Semiologia dos pares cranianos Flashcards

1
Q

Existem 12 pares de nervos cranianos que tem contato com o tronco encefálico, exceto o ——– que se relaciona com a medula cervical. Ainda os pares —– e ——- não possuem origem aparente.

A

XI (acessório)

I (olfatório)
II (óptico)

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2
Q

No exame clínico no N olfatorio são utilizados substâncias com odores conhecidos para que o paciente possa reconhece-las.
Quais são os achados desse exame? (4)

A

Os achados dehiposmia(baixa sensibilidade olfativa) eanosmia(perda da capacidade olfativa) sugeremdistúrbios neurológicos, fratura na base do crânio (sinal do guaxinim e retroauricular), tumor de goteira olfativa.
Alterações corticais tendem a apresentar:Parosmia(perversão do olfato), alucinações olfatórias ecacosmia(sensação olfatória desagradável na ausência do odor).
- (hiposmia, anosmia, parosmia e cacosmia)

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3
Q

No exame clinico do N I (olfatorio), o que devemos afastar? (2)

A
  • Resfriado comum

- Atrofia de mucosa

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4
Q

A dç de parkison possui um sintoma pré motor de origem olfatória, qual é esse sintoma?

A
  • Anosmia
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5
Q

Quais são as 3 etapas de exame clinico do N. II (óptico)?

A

Acuidade visual
Campo visual
Fundoscopia

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6
Q

Na Acuidade visual, como é realizada? E quais são suas alterações?

A
  • Avaliar cada olho em separado e pede-se ao paciente que leia alguma coisa.
  • Ambliopia(diminuição da acuidade visual) eamaurose(abolição da capacidade visual) costumam ser consequência de neurite óptica, neoplasia e hipertensão intracraniana e também Presbiopia- idoso (visão cansada).
  • Para essa avaliação pode-se utilizar a tabela de Snellem, contagem de dedos e verificação de cores e sombras. Essas ferramentas de avalição são utilizadas de modo gradativo segundo a verificação da capacidade do paciente.
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7
Q

No Campo visual, como é realizado? E quais são as causas das alterações?

A
  • Com o paciente sentado, fixar um ponto na face do examinador postado à sua frente e deslocar um objeto nos sentidoshorizontalevertical, a fim de determinar o campo visual ou campimetria.
    Alterações são causadas por neoplasias, infecções e desmielinização.
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8
Q

Na Fundoscopia, como é realizada? E quais são suas alterações?

A

Realizado com o oftalmoscópio e permite a avaliação das estruturas podendo ser detectado palidez da papila (atrofia do nervo óptico), edema de papila (inflamação do nervo), hipertensão intracraniana (alterações nos vasos).
Não é indicado o uso do colírio para essa abordagem e uma técnica que pode auxiliar é deixar a sala escura, o que faz com que a pupila do paciente se dilate naturalmente.

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9
Q

V ou F
A porção esquerda do cérebro enxerga o campo visual direito e a porção direita enxerga o campo visual esquerdo, pode haver sobreposição, mas a direita informa o lobo esquerdo e a esquerda informa o lobo direito. Isso ocorre em função das vias ópticas.

A

V

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10
Q

Oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI)
A avaliação conjunta é possibilitada pois esses três nervos cranianos atuam em músculos que permitem a motilidade do globo ocular. Esses músculos são:

A

Reto lateral (VI), obliquo superior (IV), (III): reto medial, reto superior, obliquo inferior e elevador da pálpebra.

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11
Q

Em relação ao exame clinico desses nervos, vamos realizar o teste de motilidade extrínseca e intrínseca. Como é realizado o de motilidade extrínseca?

A

Avalia-se cada olho separadamente e depois em conjunto. Pede-se ao paciente que desloque os olhos no sentidohorizontal,verticale a prova de convergência comaproximaçãode um objeto.
A desarmonia entre os músculos pode gerarestrabismo(desvio do olho de seu eixo normal) que pode serhorizontal(convergente/divergente) ouvertical(superior/inferior). O paciente com estrabismo costuma apontardiplopiatambém.

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12
Q

A lesão nesses nervos ocorrem em função de ? (5)

A

traumas, diabetes melito, aneurisma intracraniano, hipertensão intracraniana e neoplasia.

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13
Q

Em relação ao exame clinico desses nervos, vamos realizar o teste de motilidade extrínseca e intrínseca. Como é realizado o de motilidade intrínseca?

A

A avaliação da pupila é realizada por um feixe luminoso que o examinador incide na pupila e observa a resposta. A contração (miose) da pupila iluminada é oreflexo fotomotor diretoe a contração da pupila oposta é denominadoreflexo fotomotor consensual(devido à integração no núcleo motor autonômico).
Ainda é feito um teste deconvergênciacom aproximação de um objeto e as pupilas devem contrair em função da acomodação visual.

