Seminario 2 Flashcards

1
Q

Pergunta: Como a glicose é filtrada no glomérulo e qual a sua concentração na cápsula de Bowman? Qual o tamanho da molecula?

A

Resposta: A glicose é uma molécula de aproximadamente 0,7 nanômetro e, por não estar ligada a proteínas plasmáticas, é livremente filtrada no glomérulo. Dessa forma, a concentração de glicose na cápsula de Bowman é a mesma da corrente sanguínea.

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2
Q

Pergunta: O que acontece com a glicose após ser filtrada no glomérulo?

A

Resposta: Embora a glicose seja livremente filtrada no glomérulo, seu clearance é nulo, pois ocorre uma reabsorção extremamente eficiente no néfron, especialmente na primeira porção do túbulo proximal, para evitar sua perda, já que é uma importante fonte de energia para o organismo.

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3
Q

Pergunta: Como o túbulo proximal é dividido e quais são suas principais regiões?

A

Resposta: O túbulo proximal é dividido em três porções:
• S1: Vai do início até a metade da porção convoluta.
• S2: Vai da metade da porção convoluta até o início da porção retilínea.
• S3: Corresponde ao restante da porção retilínea.

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4
Q

Pergunta: Como ocorre a transição entre as diferentes porções do túbulo proximal?

A

• Resposta: A transição entre S1 e S2 ocorre de forma gradual, enquanto a transição entre S2 e S3 é abrupta.

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5
Q

Pergunta: Quais são as principais funções da porção S1 do túbulo proximal?

A

Resposta: A porção S1 é responsável pela reabsorção de solutos orgânicos, ânions orgânicos, glicose e sódio.

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6
Q

Pergunta: Quais são as principais funções das porções S2 e S3 do túbulo proximal?

A

Resposta: As porções S2 e S3 do túbulo proximal são mais especializadas na reabsorção de sódio e cloreto.

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7
Q

Pergunta: Como a glicose é transportada para dentro da célula do túbulo proximal?

A

Resposta: A glicose entra na célula do túbulo proximal junto com o sódio por meio do transportador SGLT, que está localizado na membrana luminal. Esse transporte ocorre utilizando o gradiente de sódio gerado pela bomba de sódio-potássio.

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8
Q

Pergunta: Qual é o papel da bomba de sódio-potássio na reabsorção de glicose?

A

Resposta: A bomba de sódio-potássio mantém uma baixa concentração intracelular de sódio, expulsando 3 íons de sódio para fora da célula e trazendo 2 íons de potássio para dentro. Esse gradiente de sódio permite que o SGLT funcione, transportando sódio e glicose para dentro da célula.

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9
Q

Pergunta: Como a glicose e o sódio saem da célula do túbulo proximal após entrarem?

A

Resposta: O sódio sai da célula através da bomba de sódio-potássio na membrana basolateral. A glicose, por sua vez, sai da célula por difusão passiva através dos transportadores GLUT presentes na membrana basolateral, chegando ao interstício.

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10
Q

Por que o SGLT é considerado um transporte ativo secundário?

A

O SGLT utiliza o gradiente de sódio criado pela bomba de sódio-potássio para internalizar glicose e sódio, o que caracteriza um transporte ativo secundário, pois depende indiretamente da energia fornecida pela bomba de sódio-potássio.

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11
Q

O que é capacidade em relação ao transporte de glicose no túbulo proximal?

A

Capacidade refere-se ao número de ciclos de transporte de glicose e sódio que o transportador pode realizar por unidade de tempo. Um transportador de alta capacidade consegue transportar grandes quantidades de glicose e sódio rapidamente.

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12
Q

O que é afinidade em relação ao transporte de glicose no túbulo proximal?

A

Afinidade refere-se à força com que o transportador se liga ao soluto. Um transportador de alta afinidade se liga facilmente à glicose, facilitando sua internalização mesmo quando a concentração de glicose é baixa.

