SEMANA 2 (Avaliacao Pre Natal + Aleitamento Materno + Infeccoes Cong Flashcards

1
Q

Qual a dose realizada de ácido fólico para gestantes?

A

0,4 mg/dia para população sem risco
4 ou 5 mg/dia para populacao de risco

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2
Q

Quem são a população de risco que deve receber a dose aumentada de ácido folico (4-5 mg/dia)?

A
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3
Q

Quais são as vacinas que devem ser administradas 3 meses antes da gestação?

A

Rubeola
Caxumba
Tetano
Difteria
Varicela

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4
Q

Diabetes mellitus na gestação, é preferível a utilização de hipoglicemiantes orais ou insulina?

A

Insulina

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5
Q

Qual nível adequado de HbA1c na gestação, para pacientes diabeticas?

A

HbA1c < 6%

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6
Q

Assistencia pré-natal
Para gestantes com epilepsia, quais drogas são menos teratogênicas? (3)

A

Lamotrigina
Levotiracetam
Fenobarbital

Utilizar em monoterapia e em menores doses possiveis

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7
Q

Qual intervalo intergestacional adequado?

A

2 anos no mínimo

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8
Q

Quando iniciar o ácido folico na gestante? E até quando?

A

Iniciar pelo menos 30 dias antes atè o primeiro trimestre (12 semanas)

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9
Q

Quais são os sinais de presunção da gravidez?

A
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10
Q

Quais são os sinais de probabilidade da gravidez?

A

-Atraso menstrual > 14 dias
-Amolecimento do colo uterino percebido pelo toque
-Sinal de Hegar: amolecimento do istmo uterino
-Sinal de Piskacek: Assimetria uterina à palpaçao
-Sinal de Nobile-Budin: Percepção pelo toque do preenchimento do fundo de saco pelo útero gravídico (útero se torna globoso)
-Sinal de Osiander: percepção do pulso da artéria vaginal ao toque
-Sinal de Jacquemier: coloração violácea do meato urinário e da vulva, entre 8 a 12 semanas
-Sinal de Kluge: coloração violácea da vagina, entre 8 e 12 semanas
-Alteração do muco cervical: mais espesso e viscoso nao se cristaliza
-Aumento do volume uterino: ùtero permanece um órgão pélvico até aproximadamente 12 semanas. A partir disso, é possível palpar acima da sínfise púbica

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11
Q

Quais são os sinais de certeza da gravidez

A
  1. Ausculta do BCF com estetoscópio Pinard (a partir de 20 semanas) ou pelo Sonar (a partir de 10/12 semanas)
  2. Percepção de partes e movimentos fetais pelo EXAMINADOR
  3. Sinal de Puzos (rechaço fetal intrauterino): Durante o exame bimanual, um discreto impulso no útero, por meio do fundo de saco anterior, deslocará o feto no líquido amniótico para longe do dedo do examinador
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12
Q

Quais são os dois locais de coleta do Beta-HCG

A
  • Sangue (+sensível) e Urina
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13
Q

A partir de quanto tempo o Beta-HCG positiva no sangue

A

a partir de 8-11 dias pós concepção.
- Seu pico plasmático é de 60 a 90 dias de gravidez

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14
Q

A partir de quantas semanas posso realizar a USG para o dx de gravidez

A

Quarta semana.
4-5 semanas -> Saco gestacional
5 semanas -> Vesículas vitelínica
6 semanas -> Embrião com atividade cardíaca

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15
Q

Consulta pré-natal
- De acordo com a OMS, qual o número mínimo de consultas durante a gestação

A

6 consultas no mínimo
E deve ser realizada a primeira consulta até a 12 semana
Sempre tentar incluir o parceiros nas consultas

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16
Q

Consulta pré-natal
- Quais são as frequências de consultas de acordo com as semanas de gestação

A
  1. Até 28 semanas: Consultas Mensais
  2. de 28 até 36 semanas: Consultas Quinzenais
  3. de 36 até 41 semanas: Consultas Semanais
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17
Q

