SÁBADO Flashcards

1
Q

Homem, 62a, comparece à Unidade de Emergência com queixa de palpitação torácica durante a última semana. Nega dor torácica, falta de ar, náusea ou vômito. Conta episódios semelhantes há um mês que melhoraram espontaneamente. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial essencial há 20 anos. Exame físico: PA= 120x80 mmHg; FC= 139 bpm; FR= 17 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente)= 97%. O ECG (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 1) A CONDUTA É:
A) Administrar metoprolol e iniciar anticoagulação.
B) Cardioversão elétrica sincronizada (120J) e posteriormente, anticoagulação.
C) Reverter ritmo com adenosina e, se refratário, cardioversão elétrica sincronizada.
D) Administrar amiodarona e iniciar anticoagulação.

A

A) Administrar metoprolol e iniciar anticoagulação.

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2
Q

Mulher, 42a, em tratamento de hipertensão arterial sistêmica, de difícil controle, em uso de enalapril 40 mg/dia, nifedipina 40 mg/dia e hidroclorotiazida 12,5 mg/dia. Antecedente pessoal: acromegalia em tratamento com cabergolina. Exame físico: IMC = 28 kg/m² , PA= 160x110 mmHg. Glicemia de jejum= 101 mg/dL; colesterol total= 190 mg/dL; triglicerídeos= 152 mg/dL; creatinina= 0,9 mg/dL; sódio= 133 mEql/L, potássio= 2,6 mEq/L. DEVE-SE INVESTIGAR:
A) Hiperaldosteronismo.
B) Doença de Addison.
C) Feocromocitoma.
D) Macroadenoma de hipófise.

A

A) Hiperaldosteronismo.

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3
Q

Na investigação de um homem de 24 anos, com quadro de linfadenopatia cervical persistente, foram encontrados, à microscopia óptica da biópsia excisional do linfonodo, os seguintes achados: células gigantes, multinucleadas, com núcleos bilobulados, nucléolos eosinofílicos, imersos em um infiltrado inflamatório fibrótico. O diagnóstico mais provável é:
a) Linfoma difuso de grandes células B.
b) Linfoma de Hodgkin.
c) Tuberculose ganglionar.
d) Sarcoidose.
e) Mononucleose pelo Epstein-Barr vírus.

A

b) Linfoma de Hodgkin.

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4
Q

Mulher 60a, é atendida no domicilio pelo SAMU apresentando intensa falta de ar e tosse com expectoração clara há 20 minutos. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica e cardiopata em uso losartana, furosemida e AAS. Exame físico: PA= 240x130mmHg; FC= 115bpm; FR= 30irpm; pulmões: estertores crepitantes nas bases e campo médio. Realizada avaliação primária, suporte ventilatório, posicionamento adequado do paciente e acesso venoso. A CONDUTA MEDICAMENTOSA A SEGUIR É:
A) Nitroprussiato de sódio, clonidina e furosemida.
B) Dinitrato de isossorbida, sulfato de morfina e furosemida.
C) Nitroprussiato de sódio, sulfato de morfina e cedilanide.
D) Dinitrato de isossorbida, nitroglicerina e digoxina.

A

B) Dinitrato de isossorbida, sulfato de morfina e furosemida

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5
Q

Mulher. 25a, G2P1C0A0, com idade gestacional de 39 semanas procura o pronto atendimento com queixa de contrações. Exame obstétrico à admissão: altura uterina de 39cm, batimentos cardíacos fetais= 144bpm e dinâmica uterina: 3 contrações de moderada intensidade e duração média de 45 segundos em 10 minutos. A evolução do trabalho de parto está representada no partograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 2) O DIAGNÓSTICO É:
A) Desproporção cefalopélvica.
B) Distócia de rotação.
C) Parto eutócico.
D) Período expulsivo prolongado.

A

A) Desproporção cefalopélvica.

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6
Q

Homem, 47a, retorna ao ambulatório para resultado de exames. Antecedentes pessoais: insuficiência cardíaca por miocardiopatia dilatada há 1 ano, com melhora dos sintomas após instituição de furosemida 80 mg/dia por via oral. No momento está assintomático. Exame físico: FC = 72 bpm; PA = 128 x 82 mmHg; coração: bulhas rítmicas em 2 tempos, com sopro sistólico 1+/4+ em foco mitral. Creatinina = 0,78 mg/dl; potássio = 3,5 mg/dl. Ecocardiograma: dilatação leve das câmaras esquerdas, com fração de ejeção de 39% (normal > 50%). A CONDUTA É:
A)Manter somente a furosemida.
B)Iniciar hidralazina e nitrato.
C)Iniciar ivabradina.
D) Iniciar enalapril e carvedilol.

A

D) Iniciar enalapril e carvedilol.

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7
Q

Homem, 72a, é admitido no pronto-socorro com história de palpitações de início súbito há 1 hora. Nega dispneia, síncope ou queixas prévias de palpitações. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica em uso de hidroclorotiazida e amlodipina. Exame físico: bom estado geral; FR = 24 irpm; PA = 112 x 68 mmHg, consiente, orientado; pulmões: ausculta: sem alterações; Coração: bulhas rítmicas sem sopros, eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 3). A CONDUTA É:
A) Cardioversão elétrica.
B) Adenosina intravenosa.
C) Amiodarona intravenosa.
D) Heparina subcutânea.

A

C) Amiodarona intravenosa.

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8
Q

Mulher, 32a, procura atendimento médico por febre e dor abdominal em hipocôndrio direito há 1 dia. Antecedentes pessoais: litíase biliar e esteatose hepática diagnosticadas por ultrassonografia há seis meses. Exame físico: icterícia +++/4+, desidratada +/4+, corada, T= 38o C, FR= 26 irpm, FC= 120 bpm; abdome: dor a palpação em hipocôndrio direito no rebordo costal, Sinal de Murphy negativo, descompressão brusca dolorosa ausente. ALT= 250 UI/L; AST= 300 UI/L; Bilirrubina direta= 6,7 mg/dl; bilirrubina Indireta = 0,6 mg/dl; gama-GT = 336mg/dL; fosfatase alcalina = 680UI/L; leucócitos = 16.400 mm3; (Bastonete 8%, Segmentado 71%, Linfócitos 15%, monócitos 4% eosinófilos 2%) HB= 13,1g/dl; Ht= 40%. O QUADRO DESCRITO É UMA COMPLICAÇÃO DE:
A) Colecistite aguda.
B) Coledocolitíase.
C) Pancreatite aguda.
D) Esteatohepatite.

A

B) Coledocolitíase.

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9
Q

Mulher, 63a, consulta na Unidade Básica de Saúde trazendo colonoscopia com o diagnóstico de doença diverticular dos cólons. AS ORIENTAÇÕES SÃO:
A) Antibioticoterapia profilática periódica e aumento de ingesta hídrica.
B) Dieta balanceada rica em fibras vegetais e aumento de ingesta hídrica.
C) Antibioticoterapia profilática periódica e ressecção endoscópica dos divertículos.
D) Colonoscopia e pesquisa de sangue oculto semestral.

A

B) Dieta balanceada rica em fibras vegetais e aumento de ingesta hídrica.

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10
Q

Menino, 6 meses de idade, trazido ao pronto-socorro porque está alternando períodos de choro e calma, aumento do volume abdominal, vômitos amarelados e evacuação com sangue e catarro há 12 horas. Exame físico: abdome distendido com massa palpável à direita. O DIAGNÓSTICO E O EXAME A SER REALIZADO SÃO:
A) Enterocolite necrosante; radiograma simples de abdome.
B) Estenose hipertrófica do piloro; endoscopia digestiva alta.
C) Intussuscepção intestinal; ultrassonografia abdominal.
D) Apendicite aguda; tomografia computadorizada.

A

C) Intussuscepção intestinal; ultrassonografia abdominal.

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11
Q

Os chamados exames da triagem neonatal no Brasil são:
A) Teste da linguinha, teste da bolinha, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.
B) Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.
C) Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e teste da linguinha.
D) Triagem auditiva, teste da bolinha, teste da linguinha e reflexo de olho vermelho.

A

B) Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.

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12
Q

Mulher 25a, G1P0C0A0, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto fórceps de Simpson para abreviação de período expulsivo. Após 20 minutos da dequitação apresentou sangramento vaginal intenso com instabilidade hemodinâmica. Exame obstétrico: útero amolecido, 5 cm acima da cicatriz umbilical. Revisão de canal de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de ocitocina intravenosa, uma ampola de ergotamina intramuscular e uma ampola de ácido tranexâmico intravenoso persiste com sangramento. A CONDUTA A SEGUIR É:
A) Inserção de Balão de Bakri.
B) Realização de histerectomia.
C) Administração de misoprostol por via retal.
D) Embolização de artérias uterinas.

A

C) Administração de misoprostol por via retal.

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13
Q

Mulher, 25a, primigesta, idade gestacional de 39 semanas, apresentou evolução do trabalho de parto e parto de acordo com o partograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 4). AS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS A ESSA EVOLUÇÃO SÃO:
A) Lesão de trajeto, hipotonia uterina e hemorragia ventricular no recém-nascido.
B) Rotura uterina, sofrimento fetal agudo e distócia de ombro.
C)Tocotraumatismo, sofrimento fetal agudo e distócia funcional.
D) Atonia uterina, hemorragia ventricular no recém-nascido e distócia de ombro.

A

A) Lesão de trajeto, hipotonia uterina e hemorragia ventricular no recém-nascido.

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14
Q

Mulher, 56a, tabagista e diabética refere dor precordial irradiada para o membro superior esquerdo e náuseas há três horas. Eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 5). A localização do infarto agudo do miocárdio é na parede:
A) Inferoposterior.
B) Inferolateral.
C) Inferoanterior.
D) Anterior.

A

A) Inferoposterior.