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13
Q

Quais transportadores estão presentes na porção S1 do túbulo proximal e quais são suas características? Somente de glicose

A

Na porção S1 estão presentes o SGLT2 (na membrana luminal) e o GLUT2 (na membrana basolateral). O SGLT2 possui alta capacidade e baixa afinidade, pois há uma grande quantidade de glicose disponível, permitindo um transporte rápido sem necessidade de forte ligação ao soluto.

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14
Q

Quais transportadores estão presentes na porção S2/S3 do túbulo proximal e quais são suas características?

A

Na porção S2/S3 estão presentes o SGLT1 (na membrana luminal) e o GLUT1 (na membrana basolateral). O SGLT1 possui baixa capacidade e alta afinidade, pois há menos glicose disponível, exigindo maior força de ligação para garantir a reabsorção do restante da glicose, mesmo que ocorra de forma mais lenta.

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15
Q

Como a bomba de sódio-potássio favorece o transporte ativo secundário na membrana luminal do segmento S1?

A

A bomba de sódio-potássio cria um gradiente de concentração ao manter uma alta concentração de sódio fora da célula e uma alta concentração de potássio dentro. Esse gradiente favorece a entrada de sódio na célula, permitindo o funcionamento de transportadores como o SGLT, que realiza o transporte ativo secundário ao internalizar glicose junto com o sódio.

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16
Q

Quais são os principais transportadores da membrana luminal do segmento S1 do túbulo proximal?

A

Na membrana luminal do segmento S1, encontramos:
• SGLT (simporte sódio-glicose): Internaliza glicose junto com sódio.
• NHE (antiporte sódio-próton): Expulsa prótons para o lúmen enquanto internaliza sódio.
• Simporte sódio-fosfato/lactato: Reabsorve ânions juntamente com sódio.

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17
Q

Como a bomba de sódio-potássio contribui para a reabsorção de ânions no túbulo proximal?

A

Além de criar um gradiente de concentração de sódio, a bomba de sódio-potássio gera um gradiente eletroquímico que aumenta a concentração de cargas positivas dentro da célula. Esse ambiente positivo favorece a reabsorção de ânions, como o fosfato e o lactato, que são transportados por simporte com o sódio na membrana luminal do segmento S1. A mesma logica se aplica para anions inorganicos

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18
Q

Como ocorre a reabsorção de bicarbonato no segmento S1 do túbulo proximal?

A

O bicarbonato é reabsorvido indiretamente. No lúmen, ele se combina com prótons formando ácido carbônico, que é convertido em CO₂ e H₂O pela anidrase carbônica luminal. O CO₂ entra na célula por difusão simples, onde reage com a água para formar novamente ácido carbônico. Esse ácido se dissocia em bicarbonato e H⁺. O NHE3 então expulsa o H⁺ para o lúmen e internaliza sódio, enquanto o bicarbonato é transportado para o interstício.

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19
Q

Quais são os três principais transportadores que facilitam a entrada de sódio no segmento S1?

A

Os três principais transportadores são:
• SGLT (simporte sódio-glicose).
• NHE (antiporte sódio-próton).
• Simporte sódio-fosfato/lactato (reabsorve ânions junto com sódio).

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20
Q

Quais são os principais transportadores da membrana basolateral do segmento S1?

A

Na membrana basolateral do segmento S1 encontramos:
• GLUT: Expulsa glicose, aminoácidos e outros solutos.
• Bomba de sódio-potássio (Na⁺/K⁺-ATPase): Expulsa sódio e internaliza potássio.
• Antiporte bicarbonato-cloro: Expulsa bicarbonato e internaliza cloro.
• Simporte sódio-bicarbonato: Expulsa sódio e bicarbonato para o interstício (sendo o mais relevante dos dois).

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21
Q

Como ocorre a absorção de água no túbulo proximal?

A

A absorção de água ocorre por osmose, acompanhando a reabsorção de solutos. No túbulo proximal, há aquaporinas tipo 1 (AQP1) tanto na membrana luminal quanto na membrana basolateral, facilitando esse processo.