Como calcular a idade gestacional

A
  1. Pela DUM, calcula-se o número de dias entre a DUM e a consulta e divide-se por 7
  2. Regra de Mc Donald (cálculo da idade gestacional pela altura uterina) - (altura do fundo uterino x 8) / 7 = idade gestacional -> mais fidedigno se IG 28-34 semanas
  3. Entre 20 e 32 semanas de idade gestacional -> a altura do fundo uterino se correlaciona com a idade gestacional, aproximadamente
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18
Q

Como calcular a DPP (Data provável de parto)

A

Regra de Naegele:
Somar 7 dias da DUM e Subtrair 3 meses da DUM, NESSA ORDEM
obs: Se a DUM for janeiro, fevereiro ou março, em vez de subtrair 3 meses, somar 9 meses.

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19
Q

Quantas semanas tem o bebe:
Prematuro, termo precoce, termo completo, termo tardio e pós-termo/prolongada

A

Prematuro -< 37 semanas
Termo precoce- entre 37 e 38 semanas e 6 dias
Termo completo- entre 39 semanas e 40 semanas e 6 dias
Termo tardio- entre 41 e 41 semanas e 6 dias
Pós-termo- > 42 semanas
***Pós datismo = gestações que ultrapassam a DPP (40-42 semanas)

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20
Q

A partir de quantas semanas é possível realizar a ausculta fetal com o sonar-doppler

A

a partir da 10-12 semana

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21
Q

Quando deve-se iniciar a aferição da altura do fundo uterino

A

a partir da 12 semana
Pois é quando o utero ultrapassa a sinfise pubica

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22
Q

Manobra de Leopold

A

4 tempos:
1 tempo- Delimita-se o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte fetal que o ocupa
2 tempo- Desliza-se as mãos do fundo até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto
3 tempo- explora-se a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico (ver se esta preso/bebe insinuado ou não), determina a apresentação fetal (cefálica, pélvica ou córmica/dorso)
4 tempo- Determina-se a situação fetal(longitudinal, transversa ou oblíqua) , colocando as mãos sobre as fossas ilíacas e deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal que se apresenta

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23
Q

Gestante com 42 semanas de gestação, sem comorbidades, em acompanhamento na UBS, qual a conduta adequada

A

Indução do parto. De acordo com a OMS, gestantes de risco habitual (sem intercorrências no pré-natal) deve ser realizado o parto entre 41 a 41 semanas e seis dias de gestação
Na presença de colo pérvio e presença de líquido meconial diagnosticado por amnioscopia ->PARTO CESÁREO, devido ao sofrimento fetal

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24
Q

Quais são os exames complementares necessários no primeiro trimestre

A
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25
Q

Quais são os exames complementares necessários no 2 trimestre

A
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26
Q

Quais são os exames complementares necessários no 3 trimestre

A
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27
Q

Qual foi o exame implementado em 2024 no pré-natal em gestantes

A
  • Vírus HTLV 1 e 2 -> Importantíssimo, pois é uma contraindicação absoluta da amamentação
  • Teste de triagem (ELISA) -> DETECÇÃO DA PRESENÇA DE ANTICORPOS ESPECÍFICOS CONTRA O VÍRUS
  • Teste de confirmação (PCR e Westren-Blot): Definição do tipo de vírus que causou a infecção
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28
Q

Assistência ao pré-natal
Quando é indicado a realização do USG na gravidez

A
  • No primeiro trimestre, a função é principalmente o rastreio de cromossomopatias pela: Medida de translucência nucal, Fluxo no ducto venoso e identificação do ossículo nasal -> determinam se tem ou não
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29
Q

Assistência ao pré-natal
Quando é indicado realizar Ecocardiograma fetal e em qual período (10)

