Rotura prematura de membrana Flashcards

1
Q

Qual a definição de EPM?

A

Rotura das membranas amniótica e coriônica antes do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional

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2
Q

Qual a classificação da RPM que ocorre durante o trabalho de parto?

A

RPM precoce - início do TP
RPM oportuna - durante a fase ativa do TP
RPM tardia - fim do TP

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3
Q

O que é período de latência?

A

intervalo entre rotura das membranas e início do trabalho de parto

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4
Q

Quais as etiologias de RPM?

A

Iatrogênica - procedimentos invasivos intrauterinos
Espontânea - multifatorial - principal causa = infecção ascendente do trato genital

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5
Q

Qual é a principal complicação da RPM?

A

Infecção intrauterina (corioamnionite e endometrite) com consequente infecção fetal

Essa complicação está presente em 15% a 25% dos casos.

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6
Q

Como o risco de infecção na RPM é afetado?

A

Aumenta conforme a duração da rotura das membranas e do período de latência

O risco de infecção é diretamente proporcional ao tempo que as membranas estão rompidas.

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7
Q

Quais são as complicações da prematuridade na rotura prematura pré-termo de membranas?

A
  • Síndrome da membrana hialina
  • Hemorragia intraventricular
  • Enterocolite necrosante
  • Sepse neonatal

Essas complicações estão associadas ao nascimento prematuro.

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8
Q

O que pode ocorrer em casos de oligoâmnio severo e em fases muito precoces da gestação?

A

Hipoplasia pulmonar

A hipoplasia pulmonar é uma condição em que os pulmões não se desenvolvem adequadamente.

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9
Q

Quais são outras complicações que podem ocorrer devido à RPM?

A
  • Descolamento prematuro de placenta
  • Prolapso de cordão umbilical
  • Compressão funicular
  • Retenção placentária
  • Morte fetal

Essas complicações podem surgir devido à dinâmica do parto e à condição da mãe e do feto.

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10
Q

Qual é a recomendação para gestantes com história prévia de RPM pré-termo antes de 34 semanas?

A

Utilizar progesterona vaginal para prevenção de parto prematuro

A dose recomendada varia de 100 a 400 mg, iniciada a partir de 16 semanas.

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11
Q

Quando deve ser iniciada a progesterona vaginal para reduzir o risco de prematuridade?

A

A partir de 16 semanas

A progesterona vaginal é utilizada para gestantes com história prévia de trabalho de parto prematuro ou RPM pré-termo.

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12
Q

Qual exame deve ser realizado entre 16 e 24 semanas para avaliar o risco de prematuridade?

A

Ultrassonografia transvaginal

O exame ajuda na predição da prematuridade ao medir o colo uterino.

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13
Q

Qual a medida do colo uterino que indica maior risco de prematuridade?

A

Menos de 20-25 mm

Quando o colo uterino mede menos que essa faixa, o risco de prematuridade aumenta.

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14
Q

Quando a cerclagem uterina deve ser considerada?

A

Quando há história clássica de insuficiência istmocervical

Isso inclui perda gestacional ou ruptura de membranas no segundo trimestre.

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15
Q

Quais os critérios que alguns protocolos orientam para realização de cerclagem?

A
  • Parto prematuro prévio antes de 34 semanas
  • Colo uterino na gestação atual menor de 25 mm antes de 24 semanas

Esses critérios ajudam a decidir sobre a cerclagem uterina.

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16
Q

V ou F: O colo uterino deve ser medido apenas uma vez durante a gestação para avaliar o risco de prematuridade.

A

F

O colo uterino deve ser medido entre 16 e 24 semanas para melhor avaliação.

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17
Q
A
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18
Q

Como deve ser avaliada a gestante com saída de líquido amniótico?

A

Por meio do exame especular para verificar a saída de líquido amniótico pelo orifício externo do colo uterino.

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19
Q

Quais manobras podem ser utilizadas para observar a saída de líquido amniótico?

A

Compressão no fundo uterino ou manobra de Valsalva.

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20
Q

O exame de toque deve ser realizado se a gestante estiver fora de trabalho de parto?

A

Não, devido ao risco aumentado de infecção.

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21
Q

Qual é o diagnóstico padrão-ouro para a rotura prematura de membranas?

A

A visualização da saída de líquido amniótico pelo orifício externo do colo uterino no exame especular.

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22
Q

Por que deve-se evitar o toque vaginal em gestantes com RPM?

A

Para não aumentar o risco de infecção.

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23
Q

Qual é a principal queixa da gestante com RPM?

A

A saída de líquido amniótico pela vagina na ausência de contrações uterinas.

24
Q

Como deve ser avaliada a gestante com saída de líquido amniótico?

A

Por meio do exame especular para verificar a saída de líquido amniótico pelo orifício externo do colo uterino.

