Sangramento Uterino Anormal Flashcards
O que é o Sangramento Uterino Anormal (SUA)?
É qualquer irregularidade menstrual sem causa orgânica, onde a menstruação ocorre de forma diferente do padrão habitual da paciente.
Quais são os parâmetros que caracterizam o ciclo menstrual?
Intervalo, duração e quantidade de sangramento.
Qual é a sigla que a FIGO utiliza para classificar as causas de sangramento?
PALM COEIN.
O que significa a letra “P” em PALM?
Pólipo (colo do útero ou endométrio).
O que significa a letra “A” em PALM?
Adenomiose/ endometriose.
O que significa a letra “L” em PALM?
Leiomioma.
O que significa a letra “C” em COEIN?
Coagulopatia.
O que significa a letra “O” em COEIN?
Causas ovulatórias (ovário).
O que significa a letra “E” em COEIN
Endometriais.
O que significa a letra “I” em COEIN?
Iatrogenia (Medicamentos que alteram o sangramento menstrual)
O que significa a letra “N” em COEIN?
Não classificáveis.
Qual é a principal causa de sangramento irregular na menacme?
Pólipos (colo do útero ou endométrio)
Quais são os distúrbios de coagulação que podem causar sangramento?
- Distúrbios como hemofilia e doença de von Willebrand.
Quais são os processos expansivos benignos que podem causar sangramento?
Pólipos, miomas e miohiperplasia.
Quais são os processos malignos que podem causar sangramento uterino?
Câncer de colo uterino, câncer de endométrio e tumor ovariano.
Quais infecções podem causar sangramento uterino anormal?
Tuberculose genital, infecção puerperal e endometrite.
Como o DIU de cobre pode afetar o sangramento menstrual?
Pode causar hipermenorreia.
Quais são as causas de sangramentos na primeira metade da gestação?
Abortamento, doença trofoblástica gestacional e prenhez ectópica.
O que é a ruptura progestacional?
Queda dos níveis de progesterona após o ciclo menstrual.
O que acontece com o endométrio durante a menstruação?
Ocorre descamação do endométrio.
O que caracteriza a insuficiência do corpo lúteo?
Produção menor de progesterona, levando a descamação antecipada.
Qual é o método de diagnóstico para sangramento uterino disfuncional?
Diagnóstico de exclusão.
Quais são os passos na avaliação do sangramento uterino?
Anamnese, exame físico e propedêutica complementar.
Qual exame é preferido para avaliação do sangramento uterino?
Ultrassonografia transvaginal.
Por que é importante anotar os parâmetros do ciclo menstrual?
Para obter um padrão menstrual individualizado.
O que pode indicar um sangramento uterino disfuncional em adolescentes?
Imaturidade do eixo hormonal.
Quais são os principais tipos de pólipos que podem causar sangramento?
Pólipos endometriais.
Como a infecção puerperal pode afetar o sangramento?
Pode estar associada a restos placentários.
Qual é a relação entre o DIU e a proliferação endometrial?
O DIU provoca maior proliferação no local de fixação
O que é metrorragia?
Sangramento uterino anormal fora do período menstrual.
Qual é a importância da anamnese no diagnóstico de sangramento?
Ajuda a identificar a causa do sangramento.
Quais são os sinais de alerta para sangramento uterino anormal?
Sangramento excessivo ou prolongado.
O que é a miohiperplasia?
Aumento da camada muscular no útero.
Quais são os sintomas comuns de sangramento uterino anormal?
Sangramento irregular, dor e fadiga.
Qual é a relação entre a menstruação e a progesterona?
A progesterona regula a descamação do endométrio.
O que pode causar a queda dos níveis de progesterona?
Insuficiência do corpo lúteo.
Quais são os tipos de câncer que podem causar sangramento uterino?
Câncer de colo uterino e câncer de endométrio.
Qual é a função do GnRH no ciclo menstrual?
Estimula a secreção de hormônios pela hipófise.
Como a tuberculose genital se manifesta em relação ao sangramento?
Pode causar metrorragia.
Qual é a importância da avaliação da cavidade uterina em mulheres na menopausa?
Para descartar causas patológicas de sangramento.
O que é a adenomiose?
Presença de tecido endometrial dentro da parede muscular do útero.
Quais são os fatores de risco para câncer de endométrio?
Obesidade, diabetes e hipertensão.
Como a endometriose pode causar sangramento?
Pode levar a sangramentos menstruais intensos e dor.