A

APESAR DESSAS INDICAÇÕES, DE ACORDO COM MINISTÉRIO DA SAÚDE -> TODAS DEVEM REALIZAR
Realizar entre 22-28 semanas nos seguintes casos:
1. Idade materna avançada
2. Diabetes Mellitus pré-gestacional
3. Antecedente de outro filho com cardiopatia congênita
4. Cardiopatia congênita materna
5. Doenças reumatológicas com anti-Ro/anti-La positivos
6. Ultrassom morfológico alterado
7. Cariótipo alterado
8. Gestação de FIV (fertilização in vitro)
9. Medicações: Carbamazepina, lítio, iECA, Varfarina

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30
Q

Assistência ao pré-natal
Quais vacinas são as vacina recomendadas durante a gestação (4)

A
  1. Hepatite B -> vacina não contem DNA viral -> 3 doses (0-1-6 meses) -> indicada para todas as gestantes que apresentarem sorologia negativa para a hepatite B
  2. Gripe A (H1N1) -> vacina trivalente-> Dose única contém antígenos purificados de duas cepas do tipo A e uma cepa do tipo B -> RECOMENDADO A TODAS AS GESTANTES.
  3. COVID-19 -> São permitidas a Butantan/Sinovac, Pfizer biontech e Bivalente
  4. Tétano, Difteria e coqueluche -> Indicadas para todas gestantes. O esquema vacinal depende do histórico vacinal da gestante. Mas nao importa o quadro, vai receber pelo menos uma dose de dTPa a partir da vigesima semana, no minimo.
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31
Q

Assistência ao pré-natal
Como é realizado a vacinação contra tétano, a coqueluche e a difteria na gestação

A
  • Se a gestante possui 3 ou + doses prévias com componente tetânico (DTP,DT ou dT) -> REALIZAR 1 DOSE DE dTpa como REFORÇO NA VIGÉSIMA SEMANA DE GESTAÇÃO
  • Se duas doses com componente tetânico -> completar esquema com uma dose de dTpa com 20 semanas de gestação.
  • Se apenas uma dose com componente tetânico -> Completar o esquema com 2 doses ( uma de dT e outra de dTpa) com intervalo de 60 dias ( no mínimo 30 dias de intervalo)
  • Se o esquema vacinal é desconhecido -> 1 dose de dTpa antes de 20 semanas, segunda de dTpa com 20 semanas e, na terceira dose, faz-se novamente a dupla adulto, completando o esquema, com intervalo de 60 dias entre as doses.
  • OBS: realizar dose de reforço caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos
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32
Q

Assistência ao pré-natal
Quais são as vacinas contraindicadas na gestação (4)

A

*Vacina da caxumba, sarampo e rubéola -> tríplice viral

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33
Q

Assistência ao pré-natal
Quais são as vacinas que são administradas apenas em situações especiais (3)

A
  • Febre Amarela -> Apenas recomendados para gestantes que vivem em área endêmica
  • Pneumococo -> Apenas para gestantes com alto risco para infecção grave
  • Meningococo -> Pode ser considerado para bloqueio de surtos (tanto a polissacarídea quanto a conjugada)
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34
Q

Assistência ao pré-natal
Porque a vacina contra a varicela-zóster é contraindicada na gravidez

A

Pois é uma vacina de vírus atenuado.
*** Tanto vacinas de vírus atenuado quanto de vírus vivos são contraindicados na gestação

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35
Q

Assistência ao pré-natal
O que fazer com uma gestante que foi exposta ao vírus do varicela

A

Imunização passiva por meio da imunoglobulina hiperimune em até 96 horas do prazo.

