscópica persistente (40%):
3) Síndrome nefrítica (10%)
4) Síndrome nefrótica (10%)
5) GNRP (< 5%)
Doença de Berger: qual a forma clínica mais comum e qual população mais acometida?
1) Hematúria macroscópica recorrente: mais comum em crianças e adultos jovens.
Doença de Berger: qual a forma clínica mais comum e qual suas características clínicas ?
1) Hematúria macroscópica recorrente 50%): Episódios recorrentes de hematúria macroscópica que duram 2-6 dias +/-febre baixa, mialgia, astenia, dor lombar e disuria (na maioria das vezes assintomáticos) e desencadeados por infecções (respiratória alta - amigdalite, faringite -, outras infecções - gastroenterites, ITU), vacinação ou exercício físico vigoroso.
Diagnóstico diferencial da apresentação clínica mais comum da doença de Berger ?
Pielonefrite aguda bacteriana e cistite bacteriana hemorrágica (quando a hematúria vem associada à febre baixa, mialgia, astenia, dor lombar e disuria).
Prognóstico da apresentação clínica mais comum da Doença de Berger?
- Melhor prognóstico, pois a lesão ao glomérulo não é persistente, só aparecendo em alguns momentos pela hiperreatividade glomerular (asma glomerular”);
- Todavia, pode se associar a insuficiência renal aguda reversível (Lesão tubular pela toxicidade da hemoglobina e formação de múltiplos cilindros hemáticos obstruindo lúmen tubular).
Doença de Berger: qual a segunda forma clínica mais comum e qual suas características clínicas ?
2) Hematúria microscópica persistente (40%): Hematuria dismórfica microscópia no EAS que não desaparece +/- proteinúria subnefrótica (30-40%) +/- crises de hematúria macro pós estresse (25 %).
Porque a hematúria glomerular não forma coágulos?
Pois os túbulos renais, logo abaixo dos glomérulos, liberam um anticoagulante endógeno, a uroquinase.
Cite as alterações no EAS encontradas em quadro de glomerulite (4)
- Hematúria dismórfica
- Piúria
- Cilindros hemáticos
- Cilindros leucocitários
Em que consiste a glicoproteína de Tamm-Horsfall?
Proteína cilíndrica produzida diariamente pelas células epiteliais que compõem a parede da alça de henle, que segue o fluxo urinário e acaba se depositando nos tubulos contorcidos distais e túbulos coletores, originando uma superfície “pegajosa” em seu interior, em que diversas substâncias, partículas ou células podem se aderir.
Quais cilindros identificados no EAS são sempre patológicos ?
Os celulares: epiteliais, hemáticos ou leucocitários.
Quais cilindros identificados no EAS podem estar presentes em indivíduos normais?
Os acelulares (como os hialinos).
Quais achados são característicos do edema por glomerulite?
- Edema periorbitário
- Renina persistentemente baixa (indica que é decorrente da retenção renal primária)
Doença de Berger: qual a segunda forma clínica mais comum e qual seu prognóstico?
- Hematúria macroscópica persistente (40%)
- O prognóstico é pior pois a lesão ao glomérulo é persistente e pois acomete indivíduos mais velhos. “DPOC glomerular”.
Qual a terceira apresentação clínica mais comum da doença de Berger e qual seu diagnóstico diferencial?
- Síndrome nefrítica (10%)
- Clínica clássica de síndrome nefrítica
- GNPE: para diferenciar -> Infecção que não respeita o período de incubação + complemento normal.
Qual a quarta apresentação clínica mais comum da doença de Berger?
Síndrome nefrótica (10%)
Qual a quinta apresentação clínica mais comum da doença de Berger?
GNRP (5%)
Doença de Berger: diagnóstico menos invasivo e diagnóstico de certeza
- Achados laboratoriais
- Biópsia renal
Doença de Berger achados laboratoriais? (4)
- Hematúria dismórfica;
- Complemento normal;
- Aumento de IgA serico (50%);
- Depósitos de IgA em vasos da pele (50% - Biópsia da pele do antebraço).
Doença de Berger: indicações de biópsia
- Síndrome nefrítica;
- Proteinúria > 500 mg/dia;
- Insuficiência renal.
Doença de Berger: Tratamento
É inespecífico, podendo ser necessário, dependendo de como e com que o paciente estiver evoluindo, o uso de corticoide, IECA/BRA, estatina.
Doença de Berger: Indicações de tratamento com corticoide
- Proteinúria > 1g/dia;
- HAS;
- CR > 1,5;
- Alterações à biópsia sugestivas de mau prognóstico (ex: crescentes).
Doença de Berger: exemplo de medicamento posologia e tempo do tratamento com corticoide
- Predinisona 2mg/kg em dias alternados por 2-3 meses, reduzindo-se paulatinamente a dose para 20-30 mg /dia, que então será mantida por pelo menos 6 meses.
Doença de Berger: indicações do tratamento com IECA/BRA
- Proteinúria > 1g/dia;
- HAS.
Doença de Berger: Porque os IECA/BRA são indicados no tratamento em caso de Proteinúria > 1g/dia e/ou HAS?
Para poupar função renal, pois inibem a ação da angio ao bloquearem a conversão de angio I em II (IECA) e bloquearem receptor (BRA).
Doença de Berger: indicação de tratamento com estatina
Hipercolesterolemia
Qual tratamento do paciente com doença de Berger apresentando proteinúria > 1g/dia e/ou HAS?
Corticoterapia + IECA/BRA
Doença de Berger: prognóstico
- 60% evolução benigna;
- 40% evolução lenta para ins. renal (mais de 2 décadas);
- < 5% remissão completa;
- Raro: evolução rápida para ins. renal (menos de 4 anos) associado ao desenvolvimento de crescentes.
Doença de Berger: como se caracterizam geralmente os quadros com evolução benigna
Permanência assintomática de hematuria micro e proteinúria subnefrótica intercalada ou não por episódios de hematuria macro, mas com estabilidade da função renal em longo prazo.
Doença de Berger: em qual grupo de pacientes a intervenção médica mais pode/deve mudar a história natural da doença?
No grupo que, pela história natural, apresentaria evolução lenta para insuficiência renal.
Doença de Berger: Fatores de mau prognóstico
- Sexo masculino;
- Idade avançada ao diagnóstico;
- CR > 1,5 ao diagnóstico;
- HAS;
- Proteinúria persistente > 1-2g/dia;
- Ausência de hematúria macroscópica;
- Depósito de IgA nas alças capilares (subendoteliais), glomeruesclerose, crescentes, atrofia tubular.
Porque idade avançada é fator de mau prognóstico na doença de Berger?
Pois esse paciente geralmente têm outras comorbidades associadas e tem mais chance de ter passado grande tempo assistomático.