Ruptura Prematura de Membranas Flashcards
Definição de Ruptura Prematura de Membranas
Ruptura de membranas ANTES do início do trabalho de parto (INDEPENDE DA IG) - TERMO ou PRÉ-TERMO
Classificação das Ruptura de Membranas
Prematura (antes do TP); Fisiológica (após início TP - de acordo com a dilatação do colo)
Ruptura de membrana precoce (após inicIo TP)
<= 6cm de dilatação
Ruptura de membrana oportuna (após inicIo TP)
Entre 6-8 cm de dilatação
Ruptura de membrana tardia (após inicIo TP)
> = 8cm de dilatação
Principal complicação materna na RPM
Infecção intrauterina (corioamnionite e endometrite)
Principal complicação fetal na RPM
Prematuridade (Sd. Membrana Hialina, Hemorragia IV, Enterocolite Necrosante, Sepse Neonata, Hipoplasia pulmonar)
Definição de Período de Latência
Intervalo entre RPM e início do TP (metrossístoles)
Correlação de Periodo de Latência, IG e infecções
Período de Latência é Inversamente à IG e Diretamente às infeccções
Principais etiologias das RPM
Infecção TGU(vaginose, cistite); RPM anterior; Aborto tardio anterior; Trauma; Extremos etários; Gestação múltipla; Polidrâmnio; Malformações uterinas; Cirurgias no colo uterino; Alterações placentárias
Principais bactérias associadas a RPM
Gardnerella vaginalis, Neisseria gonorrhoeae, Escherichia coli, Bacteroides spp, estreptococos do grupo B e enterococos.
Conduta frente à RPM prévia
Progesterona Vaginal + USG TV para avaliar colo uterino
Exame padrão-ouro para RPM
Exame especular (saida de LA pelo OCE)
Indicação de toque vaginal na RPM
CONTRAINDICADO (risco de infecção)
Principais testes diagnósticos na RPM
Cristalização do muco cervical (“folha de samambaia” a microscopia; Papel Nitrazina (ph>6)
Testes específicos para RPM que não sofrem influência externa
Alfa 1-microglbulina placentária (PAMG-1) e Fator de crescimento semelhante à insulina (IGFBP-1).
Conduta inicial frente a RPM
Avaliação de Idade Gestacional, sinais de infeccção e vitalidade fetal (DEFINE CONDUTA)
Indicado uso de tocolíticos quando há RPM (V ou F)
CONTRAINDICADO
Indicação de resolução da gestação na RPM (INDEPENDENTE DA IG)
Alteração da vitalidade fetal; Óbito fetal; Sangramento vaginal importante; Corioamnionite; Início do TP
Diagnóstico de Corioamnionite
Febre, taquicardia materna (>100) e/ou fetal (>160), útero doloroso à palpação, saída de secreção purulenta pelo OCE, ausência de movimentos respiratórios fetais, leucocitose e aumento da proteína C reativa.
Fatores de risco para Corioamninonite
Toques vaginais excessivos; TP >12 horas, RPM >24 horas, GBS+ e mecônio.
Fisiopatologia da Corioamnionite
Ascenção de bactérias do TGU inferior
Conduta frente à Corioamionite
Antibioticoterapia e Resolução da gestação (preferência via vaginal)
Antibioticoterapia para Corioamnionite
Clindamicina (900 mg 8/8h) + Gentamicina (1,5mg/kg 8/8h)
Diagnóstico de Corioamnionite contraindica uso de ______.
Corticoides
Conduta na RPM TERMO (>= 37 semanas)
Resolução da gestação + Antibioticoprofilaxia GBS (Penicilina, se indicado)
Conduta na RPM PRÉ-TERMO (< 37 semanas)
A depender da idade gestacional (diminuir os riscos da prematuridade)
Conduta na RPM PRÉ-TERMO (entre 34 e 36 6/7 semanas)
Ativa (indução com MISO) > expectante; Considerar uso de corticoide (se expectante); Pesquisa de GBS
Conduta na RPM PRÉ-TERMO (entre 24 e 33 6/7 semanas)
Expectante - Internação hospitalar, ATBterapia (aumentar período de latência) e controle de infeccção, Vitalidade fetal, Corticoterapia, Cultura GBS
Conduta na RPM PRÉ-TERMO (< 24 semanas)
Ativa (resolução) ou Expectante (individualizar); Considerar controle de infecção e ATB (se expectante). NÃO realizar corticoterapia, tocólise ou Sulfato de Magnésio
ATBterapia preconizado para estender o período de latência na RPM
Ampicilina + Azitromicina por 48h, seguido de 7 dias de Amoxicilina