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36
Q

Assistência ao pré-natal
Paciente com 20 semanas de gestação, com informação de imunização completa para tétano em gestação passada, que ocorreu há um ano. A paciente não tem indicação para receber a vacina dTpa ( V ou F)

A

FALSO, todas as gestantes devem receber pelo menos uma dose de dTpa a partir da 20 semanas de gestação

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37
Q

Assistência ao pré-natal
Qual a previsão de ganho de peso até o fim da gestação, quem geralmente ganha mais, a mais magra ou mais gorda

A
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38
Q

Assistência ao pré-natal
A suplementação de ferro deve iniciar quando na gravidez

A

Deve-se iniciar no início da gravidez e ir até o término da gravidez (40 mg de ferro elementar) de acordo com o MINISTÉRIO DA SAÚDE.
Já a FEBRASGO, depende dos estoques de ferro (ferretina)

*** Algumas provas defendem a suplementação de ferro até 3 meses após o parto

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39
Q

Assistência ao pré-natal
E a suplementação com cálcio, quando é indicada

A

É indicada apenas para gestantes com risco nutricional -> 1,5-2,0 g/dia

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40
Q

Assistência ao pré-natal
E o ômega 3, é indicado quando

A

Indicado para TODAS as gestantes a partir do 3 TRIMESTRE.
Essencial para o desenvolvimento do cérebro e do SNC da criança

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41
Q

Assistência ao pré-natal
A atividade física deve ser indicada ou não em gestantes

A
  • Deve ser indicada a prática de atividade física leve/moderada por 30 minutos por dia
  • A atividade sexual NÃO é contraindicada, pode ser realizado se a gestante não tiver complicações gestacionais (sangramento, placenta prévia, rotura prematura de membranas ovulares…)
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42
Q

Assistência ao pré-natal
Bacteriúria Assintomática na gestação, o que fazer

A
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43
Q

Assistência ao pré-natal
Cistite na gestação, o que fazer

A
44
Q

Assistência ao pré-natal
Pielonefrite na gestação, qual a conduta

A

** tto ambulatorial -> Nitrofurantoína, Fosfomicina ou Cefalexina
**
Fluorquinolonas SÃO CONTRAINDICADAS NA GRAVIDEZ

45
Q

Assistência ao pré-natal
Quais são as indicações de profilaxia de ITU na gestação (5)

A
46
Q

Assistência ao pré-natal
Quais antibióticos podem ser utilizados para a profilaxia de ITU na gestação (2)

A

Nitrofurantoína (50-100 mg/dia)
Cefalexina (250-500 mg/dia)
-> Ambas medicações são mantidas até o dia do parto

47
Q

Assistência ao pré-natal
O que é Hiperêmese gravídica

A

-É caracterizado por náuseas e vômitos INCOERCÍVEIS/PERSISTENTES em gestantes com idade gestacional entre 10-16 semanas levando a quadros de:
-Desidratação,
-Distúrbios hidroeletrolíticos,
-Disturbios de ácido-base
-Deficiência nutricional
-PERDA DE PESO IGUAL OU SUPERIOR A 5% EM RELAÇÃO AO PESO PRÉ-GRAVÍDICO e/ou CETONÚRIA

***É diferente da êmese gravídica, pois é persistente, muito mais frequente e que leva a esses quadros.

48
Q

Assistência ao pré-natal
Qual o tratamento da Hiperêmese gravídica (5)

A
  1. Internação hospitalar + jejum de 24-48 horas
  2. Reposição hídrica endovenosa rigorosa -> Preferência para solução glicofisiológica
  3. Antiemético EV (Ondansetrona, Metoclopramida)
  4. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
  5. NPT (nutrição parenteral) em casos de difícil controle de sintomas.
49
Q

Assistência ao pré-natal
Como se realiza o diagnóstico de hiperêmese gravídica

A

Diagnóstico clínico (sinais e sintomas)

49
Q

Assistência ao pré-natal
Quais são as formas clínicas de hiperêmese gravídica (2)

A
  1. Forma Média
    - Êmese simples persistente por 2-4 semanas.
    - Discreta perda ponderal ( até 5%)
    - Não evoluem para desnutrição e não apresentam distúrbios hidroeletrolíticos
  2. Forma Grave
    - Vômitos intensos e persistente que são obrigadas a não se alimentar
    - Desenvolvem disturbios hidroeletrolíticos mais facilmente
    - Estado geral comprometido, Perda de peso rápida e considerável (6-8%), pele e mucosas desidratam e FC >100 bpm.
50
Q

Neonatologia
O que é uma infecção congênita

A

São infecções adquiridas intraútero ou durante o trabalho de parto (perinatais).

