RPMO Flashcards

1
Q

O que é a rotura prematura das membranas ovulares (RPM) e como ela se diferencia da rotura espontânea a termo?

A

A rotura prematura das membranas ovulares (RPM) é definida como a ruptura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional. A RPM pode ocorrer tanto a termo quanto pré-termo. A principal diferença da RPM é que ela ocorre sem sinais de trabalho de parto.

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2
Q

Quais são as causas de RPMO?

A

Aumento da pressão intrauterina
(Polidrâmnio, gemelaridade, macrossomia fetal, etc)

IIC (cervicodilatação precoce)

Processo infeccioso/ inflamatório (ITÚ, vaginose, gonorreia)

Tabagismo

Placenta prévia

Excesso de movimentação fetal

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3
Q

Quais são as complicações da RPMO?

A

Corioamnionite
TPP
DPP
Prolapso de cordão

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4
Q

Como fazer diagnóstico de RPMO?

A

CLÍNICO!
anamnese + EF

Procuramos líquido saindo pelo orifício interno do colo uterino no exame especular (vulva banhada em liquido) - fazemos valsalva para sensibilizar

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5
Q

O que fazemos se estamos com dúvida se o líquido que está saindo da vulva é RPMO?

A

Teste da cristalização

Medida do pH

Testes imunocromáticos

*O uso do USG pode ser muito útil para observar a quantidade reduzida de líquido amniótico

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6
Q

Quais são os diagnósticos diferenciais para RPMO?

A

Perda de urina
Corrimentos vaginais
Saída do tampão mucoso

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7
Q

Qual a conduta em RPMO?

A

Não fazer toque (para não infectar e levar bactérias para dentro do útero)

Avaliar vitalidade fetal

Avaliação clínica da paciente (pulsos, temperatura, PA, tônus uterino, atividade fetal, etc)

Avaliação laboratorial (HMG, urina I, PCR, urocultura para strepto B)

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8
Q

Quando a conduta em um caso de RPMO < 24 semanas?

A

Conduta expectante ou induzida (feto inviável)

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9
Q

Conduta em RPMO entre 24-34 semanas

A

Conduta expectante + monitorização da vitalidade fetal

Internamos a paciente com repouso relativo e hidratação oral

Controle de pulso, PA e temperatura

Observação do tônus uterino e batimentos cardíacos fetais

Verificação do aspecto, odor e cor da secreção vaginal

Cardiotocografia diária

Controle de PCR a cada 3d

TOCOLITICOS DEVEM SER EVITADOS

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10
Q

Como é feita a corticoterapia em RPMO?

A

Betametasona 12 mg a cada 24h por 2 d

Dexametasona 6 MV a casa 12h por 2d

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11
Q

Como fazer Antibioticoterapia em RPMO?

A

1- ampicilina + azitromicina
2 - Amoxicilina

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12
Q

Qual conduta devemos tomar se entre 24-34 semanas a mãe apresentar sinais de infecção ou haver comprometimento da vitalidade fetal em RPMO?

A

Parto + profilaxia

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13
Q

Qual a conduta diante da Corioamnionite?

A

Parto

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14
Q

Qual a conduta diante de sinais sugestivos de infecção uterina (taquicardia materna e/ou fetal, febre materna, leuco >20 mil, ausência de movimentos respiratórios fetais no PBF)

A

Parto

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15
Q

Quando devemos dar sulfato de magnésio para neuroprpteção?

A

Antes das 32 semanas

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16
Q

Qual a conduta na RPMO após 34 semanas?

A

Realizar o parto pela via obstétrica

Não precisa fazer tocolise nem corticoides

17
Q

Quais são os principais fatores de risco associados à RPM?

A
  • História de parto prematuro ou RPM prévia
  • Infecções geniturinárias, como infecções do trato urinário e vaginose bacteriana
  • Intervalo interpartal curto
  • Sangramentos vaginais na gestação atual.
  • Polidrâmnio.
  • Gravidez múltipla.
  • Tabagismo.
  • Baixo índice de massa corporal (IMC).
  • Procedimentos invasivos, como amniocentese.
18
Q

Quais são as principais complicações maternas e fetais associadas à RPM pré-termo?

A

Complicações maternas:
- Corioamnionite.
- Endometrite pós-parto.
- Descolamento prematuro de placenta.

Complicações fetais:
- Oligodrâmnio (correto).
- Prematuridade (que leva a várias consequências, como síndrome do desconforto respiratório e hemorragia intraventricular).
- Infecções neonatais.
- Prolapso de cordão.
- Sofrimento fetal agudo (correto).
- Hipoplasia pulmonar (especialmente quando a RPM ocorre muito cedo).
- Restrição de crescimento fetal (correto, mas menos comum que as complicações relacionadas à prematuridade).

19
Q

Qual é a conduta inicial recomendada em casos de rotura prematura das membranas ovulares (RPMO) em gestantes com idade gestacional abaixo de 34 semanas e sem sinais de infecção ou trabalho de parto ativo?

A

Conduta ideal:
- Realizar corticoterapia com betametasona ou dexametasona para a maturação pulmonar fetal, especialmente se a gestante estiver entre 24 e 34 semanas de gestação.
- Profilaxia antibiótica para prevenção de infecção neonatal por Streptococcus do grupo B.
- Sulfato de magnésio para neuroproteção fetal entre 24 e 32 semanas.
- Monitorar sinais de infecção (corioamnionite) e sofrimento fetal.
- A tocolise pode ser considerada para administrar corticosteroides, mas não é recomendada de rotina.

20
Q

Quais são os principais sinais e sintomas que indicam a presença de corioamnionite em uma gestante com rotura prematura das membranas ovulares?
Qual a conduta?

A
  1. Líquido amniótico turvo e com odor fétido
  2. Febre materna (temperatura maior ou igual a 37,8°C)
  3. Taquicardia materna: Frequência cardíaca materna acima de 100 bpm pode ser um sinal de infecção.
  4. Taquicardia fetal: Frequência cardíaca fetal acima de 160 bpm é outro indicativo de possível corioamnionite.
  5. Sensibilidade uterina: A presença de dor à palpação uterina também é um sinal relevante.
  6. Leucocitose materna (leucocitose acima de 15.000/mm³)

Conduta: Iniciar tratamento com antibióticos de amplo espectro e considerar a interrupção da gestação, independentemente da idade gestacional, para prevenir complicações graves para mãe e feto.