Qual é a principal causa do sangramento uterino anormal que requer tratamento?
A falta de progesterona.
Qual é a forma de reposição hormonal indicada para anovulação e insuficiência do corpo lúteo?
Reposição de progesterona, como o acetato de medroxiprogesterona.
Qual é a posologia recomendada para o acetato de medroxiprogesterona?
10 mg/dia por 10-15 dias durante 3 meses.
O que deve ser feito em casos de spotting?
Utilizar anticoncepcionais orais (ACO) na posologia de 1 a 2 vezes/dia por 5 a 7 dias, a partir do quinto dia do fluxo menstrual, durante 3 meses.
Como classificar a intensidade do sangramento uterino disfuncional (SUD)?
Leve, moderado ou intenso, com base na observação durante o exame especular.
Qual é o tratamento recomendado para SUD intenso?
Terapia com estrogênio e progesterona (ou só progesterona) na forma de ACO, até a cessação do sangramento, seguido de ACO de manutenção por 3 a 6 meses.
O que deve ser feito se o sangramento for leve?
Prescrever ACO por 3 a 6 meses.
Qual é o intervalo normal do ciclo menstrual?
De 24 a 38 dias, com uma média de 28 dias.
Qual é a duração normal do sangramento menstrual?
De 2 a 8 dias.
Qual é a quantidade normal de sangramento menstrual em mililitros?
De 20 a 80 ml, com uma média de 30 ml.
Qual é a faixa etária que caracteriza o sangramento uterino disfuncional climatérico?
Mulheres entre 45 e 55 anos, que estão se aproximando da menopausa.
Por que é importante anotar os parâmetros do ciclo menstrual durante 12 meses?
Para obter um padrão menstrual individualizado e identificar irregularidades.
Quais são as três formas de classificar o sangramento uterino disfuncional?
De acordo com o desvio da menstruação, idade e função do ovário.
Como é a classificação por idade?
Juvenil
Adulta (mulher no menacme, vida reprodutiva)
Climatérica
O que caracteriza o sangramento uterino disfuncional em adolescentes?
A imaturidade do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano, resultando em ciclos menstruais irregulares.
Qual é a faixa etária em que ocorre o sangramento uterino disfuncional juvenil?
Em meninas adolescentes, geralmente nos primeiros anos após a menarca.
O que acontece no eixo hormonal durante o sangramento uterino disfuncional juvenil?
A secreção de GnRH ocorre em pulsos noturnos, mas não é regular, levando à ausência de ovulação e menstruação em alguns meses.
Quais são as principais causas de sangramento uterino disfuncional em mulheres adultas?
Alterações hormonais, como anovulação e insuficiência do corpo lúteo.
Quais hormônios são responsáveis pela resposta endometrial que pode levar ao sangramento uterino anormal?
Estrógeno e progesterona.
O que é a supressão estrogênica e em que situação ela ocorre?
É o esgotamento do estrogênio, que ocorre em mulheres que entraram na menopausa, levando ao atrofiamento do endométrio e exposição de vasos, resultando em sangramento.
O que caracteriza a ruptura estrogênica?
É um pequeno sangramento (spotting) que aparece próximo à metade do ciclo menstrual devido à queda brusca dos níveis de estrogênio.
Por que a queda dos níveis de estrogênio causa sangramento?
Porque irrita o endométrio, que responde com sangramento.
Qual é a principal causa de sangramento uterino disfuncional em adolescentes e mulheres na perimenopausa?
A supressão de progesterona, que ocorre devido à ausência de ovulação e formação de corpo lúteo.
O que acontece com a produção de progesterona em mulheres que não ovulam?
Sem a formação do corpo lúteo, não há produção de progesterona, resultando na ausência de menstruação.
Como a liberação de GnRH pulsátil afeta o ciclo menstrual em adolescentes?
A ausência de liberação pulsátil de GnRH impede a ovulação, levando a irregularidades menstruais.
O que ocorre com os folículos em mulheres na perimenopausa que podem levar a sangramentos?
O FSH estimula folículos atresiados que não conseguem se desenvolver plenamente, resultando em ausência de menstruação e possíveis sangramentos.
O que é a histeroscopia?
Um procedimento para visualizar o interior do útero.
O que deve ser investigado em mulheres pós-menopáusicas que apresentam sangramento transvaginal?