51
Q

Neonatologia
Quais são as principais infecções congênitas

A

SToRCHZ -> MNEMÔNICO
Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, CMV, Herpes simples e Zika Vírus.

52
Q

Neonatologia
Quais infecções congênitas são rastreadas no pré-natal

A

Sífilis, Toxoplasmose, HIV, Hepatite B e C -> Os que estão incluidos no SUS

53
Q

Neonatologia
As infecções congênitas são mais graves quando adquiridas no primeiro trimestre de gestação, V ou F

A

VERDADEIRO

54
Q

Neonatologia
Quais são as alterações suspeitas que fazem nós pensarmos em infecção congênita (10)

A

Apesar da maioria ser assintomática, em alguns casos:
1. Hidropsia fetal -> Edema do feto
2. Microcefalia
3. Convulsões
4. Catarata
5. Perda auditiva
6. Cardiopatia congênita
7. Hepatoesplenomegalia
8. Icterícia
9. Alterações cutâneas
10. Trombocitopenia

55
Q

Neonatologia
Qual Imunoglobulina atravessa a placenta

A

IgG -> G de gestação

*** IgM NÃO ATRAVESSA -> fetal/neonatal -> infecção ativa

56
Q

Neonatologia
Qual é a avaliação inicial, quando pensamos em infecção congênita

A
  1. Historia materna
  2. Exame físico e neurológico do RN
  3. Hemograma
  4. AST e ALT
  5. Punção lombar
  6. Radiografia de ossos longos
  7. Neuroimagem (USG Transfontanela ou TC)
  8. Fundoscopia
  9. Avaliação auditiva
57
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Qual é o agente etiológico da Sífilis e como se da a transmissão

A
  1. Treponema Pallidum - Espiroqueta
  2. Via transplacentária ou contato direto (lesão do canal de parto) -> Pode ser transmitida em qualquer IG e qualquer estágio de doença materna (primária, secundária…)
58
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais são os tipos de testes na sífilis

A

Testes treponêmicos e testes não-treponêmicos

59
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais são os testes treponêmicos

A

FTA-ABS, TR, TPHA -> Reagente ou não reagente
Normalmente se mantém positivos, SÓ MOSTRA SE TEVE OU NÃO CONTATO

60
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais são os testes não-treponêmicos

A

VDRL -> título decai com o tto, bastante utilizado no controle do tto e no diagnóstico tambem

61
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Como é dividido a apresentação clínica da Sífilis

A

Precoce (< 2 anos) e Tardia (> 2 anos)

62
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais são as manifestações precoces na sífilis congênita

A
  1. Mucocutânea - Rinite sifilítica (serossanguinolenta), exantema/rash maculopapular, pênfigo palmoplantar (pele descamando), condiloma
    *** Essas lesões SÃO RICAS EM TREPONEMA -> Precaução de contato
  2. Musculoesquelético - Pseudoparalisia de Parrot (pseudo, pois para de mexer porque na realidade doi), Osteocondrite, Periostite.
  3. Outras: Hepatoesplenomegalia, icterícia, Síndrome nefrótica e Pneumonia alba (pneumonia congênita)
63
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais são as manifestações tardias na sífilis congênita

A

Lembrar que são evoluções das manifestações precoces:
1. Fronte olímpica, Nariz em sela, Dentes de Hutchinson, perfuração do palato duro.

  1. Tíbia em Sabre, Articulações de Clutton.
  2. Outras: Atraso do DNPM, Convulsão, Perda auditiva, Ceratite.
64
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais RN deve ser investigado para Sífilis congênita

A

TODO RN de mãe com Sífilis, INCLUSIVE CICATRIZ SOROLÓGICA APENAS.