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15
Q

Mulher, 43a, em investigação por fraturas recorrentes por pequenos traumas. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial, nefrolitíase e constipação intestinal há dois anos. Inventário ósseo: fratura de rádio e ulna esquerdos e de calcâneos consolidadas, osteopenia intensa em ossos da mão e crânio com aspecto em sal e pimenta. O achado eletrocardiográfico mais provável é:
A) Ondas T apiculadas.
B) Elevação do segmento ST.
C) Encurtamento do intervalo QT.
D) Bloqueio AV do segundo grau Mobitz II.

A

C) Encurtamento do intervalo QT.

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16
Q

Mulher, 75a, procura atendimento médico por palpitações há um ano. Antecedentes pessoais: hipertensa, diabética de longa data e um acidente vascular cerebral há três meses. Em uso de atenolol 25 mg/dia, anlodipina 10 mg/dia, metformina 2.550 mg/dia e glimepirida 4 mg/dia. Exame físico: PA = 144 x 82 mmHg, neurológico: força grau III e paresia em perna direita. Eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 6). A conduta é iniciar:
A) Aspirina e warfarin.
B) Warfarin.
C) Ômega 3.
D) Aspirina e clopidogrel.

A

B) Warfarin.

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17
Q

Homem, 82a, é admitido referindo falta de ar e inchaço progressivos há duas semanas. Antecedentes pessoais: miocardiopatia dilatada. Medicações: carvedilol 25 mg/dia, enalapril 20 mg/dia e furosemida 40 mg/dia. Exame físico: regular estado geral; FC = 102 bpm; PA = 112 x 68 mmHg, Pulmões: murmúrio vesicular presente, estertores crepitantes bilateralmente; membros: edema de membros inferiores, sacral e perineal 4+/4+. Creatinina = 1,5 mg/dl; ureia = 68 mg/dl; potássio = 5,2 mEq/L. Nos quatro primeiros dias de internação faz uso de furosemida 20 mg, intravenoso de 8/8h, com melhora significativa das queixas. No quinto dia de internação refere tonturas, sem dispneia. Exame físico: FC= 88 bpm; PA = 96 x 54 mmHg, edema de membros inferiores 2+/4+. Potássio = 3,5 mEq/L; creatinina = 3,8 mg/dl e ureia = 202 mg/dl. A conduta é:
A) Iniciar espironolactona.
B) Diminuir a dose de carvedilol.
C) Iniciar diálise.
D) Suspender o diurético e hidratar.

A

D) Suspender o diurético e hidratar.

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18
Q

Mulher, 40a, procura pronto-socorro referindo dor súbita no abdome superior com irradiação para os demais quadrantes há duas horas, com piora gradativa, acompanhada de náuseas. Nega febre. Antecedentes pessoais: tabagismo 20 maços/ano; antiinflamatório oral para hérnia de disco (2-3x/semana). Exame físico: PA = 110 x 80 mmHg; FC = 110 bpm; FR = 24 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 96%. Abdome: plano, tenso e sem cicatriz cirúrgica; dígito percussão, palpação, superficial e profunda, dolorosas e descompressão brusca presente em todos quadrantes. A conduta é:
A) Ultrassonografia de abdome total.
B) Radiograma simples de tórax ortostático.
C) Endoscopia digestiva alta.
D) Analgesia e hidratação.

A

B) Radiograma simples de tórax ortostático.

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19
Q

Homem, 21a, chega no pronto-socorro por hematoquezia há 40 minutos. Sem comorbidades. Exame físico: PA = 80 x 40 mmHg; FC = 124 bpm; FR = 20 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 90%. Realizado: suplementação de oxigênio, exames laboratoriais e reposição volêmica com sucesso. As condutas seguintes são:
A) Omeprazol e endoscopia digestiva alta.
B) Preparo intestinal e colonoscopia.
C) Antibioticoterapia e tomografia computadorizada de abdome.
D) Jejum e ultrassonografia de abdome total.

A

A) Omeprazol e endoscopia digestiva alta.

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20
Q

Mulher, 31a, portadora de coledocolitíase, foi submetida à Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica + papilotomia e exploração das vias biliares, com retirada dos cálculos. Após retorno da sedação apresentou dor epigástrica intensa, sem melhora com medicação. Exame físico: consciente, ictérica 2+/4+, corada, hidratada, acianótica, PA = 110 x 75 mmHg; FC = 98 bpm; FR = 20 irpm. Abdome: plano, normotenso, dor a palpação profunda em epigastro, descompressão brusca negativa, digitopercussão indolor, sem visceromegalia. O diagnóstico a ser investigado é:
A) Perfuração duodenal.
B) Hepatite medicamentosa.
C) Lesão de colédoco.
D) Sepse de foco abdominal.

A

A) Perfuração duodenal.

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21
Q

Homem, 65a, procura o pronto-socorro referindo parada de eliminação de flatos e fezes, aumento do abdome e náuseas há cinco dias. Nega febre e vômitos. Antecedentes pessoais: tabagismo 1 maço/dia/50 anos e hipertensão arterial. Exame físico: bom estado geral, desidratado +/4+, descorado +/4+, FR = 18 irpm, acianótico. Abdome: distendido e hipertimpânico globalmente. Radiograma do abdome: distensão desde o ceco até o cólon descendente, ausências de pregas coniventes e de ar em ampola retal. O diagnóstico é:
A) Obstrução do intestino delgado.
B) Suboclusão em alça fechada.
C) Câncer obstrutivo de sigmoide, com válvula ileocecal continente.
D) Megacólon tóxico.

A

C) Câncer obstrutivo de sigmoide, com válvula ileocecal continente.

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22
Q

Lactente, 3m, chega à emergência, pálido, pouco responsivo, com cianose labial. Exame físico: regular estado geral; afebril; FR = 68 irpm; saturação oxigênio (ar ambiente) = 79%; PA = 40 x 20 mmHg; pulsos periféricos finos; tempo de enchimento capilar = 4seg. Monitor cardíaco: FC = 220 bpm; QRS estreito; dificuldade de visualização da onda P; ritmo regular. O diagnóstico e a conduta são:
A) Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada.
B) Taquicardia sinusal; analgésico.
C) Taquicardia ventricular; adenosina.
D) Taquicardia ventricular; desfibrilação elétrica.

A

A) Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada.

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23
Q

Menino, 2a, trazido a Unidade de Pronto Atendimento por apresentar há dois dias, tosse, febre e vômitos. Antecedentes pessoais: comunicação interventricular, em uso de digoxina e furosemida por via oral e cinco pneumonias anteriores, última há três meses. Exame físico: regular estado geral; hipoativo; Temp.: = 38ºC; FR = 58 irpm; FC = 160 bpm; tempo de enchimento capilar = 2 segundos; saturação de oxigênio (ar ambiente) = 86%. Tórax: retração subcostal. Abdome: fígado palpável à 5 cm do rebordo costal direito, borda romba. Gasometria arterial: pH = 7,21; pO2 = 65 mmHg; pCO2 = 55 mmHg; HCO3 = 13 mEq/l. Radiograma de tórax: cardiomegalia global e opacidade difusa em bases pulmonares. As hipóteses diagnósticas são:
A) ICC descompensada; insuficiência respiratória; acidose mista.
B) ICC descompensada; insuficiência respiratória; acidose respiratória.
C) Pneumopatia crônica; cardiopatia congênita; acidose metabólica.
D) Pneumopatia crônica; cardiopatia congênita; acidose respiratória.

A

A) ICC descompensada; insuficiência respiratória; acidose mista.

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24
Q

Primigesta de 40 semanas de idade gestacional, admitida em trabalho de parto, submetida a analgesia com 6 cm de dilatação, quando já apresentava bolsa rota. A partir desse momento foi conduzida com ocitocina mantendo 4 contrações fortes, em média, em 10 minutos. A evolução do parto está representada no partograma abaixo (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 7). A conduta é:
A) Fórcipe de Kielland por distócia de rotação,
B) Cesárea por distócia funcional.
C) Fórcipe de Simpson para abreviação do período expulsivo.
D) Cesárea por desproporção céfalo-pélvica.

A

D) Cesárea por desproporção céfalo-pélvica.

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25
Q

Primigesta de 40 semanas de idade gestacional é admitida em trabalho de parto com toque vaginal de 4 cm, 100% esvaecido, apresentação cefálica em plano -2 de DeLee. A frequência cardíaca fetal está em 150 bpm; rítmica e a dinâmica uterina se apresenta com 4 contrações fortes de 45 segundos em 10 minutos. Duas horas após evolui para parto vaginal sem analgesia. As complicações associadas a essa evolução são:
A) Inversão uterina, hipotonia uterina e hemorragia cerebral no recém-nascido.
B) Hipotonia/atonia uterina, laceração de trajeto e hemorragia cerebral no recém-nascido.
C) Acretismo placentário, hemorragia do quarto período, hemorragia retiniana no recémnascido.
D) Laceração de trajeto, sofrimento fetal agudo e retenção placentária.

A

B) Hipotonia/atonia uterina, laceração de trajeto e hemorragia cerebral no recém-nascido.

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26
Q

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, com relação à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e seus fatores de risco, assinale a alternativa CORRETA:
a) Inexiste relação entre a pressão arterial e a idade do indivíduo.
b) A prevalência global de HAS é mais elevada nas mulheres até os 50 anos de idade.
c) Embora a população brasileira apresente uma dieta rica em sódio, carboidratos e gorduras, a elevação da pressão arterial não se relaciona com o consumo elevado de sódio.
d) A ingesta de bebidas alcoólicas por um período de tempo prolongado pode aumentar os níveis de pressão arterial.

A

d) A ingesta de bebidas alcoólicas por um período de tempo prolongado pode aumentar os níveis de pressão arterial.

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27
Q

Define-se Hipertensão do Avental Branco (HAB) quando o paciente apresenta:
a) Medidas de Pressão Arterial (PA) persistentemente elevadas (≥ 140 x 90 mmHg) no consultório e médias de PA consideradas normais na residência.
b) Valores normais de PA no consultório (< 140 x 90 mmHg), porém com PA elevada pela Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA).
c) Medidas de PA persistentemente elevadas (≥ 140 x 90 mmHg) no consultório e médias de PA persistentemente elevadas na residência.
d) Valores normais de PA no consultório (< 140 x 90 mmHg) com PA normal pela MRPA.