Deve-se realizar uma investigação cuidadosa, pois o sangramento em mulheres pós-menopáusicas pode ser um indicativo de condições graves, como câncer de endométrio.
Qual é a ferramenta diagnóstica considerada o padrão ouro para avaliar o endométrio em casos de sangramento uterino anormal?
A histeroscopia diagnóstica é a ferramenta padrão para avaliar o endométrio, permitindo a visualização e a coleta de biópsia para um diagnóstico preciso.
Qual é o tratamento inicial recomendado para o sangramento uterino anormal (SUA) em mulheres?
O tratamento inicial deve ser sempre personalizado, com uma avaliação completa que inclui exame físico e descarte de gravidez antes de decidir o manejo adequado.
O que significa o sistema de classificação PALM-COEIN?
O sistema PALM-COEIN é usado para classificar as causas do sangramento uterino anormal.
PALM: causas estruturais (pólipos, adenomiose, leiomiomas, malignidades).
COEIN: causas não estruturais (coagulopatias, disfunção ovulatória, endometrial, iatrogênica e não classificada).
Quais são algumas das causas estruturais do sangramento uterino anormal segundo o sistema PALM-COEIN?
As causas estruturais incluem:
* Pólipos endometriais
* Adenomiose
* Leiomiomas
* Malignidades (câncer de colo ou corpo uterino).
Quais características definem os pólipos endometriais e como são geralmente tratados?
Os pólipos endometriais são crescimentos benignos no revestimento interno do útero, que podem causar sangramento anormal, especialmente na pós-menopausa. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica, geralmente por histeroscopia.
O que é a adenomiose e como é tratada em casos de sangramento uterino anormal?
A adenomiose é uma condição em que o tecido endometrial cresce dentro da parede muscular do útero. Os sintomas incluem sangramento anormal e dismenorreia. O tratamento pode incluir medicação para dor ou histerectomia em caso de não querer mais filhos.
Como são classificadas as causas não estruturais do sangramento uterino anormal?
As causas não estruturais incluem:
* Coagulopatias (transtornos de coagulação como a doença de von Willebrand).
* Disfunção ovulatória (por exemplo, síndrome dos ovários policísticos, obesidade).
* Transtornos endometriais primários.
* Causas iatrogênicas (medicação como anticoncepcionais hormonais, anticoagulantes).
O que deve ser investigado em pacientes com histórico de sangramento anormal desde a menarca e outros sintomas como epistaxe ou gingivorragia?
Deve-se investigar possíveis coagulopatias, como a doença de von Willebrand, hemofilia ou distúrbios plaquetários, que podem causar sangramentos anormais.
Por que as causas iatrogênicas devem ser consideradas em pacientes com sangramento uterino anormal?
As causas iatrogênicas são comuns e podem incluir o uso de medicamentos, como sistemas intrauterinos hormonais ou anticoncepcionais, que podem alterar o endométrio e a coagulação.
Que tipo de medicamentos podem estar envolvidos nas causas iatrogênicas de sangramento uterino anormal?
Medicamentos que afetam a coagulação ou o endométrio, como anticoagulantes, anti-inflamatórios não esteroides, anticoncepcionais hormonais, antiepilépticos, antidepressivos tricíclicos e corticosteroides.
Quais são as condições menos comuns que podem causar sangramento uterino anormal e não estão classificadas no sistema PALM-COEIN?
Condições como malformações arteriovenosas, hipertrofia miometrial, istmocele e alterações müllerianas podem causar SUA, embora sejam menos frequentes.
Qual é a melhor prática ao abordar um caso de sangramento uterino anormal (SUA) em mulheres jovens?
É importante descartar a gravidez como causa antes de proceder com outros exames diagnósticos, como ultrassonografia ou histeroscopia, e realizar um exame físico para identificar possíveis lesões no trato genital inferior.
O que é o Sangramento Uterino Anormal (SUA)?
O SUA é uma condição médica que envolve variações no ciclo menstrual normal, que podem se manifestar de diversas formas e exigem uma avaliação cuidadosa para identificar a causa subjacente.
Qual a diferença entre menorragia e metrorragia?
- Menorragia é o sangramento menstrual excessivamente longo ou intenso em um ciclo regular.
- Metrorragia é o sangramento que ocorre em intervalos irregulares fora do ciclo menstrual.
O que é menometrorragia?
A menometrorragia é a combinação de menorragia (sangramento excessivo ou prolongado) e metrorragia (sangramento irregular), o que pode ser indicativo de diversas condições ginecológicas subjacentes.