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22
Q

O que é o mecanismo de “Solvent Drag” no túbulo proximal?

A

O “Solvent Drag” é um mecanismo em que a água, ao ser reabsorvida por via paracelular ou através das aquaporinas, carrega consigo alguns solutos dissolvidos, promovendo a reabsorção desses solutos juntamente com a água.

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23
Q

Como o aumento da concentração dos solutos no fluido tubular influencia a reabsorção de outras substâncias?

A

À medida que a água é reabsorvida por osmose, a concentração dos solutos remanescentes no fluido tubular aumenta. Esse gradiente de concentração favorece a reabsorção de solutos como potássio, cloreto e ureia por difusão.

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24
Q

Qual é a principal forma de reabsorção de cloreto no segmento S2/S3 do túbulo proximal?

A

No segmento S2/S3, o cloreto é reabsorvido principalmente pelo transportador NCC, que realiza simporte de sódio e cloreto.

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25
Quais são os transportadores que permitem a saída do cloreto para o interstício no segmento S2/S3?
O cloreto pode sair para o interstício através de dois transportadores: • KCC: Expulsa cloreto junto com potássio. • CLC: Transportador de difusão facilitada para cloreto.
26
Quais substâncias podem ser reabsorvidas por via paracelular nos segmentos S1 e S2/S3 do túbulo proximal?
No segmento S1: Água, sódio e cloreto. • No segmento S2/S3: Água, potássio, cloreto, magnésio e ureia.
27
Qual a porcentagem de reabsorção das principais substâncias no túbulo proximal?
No túbulo proximal são reabsorvidos: • 100% da glicose e dos aminoácidos. • 70% do potássio, sódio, cloro e água. • 85% do bicarbonato.
28
Quais são os quatro princípios fundamentais da reabsorção no túbulo proximal?
1. O sódio é reabsorvido por transporte ativo. 2. O acúmulo de cargas positivas intracelulares cria um gradiente eletroquímico, favorecendo a reabsorção de ânions. 3. A entrada de ânions e solutos junto com o sódio gera um aumento da concentração intracelular, promovendo a reabsorção de água por osmose. 4. A saída de água do lúmen para a célula aumenta a concentração do fluido tubular, gerando um gradiente que favorece a reabsorção de outros solutos por difusão (como potássio, cloreto e ureia).
29
O que significa dizer que a reabsorção no túbulo proximal é iso-osmótica?
A reabsorção no túbulo proximal é considerada iso-osmótica porque o filtrado tubular mantém sua osmolaridade semelhante à do plasma, mesmo com a intensa reabsorção de solutos e água.
30
Quais são as três porções que compõem a alça de Henle?
1. Segmento descendente fino 2. Segmento ascendente fino 3. Segmento ascendente grosso
31
Qual é a principal característica do epitélio do segmento descendente fino da alça de Henle?
O epitélio do segmento descendente fino é fino e possui poucas mitocôndrias, o que impede um transporte ativo secundário significativo para reabsorção de solutos.
32
Qual é a principal função do segmento descendente fino da alça de Henle?
: A principal função do segmento descendente fino é a reabsorção de água, que ocorre por meio de aquaporinas tipo 1 (AQP1) e por via paracelular.
33
Qual é a diferença entre a reabsorção de água no túbulo proximal e no segmento descendente fino da alça de Henle?
No túbulo proximal, a reabsorção de água ocorre de forma iso-osmótica, acompanhando a reabsorção de solutos. No segmento descendente fino da alça de Henle, a reabsorção ocorre apenas para a água, enquanto solutos são secretados para o lúmen.
34
Quais solutos podem ser secretados no segmento descendente fino da alça de Henle?
No segmento descendente fino, ocorre secreção de sódio, cloreto e ureia para o interior do lúmen tubular.