A

a) Medidas de Pressão Arterial (PA) persistentemente elevadas (≥ 140 x 90 mmHg) no consultório e médias de PA consideradas normais na residência.

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28
Q

Durante reunião da equipe de saúde, você é convidado a opinar a respeito de uma campanha de aferição de pressão arterial, fora do ambiente médico. Assim, você fundamenta sua opinião, ADEQUADAMENTE, com o contido na seguinte opção. Assinale-a:
a) Uma das vantagens de medição da PA fora do consultório seria o maior engajamento dos pacientes com diagnóstico e seguimento.
b) Uma das desvantagens seria a de ter relação com as atividades usuais dos examinandos.
c) Maior chance de vezes de medida pela potencialização do efeito do avental branco.
d) Aumenta a chance de erro diagnóstico por menor número de medidas pelo médico.

A

a) Uma das vantagens de medição da PA fora do consultório seria o maior engajamento dos pacientes com diagnóstico e seguimento.

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29
Q

Paciente de 62 anos dá entrada no serviço de emergências referindo sensação de palpitações há uma semana, com piora após realização de esforço físico. Ao exame, apresenta-se consciente, orientado, eupneico, ritmo cardíaco irregular, pressão arterial de 140 x 80 mmHg e frequência cardíaca de 128 bpm. O ritmo cardíaco está ilustrado no ECG abaixo (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 8). A conduta a ser tomada é:
a) Cardioversão elétrica imediata.
b) Cardioversão química imediata.
c) Controle da frequência cardíaca e anticoagulação por 3-4 semanas, seguidos de cardioversão.
d) Controle da frequência cardíaca seguido de ablação do nó atrioventricular e implante de marca-passo.

A

c) Controle da frequência cardíaca e anticoagulação por 3-4 semanas, seguidos de cardioversão.

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30
Q

Mulher, 67 anos, com hipertensão arterial controlada, sem alterações de exames laboratoriais. Ecocardiograma (há um ano): aumento do átrio esquerdo. Vem à consulta de rotina assintomática, apresentando o seguinte eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 9). A conduta mais adequada é
A) Adenosina e warfarin.
B) Amiodarona e AAS.
C) Metoprolol e warfarin.
D) Digoxina e AAS.

A

C) Metoprolol e warfarin.

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31
Q

Quando iniciamos o tratamento de taquiarritmias de QRS estreito, devemos considerar que:
a) A adenosina deve ser feita em bolus, uma vez que sua metabolização é endotelial.
b) A lidocaína apresenta bom efeito atrial.
c) A amiodarona em bolus apresenta-se como segura opção.
d) Sempre está indicada cardioversão química.

A

a) A adenosina deve ser feita em bolus, uma vez que sua metabolização é endotelial.

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32
Q

Idoso, 68 anos de idade, procura hospital com quadro de dor torácica, provavelmente cardiogênica, possuindo algumas características que não são compatíveis com insuficiência coronária. Ao ser realizado eletrocardiograma, foram encontrados alterações de repolarização ventricular causada por patologias não isquêmicas, que podem ser exemplificados pelas opções seguintes, com EXCEÇÃO de uma delas. Indique-a:
a) Supradesnivelamento do segmento ST em todas as derivações no caso da pericardite.
b) Inversão de ondas T no caso de embolia pulmonar.
c) Aumento de amplitude de ondas no caso de derrame pericárdico.
d) Ondas T gigantes causadas por hipercalemia.

A

c) Aumento de amplitude de ondas no caso de derrame pericárdico.

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33
Q

Paciente de 64 anos de idade do sexo masculino relata 4 anos de evolução de dor torácica em precórdio, tipo constritiva, com aproximadamente 5 minutos de duração, desencadeada aos moderados esforços, com irradiação para membro superior esquerdo e que alivia com o repouso. História de hipertensão arterial e dislipidemia, em uso de valsartana e rosuvastatina. Em relação ao tratamento da condição, assinale a assertiva INCORRETA:
a) Os betabloqueadores reduzem a demanda de oxigênio do miocárdio, por inibição da contratilidade, da pressão arterial e da frequência cardíaca.
b) Os nitratos de longa duração devem ser utilizados de forma a atingir níveis plasmáticos adequados nas 24 horas, evitando assim efeito rebote.
c) Os nitratos melhoram os sintomas pois reduzem a necessidade de oxigênio do miocárdio e causam vasodilatação coronariana.
d) Os bloqueadores do canal de cálcio são tão eficazes quanto os betabloqueadores no tratamento da condição.
e) Em caso de alergia ao ácido acetilsalicílico, o clopidogrel pode ser utilizado.

A

b) Os nitratos de longa duração devem ser utilizados de forma a atingir níveis plasmáticos adequados nas 24 horas, evitando assim efeito rebote.

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34
Q

Uma mulher de 72 anos com história de hipertensão arterial relata desconforto em andar superior do abdome iniciado há 1 semana. O desconforto inicialmente ocorria uma ou duas vezes ao dia e durava 5 a 10 minutos, mas agora ele ocorre mais frequentemente e dura mais tempo. O último episódio, que ocorreu quando ela caminhava no parque, foi acompanhado por náusea, fadiga e diaforese. Ao exame, a paciente apresentava PA = 150 x 90 mmHg; FC= 96 bpm, exame do abdome sem alterações. Testes de função hepática e enzimas pancreáticas normais. Tomografia com contraste de abdome e pelve normais. Qual dos exames abaixo é a próxima avaliação mais apropriada para a paciente?
a) Seriografia do esôfago.
b) Ultrassonografia de abdome superior para afastar coledocolitíase.
c) D-dímero.
d) Endoscopia digestiva alta.
e) Eletrocardiograma.

A

e) Eletrocardiograma.

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35
Q

Homem de 52 anos apresenta dispneia aos esforços há dois anos, progressiva, com melhora ao repouso. Há dois meses, iniciou inchaço nas pernas. AP: HAS não controlada há 15 anos. Exame físico: estase jugular 2+/4+, crepitações pulmonares em bases bilaterais e edema de membros inferiores. Rx de tórax: sinais de congestão pulmonar. Ecocardiograma: câmaras cardíacas com dimensões normais, aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo, fração de ejeção de 51%. Com o objetivo de aumentar a sobrevida e melhorar os sintomas, a melhor conduta é
A) inibidor da enzima conversora da angiotensina e betabloqueador.
B) controle da pressão arterial e introduzir diurético.
C) betabloqueador e ivabradina.
D) antagonistas dos canais de cálcio e associação sacubitril-valsartana.

A

B) controle da pressão arterial e introduzir diurético.

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36
Q

Um paciente portador de miocardiopatia hipertensiva continua a ter dispneia aos pequenos esforços, apesar do uso regular de enalapril, caverdilol, furosemida e digoxina em doses otimizadas. Sabendo que o ritmo cardíaco é sinusal, a fração de ejeção é 30%, os níveis pressóricos estão controlados e a função renal é normal, que droga poderia trazer benefício adicional para esse paciente?
a) Losartana.
b) Varfarina.
c) Nifedipino.
d) Espironolactona.
e) Aspirina.

A

d) Espironolactona.

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37
Q

A insuficiência cardíaca é uma doença de elevada prevalência em todo o mundo. Qual das associações de classe medicamentosa a seguir reduz a mortalidade nesse grupo de pacientes?
a) Digital e diurético.
b) Inibidor da ECA e diurético.
c) Betabloqueador e digital.
d) Inibidor da ECA e betabloqueador.

A

d) Inibidor da ECA e betabloqueador.

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38
Q

Homem, 68 anos de idade, foi avaliado devido à dispneia aos esforços. Ao exame físico, apresenta palidez da conjuntiva, ausculta cardíaca e pulmonar normais, ausência de linfonodomegalias, hepatomegalia ou esplenomegalia. Sem sinais de sangramento cutâneo-mucoso. Exames laboratoriais: Hb = 8 g/dl; hematócrito = 24%; volume corpuscular médio = 112 (normal de 80 a 100); leucócitos = 2.10/ml; plaquetas de 64.000/ml. Reticulócitos = 0,3% (normal de 0,5 a 1,5%); desidrogenase lática = 150 U/L (normal de 140 a 280). O paciente traz consigo um hemograma de dois anos antes com Hb de 10 g/dl, hematócrito de 30% e leucócitos e plaquetas normais. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
a) Leucemia mieloide aguda.
b) Anemia hemolítica.
c) Mielofibrose.
d) Insuficiência hepática - Child C.
e) Síndrome mielodisplásica.

A

e) Síndrome mielodisplásica.

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39
Q

Mulher, 21a, procura unidade básica de saúde com quadro de febre intermitente há 7 dias e dificuldade para se alimentar devido à “inflamação na boca’’. Conta que há 6 dias esteve em unidade de emergência devido ao início da febre, na ocasião associada à odinofagia, onde foi tratada com amoxicilina, devido a diagnóstico de amigdalite purulenta. Relata melhora parcial da febre, mas que mantém dificuldade para se alimentar. Conta que vários colegas de sua faculdade apresentaram recentemente diagnóstico de dengue. Exame físico: bom estado geral, corada, hidratada; FR = 18 irpm; Temp.= 37,2°C; PA = 110 x 70 mmHg; FC= 78 bpm. Pele: petéquias em braços e coxas. Cavidade oral: edema gengival, com áreas de sangramento local, discreto edema e hiperemia amigdaliana, sem presença de secreção purulenta. Hemograma: Hb = 11,3 g/dl; VCM = 89 fl; leucócitos = 18.900/mm³ (blastos: 13%, bastonetes 5%, segmentados 66%, linfócitos 10%, monócitos 6%); plaquetas = 33.000/mm³. O DIAGNÓSTICO É:
a) Dengue.
b) Mononucleose infecciosa.
c) Abscesso periamigdaliano.
d) Leucemia aguda.