O que significa hipomenorreia e em que se diferencia de hipermenorreia?
- Hipomenorreia é quando o volume de sangramento menstrual é anormalmente baixo.
- Hipermenorreia é quando o volume de sangramento é excessivamente alto.
Ambos descrevem alterações quantitativas no sangramento menstrual.
Em quais fases da vida da mulher o Sangramento Uterino Anormal (SUA) é menos comum?
O SUA é raro em meninas pré-púberes e mulheres pós-menopáusicas, pois essas fases se caracterizam por uma baixa atividade hormonal que não sustenta ciclos menstruais regulares.
O que implica o sangramento pós-menopáusico e o que o médico deve fazer ao encontrá-lo?
O sangramento em mulheres pós-menopáusicas é atípico e pode ser um indicativo de condições graves, como neoplasias. Deve ser investigado imediatamente.
Quais fatores podem influenciar a incidência de Sangramento Uterino Anormal (SUA)?
A incidência de SUA é fortemente influenciada pela idade e pelo estado reprodutivo. Alterações no padrão de sangramento são comuns durante a puberdade, a transição para a menopausa e podem ser exacerbadas por condições como distúrbios da tireoide, obesidade ou o uso de certos medicamentos.
Por que o SUA é mais comum em mulheres na transição para a menopausa?
Durante a transição para a menopausa, as flutuações hormonais podem causar alterações no padrão menstrual, o que aumenta a incidência de SUA.
Quais condições subjacentes podem estar associadas ao Sangramento Uterino Anormal (SUA)?
O SUA pode estar relacionado com condições hormonais, estruturais (como miomas ou pólipos) ou sistêmicas (como distúrbios da tireoide, obesidade ou o uso de certos medicamentos).
Por que é importante investigar qualquer sangramento pós-menopáusico?
O sangramento pós-menopáusico é atípico e pode ser um sinal de neoplasias, portanto, requer investigação imediata para descartar condições graves como o câncer de endométrio.
Quais exames são recomendados para o manejo do sangramento uterino anormal agudo?
A avaliação deve incluir exames hematimétricos (hemoglobina e hematócrito), exame especular para verificar o sangramento e identificar lesões no colo do útero, e exame de toque bimanual para avaliar o tamanho do útero e a palpação dos ovários.
Quais são os fatores que influenciam o risco de gravidez em homens trans?
Homens trans que ainda possuem útero e ovários e que têm parceiros sexuais férteis com pênis estão sujeitos a uma gravidez, embora possam estar em terapia androgênica.
Qual é a recomendação para homens trans que interrompem a terapia androgênica?
Quando homens trans interrompem a terapia androgênica, é importante monitorar o sangramento uterino e discutir opções contraceptivas, já que a testosterona não é um contraceptivo eficaz.
Qual é o principal risco associado ao uso de testosterona como método contraceptivo em homens trans?
Embora a testosterona induza amenorreia em muitos homens trans, ela não é um método contraceptivo e não previne gravidez. Portanto, o risco de gestação não planejada persiste.
Quais são as opções contraceptivas recomendadas para homens trans?
Métodos contraceptivos não hormonais ou que contenham apenas progestagênio são preferidos devido à presença de estrogênio em métodos combinados, que podem não ser seguros para homens trans em terapia de testosterona.
Quais são as implicações do uso de métodos contraceptivos hormonais em homens trans em terapia com testosterona?
O uso de estrogênio em contraceptivos hormonais deve ser evitado, pois não há dados suficientes sobre sua segurança e possíveis efeitos colaterais em homens trans. Métodos com progestagênio isolado ou métodos não hormonais são mais indicados.
Qual a importância do planejamento reprodutivo para homens trans?
Homens trans devem ser orientados sobre o planejamento familiar antes de iniciar a terapia hormonal ou cirurgia, incluindo a opção de congelamento de gametas ou embriões, já que a terapia hormonal pode afetar a fertilidade.
O que deve ser feito se um homem trans apresentar sangramento genital após interrupção da terapia androgênica?
Deve-se investigar a causa do sangramento, ionsiderando a possibilidade de condições ginecológicas subjacentes como gravidez e a necessidade de ajuste no acompanhamento hormonal e contraceptivo.
O que é a “histerectomia” e em que contexto ela é recomendada para homens trans?
A histerectomia é a remoção do útero, recomendada para homens trans que desejam a afirmação cirúrgica de gênero e não desejam manter a função reprodutiva.