35
Por que o fluido tubular se torna mais concentrado ao longo do segmento descendente fino da alça de Henle?
Como há reabsorção de água e secreção de solutos, a concentração de solutos no lúmen aumenta progressivamente, tornando o fluido tubular mais concentrado até atingir sua concentração máxima na curva da alça de Henle.
36
Qual é a relação entre o interstício medular e a reabsorção de água no segmento descendente fino?
A reabsorção de água ocorre devido à alta osmolaridade do interstício medular, que gera um gradiente osmótico favorecendo a saída de água do lúmen tubular.
37
Como diferem as permeabilidades à água dos segmentos da alça de Henle?
• O segmento descendente fino é permeável à água. • Os segmentos ascendentes fino e grosso são impermeáveis à água.
38
Como ocorre a reabsorção de sódio e cloreto no segmento ascendente fino da alça de Henle?
No segmento ascendente fino, a reabsorção de sódio e cloreto ocorre de forma passiva e por via paracelular, sem transporte ativo expressivo.
39
Como ocorre a secreção de ureia no segmento ascendente fino da alça de Henle?
secreção de ureia ocorre passivamente através dos canais UTA2, que também estão presentes no segmento descendente fino.
40
Qual é a principal característica estrutural do segmento ascendente grosso da alça de Henle?
O segmento ascendente grosso possui muitas mitocôndrias e espaços intercelulares complexos, permitindo um transporte ativo intenso, especialmente na reabsorção de sódio
41
Qual a importância do segmento ascendente grosso na reabsorção de sódio?
Esse segmento reabsorve aproximadamente 25% do sódio filtrado, sendo um local essencial para a regulação do equilíbrio de sódio no organismo.
42
Qual é o principal transportador do segmento ascendente grosso da alça de Henle?
O principal transportador é o NKCC2, que transporta 1 sódio, 1 potássio e 2 cloretos para dentro da célula utilizando o gradiente gerado pela bomba de sódio-potássio.
43
O que acontece com o sódio que entra na célula pelo NKCC2?
O sódio que entra pelo NKCC2 é reabsorvido para o interstício pela ação da bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase) localizada na membrana basolateral.
44
Como ocorre a reabsorção de cloreto no segmento ascendente grosso da alça de Henle?
O cloreto entra na célula pelo NKCC2 e é transportado para o interstício pelo canal ClC, localizado na membrana basolateral.
45
Qual o papel do canal ROMK no transporte de potássio?
O canal ROMK permite a saída de potássio para o lúmen tubular e para o interstício, ajudando a manter o funcionamento do NKCC2 e gerando uma DDP positiva no lúmen.
46
Qual é a importância da DDP positiva gerada pela saída de potássio pelo canal ROMK luminal?
A DDP positiva no lúmen favorece a reabsorção de cátions como cálcio e magnésio por via paracelular, já que esses íons, também positivos, tendem a se deslocar para o interstício.
47
O que acontece com a concentração do ultrafiltrado ao longo dos segmentos ascendentes da alça de Henle?
Como ocorre reabsorção de solutos sem reabsorção de água, o ultrafiltrado fica mais diluído conforme passa pelos segmentos ascendentes, caracterizando o segmento ascendente grosso como segmento diluidor.
48
Como o ADH afeta o segmento ascendente grosso da alça de Henle?
O ADH estimula o NKCC2, aumentando ainda mais a reabsorção de sódio e tornando o ultrafiltrado mais diluído, o que ajuda a reduzir a eliminação de água na urina.
49
Por que o segmento ascendente grosso possui uma reserva para reabsorver mais sódio?
Porque o transporte de sódio pelo NKCC2 não depende da concentração do ultrafiltrado, apenas do funcionamento da bomba de sódio-potássio, permitindo a reabsorção de sódio mesmo se o túbulo proximal não reabsorver adequadamente. Isso sera melhor trabalhado depois, mas sua atvdd aumenta
