Neoplasias ginecológicas e lesões benignas Flashcards
Indicação de rastreio para ca de mama antes dos 50 anos (MS)
- história familiar de CA mama em homens
- CA de mama bilateral em parente de primeiro grau com qualquer idade
- história familiar de CA de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos
- presença de neoplasia in situ ou lesão mamária proliferativa com atipia
- CA de ovário em parente de primeiro grau
Estadiamento do câncer de colo pela FIGO
- exame ginecológico e físico completos (inclui obrigatoriamente toque vaginal e retal + avaliação linfonodal supraclavicular e inguinal)
- estudos radiológicos (enema baritado, urografia excretora, RX de tórax)
- procedimentos (biópsia, conização, cistoscopia, retossigmoidoscopia) estudos de imagem opcionais: TC, RM, USG, cintilografia, laparoscopia, PET-CT
Epidemiologia de ca de endométrio tipo I e II
TIPO I
Acomete mulheres mais jovens, geralmente negras, maior mortalidade, relacionado com hiperestrogenismo
TIPO II
Acomete mulheres mais velhas, geralmente brancas, menor mortalidade,
Estadiamento do ca de colo
Cirúrgico!

Alterações na citologia oncótica e condutas

Fluxo papilar suspeito e conduta
Uniductal
Unilateral
Sanguinolento ou em água de rocha
Conduta: biópsia para descartar alterações não detectadas em exames de imagem
Lesões ovarianas que requerem investigação aprofundada
- Lesões sólidas
- Lesões císticas > 8 cm em mulheres na menacme ou que não regridem após 2 meses
- Císticos com septações ou papilas
- Císticos em meninas antes da puberdade
- Císticos na pós menopausa
Características da imagem de cisto de corpo lúteo
Massa heterogênea
Efeito de halo (vascularização periférica)
Sem aumento da resistência ao doppler

Quando suspeitar de lesões malignas do ovário?
ATENSAO
Após menopausa
Trabéculas/projeções papilares (> 4)
Espessamento de parede
Não homogêneo/heterogêneo/irregular
Sólido
Aumento de tamanho (> 8 a 10 cm)
dOppler com alta vascularização e baixa resistência ao fluxo (IR < 0.4)
Critérios de IOTA para neoplasia maligna de ovário
SUSPEITA
Sólido
Usg doppler com fluxo aumentado (IC > 4)
Septações (multilocular)
Papilas (> 4)
Espessamento de parede
Irregularidade
Tamanho > 10 cm
Ascite
Síndrome de Meigs está associada a
fibroma de ovário
A transformação maligna de endometrioma se manifesta com qual tipo histológico?
Carcinoma de células claras
Conduta: mamografia com BIRADS 3
Repetir exame em 6m, 12m, 18m e 30 m
(4 exames em 3 anos)
Caractrísticas de fluxo papilar suspeito
- Espontâneo
- Unilateral
- Uniductal
- Água de rocha/hemorrágico
- No sexo masculino
- Idade avançada
Principal achado mamográfico de carcinoma in situ
Microcalcificações pleomórficas, agrupadas e numerosas
Qual o tipo histológico decorrente da malignização do endometrioma?
Tumor de células claras ou endometrioide
Conduta: achado de metaplasia escamosa na citologia oncótica
Acompanhamento de rotina
Indicações de biópsia para paciente com BIRADS 3
Gestação
Impossibilidade de novo exame comparativo
Critérios para o método see and treat em lesões no colo uterino
- Lesão restrita ao colo uterino
- JEC visível (zona de transformação tipo 1 ou 2)
- Lesão suspeita: epitélio acetobranco denso, pontilhado grosseiro, mosaico grosseiro, iodo negativo, vasos atípicos
- Ausência de suspeita de lesão invasiva (vascularização atípica) ou doença glandular
CD: excisão tipo 1 ou 2
Tipo histológico mais comum de câncer de colo de útero
CEC
CD carcinoma lobular in situ
Exérese da lesão
Ampliação de margens e BLS não são necessárias
Seguimento clínico e com imagens
Quimioprofilaxia com SERMs pode reduzir em 50% o risco de carcinoma subsequente
CD: carcinoma ductal in situ
Mastectomia ou cirurgia conservadora com margem de 2mm + RT
CD: hiperplasia ductal atípica
Biópsia excisional da lesão
Fluxograma de pesquisa de DNA-HPV
Periodicidade de seguimento no BIRADS 3
4 exames em 3 anos:
6, 12, 18 e 30 meses após exame inicial
Posteriormente é anual