Como a interrupção da terapia de testosterona pode afetar o sangramento uterino em homens trans?
A interrupção da terapia de testosterona pode fazer com que o sangramento menstrual retorne, já que a testosterona, em muitos casos, causa amenorreia (ausência de menstruação).
Por que é importante a capacitação dos profissionais de saúde no atendimento a pacientes transgêneros?
A capacitação adequada é crucial para fornecer atendimento integral, incluindo questões de planejamento reprodutivo, saúde sexual, e manejo adequado de terapias hormonais, considerando as necessidades específicas dessa população.
Tumor benigno mais frequente no útero?
Leiomioma, tumor dependente de estrogênio.
Como avaliar o padrão normal de uma mulher?
Avaliar durante 12 ciclos a quantidade, duração e intervalo, e assim calcular a média.
Causas de sangramento uterino disfuncional (SUD)?
Supressão estrogênica, ruptura estrogênica, supressão de progesterona, ruptura por progesterona.
O que é sangramento uterino disfuncional?
Aquele que está fora dos limites do sangramento uterino sem estar relacionado a nenhuma doença.
Principal causa de sangramento na pós-menopausa?
Endométrio atrófico.
Ruptura estrogênica: por que ocorre e onde é vista?
Queda do estrogênio que irrita o endométrio, por exemplo, ao se tomar anticoncepcionais orais combinados (ACO).
Principal causa de SUD nos extremos da vida reprodutiva (90%) (adolescentes com imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário / perimenopausa por falência ovariana)?
Supressão de progesterona (não ovulação, ausência de corpo lúteo, ausência de progesterona), sangramento uterino menor do que o normal (pacientes que não menstruam todos os meses).
Quanto tempo demora para a normalização do ciclo menstrual?
De 2 a 5 anos a partir da primeira menstruação.
Exemplo de SUD por ruptura de progesterona?
Insuficiência do corpo lúteo, em que a menstruação é antecipada.
Qual exame deve ser acrescentado numa mulher com SUD na menopausa ou na perimenopausa?
Avaliação da cavidade uterina: histeroscopia (padrão-ouro).
Como é feito o diagnóstico de SUD?
Por exclusão, após não encontrar nenhuma doença que possa provocar irregularidade menstrual.
Quando uma adolescente apresenta sangramento intenso, qual é a maior probabilidade diagnóstica?
Distúrbio de coagulação do fator VIII: doença de Von Willebrand.
Qual é o tratamento para paciente com anovulação e insuficiência do corpo lúteo?
Progesterona: Acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia por 10 a 15 dias a cada mês em ciclos.
Qual é o tratamento para uma paciente com SUD na perimenopausa?
Progesterona; não se pode deixar a paciente por mais de 4-6 meses com produção de estrogênio (risco de hiperplasia endometrial). Deve-se advertir a paciente que haverá sangramento intenso após o primeiro ciclo de tratamento.
Qual é o tratamento para uma paciente adolescente com SUD?
Se iniciou atividade sexual, prescrever progesterona; se a paciente ainda não teve relações sexuais, fornecer orientações, mas não prescrever medicação.
Tratamento para paciente com spotting?
Anticoncepcional oral combinado (ACO) a partir do 5º dia do ciclo menstrual, 1 a 2 comprimidos por dia, por 5 a 7 dias, durante 3 meses.
Como é a prescrição de medicação para uma paciente com SUD constante?
Sangramento agudo e intenso
Primeiros 7 dias: Etinilestradiol 35 mcg + noretisterona 1 mg via oral a cada 8 horas ou medroxiprogesterona 20 mg via oral a cada 8 horas.
Sangramento moderado
3 semanas seguintes aos 7 dias iniciais: Etinilestradiol 35 mcg + noretisterona 1 mg via oral uma vez ao dia ou medroxiprogesterona 20 mg via oral uma vez ao dia.
Sangramento leve
3 a 6 meses após as 3 semanas: anticoncepcional oral hormonal
Tratamento paliativo para SUD intenso, para reduzir o sangramento:
Antifibrinolíticos e anti-inflamatórios não hormonais (AINH).
Outros tratamentos para SUD intenso:
Curetagem uterina, ablação histeroscópica, DIU com progesterona, agonistas de GnRH por menos de 6 meses (se por mais de 6 meses, combinar com terapia add-back com estrogênio), tratamento cirúrgico (histerectomia).