65
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Como é realizado a avaliação do RN com mãe com Sífilis (3)

A

São 3 avaliações:
1. Tratamento materno -> Verificar.
2. Clínica RN (Sífilis precoce - as manifestações, se presente ou nao)
3. VDRL pareado

66
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Como verificar se o tratamento materno de sífilis foi satisfatório

A
  • Se foi tratado com Penicilina benzatina e como foi.
  • Sífilis recente: Penicilina benzatina 2,4 milhoes IM, DU
  • Sífilis tardia: Penicilina benzatina 2,4 milhoes IM, 1x /semana -> 3 semanas (3 doses)
  • Deve ser iniciado o tto até 30 dias antes do parto
  • Esperado: VDRL - diminuir 2 diluições em 3 meses ou 4 diluições em 6 meses
67
Q

Neonatologia - Infecção congênita
VDRL pareado, qual valor indica que o tratamento foi adequado

A

VDRL pareado -> do RN (sangue periférico) e da mãe
- O valor pode ser no máximo 1 diluição maior que da mãe (ex: mãe 1:2 e RN 1:4)

68
Q

Neonatologia - Infecção congênita
O que é uma criança exposta a sífilis

A

Quando os três pilares da avaliação inicial são satisfatórios:
1. Mãe adequadamente tratada
2. RN assintomático
3. VDRL (teste não treponêmico) até uma diluição maior que o da mãe

69
Q

Neonatologia - Infecção congênita
O que seria uma sífilis congênita

A

Quando apenas um dos pilares não estão de acordo:
1. Mãe inadequadamente tratada e/ou
2. Criança sintomática e/ou
3. VDRL do RN > ou igual a 2 VDRL da mãe (ex: VDRL RN 1:16, VDRL mãe 1:4)

70
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Qual a conduta diante de uma criança exposta ao sífilis

A

Não tratar, seguimento ambulatorial

71
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Diante com um RN com sífilis congênita, o que fazer

A
  1. Solicitar exames (além do VDRL de sangue periférico): Hemograma (anemia hemolítica, plaquetopenia), Glicemia, LCR (VDRL reagente, pleocitose e proteína aumenta) e RX de ossos longos
  2. Se exames alterados -> NOTIFICAR
  3. TRATAR de acordo com resultados de exames.
72
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Como se da o tratamento da sífilis congênita

A
  1. Se exames alterados OU VDRL reagente OU sintomas -> realizar o LCR
    - LCR alterado (> 25 céls, >150 mg/dL proteína ou VDRL reagente no Líquor) -> Sífilis congênita com Neurossífilis -> Benzilpenicilina Cristalina por 10 dias.
    - LCR normal -> Sífilis congênita sem Neurossífilis -> Benzilpenicilina procaína ou cristalina por 10 dias
  2. Se exames normais, VDRL não reagente e RN assintomático -> Benzilpenicilina Benzatina DU IM, acompanhamento
73
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Se a criança só for diagnosticada com Sífilis congênita após 1 mês de vida, qual a conduta

A

Penicilina Cristalina

74
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Como é a posologia das penicilinas (Benzatina, Procaína e Potássica/Cristalina)

A
  1. Benzilpenicilina Benzatina: 50.000 UI/kg IM, DU -> em crianças é menor a dose em relação ao tto do adulto, pois ainda é RN
  2. Benzilpenicilina Procaína: 50.000 UI/kg IM, 1 dose por DIA (por 10 dias.)
  3. Benzilpenicilina Cristalina/Potássica: 50.000 UI/kg/dose, EV, 12/12h na primeira semana, após 1 semana 8/8h, por 10 dias no total.
75
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Criança que foi apenas exposto a sífilis, não precisa fazer acompanhamento referente ao quadro (V ou F)