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14
Q

O que é o Sinal de Argyll-Robertson?

A

Paciente apresenta miose bilateral, abolição do reflexo fotomotor e presença de reflexo de acomodação (miose).

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15
Q

Quais as caracteristicas da Síndrome de Claude Bernard-Horner?

A

Miose, enoftalmia, redução da fenda palpebral.

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16
Q

A íris é composta de fibra muscular lisa, inervada externamente pelo simpático e internamente (circular) pelo parassimpático. Esse inervação chega pelo ———– par nervoso.

A

III (oculomotor)

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17
Q
A pupila é circular (2-4 mm de diâmetro) e centrada. Irregularidades nessa estrutura são denominadasdiscorias, que podem ser:
• Miose: -----------
• Midríase: --------------
• Isocoria: --------------
Aniscoria: ---------------
A

• Miose: Diâmetro reduzido.
• Midríase: Diâmetro aumentado.
• Isocoria: Diâmetros iguais entre as pupilas.
Aniscoria: Desigualdade de diâmetro entre as pupilas.

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18
Q

Em relação ao comprometimento do III (oculomotor), quais características?

A

Estrabismo divergente, semiptose e midríase. O acometimento desse par está relacionado à trauma (seio cavernoso), diabetes, hipertensão intracraniana e neoplasia.

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19
Q

Em relação ao comprometimento do IV (troclear), quais características?

A

Desnivelamento do globo ocular para cima, o paciente vai referir diplopia vertical que pode ser corrigida com a postura inclinada da cabeça. Essa é a única diplopia corrigível.

20
Q

Em relação ao comprometimento do VI (abducente), quais características?

A

Estrabismo convergente e o paciente irá referir diplopia horizontal.

21
Q

Os musculos da musculatura extriseca em conjunto realiza a adução do olho. (levantador palpebral, reto superior, reto medial, reto inferior e oblíquo inferior), são inervados por qual nervo?

A

III (oculomotor)

22
Q

As principais causas de disfunção do NIII, são? (5)

A

traumatismos, diabetes melito, aneurisma intracraniano, hipertensão intracraniana e neoplasias da região selar.

23
Q

Qual a inervação dos seguintes musculos:

  • Obliquo superior
  • Reto lateral
A
  • Obliquo superior: IV (troclear)

- Reto lateral: VI (abducente)

24
Q

Trigêmeo (V): Nervo misto constituído de raízessensitivasoftálmica, maxilar e mandibular, e raizmotoraque chega aos músculos da mastigação (temporal/masseter/pterigoideos). Como é realizado o exame clinico do trigêmeo (avaliação motora)?

A

A avaliação motora ocorre pela verificação se há atrofia nas regiões musculares, desvio da mandíbula ao abrir a boca, dificuldade de lateralização da mandíbula. Pode-se realizar o teste contra resistência para avaliar a força muscular.

