SÁBADO Flashcards
Homem, 62a, comparece à Unidade de Emergência com queixa de palpitação torácica durante a última semana. Nega dor torácica, falta de ar, náusea ou vômito. Conta episódios semelhantes há um mês que melhoraram espontaneamente. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial essencial há 20 anos. Exame físico: PA= 120x80 mmHg; FC= 139 bpm; FR= 17 irpm e saturação de oxigênio (ar ambiente)= 97%. O ECG (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 1) A CONDUTA É:
A) Administrar metoprolol e iniciar anticoagulação.
B) Cardioversão elétrica sincronizada (120J) e posteriormente, anticoagulação.
C) Reverter ritmo com adenosina e, se refratário, cardioversão elétrica sincronizada.
D) Administrar amiodarona e iniciar anticoagulação.
A) Administrar metoprolol e iniciar anticoagulação.
Mulher, 42a, em tratamento de hipertensão arterial sistêmica, de difícil controle, em uso de enalapril 40 mg/dia, nifedipina 40 mg/dia e hidroclorotiazida 12,5 mg/dia. Antecedente pessoal: acromegalia em tratamento com cabergolina. Exame físico: IMC = 28 kg/m² , PA= 160x110 mmHg. Glicemia de jejum= 101 mg/dL; colesterol total= 190 mg/dL; triglicerídeos= 152 mg/dL; creatinina= 0,9 mg/dL; sódio= 133 mEql/L, potássio= 2,6 mEq/L. DEVE-SE INVESTIGAR:
A) Hiperaldosteronismo.
B) Doença de Addison.
C) Feocromocitoma.
D) Macroadenoma de hipófise.
A) Hiperaldosteronismo.
Na investigação de um homem de 24 anos, com quadro de linfadenopatia cervical persistente, foram encontrados, à microscopia óptica da biópsia excisional do linfonodo, os seguintes achados: células gigantes, multinucleadas, com núcleos bilobulados, nucléolos eosinofílicos, imersos em um infiltrado inflamatório fibrótico. O diagnóstico mais provável é:
a) Linfoma difuso de grandes células B.
b) Linfoma de Hodgkin.
c) Tuberculose ganglionar.
d) Sarcoidose.
e) Mononucleose pelo Epstein-Barr vírus.
b) Linfoma de Hodgkin.
Mulher 60a, é atendida no domicilio pelo SAMU apresentando intensa falta de ar e tosse com expectoração clara há 20 minutos. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica e cardiopata em uso losartana, furosemida e AAS. Exame físico: PA= 240x130mmHg; FC= 115bpm; FR= 30irpm; pulmões: estertores crepitantes nas bases e campo médio. Realizada avaliação primária, suporte ventilatório, posicionamento adequado do paciente e acesso venoso. A CONDUTA MEDICAMENTOSA A SEGUIR É:
A) Nitroprussiato de sódio, clonidina e furosemida.
B) Dinitrato de isossorbida, sulfato de morfina e furosemida.
C) Nitroprussiato de sódio, sulfato de morfina e cedilanide.
D) Dinitrato de isossorbida, nitroglicerina e digoxina.
B) Dinitrato de isossorbida, sulfato de morfina e furosemida
Mulher. 25a, G2P1C0A0, com idade gestacional de 39 semanas procura o pronto atendimento com queixa de contrações. Exame obstétrico à admissão: altura uterina de 39cm, batimentos cardíacos fetais= 144bpm e dinâmica uterina: 3 contrações de moderada intensidade e duração média de 45 segundos em 10 minutos. A evolução do trabalho de parto está representada no partograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 2) O DIAGNÓSTICO É:
A) Desproporção cefalopélvica.
B) Distócia de rotação.
C) Parto eutócico.
D) Período expulsivo prolongado.
A) Desproporção cefalopélvica.
Homem, 47a, retorna ao ambulatório para resultado de exames. Antecedentes pessoais: insuficiência cardíaca por miocardiopatia dilatada há 1 ano, com melhora dos sintomas após instituição de furosemida 80 mg/dia por via oral. No momento está assintomático. Exame físico: FC = 72 bpm; PA = 128 x 82 mmHg; coração: bulhas rítmicas em 2 tempos, com sopro sistólico 1+/4+ em foco mitral. Creatinina = 0,78 mg/dl; potássio = 3,5 mg/dl. Ecocardiograma: dilatação leve das câmaras esquerdas, com fração de ejeção de 39% (normal > 50%). A CONDUTA É:
A)Manter somente a furosemida.