A

d) Leucemia aguda.

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40
Q

A mãe leva o filho de 3 anos, portador de síndrome de Down, ao seu consultório porque a gengiva dele está sangrando há uma semana. Relata que ele está menos ativo que o habitual. O exame físico revela que a criança apresenta uma temperatura oral de 37,8°C, palidez, esplenomegalia, sangramento gengival e equimoses nas extremidades inferiores. Qual das opções a seguir é o diagnóstico mais provável?
a) Leucemia.
b) Anemia aplástica.
c) Púrpura trombocitopênica idiopática.
d) Reação leucemoide.

A

a) Leucemia.

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41
Q

Paciente HIV positivo de 28 anos, em tratamento com antirretrovirais e carga viral controlada, nota aparecimento de massa axilar esquerda. A ultrassonografia evidencia que a massa é constituída por adenomegalias. A hipótese principal é:
a) Linfoma de células do manto.
b) Linfoma folicular de grandes células.
c) Linfoma angioimunoblástico.
d) Linfoma de Burkitt.

A

d) Linfoma de Burkitt.

42
Q

Homem, 57 anos de idade, apresenta quadro de eritrodermia esfoliativa com prurido moderado a intenso. Nega uso de quaisquer medicamentos e nega patologias ou qualquer outra dermatose preexistente. Apresenta adenopatia e perda de peso não quantificada. Entre as principais hipóteses diagnósticas e conduta mais adequada para o caso, estão:
a) Dermatite Atópica. Evitar hospitalização, realizar biópsia de pele para confirmação diagnóstica e iniciar com corticoterapia sistêmica.
b) Neoplasia do trato gastrointestinal. Hospitalização e realização de exames complementares para confirmação diagnóstica.
c) Impetigo generalizado. Evitar hospitalização e iniciar com antibioticoterapia sistêmica.
d) Micose fungoide. Hospitalização do paciente e realizar biópsia de pele para confirmação diagnóstica.
e) Psoríase vulgar. Evitar hospitalização e iniciar com corticoterapia sistêmica e fototerapia (luz natural ou artificial).

A

d) Micose fungoide. Hospitalização do paciente e realizar biópsia de pele para confirmação diagnóstica.

43
Q

Marque a alternativa CORRETA. Tratando-se de síndromes paraneoplásicas, qual a neoplasia mais relacionada com eosinofilia?
a) Pulmão.
b) Linfoma.
c) Mieloma múltiplo.
d) Mama.

A

b) Linfoma.

44
Q

A deficiência de ferro em lactentes e crianças maiores acompanha-se clinicamente de todos os sinais e sintomas, EXCETO:
a) Irritabilidade.
b) Geofagia.
c) Hipertrofia das papilas gustativas.
d) Anorexia.

A

c) Hipertrofia das papilas gustativas.

45
Q

Kauê, dezesseis meses de vida, foi submetido a exames complementares: dosagem de ferritina: 8 mcg/dl; ferro sérico: 25 mcg/dl; hemoglobina: 9 g/dl. Nesse caso, qual o diagnóstico mais provável e a melhor conduta?
a) Não tem anemia ferropriva e também não há indicação de iniciar profilaxia com ferro.
b) Tem anemia ferropriva e já deve iniciar tratamento com 2 mg de ferro elementar/kg/dia.
c) Tem anemia ferropriva e já deve iniciar tratamento com 5 mg de ferro elementar/kg/dia.
d) Não tem anemia ferropriva, porém já se deve iniciar profilaxia com 2 mg de ferro elementar/kg/dia até os dois anos de vida.
e) Não tem anemia ferropriva, porém já se deve iniciar profilaxia com 1 mg de ferro elementar/kg/dia até os dois anos de vida.

A

c) Tem anemia ferropriva e já deve iniciar tratamento com 5 mg de ferro elementar/kg/dia.

46
Q

Uma jovem de 18 anos se consulta no ambulatório da residência médica com história de fadiga, dispneia aos esforços e relata vontade recente de “chupar gelo”. Informa que seu período menstrual tem se prolongado por 7 dias com fluxo sanguíneo elevado. Ao exame físic o, podem-se notar mucosas hipocoradas, leve taquicardia e exame do abdome normal. Traz um resultado de hemograma cuja hemoglobina foi de 9,0 g/dl e hematócrito de 26%. Volume corpuscular médio de 76 (normal de 82 a 100). Qual das alternativas abaixo apresenta o (s) teste (s) diagnóstico (s) com maior acurácia para o problema da paciente?
a) Contagem de reticulócitos.
b) Ferritina sérica.
c) Saturação de transferrina.
d) Eletroforese de hemoglobina.
e) Aspirado ou biópsia de medula óssea com pesquisa das reservas de ferro.

A

e) Aspirado ou biópsia de medula óssea com pesquisa das reservas de ferro.

47
Q

Menino com 4 anos de idade tem diagnóstico de anemia falciforme e é levado ao pronto-socorro com quadro agudo de febre e queda importante nos níveis de hemoglobina, caracterizado como episódio aplásico. O agente viral mais frequentemente envolvido nesses episódios, potencialmente fatais, é o:
a) Vírus de Epstein-Barr.
b) Citomegalovírus.
c) Vírus herpes-simples.
d) Hantavírus.
e) Parvovírus B19.

A

e) Parvovírus B19.

48
Q

Lactente de 15 meses, com anemia falciforme, é levado ao pronto atendimento médico devido a quadro de palidez importante, sonolência e dor abdominal. Ao exame físico, estava descorado 3+/4; sonolento; baço palpável a 5 cm do rebordo costal esquerdo e presença de sopro sistólico. Hemograma: Hb = 4,5 g/dl; Volume Corpuscular Médio (VCM) de 83 fl; leucócitos = 16.000/mm³ (segmentados 60%, linfócitos 40%). A principal hipótese diagnóstica é de:
a) Crise de sequestro esplênico.
d) Crise álgica.
c) Parvovirose.
d) Crise álgica.
e) Acidente vascular cerebral.

A

a) Crise de sequestro esplênico.

49
Q

A anemia falciforme é uma doença genética que determina alterações na composição da hemoglobina, levando à hemólise crônica e crises vaso oclusivas. Sobre esta patologia, assinale a afirmativa ERRADA:
a) A desoxigenação é o mais importante determinante da falcização, além de processos infecciosos, insuficiência cardíaca, ventilação artificial e anestesia geral.
b) Pacientes com traço falciforme têm uma maior incidência de crises álgicas, síndromes torácicas agudas e complicações infecciosas como osteomielite, quando desenvolvem quadro febril ou de baixa oxigenação/ventilação pulmonar, o que aumenta o risco cirúrgico de uma maneira geral.
c) Ossos e articulações são os principais locais de crise vaso-oclusivas, manifestando-se como dor difusa ou localizada em músculos e articulações.
d) Dor lombar aguda pode estar relacionada a infarto renal e pode desencadear insuficiência renal pós-renal por obstrução por coágulos no sistema urinário.
e) A síndrome torácica aguda é a mais comum complicação pulmonar nestes pacientes, representando a principal causa de mortes em adultos e é marcador importante de mortalidade precoce.

A

b) Pacientes com traço falciforme têm uma maior incidência de crises álgicas, síndromes torácicas agudas e complicações infecciosas como osteomielite, quando desenvolvem quadro febril ou de baixa oxigenação/ventilação pulmonar, o que aumenta o risco cirúrgico de uma maneira geral.

50
Q

Escolar de 7 anos iniciou há 12 horas com dor periumbilical, febre moderada e anorexia. No momento a dor migrou para fossa ilíaca direita, temperatura de 38 graus, mantendo-se sem apetite. Ao exame físico fácies de dor, evitando movimentar-se, com descompressão brusca em fossa ilíaca direita dolorosa. Qual a orientação mais CORRETA?
a) Na alta, o paciente deve ser liberado com antibioticoterapia oral domiciliar.
b) Por apresentar febre baixa o diagnóstico de apendicite aguda é improvável.
c) O exame a se realizar neste caso para confirmação da suspeita é a tomografia de abdome.
d) No pós-operatório deve ser deixada sonda nasogástrica aberta e só alimentar após 24 horas.
e) A apendicectomia não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18 horas não pioram o prognóstico do paciente.

A

e) A apendicectomia não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18 horas não pioram o prognóstico do paciente.

51
Q

Paciente do sexo masculino, 25 anos de idade, com história de dor abdominal epigástrica há 48 horas, que evoluiu para dor em fossa ilíaca direita e febre há cerca de 6 horas após o início do quadro álgico, associada a episódios isolados de náuseas e vômitos. Ao exame físico, nota-se dor e peritonismo em quadrantes inferiores ao abdome, mais acentuado na fossa ilíaca direita. Assinale a alternativa CORRETA:
a) A apendicectomia é sempre classificada como uma cirurgia contaminada, pois, além da abertura do trato digestório, o órgão a ser manipulado apresenta inflamação em casos de apendicite aguda.
b) A apendicectomia videolaparoscópica está indicada apenas nos casos de apendicite aguda na fase edematosa e hiperemiada, sendo proscrita nos pacientes com abscesso intra-abdominal ou peritonite aguda.
c) Por tratar-se de uma infecção intra-abdominal, o uso de antibióticos no manejo da apendicite aguda é sempre terapêutico com duração mínima de 5 dias.
d) Trata-se de um quadro clínico sugestivo de apendicite aguda, cujo tratamento rotineiramente indicado é a apendicectomia convencional ou videolaparoscópica.
e) O acesso à cavidade abdominal para a realização da apendicectomia videolaparoscópica é realizado por meio de três a quatro pequenas incisões, o que implica um maior risco de infecção de sítio cirúrgico em comparação à cirurgia por via convencional de incisão única.

