Sangramentos gestacionais Flashcards
Quais os parâmetros para se avaliar gestação pelo USG?
4 semanas ( ± 2 semanas): visualização do saco gestacional
5 semanas (± 2 semanas): visualização da vesícula vitelínica
6 a 7 semanas (± 2 semanas): embrião + BCF
Observação: se o saco gestacional for ≥ 25 mm, ele já deve conter embrião (foi questão do HC)
O que é o abortamento habitual e quais são as principais causas?
Abortamento por três ou mais vezes
Causas: incompetência istmo cervical, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, insuficiência do corpo lúteo ou malformação uterina
Qual o principal fator de risco para DPP?
Hipertensão
Quais os anticorpos relacionados com a sd do anticorpo antifosfolipideo?
Anticoagulante lúpico
Anticardiolipina
Anti beta2 glicoproteína
Como é feito o tratamento e o controle de cura em casos de doença trofoblástica fetal?
O tratamento é feito pelo esvaziamento uterino (melhor com a vácuo aspiração elétrica) e histopatologia do material coletado.
Caso a mulher tenha prole constituída e > 40 anos, é cabível realizar discussão sobre realização de histerectomia (sem remover anexos, mesmo se houver características estranhas) pelo risco de malignização.
O controle de cura é feito com a dosagem semanal de beta HCG, após a negativação realiza-se mais 2 dosagens. Após a negativação em 3 dosagens, realiza-se acompanhamento mensal por até 6 meses.
Obs: no HC, a dosagem é quinzenal até 3 resultados negativos
O acompanhamento é feito mesmo em mulheres histerectomizadas.
Quais os critérios de malignização da doença trofoblástica gestacional?
Qual o tratamento?
Aumento de beta HCG em 3 dosagens (ex: dias 1, 7 e 14)
4 dosagens em platô (ex: dias 1, 7, 14 e 21)
6 meses com dosagem positiva (questionável)
Coriocarcinoma em histopatologia
Presença de metástase (locais mais comuns: pulmão e vagina)
TTO: QT com MTX
Qual a região mais comum de gestação ectópica?
Região ampular na trompa
Quais os possíveis tratamentos para gestação ectópica?
Expectante
Gestação ectópica íntegra (assintomática) e dosagem de beta HCG em declínio; para essas pacientes é realizado seguimento semanal com a dosagem de beta HCG
Medicamentoso
Feito com metotrexate em pacientes com ectópica íntegra + sem BCF, massa < 3,5/4 cm e beta HCG < 5000
Deve-se avaliar a dosagem do beta HCG no 4º e no 7º dia após (ou de) aplicação, devendo haver queda de 15%
Cirúrgico conservador
Realização de salpingostomia laparoscópica, feita em pacientes com gestação ectópica íntegra e com desejo reprodutivo
Cirúrgico radical
Salpingectomia, nos casos de ectópica rota ou ausência de desejo reprodutivo; o estado geral da paciente decide se a via é aberta (instabilidade) ou fechada (estabilidade)
Quando realizar exames para confirmação de anemia fetal?
Quando Coombs indireto (28ª, 32ª, 36ª ou 40ª semana) ≥ 1:16
1º exame: doppler da a cerebral média: anemia se Vmax pico sistólico > 1.5
2º exame: cordocentese
Caso outros nenéns tenham tido acometimento grave, o doppler já é indicado direto
Quando indicar profilaxia com anticorpo Anti-D?
Coombs indireto negativo
Presença de sangramento na gestação (atenção: mesmo em mola, abortamento, ectópica)
Realização de exame invasivo fetal (ex: amniocentese, cordocentese, etc)
Parto como medida profilática (pode-se realizar na 28ª semana também como profilaxia, porém não é preconizado pelo MS; também é necessário fazer no parto)
Quais os fatores de risco do DPP?
macete: tá com DPP
Trauma
> 35a
Corioamnionite
Uso de drogas (tabaco e cocaína)
Polidramnia + gestação múltipla
Pressão alta (principal)
Qual o quadro clínico e o diagnóstico da DPP? Qual a conduta?
Clínica
Dor abdominal, taquissistolia, hipertonia uterina, sofrimento fetal agudo, bolsa tensa e útero lenhoso. SE houver sangramento, ele é escuro.
Diagnóstico
CLÍNICO
Conduta
- Feto vivo: via obstétrica mais rápida (maioria acaba sendo cesária) + amniotomia
- Feto morto: preferência pela via vaginal pela possibilidade de coagulopatia
Complicações da DPP
Útero de couvelaire
Sd de sheehan
CIVD
IRA
Características da placenta prévia
Clínica: sangramento e mais nada
Sangramento
Progressivo
Repetição
Espontâneo
Vermelho vivo
Indolor
Ausência de hipertonia e sofrimento fetal
Fatores de risco: > 35a, tabagismo, lesões uterinas, multiparidade e endometrite
Conduta na placenta prévia
USG para classificar o tipo e definir a via de parto
- Total: cesaria
- Parcial: maioria cesaria
- Marginal: avaliar parto vaginal
* Para o parto:
I. Termo: interrupção da gestação
II. Prematuro: se sangramento escasso, conduta expectante; se for intenso interrompe + definição de infiltração no útero
Quando se dá o diagnóstico de placenta prévia?
A partir da 28ª semana