B)Iniciar hidralazina e nitrato.
C)Iniciar ivabradina.
D) Iniciar enalapril e carvedilol.
D) Iniciar enalapril e carvedilol.
Homem, 72a, é admitido no pronto-socorro com história de palpitações de início súbito há 1 hora. Nega dispneia, síncope ou queixas prévias de palpitações. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica em uso de hidroclorotiazida e amlodipina. Exame físico: bom estado geral; FR = 24 irpm; PA = 112 x 68 mmHg, consiente, orientado; pulmões: ausculta: sem alterações; Coração: bulhas rítmicas sem sopros, eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 3). A CONDUTA É:
A) Cardioversão elétrica.
B) Adenosina intravenosa.
C) Amiodarona intravenosa.
D) Heparina subcutânea.
C) Amiodarona intravenosa.
Mulher, 32a, procura atendimento médico por febre e dor abdominal em hipocôndrio direito há 1 dia. Antecedentes pessoais: litíase biliar e esteatose hepática diagnosticadas por ultrassonografia há seis meses. Exame físico: icterícia +++/4+, desidratada +/4+, corada, T= 38o C, FR= 26 irpm, FC= 120 bpm; abdome: dor a palpação em hipocôndrio direito no rebordo costal, Sinal de Murphy negativo, descompressão brusca dolorosa ausente. ALT= 250 UI/L; AST= 300 UI/L; Bilirrubina direta= 6,7 mg/dl; bilirrubina Indireta = 0,6 mg/dl; gama-GT = 336mg/dL; fosfatase alcalina = 680UI/L; leucócitos = 16.400 mm3; (Bastonete 8%, Segmentado 71%, Linfócitos 15%, monócitos 4% eosinófilos 2%) HB= 13,1g/dl; Ht= 40%. O QUADRO DESCRITO É UMA COMPLICAÇÃO DE:
A) Colecistite aguda.
B) Coledocolitíase.
C) Pancreatite aguda.
D) Esteatohepatite.
B) Coledocolitíase.
Mulher, 63a, consulta na Unidade Básica de Saúde trazendo colonoscopia com o diagnóstico de doença diverticular dos cólons. AS ORIENTAÇÕES SÃO:
A) Antibioticoterapia profilática periódica e aumento de ingesta hídrica.
B) Dieta balanceada rica em fibras vegetais e aumento de ingesta hídrica.
C) Antibioticoterapia profilática periódica e ressecção endoscópica dos divertículos.
D) Colonoscopia e pesquisa de sangue oculto semestral.
B) Dieta balanceada rica em fibras vegetais e aumento de ingesta hídrica.
Menino, 6 meses de idade, trazido ao pronto-socorro porque está alternando períodos de choro e calma, aumento do volume abdominal, vômitos amarelados e evacuação com sangue e catarro há 12 horas. Exame físico: abdome distendido com massa palpável à direita. O DIAGNÓSTICO E O EXAME A SER REALIZADO SÃO:
A) Enterocolite necrosante; radiograma simples de abdome.
B) Estenose hipertrófica do piloro; endoscopia digestiva alta.
C) Intussuscepção intestinal; ultrassonografia abdominal.
D) Apendicite aguda; tomografia computadorizada.
C) Intussuscepção intestinal; ultrassonografia abdominal.
Os chamados exames da triagem neonatal no Brasil são:
A) Teste da linguinha, teste da bolinha, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.
B) Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.
C) Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e teste da linguinha.
D) Triagem auditiva, teste da bolinha, teste da linguinha e reflexo de olho vermelho.
B) Triagem neonatal biológica, triagem de cardiopatia crítica, triagem auditiva e reflexo de olho vermelho.
Mulher 25a, G1P0C0A0, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto fórceps de Simpson para abreviação de período expulsivo. Após 20 minutos da dequitação apresentou sangramento vaginal intenso com instabilidade hemodinâmica. Exame obstétrico: útero amolecido, 5 cm acima da cicatriz umbilical. Revisão de canal de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de ocitocina intravenosa, uma ampola de ergotamina intramuscular e uma ampola de ácido tranexâmico intravenoso persiste com sangramento. A CONDUTA A SEGUIR É:
A) Inserção de Balão de Bakri.