A

d) Trata-se de um quadro clínico sugestivo de apendicite aguda, cujo tratamento rotineiramente indicado é a apendicectomia convencional ou videolaparoscópica.

52
Q

O diagnóstico da apendicite aguda é feito com base na história e nos achados do exame físico. Entre eles, temos o sinal de Rovsing, que se caracteriza como:
a) Dor ao exercer extensão da coxa direita com o paciente deitado sob o lado esquerdo.
b) Dor quando o paciente em posição supina exerce rotação passiva do quadril direito flexionado.
c) Alteração da temperatura axilar.
d) Aplica-se uma pressão sobre o quadrante inferior esquerdo que se reflete como dor no quadrante inferior direito.

A

d) Aplica-se uma pressão sobre o quadrante inferior esquerdo que se reflete como dor no quadrante inferior direito.

53
Q

Paciente de 60 anos de idade, masculino, chega ao pronto-socorro com história de episódios de cólica intestinal, com piora progressiva há seis meses. Há um mês vem apresentando episódios de diarreia “explosiva” e incontinência fecal e, há uma semana, distensão abdominal, vômitos e parada de eliminação de gases e fezes. Antecedente de apendicectomia há 20 anos e a colocação de prótese endovascular de aorta há um ano. Refere fazer tratamento de hipertensão arterial e diabetes. Radiografia de abdome (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 10). Em relação ao caso e à radiografia apresentada, é CORRETO afirmar que:
a) A localização da prótese aórtica sugere isquemia mesentérica.
b) A presença de gás no intestino delgado e no cólon sugere neoplasia de cólon obstrutiva.
c) A presença de gás predominantemente no cólon sugere válvula ileocecal competente.
d) O velamento na radiografia em ortostase sugere diverticulite perfurada

A

b) A presença de gás no intestino delgado e no cólon sugere neoplasia de cólon obstrutiva.

54
Q

Homem, 80 anos, é submetido à artroplastia de quadril direito por artrose grave e destruição articular. Evolui, 12 horas após, com dor em quadril direito e dificuldade de mobilização do membro além de dor e distensão abdominal, peristalse diminuída sem eliminação de gases ou fezes. Rotina de abdome agudo evidencia cólon direito e ceco com 9 cm de diâmetro. Apresenta discreta leucocitose ao hemograma com bioquímica normal. A principal hipótese diagnóstica é:
a) Apendicite aguda.
b) Pseudo-obstrução intestinal.
c) Colite isquêmica aguda.
d) Diverticulite aguda.

A

b) Pseudo-obstrução intestinal.

55
Q

aciente do sexo masculino, 55 anos, com história de laparotomia há 15 anos devido à úlcera péptica perfurada, deu entrada na emergência com quadro de suboclusão intestinal. A radiografia do abdome demonstrou distensão de alças do delgado com níveis hidroaéreos, cólon de diâmetro normal e gás no reto. Além de reposição hidroeletrolítica, a conduta mais adequada, neste momento, é:
a) Clister glicerinado.
b) Aspiração nasogástrica.
c) Laparotomia exploradora.
d) Laparoscopia diagnóstica.

A

b) Aspiração nasogástrica.

56
Q

Paciente masculino, 60 anos, deu entrada no hospital com quadro de hematêmese de grande volume, há 1 hora. Nega comorbidades. Nega episódios prévios. Nega tabagismo e etilismo. Ao exame físico: regular estado geral, hipocorado, sudoreico; PA: 90 x 60 mmHg; FC: 140 bpm; saturação: 95% em ar ambiente. Abdome flácido e indolor. Com relação ao caso clínico, é CORRETO afirmar que:
a) A conduta imediata para esse paciente é a realização de Endoscopia Digestiva Alta (EDA) de urgência, com o intuito de cessar o sangramento.
b) Se durante a realização de EDA for visualizado úlcera duodenal com vaso visível, essa será classificada como Forrest IIB.
c) Se durante a EDA for diagnosticado com úlcera gástrica sangrante, deve-se biopsiar para pesquisa de Helicobacter pylori e realizar EDA de controle na sexta semana para confirmar a cura e excluir malignidade.
d) Se durante a EDA for visualizado varizes de esôfago, a preferência na técnica para cessar o sangramento é pela escleroterapia, já que esta é mais eficaz que a ligadura elástica.
e) A cirurgia de urgência para o tratamento da hemorragia digestiva alta secundária à ulcera gástrica ocorre em aproximadamente 40% dos casos e apresenta uma elevada taxa de mortalidade.

A

c) Se durante a EDA for diagnosticado com úlcera gástrica sangrante, deve-se biopsiar para pesquisa de Helicobacter pylori e realizar EDA de controle na sexta semana para confirmar a cura e excluir malignidade.

57
Q

No manejo dos pacientes com hemorragia digestiva alta, o aspecto da úlcera péptica vista durante a endoscopia é fator determinante na evolução do paciente. Assinale a alternativa CORRETA sobre a classificação de Forrest das úlceras pépticas:
a) Forrest I - com sinal de sangramento recente.
b) Forrest IIa - úlcera com hematina no fundo.
c) Forrest IIb - úlcera com sangramento em jato.
d) Forrest IIc - úlcera com sangramento em babação.
e) Forrest III - sem estigmas de sangramento.

A

e) Forrest III - sem estigmas de sangramento.

58
Q

Homem, 70a, chega ao pronto atendimento com história de vômitos com sangue há 6 horas. Antecedente pessoal: hipertensão, em uso de captopril; artralgia, em uso de diclofenaco. Refere hábito etílico de 2 cervejas no fim de semana. Exame físico: consciente; descorado ++/4+; FC = 100 bpm; PA = 90 x 50 mmHg. Abdome: flácido, indolor; toque retal: sem sangue. Hemoglobina = 6,5 g/dl e RNI = 1,1. A etiologia do sangramento e a primeira conduta são:
a) Varizes esofágicas; passar balão de Sengstaken-Blakemore.
b) Úlcera duodenal; realizar endoscopia digestiva alta.
c) Varizes esofágicas; realizar endoscopia digestiva alta.
d) Úlcera duodenal; reposição volêmica e transfusão de sangue.

A

d) Úlcera duodenal; reposição volêmica e transfusão de sangue.

59
Q

Paciente de 78 anos, sexo feminino, é internada com quadro de enterorragia volumosa, que cursou com queda de hemoglobina e instabilidade hemodinâmica. Dentre as causas de sangramento colorretal, assinale a causa mais comum de sangramento grave:
a) Angiodisplasia colônica.
b) Hemorroida interna.
c) Colite isquêmica.
d) Diverticulose.
e) Úlceras retais.

A

d) Diverticulose.

60
Q

Em relação ao divertículo de Meckel, é CORRETO afirmar que:
a) A fonte habitual de sangramento é uma úlcera crônica induzida pelo ácido no íleo adjacente, devido à presença de mucosa gástrica no divertículo.
b) A complicação mais frequente é a obstrução intestinal que pode ocorrer como resultado de volvo do delgado e de intussuscepção ou encarceramento do divertículo em uma hérnia inguinal.
c) O encarceramento do divertículo em uma hérnia inguinal é conhecido como hérnia de Spiegel.
d) O divertículo está normalmente localizado na borda antimesentérica do íleo, 10 a 20 cm proximal à válvula ileocecal.
e) A simples ressecção do divertículo sem enterectomia é o tratamento de escolha para um divertículo de Meckel com sangramento.

A

a) A fonte habitual de sangramento é uma úlcera crônica induzida pelo ácido no íleo adjacente, devido à presença de mucosa gástrica no divertículo.

61
Q

Um recém-nascido a termo apresenta peso adequado para a idade gestacional, Apgar 9 e 10, parto normal e gestação sem anormalidade. Nas primeiras 24 horas de vida, apresenta secreção abundante, saindo constantemente pela boca, com respiração ruidosa e, às vezes, difícil. Assinale a conduta imediata:
a) Aspirar secreção e espaçar as mamadas.
b) Passar sonda nasogástrica.
c) Solicitar radiografia simples de tórax.
d) Solicitar ultrassonografia abdominal.

A

b) Passar sonda nasogástrica.

62
Q

Recém-nascido com 38 semanas de idade gestacional; peso de nascimento 3.250 g; parto cesárea; líquido amniótico claro; Apgar 8 e 9. Encontra-se com 36 horas de vida, assintomático, frequência respiratória de 55 irpm, em aleitamento materno no alojamento conjunto. No exame de oximetria de pulso, o resultado foi de 97% no membro superior direito e no membro inferior, de 92%. A conduta e a principal suspeita diagnóstica são, respectivamente:
a) Eletrocardiograma, persistência do canal arterial.
b) Ecocardiograma, transposição de grandes vasos.
c) Nova oximetria após uma hora, coarctação de aorta.
d) Radiografia de tórax, taquipneia transitória do recém- -nascido.

A

c) Nova oximetria após uma hora, coarctação de aorta.

63
Q

Um recém-nascido foi convocado ao serviço médico por apresentar teste do pezinho alterado. O exame mostra TSH = 30 μg/ml. Qual a conduta indicada?
a) Iniciar imediatamente tratamento de reposição hormonal com tiroxina.
b) Repetir teste do pezinho e reavaliar clinicamente em 1 semana.
c) Dosar TSH sérico e reavaliar clinicamente em 1 semana.
d) Dosar T4 sérico e reavaliar clinicamente em 1 semana.
e) Dosar TSH sérico e iniciar tratamento com tiroxina enquanto aguarda o resultado.

A

e) Dosar TSH sérico e iniciar tratamento com tiroxina enquanto aguarda o resultado.

64
Q

RN prematuro de 36 semanas, nascido de parto normal, foi submetido ao teste do reflexo vermelho (exame do olhinho) cujo resultado foi ausência de reflexo bilateral. A hipótese diagnóstica mais provável é:
A) Catarata congênita.
B) Retinoblastoma bilateral.
C) Retinopatia da prematuridade.
D) Conjuntivite neonatal.