50
O que ocorre com o NKCC2 na síndrome de Bartter?
Na síndrome de Bartter, o NKCC2 é inibido, impedindo a reabsorção de sódio, potássio e cloreto para dentro da célula.
51
Como a inibição do NKCC2 afeta o ROMK luminal?
Sem a entrada de potássio pelo NKCC2, não há saída significativa de potássio pelo ROMK luminal, impedindo a formação de um lúmen positivo.
52
Por que a ausência de um lúmen positivo afeta a reabsorção de cálcio e magnésio?
Sem um lúmen positivo, não ocorre a repulsão de cargas que impulsiona a reabsorção de cálcio e magnésio por via paracelular, reduzindo sua absorção para o interstício.
53
Qual é o impacto da inibição do NKCC2 na concentração do ultrafiltrado?
Como os solutos não são reabsorvidos corretamente, o ultrafiltrado não é diluído no segmento ascendente grosso, permanecendo mais concentrado do que o normal.
54
Como a síndrome de Bartter afeta a função do ENaC no ducto coletor?
Como mais sódio chega ao ducto coletor, o canal ENaC trabalha mais para reabsorvê-lo, levando a um aumento na entrada de sódio para dentro da célula principal do ducto coletor. E PORTANTO CAUSANDO HIPOCALEMIA???
55
O que ocorre com a bomba de sódio-potássio na síndrome de Bartter?
A bomba de sódio-potássio na membrana basolateral do ducto coletor trabalha mais para remover o sódio reabsorvido pelo ENaC, resultando em uma maior entrada de potássio na célula.
56
Como a síndrome de Bartter causa hipocalemia?
Com o aumento da entrada de potássio na célula principal do ducto coletor pela bomba de sódio-potássio, mais potássio é eliminado pelo ROMK luminal para o lúmen tubular, levando a uma maior excreção urinária de potássio e, consequentemente, hipocalemia. Como o sódio é reabsorvido em excesso pelo ENaC, o lúmen se torna mais negativo, favorecendo ainda mais a saída de potássio pelo ROMK luminal e agravando a hipocalemia.
57
Como a síndrome de Bartter contribui para a hipocalemia no túbulo ascendente?
No túbulo ascendente, a maior eliminação de potássio pelo ROMK luminal reduz a quantidade de potássio disponível para ser reabsorvida pelo ROMK basolateral, contribuindo ainda mais para a hipocalemia sistêmica.
58
Qual a principal função do túbulo contorcido distal em relação ao sódio?
O túbulo contorcido distal reabsorve entre 5-10% do sódio filtrado, contribuindo para o ajuste final da reabsorção de sódio.
59
Qual o principal transportador de sódio no túbulo contorcido distal?
O principal transportador é o NCCT, um cotransportador de sódio e cloreto localizado na membrana luminal.
60
Como ocorre o transporte de sódio e cloreto pelo NCCT?
O NCCT transporta um sódio e dois cloretos para dentro da célula, utilizando o gradiente de sódio gerado pela sódio-potássio-ATPase.
61
Quais são os transportadores presentes na membrana basolateral do túbulo contorcido distal?
Na membrana basolateral, encontramos a sódio-potássio-ATPase, que remove três sódios e introduz dois potássios, e um canal de cloreto (ClC), que permite a saída do cloreto para o interstício.
62
Por que o túbulo contorcido distal é considerado um segmento diluidor?
Porque ele é impermeável à água, transportando apenas solutos sem permitir a reabsorção de água, o que dilui o ultrafiltrado.
63
Como a vascularização do túbulo contorcido distal influencia sua função?
Por estar localizado na região cortical, que recebe 90% do fluxo sanguíneo da arteríola eferente, sua capacidade de influenciar a concentração do interstício medular é baixa.
64
Como o NKCC2 da alça de Henle influencia a tonicidade da medula renal?
O NKCC2 transporta sódio, potássio e cloreto para o interstício medular, tornando-o hipertônico e favorecendo a saída de água dos túbulos renais por osmose.
65