B) Realização de histerectomia.
C) Administração de misoprostol por via retal.
D) Embolização de artérias uterinas.
C) Administração de misoprostol por via retal.
Mulher, 25a, primigesta, idade gestacional de 39 semanas, apresentou evolução do trabalho de parto e parto de acordo com o partograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 4). AS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS A ESSA EVOLUÇÃO SÃO:
A) Lesão de trajeto, hipotonia uterina e hemorragia ventricular no recém-nascido.
B) Rotura uterina, sofrimento fetal agudo e distócia de ombro.
C)Tocotraumatismo, sofrimento fetal agudo e distócia funcional.
D) Atonia uterina, hemorragia ventricular no recém-nascido e distócia de ombro.
A) Lesão de trajeto, hipotonia uterina e hemorragia ventricular no recém-nascido.
Mulher, 56a, tabagista e diabética refere dor precordial irradiada para o membro superior esquerdo e náuseas há três horas. Eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 5). A localização do infarto agudo do miocárdio é na parede:
A) Inferoposterior.
B) Inferolateral.
C) Inferoanterior.
D) Anterior.
A) Inferoposterior.
Mulher, 43a, em investigação por fraturas recorrentes por pequenos traumas. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial, nefrolitíase e constipação intestinal há dois anos. Inventário ósseo: fratura de rádio e ulna esquerdos e de calcâneos consolidadas, osteopenia intensa em ossos da mão e crânio com aspecto em sal e pimenta. O achado eletrocardiográfico mais provável é:
A) Ondas T apiculadas.
B) Elevação do segmento ST.
C) Encurtamento do intervalo QT.
D) Bloqueio AV do segundo grau Mobitz II.
C) Encurtamento do intervalo QT.
Mulher, 75a, procura atendimento médico por palpitações há um ano. Antecedentes pessoais: hipertensa, diabética de longa data e um acidente vascular cerebral há três meses. Em uso de atenolol 25 mg/dia, anlodipina 10 mg/dia, metformina 2.550 mg/dia e glimepirida 4 mg/dia. Exame físico: PA = 144 x 82 mmHg, neurológico: força grau III e paresia em perna direita. Eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 6). A conduta é iniciar:
A) Aspirina e warfarin.
B) Warfarin.
C) Ômega 3.
D) Aspirina e clopidogrel.
B) Warfarin.
Homem, 82a, é admitido referindo falta de ar e inchaço progressivos há duas semanas. Antecedentes pessoais: miocardiopatia dilatada. Medicações: carvedilol 25 mg/dia, enalapril 20 mg/dia e furosemida 40 mg/dia. Exame físico: regular estado geral; FC = 102 bpm; PA = 112 x 68 mmHg, Pulmões: murmúrio vesicular presente, estertores crepitantes bilateralmente; membros: edema de membros inferiores, sacral e perineal 4+/4+. Creatinina = 1,5 mg/dl; ureia = 68 mg/dl; potássio = 5,2 mEq/L. Nos quatro primeiros dias de internação faz uso de furosemida 20 mg, intravenoso de 8/8h, com melhora significativa das queixas. No quinto dia de internação refere tonturas, sem dispneia. Exame físico: FC= 88 bpm; PA = 96 x 54 mmHg, edema de membros inferiores 2+/4+. Potássio = 3,5 mEq/L; creatinina = 3,8 mg/dl e ureia = 202 mg/dl. A conduta é:
A) Iniciar espironolactona.
B) Diminuir a dose de carvedilol.
C) Iniciar diálise.
D) Suspender o diurético e hidratar.
D) Suspender o diurético e hidratar.
Mulher, 40a, procura pronto-socorro referindo dor súbita no abdome superior com irradiação para os demais quadrantes há duas horas, com piora gradativa, acompanhada de náuseas. Nega febre. Antecedentes pessoais: tabagismo 20 maços/ano; antiinflamatório oral para hérnia de disco (2-3x/semana). Exame físico: PA = 110 x 80 mmHg; FC = 110 bpm; FR = 24 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 96%. Abdome: plano, tenso e sem cicatriz cirúrgica; dígito percussão, palpação, superficial e profunda, dolorosas e descompressão brusca presente em todos quadrantes. A conduta é:
A) Ultrassonografia de abdome total.
B) Radiograma simples de tórax ortostático.
C) Endoscopia digestiva alta.
