Romantismo Flashcards
Essência do romantismo.
Glorificação dos instintos e emoções em oposição ao culto do intelecto, caracaterístico do iluminismo.
Veneração da natureza
Desprezo ao formalismo
Pessimismo
Amor sentimental aos humildes
Zelo ardoroso de reformar o mundo.
Combatia o termo médio. Era extremista. (Tanto conservador como liberal)
Período.
Após o início do século XIX o romantismo floresceu rapidamente, atingindo por volta de 1830 o zênite do seu desenvolvimento.
Foi a mais vigorosa influência literária e artística das primeiras décadas do século XIX.
Literatura romantica na Inglaterra
O romantismo na literatura teve as suas raízes mais profundas e extensas na Inglaterra.
Seus dois grandes profetas do começo do século XIX foram os poetas William Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge
Típicos poetas românticos ingleses.
John Keats, Percy Bysshe Shelley e George Gordon Byron .
Sir Walter Scott.
O mais importante escritor inglês dos que conquistaram uma fama duradoura tanto na poesia como na prosa.
Introduziu um novo elemento no romantismo literário — a veneração do passado.
Literatura romântica na Alemanha.
Com exceção dos dramas de Schiller e de Goethe, a literatura romântica dos países continentais mal suporta comparação com a da Inglaterra.
O único outro escritor importante da Alemanha foi Heinrich Heine.
Literatura romântica na França.
Como na Inglaterra, o romantismo oscilou entre o anti-racionalismo místico, por um lado, e a valorosa defesa da liberdade individual e da reforma social, pelo outro.
O principal expoente da tendência anti-racionalista é François de Chateaubriand.
O aspecto libertário e individualista do romantismo francês encontrou sua melhor expressão na obra de George Sand (Aurore Dupin) e na de Victor Hugo.
Grande propugnador do romantismo na pintura na França.
Eugène Delacroix.
Romantismo na arquitetura.
Pelo que sabemos da influência do romantismo na literatura e na pintura, poderíamos naturalmente esperar que também a arquitetura tivesse sido profundamente atingida por essa influência. No entanto, tal não se deu.
Romantismo na música.
Na música, como na pintura e na literatura, as primeiras três décadas do século XIX constituíram uma época eminentemente romântica.
O período “clássico” da música instrumental foi principlamente o das grandes obras alemãs e austríacas, mas um género, a ópera, floresceu mais amplamente e talvez com mais sucesso do que qualquer outro.
Arte entre as nações.
Enorme difusão dos acontecimentos artísticos entre as nações na primeira metade do século XIX.
Pintura.
A lista das artes plásticas, por outro lado, é menos brilhante, com a exceção parcial da pintura.
Espanha - Francisco Goya y Lucientes (um dos maiores pintores de todos os tempos).
Inglaterra - Turner e John Constable
França - foi tão eminente quanto havia sido em outras épocas de sua história. David, Géricault, Ingres, Delacroix, Honoré Daumier e Gustave Courbet
A pintura italiana chegou virtualmente ao fim de seus séculos de glória e esplendor.
A pintura alemã não chegou nem perto dos extraordinários triunfos da literatura e da música, ou os que lhe foram próprios no século XVI.
Elo entre os assuntos públicos e as artes.
O elo entre os assuntos públicos e as artes é particularmente forte nos países onde a consciência nacional e os movimentos de libertação ou de unificação nacional estavam-se desenvolvendo.
Este nacionalismo encontrou sua expressão cultural mais óbvia na literatura e na música.
A arquitetura e a escultura, e até certo ponto a pintura, artes tradicionalmente dependentes de comissões das classes dirigentes - cortes, governo, nobreza -, refletiram menos estes renascimentos nacionais.
Estas novas culturas nacionais estavam limitadas a uma minoria de letrados e às classes superiores e médias.
Museus e galerias de arte.
Os museus e as galerias de arte que foram fundados ou abertos ao público neste período (como o Louvre e a National Gallery de Londres, fundados em 1826) apresentavam mais a arte do passado que a do presente.
Reação romântica.
A juventude e os “gênios” mal compreendidos produziam a reação romântica contra os filisteus, a moda de atormentar e chocar os burgueses, a ligação com o submundo e a boémia, o gosto pela loucura ou por coisas normalmente censuradas pelos respeitáveis padrões e instituições.
Mas isto era só uma pequena parte do romantismo.
PS: Filisteus - pessoas de comportamento acovardado, que têm ojeriza por questões políticas maiores, não valorizam a arte, a beleza ou o conteúdo intelectual e satisfazem-se com o cotidiano da vida privada pacata e confortável.