Como o ADH influencia a atividade do NKCC2?
O ADH estimula o NKCC2, aumentando a hipertonicidade da medula e, consequentemente, promovendo maior reabsorção de água. Alem de que o ultrafiltrado tbm chega mais diluido no DC e portanto mais agua e reabsorvida!!!!!!
66
Por que o NCCT influencia pouco na concentração urinária em comparação ao NKCC2?
Porque ele está localizado em uma região mais cortical, onde a alta vascularização leva à lavagem do interstício, reduzindo seu efeito sobre a tonicidade da urina. Alem de que ele por si so transporta menos soluto do que o NKCC2
67
Qual a relação entre a alça de Henle e a formação do gradiente hiperosmolar da medula?
A alça de Henle reabsorve solutos para a medula, aumentando sua osmolaridade, o que é essencial para a reabsorção de água em outros segmentos do néfron, como o ducto coletor.
68
O que acontece quando o NCCT é inibido?
A inibição do NCCT reduz a entrada de sódio e cloreto na célula, aumentando a carga positiva no lúmen tubular.
69
Como a inibição do NCCT influencia os canais de cálcio?
A maior carga positiva no lúmen estimula a abertura dos canais de cálcio, permitindo a entrada de cálcio na célula.
70
Qual é o papel da sódio-potássio-ATPase nesse processo?
A sódio-potássio-ATPase continua funcionando, removendo três sódios da célula e trazendo dois potássios para dentro, reduzindo ainda mais a concentração intracelular de sódio.
71
Como a célula compensa a baixa concentração de sódio intracelular?
A célula ativa o NCX (trocador de sódio-cálcio), que transporta três sódios para dentro e um cálcio para fora, diminuindo ainda mais o cálcio intracelular.
72
Qual é o efeito final da inibição do NCCT sobre a reabsorção de cálcio?
O cálcio do ultrafiltrado entra na célula pelos canais de cálcio devido ao gradiente criado, sendo posteriormente transportado pelo NCX para o interstício, resultando em maior reabsorção de cálcio e menor excreção urinária.
73
Quais canais e transportadores estão presentes na membrana luminal das células principais?
• ROMK (eluxo de K⁺) • ENaC (internaliza Na⁺) • KCC (elimina K⁺ e Cl⁻)
74
Quais canais e transportadores estão presentes na membrana basolateral das células principais?
• ROMK (eluxo de K⁺) • Bomba Na⁺/K⁺-ATPase AQP 3 e 4
75
Quais transportadores estão na membrana luminal das células intercalares alfa?
• Próton-potássio ATPase (H⁺/K⁺-ATPase) • Próton-ATPase (bomba de prótons)
76
Quais transportadores estão na membrana basolateral das células intercalares alfa?
• Trocador bicarbonato-cloreto (internaliza Cl⁻, expulsa HCO₃⁻) • Transportador sódio-bicarbonato (envia 1 Na⁺ e 3 HCO₃⁻ para o interstício) • NHE (expulsa H⁺, internaliza Na⁺) • Bomba Na⁺/K⁺-ATPase • ROMK (eluxo de K⁺) • CLC (canal de Cl⁻ para o interstício)
77
Quais transportadores estão na membrana luminal das células intercalares beta?
Trocador bicarbonato-cloreto (internaliza Cl⁻, elimina HCO₃⁻ para o lúmen) ROMK CONFIRMAAAAR
78
Quais transportadores estão na membrana basolateral das células intercalares beta?
• CLC (canal de Cl⁻ para o interstício) • Bomba Na⁺/K⁺-ATPase • Próton-ATPase PROTON POTASSIO TBM CONFIRMAAAAR • NHE (expulsa H⁺, internaliza Na⁺)
79
Por que pacientes com Síndrome de Liddle apresentam concentração reduzida de potássio no sangue (hipocalemia)?
Na célula principal do néfron, o canal ENaC permite a entrada de sódio do lúmen tubular para o interior da célula, enquanto a bomba Na⁺/K⁺-ATPase transporta esse sódio para o interstício, trocando-o por potássio. Na Síndrome de Liddle, mutações nas subunidades β ou γ do ENaC aumentam sua permeabilidade, permitindo a entrada excessiva de sódio na célula principal. Como consequência: 1. A membrana celular se despolariza devido ao aumento da carga positiva dentro da célula. 2. A Na⁺/K⁺-ATPase trabalha mais, enviando ainda mais sódio para o interstício e trazendo mais potássio para dentro da célula. 3. O excesso de potássio intracelular sai pelo canal ROMK para o lúmen tubular. 4. A excreção urinária de potássio aumenta, resultando em hipocalemia (queda do K⁺ no sangue). ➡ Ponto crucial: Qualquer mecanismo que aumente a carga de sódio ou a permeabilidade do ENaC no ducto coletor fará com que mais potássio seja excretado, levando à hipocalemia.