D) Analgesia e hidratação.
B) Radiograma simples de tórax ortostático.
Homem, 21a, chega no pronto-socorro por hematoquezia há 40 minutos. Sem comorbidades. Exame físico: PA = 80 x 40 mmHg; FC = 124 bpm; FR = 20 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 90%. Realizado: suplementação de oxigênio, exames laboratoriais e reposição volêmica com sucesso. As condutas seguintes são:
A) Omeprazol e endoscopia digestiva alta.
B) Preparo intestinal e colonoscopia.
C) Antibioticoterapia e tomografia computadorizada de abdome.
D) Jejum e ultrassonografia de abdome total.
A) Omeprazol e endoscopia digestiva alta.
Mulher, 31a, portadora de coledocolitíase, foi submetida à Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica + papilotomia e exploração das vias biliares, com retirada dos cálculos. Após retorno da sedação apresentou dor epigástrica intensa, sem melhora com medicação. Exame físico: consciente, ictérica 2+/4+, corada, hidratada, acianótica, PA = 110 x 75 mmHg; FC = 98 bpm; FR = 20 irpm. Abdome: plano, normotenso, dor a palpação profunda em epigastro, descompressão brusca negativa, digitopercussão indolor, sem visceromegalia. O diagnóstico a ser investigado é:
A) Perfuração duodenal.
B) Hepatite medicamentosa.
C) Lesão de colédoco.
D) Sepse de foco abdominal.
A) Perfuração duodenal.
Homem, 65a, procura o pronto-socorro referindo parada de eliminação de flatos e fezes, aumento do abdome e náuseas há cinco dias. Nega febre e vômitos. Antecedentes pessoais: tabagismo 1 maço/dia/50 anos e hipertensão arterial. Exame físico: bom estado geral, desidratado +/4+, descorado +/4+, FR = 18 irpm, acianótico. Abdome: distendido e hipertimpânico globalmente. Radiograma do abdome: distensão desde o ceco até o cólon descendente, ausências de pregas coniventes e de ar em ampola retal. O diagnóstico é:
A) Obstrução do intestino delgado.
B) Suboclusão em alça fechada.
C) Câncer obstrutivo de sigmoide, com válvula ileocecal continente.
D) Megacólon tóxico.
C) Câncer obstrutivo de sigmoide, com válvula ileocecal continente.
Lactente, 3m, chega à emergência, pálido, pouco responsivo, com cianose labial. Exame físico: regular estado geral; afebril; FR = 68 irpm; saturação oxigênio (ar ambiente) = 79%; PA = 40 x 20 mmHg; pulsos periféricos finos; tempo de enchimento capilar = 4seg. Monitor cardíaco: FC = 220 bpm; QRS estreito; dificuldade de visualização da onda P; ritmo regular. O diagnóstico e a conduta são:
A) Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada.
B) Taquicardia sinusal; analgésico.
C) Taquicardia ventricular; adenosina.
D) Taquicardia ventricular; desfibrilação elétrica.
A) Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada.
Menino, 2a, trazido a Unidade de Pronto Atendimento por apresentar há dois dias, tosse, febre e vômitos. Antecedentes pessoais: comunicação interventricular, em uso de digoxina e furosemida por via oral e cinco pneumonias anteriores, última há três meses. Exame físico: regular estado geral; hipoativo; Temp.: = 38ºC; FR = 58 irpm; FC = 160 bpm; tempo de enchimento capilar = 2 segundos; saturação de oxigênio (ar ambiente) = 86%. Tórax: retração subcostal. Abdome: fígado palpável à 5 cm do rebordo costal direito, borda romba. Gasometria arterial: pH = 7,21; pO2 = 65 mmHg; pCO2 = 55 mmHg; HCO3 = 13 mEq/l. Radiograma de tórax: cardiomegalia global e opacidade difusa em bases pulmonares. As hipóteses diagnósticas são:
A) ICC descompensada; insuficiência respiratória; acidose mista.
B) ICC descompensada; insuficiência respiratória; acidose respiratória.
C) Pneumopatia crônica; cardiopatia congênita; acidose metabólica.
D) Pneumopatia crônica; cardiopatia congênita; acidose respiratória.
A) ICC descompensada; insuficiência respiratória; acidose mista.
