SALA DE EMERGÊNCIA (Estado mental / exame ocular) Flashcards
Dados do exame neurológico mais importantes para a localização e o prognóstico.
- Nível de consciência (e conteúdo de consciência)
- Tamanho pupilar e reatividade à luz.
- Motricidade ocular espontânea ou reflexos
- Resposta motora esquelética
- Padrão respiratório
Qual o objetivo da avaliação do nível de consciência?
- Obter o grau de alteração do nível de consciência
- Ter parâmetro clínico evolutivo e prognóstico.
Deve ser feita de maneira seriada e seguindo critérios semelhantes entre os examinadores para efeito comparativo.
A ECGla é utilizada para avaliação do nível de consciência. Originalmente essa escala foi utilizada em que casos?
Pacientes vítimas de TCE.
Na prática, esta é a escala mais amplamente usada para avaliar um paciente com alteração do nível de consciência.
As reações pupilares têm importância fundamental no exame do paciente comatoso. Um aumento pupilar unilateral ( > 5,5mm) é um indicador precoce de ….
Compressão ou estiramento do III nervo (oculomotor) como um efeito secundário de um processo expansivo unilateral.
Inicialmente, há diminuição da reação à luz unilateral
Alteração pupilar como efeito secundário a compressão ou estiramento do nervo oculomotor (III nervo)
Anisocoria = dilatação unilateral ( > 5,5 mm) homolateral à lesão.
Inicialmente há diminuição da reação à luz.
Do que depende o tamanho e a reatividade pupilar à luz?
Da ação dos neurônios simpáticos e parassimpáticos que inervam os músculos constritores e dilatadores da pupila
Promove contração dos músculos dilatadores da pupila
a) simpático
b) parassimpático
Simpático
Outras respostas corporais do simpático: sudorese, taquicardia, inibição da secreção salivar além de outros …
Promove contração dos músculos constritores da pupila
a) simpático
b) parassimpático
B
Sistema que estimula a contração dos músculos constritores da pupila
a) simpático
b) parassimpático
B
Em que consiste o reflexo pupilar?
Na contração pupilar após estímulo luminoso, por meio da via parassimpática
Quando promovemos estímulo luminoso, a pupila se contrai por meio da via
a) simpática
b) parassimpática
B
Como as áreas relacionadas com o controle da consciência encontram-se adjacentes as vias simpáticas e parassimpáticas do controle do tamanho e reação pupilar, suas alterações podem auxiliar na diferenciação e localização das possíveis causas de coma.
V ou F?
V
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
QUADRO CLÍNICO (tétrade de sinais)
Constrição pupilar ipsilateral (miose), ptose, anidrose (incapacidade de transpirar) e enoftalmo (afundamento do globo ocular dentro da órbita)
a) O que é isso, doutor?
b) Qual a provável topografia da lesão?
a) Síndrome de Claude Bernard Horner
b) Hipotálamo, principalmente na região posterior e ventrolateral
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Se houver comprometimento de uma das vias (simpática ou parassimpática), o efeito no tamanho da pupila, miose ou midríase, dependerá da ação do sistema:
a) mais acometido
b) menos acometido ou intacto
B
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Lesões talâmicas podem levar a pupilas pequenas e reativas.
Como é chamado esse quadro?
Pupilas diencefálicas
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
O que são pupilas diencefálicas?
Pupilas pequenas e reativas.
Lesões talâmicas
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Quantos tipos de alterações pupilares podem ser produzidas nas lesões mesencefálicas de acordo com a localização?
Três tipos:
Pupilas médias ou pouco dilatadas (5 a 6mm), fixas, e com preservação do reflexo de acomodação. Região tectal (tecto dorsal)
Pupilas médio fixas (4 a 5 mm), geralmente pouco irregulares (nuclear mesencefálica)
Midríase paralítica bilateral (III nervo bilateral)
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Paciente apresenta pupilas médias (5 a 6mm) ou pouco dilatadas, fixas e com acomodação à luz preservada (reflexo de acomodação). Pode ocorrer flutuação do tamanho pupilar (hippus) e há manutenção do reflexo cilioespinal.
a) Topografia da lesão
Mesencéfalo -> regiões tectais dorsais que interrompem a reação à luz.
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
QUADRO CLÍNICO
Pupilas médio fixas (4 a 5mm), pouco irregulares,
a) Topografia da lesão
b) No TCE no que devemos pensar?
a) Mesencéfalo -> lesão nuclear
b) Herniação transtentorial
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
QUADRO CLÍNICO
Midríase bilateral paralítica
a) Topografia da lesão
b) Tipo de lesão no TCE
a) Lesão no III nervo bilateral
b) Herniação uncal
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
QUADRO CLÍNICO
Miose bilateral extrema ( < 1 mm), com preservação do reflexo pupilar à luz.
a) Topografia da lesão
b) (
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
QUADRO CLÍNICO
Miose bilateral extrema ( < 1 mm), com preservação do reflexo pupilar à luz.
a) Topografia da lesão
a) Pontina
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Nos pacientes em coma relacionados com alterações tóxico-metabólicas, como tendem a estar as pupilas?
Isocóricas e reativas à luz, exceto no estágio terminal.
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
As ações dos fármacos, sejam locais ou sistêmicos, podem levar a alterações pupilares. Por que?
Em decorrência de ação sobre os sistemas simpático e parassimpático
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Medicamentos anticolinérgicos podem causar dilatação ou constrição pupilar?
Que medicação eu devo pensar?
Causam DILATAÇÃO pupilar
Atropina ou escopolamina
TAMANHO PUPILAR E REATIVIDADE À LUZ
Opiáceos (heroína e morfina) podem acarretar midríase ou miose?
Miose