25
Quais manobras podem ser utilizadas para observar a saída de líquido amniótico?
Compressão no fundo uterino ou manobra de Valsalva.
26
O exame de toque deve ser realizado se a gestante estiver fora de trabalho de parto?
Não, devido ao risco aumentado de infecção.
27
Qual é o diagnóstico padrão-ouro para a rotura prematura de membranas?
A visualização da saída de líquido amniótico pelo orifício externo do colo uterino no exame especular.
28
O que deve ser avakiado na conduta inicial da RPM?
idade gestacional, sinais de infecção, vitalidade fetal
29
Quais são sinais de corioaminionite?
taquicardia materna e fetal, febre, utero irritavel, secreção purulenta, ausencia de movimentos respiratórios fetais, leucocitose e aumento de PCR
30
Como avaliar vitalidade fetal?
cardiotocografia e perfil biofísico fetal
31
Quais situações indicam interrupção imediata da gestação em caso de RPM?
Alteração da vitalidade fetal, sangramento vaginal importante com suspeita de descolamento prematuro de placenta, óbito fetal
32
Qual é a conduta em caso de rotura prematura de membranas em gestações de termo?
A conduta é ativa, com a resolução da gestação.
33
Como deve ser preferencialmente feita a resolução da gestação em caso de RPM?
Por indução do parto com misoprostol ou ocitocina.
34
Quando deve ser feita a antibioticoprofilaxia para estreptococos do grupo B?
Durante o trabalho de parto ativo se a gestante apresentar cultura positiva ou fatores de risco.
35
Quais fatores de risco justificam a antibioticoprofilaxia em caso de cultura desconhecida?
* Febre ≥ 38 graus * Rotura de membranas ≥ 18 horas
36
Qual antibiótico é usado para a antibioticoprofilaxia durante o trabalho de parto ativo?
Penicilina cristalina a cada quatro horas até o parto.
37
qual objetivo do tratamento da rpm pré termo?
reduzir risco de prematuridade
38
Qual a conduta na RPM entre 34 a 36 sem?
- ativa ou expectante (olhar protocolos) - indução do parto: dar antibioticoprofilaxia para EGB se cultura + ou desconhecida - expectante: avaliação para infecção, vitalidade fetal, cultura p EGB, corticoide
39
Qual a conduta na RPM entre 24 a 33 semanas?
EXPECTANTE! - internação, cultura para EGB, CORTICOIDE, antibioticoterapia
40
O que fazer se a gestante com RPM entre 24 a 33 semanas entrar em trabalho de parto?
- sulfato de magnésio até 32 semanas (neuroproteçao fetal) - atb profilaxia para EGB
41
Qual o benefício do corticoide no parto prematuro?
reduzir risco de síndrome respiratória do recém nascido, hemorragia intracraniana, enterocolite necrotizante e morte neonatal
42
Quais os corticoides usados?
Betametasona - 12 mg a cada 24h, duas doses Dexametasona - 6 mg a cada 12h, 4 doses
43
44
O que contraindica a corticoterapia?
infecção materna e corioamnionite DM descompensado úlcera péptica
45
qual objetivo da antibioterapia?
aumentar o período de latência do parto e diminuir o risco de corioamnionite
46
qual a indicação do antibióticoterapia?
RPM pré-termo entre 24 e 33 + 6 semanas
47
Qual a indicação do sulfato de magnésio?
entre 24 a 32 semanas para gestantes em trabalho de parto prematuro estabelecido ou parto prematuro eletivo nas próximas 24 h
48
Qual a dose de sulfato de magnésio?
4g EV em bólus de 15 min, seguida de infusão IV de 1g/h até o nascimento ou por 24 h
49
Para quem é contraindicado o sulfato de magnésio?
miastenia gravis, cardiopatias, comprometimento da função renal em concomitância com betamiméticos e BCC
50
Qual a conduta na RPM abaixo de 23 - 24 sem?
avaliação da viabilidade fetal (liquido amniótico) em geral, resolução da gestação
51
Qual a indicação de antibioticoproxilafia para EGB?
- EGB positivo - EGB desconhecido < 37 semanas - EGB desconhecido > 37 semanas +: >= 18 h RPM, febre >= 38º, filho anterior com sepse pós EGB
52
Como é a antibioticoprofilaxia para EGB?
penincilina cristalina dose de ataque 5 milhões UI EV (pelo menos 4 hrs antes do parto), manutenção 2,5 milhões UI a cada 4 hrs até o parto Pode ser feito ampicilina. Se alergia a penicilina -> clindamicina.
53
Quais os principais FR para corioamnionite?
toques vaginais excessivos, trabalho de parto com mais de 12 hrs, RPM há mais de 24 hrs, presença de EGB e mecônio
54
como é o diagnóstico de corioamnionite?
avaliação clínica e laboratorial: - febre materna > 3º? - taquicardia materna > 100 bpm - taquicardia fetal > 160 bpm - útero doloroso à palpação - secreção purulenta pelo colo uterino - leucocitose com desvio à esquerda - aumento do PCR
55
Qual a conduta na corioamnionite?
antibioticoterapia - epírica de amplo espectro resolução da gestação- independente da IG
56
Qual o esquema de atb para corioamnionite?
dois mais utilizados: clindamicina + gentamicina ou ampicilina + gentamicina + metronidazol