Primigesta de 40 semanas de idade gestacional, admitida em trabalho de parto, submetida a analgesia com 6 cm de dilatação, quando já apresentava bolsa rota. A partir desse momento foi conduzida com ocitocina mantendo 4 contrações fortes, em média, em 10 minutos. A evolução do parto está representada no partograma abaixo (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 7). A conduta é:
A) Fórcipe de Kielland por distócia de rotação,
B) Cesárea por distócia funcional.
C) Fórcipe de Simpson para abreviação do período expulsivo.
D) Cesárea por desproporção céfalo-pélvica.
D) Cesárea por desproporção céfalo-pélvica.
Primigesta de 40 semanas de idade gestacional é admitida em trabalho de parto com toque vaginal de 4 cm, 100% esvaecido, apresentação cefálica em plano -2 de DeLee. A frequência cardíaca fetal está em 150 bpm; rítmica e a dinâmica uterina se apresenta com 4 contrações fortes de 45 segundos em 10 minutos. Duas horas após evolui para parto vaginal sem analgesia. As complicações associadas a essa evolução são:
A) Inversão uterina, hipotonia uterina e hemorragia cerebral no recém-nascido.
B) Hipotonia/atonia uterina, laceração de trajeto e hemorragia cerebral no recém-nascido.
C) Acretismo placentário, hemorragia do quarto período, hemorragia retiniana no recémnascido.
D) Laceração de trajeto, sofrimento fetal agudo e retenção placentária.
B) Hipotonia/atonia uterina, laceração de trajeto e hemorragia cerebral no recém-nascido.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, com relação à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e seus fatores de risco, assinale a alternativa CORRETA:
a) Inexiste relação entre a pressão arterial e a idade do indivíduo.
b) A prevalência global de HAS é mais elevada nas mulheres até os 50 anos de idade.
c) Embora a população brasileira apresente uma dieta rica em sódio, carboidratos e gorduras, a elevação da pressão arterial não se relaciona com o consumo elevado de sódio.
d) A ingesta de bebidas alcoólicas por um período de tempo prolongado pode aumentar os níveis de pressão arterial.
d) A ingesta de bebidas alcoólicas por um período de tempo prolongado pode aumentar os níveis de pressão arterial.
Define-se Hipertensão do Avental Branco (HAB) quando o paciente apresenta:
a) Medidas de Pressão Arterial (PA) persistentemente elevadas (≥ 140 x 90 mmHg) no consultório e médias de PA consideradas normais na residência.
b) Valores normais de PA no consultório (< 140 x 90 mmHg), porém com PA elevada pela Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA).
c) Medidas de PA persistentemente elevadas (≥ 140 x 90 mmHg) no consultório e médias de PA persistentemente elevadas na residência.
d) Valores normais de PA no consultório (< 140 x 90 mmHg) com PA normal pela MRPA.
a) Medidas de Pressão Arterial (PA) persistentemente elevadas (≥ 140 x 90 mmHg) no consultório e médias de PA consideradas normais na residência.
Durante reunião da equipe de saúde, você é convidado a opinar a respeito de uma campanha de aferição de pressão arterial, fora do ambiente médico. Assim, você fundamenta sua opinião, ADEQUADAMENTE, com o contido na seguinte opção. Assinale-a:
a) Uma das vantagens de medição da PA fora do consultório seria o maior engajamento dos pacientes com diagnóstico e seguimento.
b) Uma das desvantagens seria a de ter relação com as atividades usuais dos examinandos.
c) Maior chance de vezes de medida pela potencialização do efeito do avental branco.
d) Aumenta a chance de erro diagnóstico por menor número de medidas pelo médico.
a) Uma das vantagens de medição da PA fora do consultório seria o maior engajamento dos pacientes com diagnóstico e seguimento.
Paciente de 62 anos dá entrada no serviço de emergências referindo sensação de palpitações há uma semana, com piora após realização de esforço físico. Ao exame, apresenta-se consciente, orientado, eupneico, ritmo cardíaco irregular, pressão arterial de 140 x 80 mmHg e frequência cardíaca de 128 bpm. O ritmo cardíaco está ilustrado no ECG abaixo (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 8). A conduta a ser tomada é:
a) Cardioversão elétrica imediata.
b) Cardioversão química imediata.
c) Controle da frequência cardíaca e anticoagulação por 3-4 semanas, seguidos de cardioversão.
d) Controle da frequência cardíaca seguido de ablação do nó atrioventricular e implante de marca-passo.
c) Controle da frequência cardíaca e anticoagulação por 3-4 semanas, seguidos de cardioversão.