A

FALSO. Para todos (expostos a sífilis ou com sífilis congênita):
1. Consultas na Atenção Básica (1 semana, 1,2,3,4,6,9,12,18 meses) -> para verificar sinais de SC.
2. VDRL (1,3,6,9,12 e 18 meses) -> INTERROMPER SE HOUVER:
- 2 testes consecutivos não reagentes ou queda em 2 títulos
O que se espera do VDRL
- Queda em 3 meses e que se torne não reagente em 6 MESES
*** Obs: Se aumentar ou não diminuir -> Investigar SC

76
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Crianças expostas ou com sífilis congênita devem realizar teste treponêmico para controle da doença, V ou F

A

FALSO PORRA, teste treponêmico fica POSITIVADO pra sempre

77
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais outros acompanhamentos devem ser feitos para pacientes com sífilis congênita em relação a criança apenas exposta

A
  1. Consultas com oftalmologista, audiológica e neurológica -> SEMESTRAL por 2 anos
  2. Líquor (se neurossífilis) -> Semestral até sua normalização
78
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Caso o RN esteja realizando o tratamento com Benzilpenicilina cristalina ou procaína e esqueça de tomar a medicação por mais de 24 horas, qual a conduta

A

Reiniciar o tratamento

79
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Mãe que ja foi exposta ao CMV não pode amamentar os bebes prematuros com menos de 30 semanas ou menos de 1,5 kg, deve oferecer o leite pasteurizado, V ou F

A

VERDADEIRO -> pois pode desenvolver CMV pós-natal precoce
Vale lembrar que a maioria da população ja foi exposta ao CMV.

80
Q

Neonatologia - Infecção congênita
CMV é triado pelo SUS, V ou F

A

FALSO -> Apesar de 90% dos RN nascerem assintomáticos, esse teste infelizmente não é disponibilizado pelo SUS

81
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Qual é o quadro clínico da CMV congênita

A
82
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Quais exames pedir para avaliação do RN com suspeita de CMV

A

Fundoscopia
Avaliação auditiva
HMG
Bilirrubinas
Transaminases
USTF (ULTRASSOM TRANSFONTANELA) OU TC
LCR

83
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Como se faz o Diagnóstico de CMV congênita

A

PCR ou isolamento viral na saliva ou urina até a terceira semana

84
Q

Neonatologia - Infecção congênita
Tratamento da CMV congênita

A

Não se deve tratar todos RN, apenas se doença moderada ou grave:
1. Ganciclovir: EV 6 semanas, quadros graves
2. Valganciclovir: VO 6 meses, estável

85
Q

Neonatologia: infecções congênitas
Quadro clínico da Sindrome da rubeola congenita

A
  1. Perda auditiva neurossensorial bilateral (mais comum)
  2. Cardiopatia congênita (PCA e Estenose pulmonar)
  3. Alterações oculares (catarata ou glaucoma)
  4. Lesões em “muffin de mirtilo”
  5. Tardia: endócrina - DM1 e disfunção tireoidiana
86
Q

Neonatologia - infecções congênitas
Quais exames são importantes diantes de um bebê com suspeita de Sd. Da rubéola congênita?

A

1.Hemograma
2.Função hepática
3.Rx de ossos longos
4.Fundoscopia
5.Audiometria
6.Neuroimagem
7.LCR
8.Ecocardiograma

87
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual o tratamento da Sd. Da rubéola congênita

A

Sem tratamento específico
Seguimento com especialistas (Otorrino, oftalmo e cardiologia)

88
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Como e realizado a prevenção da síndrome da rubéola congênita

A

Vacinação materna - triplice viral - deve ser administrada ANTES da gravidez, pois sao virus atenuados

89
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Quais tipos de herpes podem ocasionar uma herpes simples congênita

A

HSV 1 e HSV 2

90
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual método de transmissão mais comum do herpes simples congênito

A

Transmissão perinatal -> Lesões em canal de parto

91
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Quadro clínico da Herpes Simples

A
  1. Doença muco-cutânea: Lesões cutâneas, orais vesiculares, conjuntivite.
  2. Acometimento do SNC: Convulsões, letargia, irritabilidade, má sucção.
  3. Doença disseminada: Sepse, acometimento visceral, meningoencefalite
92
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Mãe com lesão ativa por herpes genital, deve ser realizado a investigação do RN em até ________ (12-24h / 5 dias) de vida: Swab de conjuntiva, nasofaringe e ânus (PCR e cultura viral), PCR viral do sangue e LCR (Se HSV detectado nos exames anteriores ou infecção primária materna)

A

EM ATÉ 12-24 HORAS DE VIDA.