80
Onde o ADH é produzido e quais são os estímulos para sua liberação?
O ADH é produzido no hipotálamo e liberado em resposta ao aumento da osmolalidade plasmática (excesso de sódio no sangue), redução do Volume Circulatório Efetivo ou queda da Pressão Sanguínea.
81
Onde o ADH é produzido e quais são os estímulos para sua liberação?
O ADH é produzido no hipotálamo e liberado em resposta ao aumento da osmolalidade plasmática (excesso de sódio no sangue), redução do Volume Circulatório Efetivo ou queda da Pressão Sanguínea.
82
Qual é a função principal do ADH?
O ADH promove a reabsorção de água nos rins para aumentar o volume sanguíneo e reduzir a osmolalidade plasmática.
83
Como o ADH age nas células principais do ducto coletor?
O ADH ativa os receptores V2 na membrana basolateral, desencadeando uma cascata intracelular que leva à produção de AMPcíclico e ativação da Proteína Quinase A (PKA).
84
Qual é o efeito da PKA na célula principal do ducto coletor?
A PKA fosforila as aquaporinas 2 presentes nas vesículas intracelulares, direcionando-as para a membrana luminal, onde se fundem e permitem a passagem de água.
85
Quais aquaporinas estão sempre presentes na membrana basolateral das células principais?
As aquaporinas 3 e 4, que não são reguladas pelo ADH e sempre permanecem na membrana basolateral.
86
. O que acontece com as aquaporinas 2 quando o nível de ADH no sangue diminui?
Elas sofrem endocitose e retornam para o interior da célula, reduzindo a reabsorção de água
87
Qual é a função da ureia no rim?
A ureia, além de ser um produto do metabolismo proteico excretado na urina, participa da formação do interstício medular concentrado, sendo reabsorvida e secretada ao longo do néfron como parte do ciclo da ureia.
88
Onde ocorre a reabsorção inicial da ureia no néfron?
Cerca de 50% da ureia filtrada é reabsorvida no túbulo proximal.
89
Onde ocorre a secreção de ureia no néfron?
A ureia é secretada para o lúmen tubular na porção descendente fina e na porção ascendente fina da alça de Henle por meio do transportador UTA2.
90
Qual é a concentração da ureia ao final da alça de Henle?
Ao final da alça de Henle, a concentração de ureia no ultrafiltrado atinge cerca de 110% da concentração original.
91
. O que acontece com a ureia no túbulo contorcido distal?
No túbulo contorcido distal ocorre uma leve reabsorção de ureia, reduzindo sua concentração para cerca de 70% da original.
92
Como a concentração de ureia muda no ducto coletor?
A reabsorção de água no ducto coletor (favorecida pelo ADH) concentra a ureia no ultrafiltrado, permitindo sua reabsorção nas porções mais medulares do ducto coletor.
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Quais transportadores estão envolvidos na reabsorção da ureia no ducto coletor?
• O UTA1, presente na membrana luminal das células do ducto coletor, reabsorve ureia do lúmen. • O UTA4, localizado na membrana basolateral, transporta a ureia para o interstício medular.
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Como o ADH influencia a reabsorção de ureia?
O ADH estimula o UTA1, favorecendo a reabsorção de ureia e contribuindo para a formação do interstício medular concentrado.
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Faca um esquema de todas as celulas do nefron CONFIRMAR DEPOIS
Notability