Mulher, 67 anos, com hipertensão arterial controlada, sem alterações de exames laboratoriais. Ecocardiograma (há um ano): aumento do átrio esquerdo. Vem à consulta de rotina assintomática, apresentando o seguinte eletrocardiograma (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 9). A conduta mais adequada é
A) Adenosina e warfarin.
B) Amiodarona e AAS.
C) Metoprolol e warfarin.
D) Digoxina e AAS.
C) Metoprolol e warfarin.
Quando iniciamos o tratamento de taquiarritmias de QRS estreito, devemos considerar que:
a) A adenosina deve ser feita em bolus, uma vez que sua metabolização é endotelial.
b) A lidocaína apresenta bom efeito atrial.
c) A amiodarona em bolus apresenta-se como segura opção.
d) Sempre está indicada cardioversão química.
a) A adenosina deve ser feita em bolus, uma vez que sua metabolização é endotelial.
Idoso, 68 anos de idade, procura hospital com quadro de dor torácica, provavelmente cardiogênica, possuindo algumas características que não são compatíveis com insuficiência coronária. Ao ser realizado eletrocardiograma, foram encontrados alterações de repolarização ventricular causada por patologias não isquêmicas, que podem ser exemplificados pelas opções seguintes, com EXCEÇÃO de uma delas. Indique-a:
a) Supradesnivelamento do segmento ST em todas as derivações no caso da pericardite.
b) Inversão de ondas T no caso de embolia pulmonar.
c) Aumento de amplitude de ondas no caso de derrame pericárdico.
d) Ondas T gigantes causadas por hipercalemia.
c) Aumento de amplitude de ondas no caso de derrame pericárdico.
Paciente de 64 anos de idade do sexo masculino relata 4 anos de evolução de dor torácica em precórdio, tipo constritiva, com aproximadamente 5 minutos de duração, desencadeada aos moderados esforços, com irradiação para membro superior esquerdo e que alivia com o repouso. História de hipertensão arterial e dislipidemia, em uso de valsartana e rosuvastatina. Em relação ao tratamento da condição, assinale a assertiva INCORRETA:
a) Os betabloqueadores reduzem a demanda de oxigênio do miocárdio, por inibição da contratilidade, da pressão arterial e da frequência cardíaca.
b) Os nitratos de longa duração devem ser utilizados de forma a atingir níveis plasmáticos adequados nas 24 horas, evitando assim efeito rebote.
c) Os nitratos melhoram os sintomas pois reduzem a necessidade de oxigênio do miocárdio e causam vasodilatação coronariana.
d) Os bloqueadores do canal de cálcio são tão eficazes quanto os betabloqueadores no tratamento da condição.
e) Em caso de alergia ao ácido acetilsalicílico, o clopidogrel pode ser utilizado.
b) Os nitratos de longa duração devem ser utilizados de forma a atingir níveis plasmáticos adequados nas 24 horas, evitando assim efeito rebote.
Uma mulher de 72 anos com história de hipertensão arterial relata desconforto em andar superior do abdome iniciado há 1 semana. O desconforto inicialmente ocorria uma ou duas vezes ao dia e durava 5 a 10 minutos, mas agora ele ocorre mais frequentemente e dura mais tempo. O último episódio, que ocorreu quando ela caminhava no parque, foi acompanhado por náusea, fadiga e diaforese. Ao exame, a paciente apresentava PA = 150 x 90 mmHg; FC= 96 bpm, exame do abdome sem alterações. Testes de função hepática e enzimas pancreáticas normais. Tomografia com contraste de abdome e pelve normais. Qual dos exames abaixo é a próxima avaliação mais apropriada para a paciente?
a) Seriografia do esôfago.
b) Ultrassonografia de abdome superior para afastar coledocolitíase.
c) D-dímero.
d) Endoscopia digestiva alta.
e) Eletrocardiograma.
e) Eletrocardiograma.
Homem de 52 anos apresenta dispneia aos esforços há dois anos, progressiva, com melhora ao repouso. Há dois meses, iniciou inchaço nas pernas. AP: HAS não controlada há 15 anos. Exame físico: estase jugular 2+/4+, crepitações pulmonares em bases bilaterais e edema de membros inferiores. Rx de tórax: sinais de congestão pulmonar. Ecocardiograma: câmaras cardíacas com dimensões normais, aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo, fração de ejeção de 51%. Com o objetivo de aumentar a sobrevida e melhorar os sintomas, a melhor conduta é
A) inibidor da enzima conversora da angiotensina e betabloqueador.