25
E como é realizado o exame clinico das raízes sensitivas?
O exame clínico das raízes sensitivas é feito por meio do teste de sensibilidade superficial em que se usa um algodão e um objeto afiado para tocar levemente o rosto do paciente e comparar a sensação nos diferentes locais.   O comprometimento dessas raízes faz com que o paciente refira dor (neuralgia do trigêmeo) e pode ser do tipo secundária ou essencial (idiopática). 
26
Como é realizado o reflexo córneopalpebral?
é pesquisado tocando a córnea com um chumaço de algodão, espera-se que os dois olhos se fechem ao estímulo, por contração bilateral da parte palpebral do músculo orbicular do olho.
27
Facial (VII) : Na semiologia avalia-se a capacidade motora desse nervo em seus ramos temporofacial e cervifacial (músculos da mímica). No exame solicita-se ao paciente:  (8 comandos)
* Enrugar a testa,  * Franzir o supercílios,  * Fechar as pálpebras,  * Mostrar os dentes,  * Abrir a boca,  * Assobiar,  * Inflar a boca,  * Contrair o músculo do pescoço. 
28
Na paralisia unilateral (--------------) há ----------- (olho aberto), -------------(lacrimejamento), desvio da boca e incapacidade de cumprir os passos solicitados.
(prosopoplegia) lagoftalmia  epífora 
29
Causa frequente de paralisia unilateral?
Causa frequente de infecções virais, diabetes melito, neoplasia, trauma, herpes zóster e hanseníase.  
30
V ou F Acometimento do nervo facial gera paralisia do tipo periférica em que toda a hemiface é comprometida. Há também o acometimento central (supranuclear) em que apenas parte da hemiface é comprometida, portanto o paciente mantém as rugas de expressão na testa. Esse último requer mais atenção, pois pode ser resultado de doenças vasculares (AVC). 
V
31
Quais os principais reflexos devem ser avaliados?
• Reflexo axial da face: Percussão da glabela gerando movimento de piscar os olhos. Esse movimento se esgota, ou seja, o paciente irá piscar apenas algumas vezes.  • Reflexo orbicular dos lábios: Percussão do lábio superior na linha axial de modo que o músculo orbicular produzirá o movimento para frente (bico).  Reflexo mentoniano: Percussão do mento, gera contração do masseter e elevação da mandíbula.  - Há ainda, a avaliação sensitiva do nervo intermédio que é responsável pela gustação dos dois terços anteriores da língua. Para isso, utiliza-se soluções saturadas de sabor doce, amargo, salgado, ácido que devem ser identificadas pelo paciente. 
32
Quais nervos responsáveis pela gustação da língua?
Facial VII: Gustação dos 2/3 anteirores da língua Glossofaringeo IX: Gustação do 1/3 posterior da língua Vago: região mais posterior
33
Vestibulococlear (VIII): Raiz coclear (audição) e raiz vestibular (equilíbrio) são melhor avaliadas com aparelhagem especializada, mas pode-se empregar no exame físico: Coclear (audição)?
Voz cochichada, atrito suave da polpa digital, prova de Rinne, e teste de Weber. Avaliam se o paciente consegue escutar adequadamente. 
34
As alterações auditivas podem ser:
hipoacusia (perda auditiva) ou de estimulação (hiperacusia). 
35
Como é realizada a prova de Rinne?
é realizada pela aplicação do diapasão no mastoide e após o paciente referir que não sente mais a vibração posicionar o diapasão próximo ao conduto auditivo para o paciente ouvi-la. Rinne normal o paciente escuta o som. 
36
Como é realizado o teste de Weber ?
 Coloca-se o diapasão sobre a linha média do crânio e pergunta se o paciente ouve o som na mesma intensidade nos dois ouvidos. Distingue lesão neurossensorial (som intenso do lado normal) e lesão de condução (som intenso na região lesionada).  Obs:. A interpretação da prova vai depender de qual ele não estava escutando. A prova positiva é quando tem lateralização. E normal quando tem a mesma proporção de vibração dos dois lados. OUVIDO PIOR: O tom referido no ouvido pior indica comproeridometimento condutivo. OUVIDO MELHOR: O tom referido no ouvido melhor indica comprometimento perceptivo.
37
Vestibular (equilibrio): Queixas na anamnese de vertigem, náusea, vômito e desequilíbrio. Deve-se pesquisar?
Deve-se pesquisar nistagmo, desvio de marcha, desvio postural (ocorre para o lado do labirinto lesionado). 
38
Glossofaríngeo (IX) e vago (X), Possuem ligação quanto a origem e distribuição.  Lesão unilateral glossofaríngea, o que o paciente pode apresentar?
Paciente apresentará distúrbios na gustação (terço posterior da língua) que podem ser hipogeusia (redução do paladar) e ageusia (perda do paladar), ainda pode haver disfagia e sede. 
39
Lesão vagal, o que o pcte apresenta?
Disfonia (rouquidão), oN laringe
40
E o comprometimento de ambos (IX e X)?
O comprometimento de ambos gerará desvio do véu palatino ao pronunciar A e E, desvio da parede posterior da faringe (sinal da cortina) e alteração do reflexo velopalatino.
41
Cite quais as principais causas de lesão desses nervos? (4)
ELA, AVCi tronco, Trauma, Neoplasia Mediastino.
42
Acessório (XI) : (motor) Essencialmente motor e na semiologia é avaliado o ramo externo que inerva os musculos? (2)
o esternocleidomastoide e trapézio superior. 
43
A lesão do acessório (XI), o que essa lesão pode causar?
A lesão causa atrofia nos músculos, deficiência na elevação do trapézio, e na rotação da cabeça (esternocleidomastoide). Pode-se realizar o movimento contra resistência para avaliar a força muscular. 
44
Hipoglosso (XII) : Origem no bulbo e atua nos músculos da língua. Como é realizado o exame clinico do XII? 
É realizado a inspeção da língua estática (desvios) e em movimento para os lados contra a bochecha com palpação do examinador para avaliar a força muscular.  Pode haver disartria (é a perda da capacidade de articular as palavras de forma normal.), disfagia (dificuldade de deglutição).  
45
V ou F - se a lingua desvio, tem lesão do XII ( ) - O desvio é contralateral ao lado da lesão( )
- V | - F, desvio é para o lado da lesão