A

A) Catarata congênita.

65
Q

RN a termo nasce de parto vaginal em apneia e com hipotonia generalizada. Após os passos iniciais no berço aquecido, permanece em apneia e com bradicardia. Iniciada a ventilação com pressão positiva (VPP) com máscara facial e oxigênio a 21%. Após alguns ciclos de VPP, com técnica correta, a frequência cardíaca é de 50 bpm. De acordo com as recomendações para reanimação do RN em sala de parto, a conduta correta é
A) iniciar a massagem cardíaca de forma sincronizada com VPP com balão e máscara facial.
B) manter VPP com balão e máscara, e aumentar a concentração de oxigênio para 100%.
C)intubar o RN e iniciar massagem cardíaca sincronizada com VPP com balão e cânula orotraqueal.
D) manter VPP e administrar adrenalina endovenosa.

A

C)intubar o RN e iniciar massagem cardíaca sincronizada com VPP com balão e cânula orotraqueal.

66
Q

Após período expulsivo prolongado de parto vaginal, RN nasce em apneia e com hipotonia generalizada. É levado ao berço de reanimação e, após os passos iniciais, apresenta: FC = 80 bpm e apneia. Após o primeiro ciclo de Ventilação com Pressão Positiva (VPP) com máscara facial e oxigênio a 21%; a FC é de 80 bpm; a respiração é irregular e o RN apresenta cianose generalizada. O oxímetro de pulso ainda não mostra a saturação de oxigênio. O próximo passo na reanimação é:
A) Oferecer oxigênio a 100% por via inalatória.
B) Verificar o ajuste da máscara à face do RN e repetir a VPP com oxigênio a 21%, por mais 30 segundos.
C) Intubar o RN e realizar a VPP com balão e cânula orotraqueal, com oxigênio a 100%.
D) Iniciar massagem cardíaca e oferecer oxigênio por máscara não reinalante.

A

B) Verificar o ajuste da máscara à face do RN e repetir a VPP com oxigênio a 21%, por mais 30 segundos.

67
Q

Na reanimação de um RN que nasce com depressão respiratória na sala de parto, o principal procedimento a ser realizado e o principal parâmetro a ser avaliado como marcador de sucesso são:
A) Ventilação com pressão positiva e frequência cardíaca.
B) Massagem cardíaca e padrão respiratório.
C) Oxigênio inalatório e cianose.
D) Adrenalina e frequência cardíaca.

A

A) Ventilação com pressão positiva e frequência cardíaca.

68
Q

Menina de 18 meses vem ganhando cerca de 300 g/mês há 3 meses, mantendo-se no mesmo percentil na curva de peso (P 30). Sua mãe está preocupada, pois acha que ela está sem apetite. A conduta mais adequada é
A) orientar cardápio hipercalórico e marcar retorno breve para reavaliação do ganho de peso.
B) solicitar hemograma, urina tipo I e protoparasitológico de fezes, para uma avaliação clínica mais completa.
C) solicitar urina tipo I e cultura de urina, pois a situação parece sugestiva de infecção do trato urinário.
D) tranquilizar a mãe, orientando sobre a “ falsa anorexia” própria dessa idade.

A

D) tranquilizar a mãe, orientando sobre a “ falsa anorexia” própria dessa idade.

69
Q

Menino de 4 meses de idade segue objetos e tenta pegá-los, coloca a mão na boca, grita quando está feliz e brincando, sustenta bem a cabeça e está começando a sentar com apoio. O desenvolvimento neuropsicomotor está:
A) Normal, e deve-se orientar a deixá-lo mais sentado com apoio, com brinquedos ao alcance de suas mãos, e ter com frequência fonte de sons ou estímulos auditivos para desenvolvimento da linguagem.
B) Atrasado, pois ele já deveria estar sentando sem apoio. Deve-se orientar colocá-lo sentado, ficando com estímulos visuais e sonoros constantes, como desenhos animados e músicas infantis.
C) Normal, e deve-se orientar a colocá-lo sentado com apoio, e deixá-lo no chão com brinquedos distantes, estimulando-o a engatinhar.
D) Atrasado, pois ele já deveria estar começando a balbuciar e a trocar objetos de mãos. Deve-se estimulá-lo com objetos com sons, colocá-lo sentado e realizar encaminhamento para profissional especializado.

A

A) Normal, e deve-se orientar a deixá-lo mais sentado com apoio, com brinquedos ao alcance de suas mãos, e ter com frequência fonte de sons ou estímulos auditivos para desenvolvimento da linguagem.

70
Q

Mãe refere que sua filha de 3 meses de idade não está crescendo adequadamente. AP = nascida a termo, 38 semanas; comprimento = 50 cm; peso = 3 kg; Perímetro Cefálico (PC) = 35 cm. EF: peso = 4,6 kg; estatura = 57 cm; PC = 41 cm. Esta paciente:
A) Está crescendo adequadamente, segundo os ganhos de peso, estatura e PC esperados para a idade.
B) Cresceu bem em estatura, porém o ganho de peso esperado por dia está abaixo do adequado para a idade.
C) Ganhou muito peso para a idade e cresceu adequadamente em estatura, o PC está aquém do esperado para a idade.
D) Apresenta peso e estatura adequados, porém já ao nascimento apresentou PC baixo, compatível com microcefalia leve ao nascimento.

A

A) Está crescendo adequadamente, segundo os ganhos de peso, estatura e PC esperados para a idade.

71
Q

RN de 36 semanas de idade gestacional, parto cesáreo por indicação materna. Apgar de 5-7 no primeiro e quinto minutos. Após os procedimentos habituais de reanimação, com 15 minutos de vida, apresenta desconforto respiratório caracterizado por gemência, batimento de asa nasal, tiragem intercostal e retração diafragmática. A saturação de oxigênio pré-ductal é de 91% com FC 110 bpm e FR 80 irpm. A conduta mais adequada é
A) iniciar oferta de oxigênio por via inalatória.
B) administrar surfactante exógeno nas primeiras duas horas de vida.
C) indicar suporte respiratório com pressão contínua nas vias aéreas (CPAP).
D) realizar VPP com balão e máscara com FR de 40-60 irpm

A

C) indicar suporte respiratório com pressão contínua nas vias aéreas (CPAP).

72
Q

RN com 36 semanas de idade gestacional, cesárea eletiva, sem trabalho de parto. Mãe saudável e com pré-natal sem intercorrências. Boletim de Apgar = 5-7-9, recebeu um ciclo de ventilação com pressão positiva na sala de parto. Desenvolveu distúrbio respiratório precocemente, caracterizado por taquipneia e tiragem intercostal. O padrão do RX de tórax e a respectiva conduta são:
A) Condensação grosseira, com áreas de atelectasias e hiperinsuflação; administração endovenosa de corticoide.
B) Infiltrado granular difuso e apagamento da área cardíaca; administração de surfactante exógeno.
C) Hiperinsuflação, congestão peri-hilar e derrame intercisural; aplicação de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP).
D) Hiperinsuflação pulmonar, apagamento da área cardíaca e broncogramas aéreos; administração de antibioticoterapia empírica.

A

C) Hiperinsuflação, congestão peri-hilar e derrame intercisural; aplicação de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP).

73
Q

RN de 10 dias de vida apresenta insuficiência respiratória e está em atendimento no pronto-atendimento geral. Na avaliação para estabilização pré-transporte para o serviço médico de referência, o paciente apresenta, além dos sinais e sintomas respiratórios, vômitos, tremores e palidez cutâneo-mucosa. Glicemia de 30 mg/dL (glicofita). A conduta correta é
A) administrar 2 mL/kg de glicose a 25% em bôlus por via endovenosa antes de iniciar o transporte e encaminhar o RN em jejum.
B) administrar 2 mL/kg de glicose a 50% em bôlus por via endovenosa e iniciar oferta de leite por sonda nasogástrica durante o transporte.
C) administrar 2 mL/kg de glicose a 10% em bôlus por via endovenosa e manter jejum durante o transporte, com oferta de glicose por via endovenosa de forma contínua.
D) não administrar glicose por via endovenosa para evitar rebote e ofertar leite por sonda nasogástrica, antes de iniciar o transporte.

A

C) administrar 2 mL/kg de glicose a 10% em bôlus por via endovenosa e manter jejum durante o transporte, com oferta de glicose por via endovenosa de forma contínua.

74
Q

RN com 37 semanas de idade gestacional, peso de 2.800 g, está no quarto dia de vida e apresenta icterícia até a região dos joelhos. O peso do dia é de 2.300 g e o restante do exame físico é normal. A mãe, adolescente de 15 anos, relata que o RN está em aleitamento materno exclusivo, mas não está sugando bem e chora bastante.Tipagem sanguínea da mãe = A positivo; tipagem sanguínea do RN = O negativo. A provável fisiopatologia dessa icterícia é:
A) Aumento da produção de bilirrubina por hemólise.
B) Diminuição da conjugação hepática da bilirrubina por ação do leite materno.
C) Deficiência primária na captação hepática.
D) Aumento da circulação entero-hepática da bilirrubina.

A

D) Aumento da circulação entero-hepática da bilirrubina.

75
Q

Recém-nascido de 3 dias de idade iniciou fototerapia por hiperbilirrubinemia. Qual dos fatores de risco abaixo é o melhor preditor para ocorrência de doença hemolítica por incompatibilidade ABO em um recém-nascido?
a) Primeira gestação.

b) Mais de 4 gestações.
c) Doença Rh prévia.
d) Tipo sanguíneo materno O e tipo sanguíneo do recém- -nascido A.
e) Anemia materna preexistente.

A

d) Tipo sanguíneo materno O e tipo sanguíneo do recém- -nascido A.