B) controle da pressão arterial e introduzir diurético.
C) betabloqueador e ivabradina.
D) antagonistas dos canais de cálcio e associação sacubitril-valsartana.
B) controle da pressão arterial e introduzir diurético.
Um paciente portador de miocardiopatia hipertensiva continua a ter dispneia aos pequenos esforços, apesar do uso regular de enalapril, caverdilol, furosemida e digoxina em doses otimizadas. Sabendo que o ritmo cardíaco é sinusal, a fração de ejeção é 30%, os níveis pressóricos estão controlados e a função renal é normal, que droga poderia trazer benefício adicional para esse paciente?
a) Losartana.
b) Varfarina.
c) Nifedipino.
d) Espironolactona.
e) Aspirina.
d) Espironolactona.
A insuficiência cardíaca é uma doença de elevada prevalência em todo o mundo. Qual das associações de classe medicamentosa a seguir reduz a mortalidade nesse grupo de pacientes?
a) Digital e diurético.
b) Inibidor da ECA e diurético.
c) Betabloqueador e digital.
d) Inibidor da ECA e betabloqueador.
d) Inibidor da ECA e betabloqueador.
Homem, 68 anos de idade, foi avaliado devido à dispneia aos esforços. Ao exame físico, apresenta palidez da conjuntiva, ausculta cardíaca e pulmonar normais, ausência de linfonodomegalias, hepatomegalia ou esplenomegalia. Sem sinais de sangramento cutâneo-mucoso. Exames laboratoriais: Hb = 8 g/dl; hematócrito = 24%; volume corpuscular médio = 112 (normal de 80 a 100); leucócitos = 2.10/ml; plaquetas de 64.000/ml. Reticulócitos = 0,3% (normal de 0,5 a 1,5%); desidrogenase lática = 150 U/L (normal de 140 a 280). O paciente traz consigo um hemograma de dois anos antes com Hb de 10 g/dl, hematócrito de 30% e leucócitos e plaquetas normais. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
a) Leucemia mieloide aguda.
b) Anemia hemolítica.
c) Mielofibrose.
d) Insuficiência hepática - Child C.
e) Síndrome mielodisplásica.
e) Síndrome mielodisplásica.
Mulher, 21a, procura unidade básica de saúde com quadro de febre intermitente há 7 dias e dificuldade para se alimentar devido à “inflamação na boca’’. Conta que há 6 dias esteve em unidade de emergência devido ao início da febre, na ocasião associada à odinofagia, onde foi tratada com amoxicilina, devido a diagnóstico de amigdalite purulenta. Relata melhora parcial da febre, mas que mantém dificuldade para se alimentar. Conta que vários colegas de sua faculdade apresentaram recentemente diagnóstico de dengue. Exame físico: bom estado geral, corada, hidratada; FR = 18 irpm; Temp.= 37,2°C; PA = 110 x 70 mmHg; FC= 78 bpm. Pele: petéquias em braços e coxas. Cavidade oral: edema gengival, com áreas de sangramento local, discreto edema e hiperemia amigdaliana, sem presença de secreção purulenta. Hemograma: Hb = 11,3 g/dl; VCM = 89 fl; leucócitos = 18.900/mm³ (blastos: 13%, bastonetes 5%, segmentados 66%, linfócitos 10%, monócitos 6%); plaquetas = 33.000/mm³. O DIAGNÓSTICO É:
a) Dengue.
b) Mononucleose infecciosa.
c) Abscesso periamigdaliano.
d) Leucemia aguda.
d) Leucemia aguda.
A mãe leva o filho de 3 anos, portador de síndrome de Down, ao seu consultório porque a gengiva dele está sangrando há uma semana. Relata que ele está menos ativo que o habitual. O exame físico revela que a criança apresenta uma temperatura oral de 37,8°C, palidez, esplenomegalia, sangramento gengival e equimoses nas extremidades inferiores. Qual das opções a seguir é o diagnóstico mais provável?
a) Leucemia.
b) Anemia aplástica.
c) Púrpura trombocitopênica idiopática.
d) Reação leucemoide.
a) Leucemia.