93
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Como realizar o tratamento do bebê com herpes simples

A

Aciclovir
- se doença mucocutânea -> 14 dias
- se acometimento do SNC ou doença disseminada -> 21 dias

94
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Como é transmitido o vírus do zika vírus

A

Para a mãe é pelo vetor aedes aegypti ou sexual.
E para o RN -> Transmissão transplacentária

95
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual é o quadro clínico da Sd. congênita pelo Zika vírus

A
  1. Microcefalia, desproporção facial- devido a intensa microcefalia
  2. Artrogripose- articulações rígidas/ não móveis
  3. Hipertonia, hiperreflexia
  4. Calcificações intracranianas difusas, ventriculomegalia
  5. Alterações oculares e perda auditiva
96
Q

Neonatologia- infecções congênitas
- Como prosseguir a investigação na suspeita de Sd. congênita pelo Zika vírus

A
97
Q

Neonatologia- infecções congênitas
- Como é realizado o diagnóstico de Sd, congênita pelo Zika vírus

A
  • Coletar sangue e urina do RN até 8 º dia, para:
    Teste rápido, sorologia Elisa IgM e IgG e RT-qPCR (padrão-ouro)
98
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual doença do seguinte paciente:
- Microcefalia grave com colapso parcial do crânio e escalpo redundante com rugas (dobras de pele extra), córtex cerebral fino com calcificações subcorticais e contraturas congênitas das articulações maiores (artrogripose).

A

Síndrome congênita pelo Zika Vírus

99
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual doença do seguinte RN:
- Anemia e trombocitopenia, crises convulsivas, vesículas em pele e mucosas, secreção ocular bilateral e ceratite, icterícia colestática com hepatite e coagulação vascular disseminada.

A

Herpes simples congênita

100
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual é a seguinte infecção congênita?
- Restrição de crescimento intraútero, ascite/hidropisia, hepatoesplenomegalia, icterícia, petéquia, hepatite, trombocitopenia, anemia, microcefalia, convulsões, coriorretinite e perda de audição sensorial.

A

CMV

101
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual a seguinte infecção congênita?
- Rinite, hepatoesplenomegalia, erupção cutânea com descamação, coriorretinopatia pigmentar (do tipo sal e pimenta), periostite e desmineralização cortical das áreas da metáfise e da diáfise dos ossos longos.

A

Sífilis congênita

102
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Qual é a seguinte infecção congênita?
- Perda auditiva, defeito cardíaco congênito (estenose dos ramos da artéria pulmonar e ducto arterioso patente), catarata, retinopatia pigmentar (de tipo sal e pimenta), coriorretinite ou glaucoma congênito.

A

Síndrome da Rubéola congênita

103
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Quais cuidados devemos ter com RN ao nascer, com mae com HIV

A
104
Q

Neonatologia- infecções congênitas
- No contexto de HIV, o RN deve receber profilaxia até quanto tempo após o nascimento?

A

No máximo até 4 horas

105
Q

Neonatologia- infecções congênitas
Como realizar a profilaxia do RN de mãe com HIV

A

Tem que avaliar os três critérios, se apenas um não for cumprido -> alto risco

106
Q

Neonatologia- infecções congênitas
- Quais cuidados o RN deve receber com mãe com Hepatite B ou C?

A

Apenas a hepatite C contraindica a amamentação SE HOUVER LESÃO APENAS