76
Q

Recém-nascido a termo, adequado para a idade gestacional, apresenta icterícia com 16 horas de vida, sem outras alterações ao exame físico. A mãe tem tipagem sanguínea “O” negativo e, o recém-nascido, “A” positivo; Coombs direto: negativo. A hipótese diagnóstica é:
a) Icterícia fisiológica.
b) Doença hemolítica pelo sistema ABO.
c) Icterícia associada ao aleitamento materno.
d) Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

A

b) Doença hemolítica pelo sistema ABO.

77
Q

Paciente do sexo masculino, 30 dias de vida, primeiro filho, nascido a termo, com bom peso e sem intercorrências. Recebeu alta hospitalar conjuntamente à mãe e está em aleitamento materno exclusivo com ganho de 30 g/dia. Em consulta de rotina, a mãe está sem queixas. Observam-se fezes de cor amarelo-claro e urina abundante. Ao exame: paciente em bom estado geral, acianótico, afebril, hidratado, sem edemas e sem adenomegalias, ictérico zona 2 para 3. Exame segmentar normal. Diante do quadro acima descrito, a melhor conduta é:
a) Tranquilizar a mãe, pois a criança está bem e ganhando peso, orientando nova avaliação com pediatra em 1 mês.
b) Encaminhar urgente ao centro de saúde para coleta de bilirrubinas e transaminases.
c) Orientar banhos de sol diários e manutenção do leite materno.
d) Orientar a suspensão do leite materno e utilizar fórmula extensamente hidrolisada.
e) Encaminhar ao especialista (gastroenterologista pediátrico) para consulta ambulatorial.

A

b) Encaminhar urgente ao centro de saúde para coleta de bilirrubinas e transaminases.

78
Q

Parturiente de 32 anos, G3P2A0C0, está sob assistência ao trabalho de parto e com evolução apresentada no partograma a seguir (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 11). O diagnóstico identificado na evolução do trabalho de parto e a conduta são:
A) parada secundária da dilatação e descida; cesárea.
B) parada secundária da dilatação e descida; fórcipe de Kjelland.
C) parada secundária da dilatação; fórcipe de Kjelland.
D) parada secundária da dilatação; cesárea.

A

D) parada secundária da dilatação; cesárea.

79
Q

Primigesta de 19 anos, internada por trabalho de parto, que evoluiu da seguinte forma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 12). Baseado na evolução do trabalho de parto, a conduta é:
A) Aumentar a dose de ocitocina.
B) Cesárea.
C) Aguardar a evolução do parto.
D) Peridural.

A

C) Aguardar a evolução do parto.

80
Q

Mulher de 54 anos apresenta diminuição da concentração e rendimento no trabalho, desânimo, piora do sono e despertar matinal precoce, há dois meses, com piora há 15 dias. Os sintomas são piores pela manhã melhorando no período da tarde. Emagreceu 4 kg nesse período. Seus sintomas começaram logo após ter sofrido infarto do miocárdio. AP: menopausa aos 50 anos sem terapia hormonal. O diagnóstico e a conduta são:
A) depressão maior; inibidor preferencial de recaptura de serotonina.
B) distúrbio psicossomático; benzodiazepínicos.
C) transtorno de ajustamento; inibidor preferencial de recaptura de serotonina.
D) transtorno somatoforme; benzodiazepínicos.

A

A) depressão maior; inibidor preferencial de recaptura de serotonina.

81
Q

Quartípara, sem cesárea prévia, evoluiu para parto vaginal há uma hora. Apresenta sangramento vaginal em grande quantidade após a saída da placenta, além de tontura e sensação de desmaio. Exame físico: PA = 110 x 70 mmHg; FC = 100 bpm; mucosas descoradas 3+/4; útero 1 cm acima da cicatriz umbilical e amolecido. Exame especular: saída de grande quantidade de coágulos. Além da reposição volêmica, a sua conduta é:
A) Massagem uterina bimanual.
B) Curetagem uterina.
C) Revisão do canal de parto.
D) Colocação de balão de tamponamento intrauterino.

A

A) Massagem uterina bimanual.

82
Q

O avanço da biotecnologia e suas aplicações na prática médica tornou-se um novo paradigma na assistência à saúde. Avanços tecnológicos como: de suporte de vida; de diagnóstico, de técnicas cirúrgicas, de transcendência, de nanotecnologia, de telemedicina foram desenvolvidos por um complexo médico-industrial. A saúde como área de negócio, atrativa por sua alta lucratividade, é geradora de conflitos de interesse. O PRINCÍPIO DO SUS COMPROMETIDO NESTE CENÁRIO É O DA:
A) Acessibilidade.
B) Equidade.
C) Integralidade.
D) Universalidade.

A

B) Equidade.

83
Q

A Secretaria de Saúde de um município estabelece que no acesso a consultas e exames especializados deva ser dada prioridade a usuários de menor renda e que não disponham de plano de saúde privado. Tal determinação está em desacordo ao seguinte princípio do SUS, disposto na Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 1990):
A) Igualdade.
B) Universalidade.
C) Integralidade.
D) Impessoalidade.

A

A) Igualdade.

84
Q

A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que as ações e os serviços públicos de saúde constituem um sistema único. Assinale a alternativa que expressa uma das diretrizes estabelecidas pela Constituição para esse sistema.
A) Centralização normativa pelo Ministério da Saúde e descentralização executiva pelos estados e municípios.
B) Participação da comunidade.
C) Integralidade do cuidado em saúde, com prioridade para os serviços assistenciais e de reabilitação, sem prejuízo das atividades preventivas.
D) Direção única por Conselhos de Saúde, em cada esfera de governo.

A

B) Participação da comunidade.

85
Q

A Lei no 8.142, de 28/12/1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde, determinando que a representação dos usuários nos Conselhos de Saúde deve ser paritária em relação:
A) À representação do poder público.
B) Ao conjunto dos demais segmentos.
C) À representação dos trabalhadores de saúde.
D) Ao conjunto de representantes de associações de moradores e sindicatos.

A

B) Ao conjunto dos demais segmentos.

86
Q

No que diz respeito aos tributos da Atenção Primária à Saúde (APS), assinale a alternativa correta:
A) Quando os profissionais, durante a consulta, pedem informações sobre a saúde de outros membros da família, estão atuando segundo o atributo da centralidade na família.
B) Orientação para a comunidade refere-se à educação em saúde baseada no saber popular.
C) Competência cultural corresponde ao conhecimento e uso de protocolos e diretrizes destinados às doenças mais prevalentes na APS.
D) Longitudinalidade é o acompanhamento específico de pessoas doentes que frequentam serviços especializados.

A

A) Quando os profissionais, durante a consulta, pedem informações sobre a saúde de outros membros da família, estão atuando segundo o atributo da centralidade na família.

87
Q

Você é convidado a participar da elaboração da política de saúde regional para o câncer de mama. Dados atualizados informam que o tratamento tem começado, em média, 120 dias depois do diagnóstico e 60% das mulheres ao iniciarem o tratamento estão com tumores palpáveis. A prioridade inicial desta política é:
A) Aumentar a oferta de mamografia e reforçar campanhas de sensibilização.
B) Estimular o auto exame e qualificar o fluxo para a atenção primária.
C) Qualificar a atenção primária e aumentar a oferta de atenção especializada.
D) Aumentar a oferta de ultrassonografia para as mulheres jovens na atenção primária.

A

C) Qualificar a atenção primária e aumentar a oferta de atenção especializada.

88
Q

Você está em uma Equipe de Estratégia de Saúde da Família e é informado que o ortopedista do ambulatório de referência para sua área vai disponibilizar um período mensal para o Apoio Matricial. Em relação às possíveis ofertas que ele poderá oferecer a sua equipe assinale a alternativa CORRETA:
A) Atendimento individual dos pacientes que não devem ser encaminhados para o ambulatório.
B) Discussão dos casos graves acompanhados cronicamente no ambulatório para transferência para Equipe Saúde da Família.
C) Pactuação de critérios de encaminhamento e apoio técnico para os temas em que a equipe tem dificuldade de conduzir.
D) Confeccionar relatórios periódicos para o gestor regional a respeito da resolutividade da ESF no tema do apoiador.

A

C) Pactuação de critérios de encaminhamento e apoio técnico para os temas em que a equipe tem dificuldade de conduzir.

89
Q

A cidade de Morá apresenta cobertura assistencial de 50% de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Em um de seus bairros, está sendo implantada uma unidade de ESF em substituição a uma de saúde tradicional. A população, julgando que o atendimento poderia piorar, reagiu negativamente. A fim de sensibilizar a população em prol da consolidação do modelo, a equipe da ESF, em reunião com a comunidade, explica os princípios do novo modelo, argumentando, corretamente, que:
A) Com a realização da territorialização, será possível a identificação das fortalezas e fragilidades dos equipamentos da comunidade e melhor organização do serviço de acordo com suas necessidades.
B) Com a implementação dessa estratégia e a realização da adscrição da clientela, o atendimento será hierarquizado, com a implantação da rotina de consulta de enfermagem antecedendo a consulta médica.
C) A mudança de um modelo assistencial preventivo para um modelo curativo será positiva, pois beneficiará as pessoas com doenças crônicas, sendo possível realizar assistência domiciliar para pacientes que dela necessitarem.
D) O novo modelo assistencial terá como objetivo principal realizar a promoção à saúde, o que trará grande diminuição da necessidade de atendimentos individuais e especializados e visitas domiciliares às famílias.

A

A) Com a realização da territorialização, será possível a identificação das fortalezas e fragilidades dos equipamentos da comunidade e melhor organização do serviço de acordo com suas necessidades.

