S2 - Síndrome de mononucleose infecciosa Flashcards

1
Q

Qual a tríade clássica da mononucleose infecciosa?

A

Febre, faringite e linfadenopatia (simétrica, envolvendo principalmente cadeia cervical posterior e auricular posterior, podendo generalizar) - normalmente essa tríade se resolve em até 1 mês

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Q

Quais outros achados da mononucleose infecciosa além da tríade clássica?

A

Fadiga persistente, tosse, linfocitose absoluta e linfócitos atípicos, esplenomegalia (começo na 3ª semana, risco para ruptura de baço), elevação de transaminases (função hepática anormal + faringite sugere fortemente MI)

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3
Q

Qual o agente etiológico da mononucleose infecciosa?

A

Vírus Epstein-Barr (EBV)

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4
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais da MI?

A

Toxoplasmose, Infecção aguda por HIV, Infecção por CMV, Faringite estreptocócica, Induzida por drogas (fenitoína, carbamazepina, isoniazida ou minociclina), Linfoma

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5
Q

Quais as características epidemiológicas da MI?

A

Pico de incidência de 15 a 24 anos em países desenvolvidos Incidência maior na infância em países subdesenvolvidos, porém com uma síndrome não tão clássica (infecção assintomática)

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6
Q

Qual a forma de transmissão da MI?

A

Pessoa a pessoa - saliva; “doença do beijo” (o vírus permanece por uma média de 6 meses, sendo relatado até 18 meses na orofaringe dos pacientes infectados após a cura); Transmissão sexual; Amamentação (pouco importante)

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7
Q

Qual o tempo de incubação da MI?

A

4 a 8 semanas

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8
Q

Qual a relação do EBV com imunodeficiência?

A

É uma infecção que permanece latente no organismo, logo pode predispor reativação da doença e também tem relação com Linfoma de Hodgkin e outras doenças autoimunes

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9
Q

Forma tifóide da MI

A

Febre e linfadenopatia sem faringite

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10
Q

Rash na MI

A

Maculopapular generalizado, urticário ou petequial, associado à administração de ampicilina ou amoxicilina (podendo ser também azitro, levo, tazocin, cefalexia ou sem exposição de atb) Eritema nodoso é raro

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11
Q

Complicações na MI

A

Síndrome de Guillain-barré, paralisia de nervo facial ou outros nervos cranianos, meningoencefalite, meningite acéptica, mielite transversa, neurite periférica, neurite óptica, encefalomielite, ruptura de baço, hepatite ou colestase, pneumonia, efusão pleural, miocardite, pancreatite, colecistite acalculosa, adenite mesentérica, miosite, IRA, glomerulonefrite, pseudolinfoma gástrico e ulcera genital

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12
Q

Diagnóstico laboratorial da MI

A

Monoteste (anticorpos heterófilos) ou anticorpos específicos ou PCR. Em crianças, diretamente anticorpos específicos (p.e. IgM - a partir de 3 meses de doença - e IgG VCA; IgM anti nuclear - 6 a 12 semanas - e IgG anti nuclear). Monoteste tem mais falso negativo na 1ª semana (25%) e 2ª semana (5 a 10%). Em clínica clássica, pode repetir o teste ou pedir anticorpos específicos. Em clínica prolongada ou não clássica, pedir anticorpos específicos.

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13
Q

Quadro clínico e diagnóstico da SMI no HIV+

A

Doença febril + tosse + mialgia + linfadenopatia + ulceração mucocutânea + rash (48 a 72h do início da febre) + linfócitos atípicos (baixa incidência, % menor). Fazer testes pareados para HIV (anti-HIV na 1ª consulta e 2 semanas depois + contagem de carga viral)

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14
Q

Quadro clínico e diagnóstico de Toxoplasmose

A

Febre, calafrios e suor (2 a 3 dias) + linfadenopatia bilateral, simétrica, não flutuante de cadeia cervical anterior, < 3 cm (duração de semanas, 20 a 30% generalizada). Achados laboratoriais com linfocitose com ou sem células atípicas. Raramente causa faringite, pneumonite (ou outros como pericardite ou polimiosite), função hepática anormal ou alterações hematológicas. Diagnóstico é feito com amostras pareadas de ELISA IgM (aparece com 1 semana, normalmente persistindo pra sempre) e IgG (aparece com 2 semanas) para Toxoplasma gondii (às vezes pode ser necessário teste de avidez de IgM para diferenciar quadro agudo de subagudo em mulheres gestantes, podendo alterar a conduta terapêutica).

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15
Q

Quadro clínico e diagnóstico de CMV

A

SMI mais branda. Febre prolongada + linfadenopatia menos proeminente + ausência ou leve faringite. Hepatite é muito presente. O diagnóstico é feito por ELISA IgM e IgG para CMV. Quadro clínico crônico é raro (SMI prolongada + pancitopenia, transaminases elevadas e viremia por EBV).

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16
Q

Quadro clínico e diagnóstico da faringite estreptocócica

A

Febre > 38ºC, faringite com características bacterianas (hiperemia, exsudato, petéquias) e linfadenopatia (princ. cervical anterior). Ausência de tosse. O diagnóstico pode ser feito com teste rápido de antígeno para Streptococcus pyogenes (pouco sensível, bastante específico) e swab faríngeo + cultura.

17
Q

Tratamento MI

A

Sintomáticos (paracetamol e AINE), hidratação e nutrição, descanso. Complicações podem ser manejadas com corticoesteroides.

18
Q

Complicações MI

A

Obstrução de vias aéreas, falência hepática aguda, anemia hemolítica ou aplástica, ruptura de baço

19
Q

Transmissão da toxoplasmose

A

Ingestão de oócitos do ambiente (solo, alimento ou água contaminada com fezes de felinos); ingestão de cistos por carne de animal infectado; transmissão vertical; transmissão por órgão transplantado

20
Q

Tratamento da tuberculose

A

Normalmente não necessário (autolimitado). Tratar doença prolongada (semanas) ou com evidência de pneumonite, miocardite, meningoencefalite, uveíte posterior ou polimiosite ou indivíduo imunocomprometido ou gestante. Opções de tratamento por 2 a 4 semanas: pirimetamina + sulfadiazina + leucovorin ou piretamina + clindamicina + leucovorin ou sulfametoxazol + trimpetropim.

21
Q

Investigação da Síndrome Mononucleose Infecciosa

A