90
Q

Mulher com 18 anos de idade, solteira, primigesta, decidiu interromper sua gravidez indesejada, procurando uma clínica clandestina de aborto. Após o procedimento, a paciente foi liberada para casa com fortes dores pélvicas. Não procurou atendimento imediato com medo de ser discriminada, ou mesmo presa, por ter feito um aborto ilegal. Após três dias, com febre alta e fortes dores, procurou a Maternidade, onde foi internada com diagnóstico de abortamento infectado. A despeito do tratamento antimicrobiano, o quadro clínico da paciente deteriorou e ela evoluiu em 48 horas para um quadro de abdome agudo. Foi realizada laparotomia exploradora, sendo evidenciadas diversas perfurações em alças intestinais, com presença de material fecaloide e purulento em cavidade peritoneal, sendo a paciente tratada com sutura intestinal e limpeza exaustiva da cavidade. Encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva, a paciente não teve melhora, tendo sido submetida a histerectomia abdominal total dois dias após. No pós-operatório, evoluiu com choque séptico, necessitando da introdução de drogas vasoativas. Permaneceu mais 50 dias internada, evoluindo com insuficiência renal e falência múltipla de órgãos, vindo a falecer 60 dias após a realização do aborto. Ao analisar esse óbito, o médico responsável pelo Comitê de Prevenção e Controle da Mortalidade Materna deve atestar que
A se trata de morte materna de causa evitável decorrente de erro médico, devido a perfurações uterinas, que causam peritonite e sepse.
B não é caso de morte materna, pelo fato de o óbito ter ultrapassado 42 dias após o término da gestação.
C se trata de morte materna de causa obstétrica indireta devido a complicações infecciosas na gravidez.
D se trata de morte materna de causa obstétrica direta devido a complicações do abortamento.
E se trata de morte materna de causa inevitável devido a quadro séptico generalizado.

A

D se trata de morte materna de causa obstétrica direta devido a complicações do abortamento.

91
Q

Mulher de 56 anos apresenta hipertensão arterial detectada em exame médico de rotina aos 38 anos. Inicialmente, obteve bom controle pressórico, entretanto, há 5 anos, passou a ter a pressão arterial sempre acima de 140 x 90 mmHg, em controles feitos com aparelho doméstico automático, bem calibrado. Está em uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia; enalapril 20 mg a cada 12 horas; anlodipino 10 mg/dia e atenolol 100 mg/dia. A partir desse relato, assinale a alternativa CORRETA:
a) Deve-se aumentar as doses das medicações.
b) Há necessidade absoluta de investigação de hipertensão secundária.
c) Deve-se solicitar MAPA pressórico.
d) A causa mais provável de elevação da pressão arterial dessa paciente é o efeito do avental branco.

A

b) Há necessidade absoluta de investigação de hipertensão secundária.

92
Q

Homem de 69 anos de idade, hipertenso e ex-tabagista de 40 maços-ano (cessou há 5 anos), encontra-se em seguimento ambulatorial em uso atual de enalapril, clortalidona e atenolol (todos em doses máximas). Refere pressão arterial de aproximadamente 130 x 80 mmHg nas medidas habituais nos últimos anos. Há quatro meses, apresenta medidas elevadas no seu controle residencial (190 x 80 mmHg). Exame clínico: pressão arterial de 194 x 98 mmHg (MSD) e 194 x 94 mmHg (MSE); FC (pulso) = 64 bpm. Ictus cordis discretamente desviado para a esquerda. O restante do exame clínico está sem alterações. Traz exames colhidos há seis meses: Na+: 135 mEq/L; K+: 4,9 mEq/L; Cr: 1,0 mg/dl; U: 40 mg/dl; e eletrocardiograma com sobrecarga de câmaras esquerdas. Exames colhidos há uma semana: Na+: 140 mEq/L; K+: 4,7 mEq/L; Cr: 1,4 mg/dl; U: 62 mg/dl. O eletrocardiograma mantém o mesmo padrão anterior. Foi descartada a falta de aderência medicamentosa. O exame complementar indicado para a confirmação da principal hipótese diagnóstica para o paciente é:
a) Doppler colorido de artérias renais.
b) Dosagem de metanefrinas urinárias.
c) Ultrassom de abdome total.
d) Cintilografia miocárdica do estresse.

A

a) Doppler colorido de artérias renais.

93
Q

Jovem masculino atendido ao serviço de emergência por taquiarritmia sem comprometimento hemodinâmico apresenta ECG com ritmo cardíaco regular com QRS estreito e frequência cardíaca de 170 bpm. Qual a melhor conduta?
a) Cardioversão não sincronizada com choque bifásico de 100 J.
b) Cardioversão cardíaca sincronizada com choque bifásico de 100 J.
c) Manobra vagal seguida de cardioversão elétrica sincronizada com choque bifásico de 50 a 100 J caso não ocorra reversão ao ritmo sinusal.
d) Manobra vagal seguida de adenosina 6 mg EV caso não ocorra reversão ao ritmo sinusal.
e) Apenas monitorização, devido à estabilidade clínica do paciente.

A

d) Manobra vagal seguida de adenosina 6 mg EV caso não ocorra reversão ao ritmo sinusal.

94
Q

As seguintes afirmativas se aplicam ao traçado eletrocardiográfico abaixo reproduzido (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 13), EXCETO:
a) No tratamento dessa arritmia, está contraindicada a administração intravenosa do sulfato de magnésio, que deve ser reservada para o tratamento de algumas arritmias supraventriculares.
b) O traçado eletrocardiográfico basal dos pacientes acometidos por essa arritmia costuma exibir prolongamento, congênito ou adquirido, do intervalo QT.
c) Paradoxalmente, essa arritmia pode ser desencadeada por drogas antiarrítmicas das classes IA e III.
d) Trata-se de uma modalidade de taquicardia ventricular polimorfa conhecida como torsades des pointes.

A

a) No tratamento dessa arritmia, está contraindicada a administração intravenosa do sulfato de magnésio, que deve ser reservada para o tratamento de algumas arritmias supraventriculares.

95
Q

Homem de 70 anos, portador de insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica, com fração de ejeção de 36% e classe funcional III de NYHA. Qual dessas drogas não diminui mortalidade?
a) Associação hidralazina + nitrato.
b) Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA).
c) Furosemida.
d) Betabloqueador.

A

c) Furosemida.

96
Q

Em pacientes com insuficiência cardíaca crônica hipertensiva, quais são os fatores precipitantes de descompensação cardíaca mais frequentes?
a) Progressão da cardiopatia para as câmaras direitas e infarto do ventrículo direito.
b) Infecção e descontinuação no tratamento com vasodilatadores e diuréticos.
c) Pericardite e intensificação da inflamação sistêmica crônica.
d) Anemia e infarto agudo do miocárdio.
e) Miocardite aguda e piora da isquemia de grande massa miocárdica.

A

b) Infecção e descontinuação no tratamento com vasodilatadores e diuréticos.

97
Q

Paciente masculino, 78 anos, busca atendimento médico por dor lombar intensa e emagrecimento de 6 kg no último ano. Na investigação por raio X, são detectadas lesões líticas em coluna lombar. Exames complementares: Hb = 8,2 g/dl; leucócitos = 9.000/mm³, com diferencial normal; creatinina = 10,1 mg/dl; potássio = 5,6 mEq/L; fósforo = 6,0 mg/dl; cálcio = 11,5 mg/dl; albumina = 3,0 g/dl; exame comum de urina: normal; ecografia abdominal total mostrando rins com aumento da ecogenicidade e tamanho normal. O próximo exame complementar que você solicitaria, visando estabelecer um diagnóstico para esse paciente, seria:
a) Punção biópsia renal.
b) Ressonância nuclear magnética de coluna lombar.
c) Sorologias virais.
d) Tomografia computadorizada de abdome.
e) Eletroforese de proteínas plasmáticas.

A

e) Eletroforese de proteínas plasmáticas.

98
Q

Paciente de 75 anos com queixa de anemia e dor costal à direita. Radiografia de costelas, crânio e coluna lombar evidenciando lesões líticas. Eletroforese de proteínas com pico monoclonal. Considerando o diagnóstico mais provável, assinale a alternativa CORRETA:
a) A dor decorrente da infiltração óssea piora principalmente à noite e deve ser tratada inicialmente com uso de anti-inflamatórios.
b) A proteinúria apresentada pelo paciente é à custa de cadeias leves e não de albuminúria.
c) A hipergamaglobulinemia confere aos pacientes um aumento da resistência a infecções bacterianas e germes capsulados.
d) A fosfatase alcalina é usualmente normal, mesmo com lesões ósseas extensas, por não haver atividade osteoblástica.

A

b) A proteinúria apresentada pelo paciente é à custa de cadeias leves e não de albuminúria.

99
Q

Homem, com 50 anos de idade, relata que há 6 meses tem dor lombar de forte intensidade com diversas idas ao pronto-socorro, sendo medicado com anti-inflamatórios (AINH), com alívio parcial. Trouxe os seguintes exames: Hb: 9,2 g/dl; Ht: 28%; VCM: 86 fl; HCM: 32 pg. Leucócitos: 4.500/mm³ e plaquetas: 250.000/mm³. Cr: 2,5 mg/dl; ureia: 85 mg/dl; TGO: 32 e TGP: 35. RX de coluna lombar com fraturas por acunhamento de L2 e L3. O diagnóstico mais provável e os exames prudentes para investigação são, respectivamente:
a) Anemia de doença crônica por insuficiência renal associada ao uso de anti-inflamatórios; perfil de ferro.
b) Anemia ferropriva pelo uso de AINH; perfil de ferro e endoscopia.
c) Mieloma múltiplo; proteinúria de Bence Jones e cintilografia óssea.
d) Mieloma múltiplo; eletroforese de proteínas séricas e urinárias e avaliação da medula óssea.
e) Mieloma múltiplo; eletroforese de proteínas urinárias e raio X de crânio.

A

d) Mieloma múltiplo; eletroforese de proteínas séricas e urinárias e avaliação da medula óssea.

100
Q

Homem, 30 anos, com prurido, emagrecimento e febre intermitente. A radiografia (RX) de tórax evidencia massa mediastinal. O diagnóstico mais provável é:
a) Linfoma de Hodgkin clássico.
b) Linfoma difuso de grandes células B.
c) Leucemia linfoblástica aguda.
d) Linfoma de Burkitt.

A

a) Linfoma de Hodgkin clássico.