Rins Flashcards

1
Q

Indicação de albumina na síndrome nefrótica e dose

A

1mg/kg se
Ht>40
Dificuldade respiratória
Hipovolemia refratária à expansão
Ascite, edema genital

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2
Q

Como classificar uma ITU complicada?

A

1-Má-formação
2-Alteração de função renal
3-Neonatal
4-Imunossupressão
5-Pielonefrite
6-Obstrução mecânica do trato urinário

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3
Q

Como classificar ITU atípica?

A

1-Agente diferente de E.coli
2-Oliguria
3-Alteração de função renal
4-massa abdominal ou vesical
5-Paciente gravemente doente
6-Falha no tratamento após 48h de medicação

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4
Q

Diagnóstico de ITU

A

Clínica sugestiva
+ Urina 1
+ Urocultura

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5
Q

No exame de urina 1, qual a medida de leucócitos para caracterizar ITU

A

> 10.000/ml ou > 5 a 10 por campo

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6
Q

Quando considerar urocultura positiva nos seguintes tipos de coleta:
1-Jato médio
2-Sondagem vesical
3-Punção suprapúbica

A

1- >50.000 a 100.000 UFCqml
2- >1000 a 50.000 UFC/ml
3- Padrão ouro, qualquer número

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7
Q

Quando é indicado tratamento ambulatorial de ITU para crianças?

A

> 2M, bom estado geral, sem sinais de toxemia, desidratação ou instabilidade

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8
Q

Situações em que se trata bacteriúria assintomática

A

Gestantes
Imunossuprimidos
Antes de procedimentos urológicos

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9
Q

Quais exames de imagem solicitar na investigação de ITU?

A

1- US abdominal:
Solicitar SEMPRE em < 2 anos. Se alterado:
2- Uretrocistografia miccional
Avalia bem refluxo vesico-uretral
OU
3-DMSA
Bom para cicatriz ou displasia renal

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10
Q

Em quais pacientes considerar profilaxia para ITU?

A

1- Pacientes < 2 anos até a realização do US
2-Pacientes com ureterocistografia miccional ou DMSA alterados, indicando CICATRIZ ou REFLEUXO VESICO-URETERAL III/IV
3-RVU de qualquer grau com DMSA alterada OU ITU de repetição
Cefalexina, nitrofurantoina e bactrim

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11
Q

4 principais sintomas da síndrome nefrítica

A

Hematúria
Oligúria
Edema
Hipertensão

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12
Q

Cite os anticorpos que estarão presentes após faringite estreptocócica e pós piodermite estreptocócica

A

Faringite: ASLO, anti-DNAse B, Anti-NAD, anti-hialuronidase
Piodermite: Anti-DNAse B e anti-hialuronidase

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13
Q

Idade esperada da síndrome nefrítica pós-estreptocócica

A

Meninos dos 5 aos 15 anos

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14
Q

Etiofisopatogenia da síndrome nefrítica - 3 pontos principais

A

Imunológica
NAPir e SPeB - antígenos que depositam os imunocomplexos
Ativação da via alternativa do complemento

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15
Q

Período de incubação das cepas nefritogenicas pós faringite estreptocócica e piodermite estreptocócica

A

Faringite: 2 a 3 semanas
Piodermite: 3 a 6 semanas

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16
Q

O que é PRES? Cite exame de imagem necessário para o diagnóstico

A

Encefalopatia ocasionada pela hipertensão da síndrome nefrítica. Evolui com sintomas neurológicos.
Solicitar RM

17
Q

Tríade diagnóstica para síndrome nefrítica pós-estreptocócica

A

Síndrome nefrítica aguda
Evidencia de infecção estreptocócica prévia
Complemento baixo (C3)

18
Q

Tempo de evolução da glomerulonefrite pós estreptocócica:
Fase aguda
Edema
HAS
Status basal
Hematúria

A

Fase aguda: 6 a 8 semanas
Edema: 1 a 2 semanas
HAS: 2 a 3 dias após o fim do edema
Status basal: 3 a 4 semanas
Hematúria microscópica: até 2 anos

19
Q

Indicações de biopsia renal na síndrome nefrítica (4 situações)

A

1-Rapidamente progressiva
2- HA, hematúria macroscópica e alteração da função renal por mais de 4 semanas
3-Proteinúria significativa ou nefrótica por mais de 4-6 semanas
4-Complemento diminuído por mais de 8 semanas

20
Q

Tratamento síndrome nefrítica

A

Restrição hídrica: 20ml/kg/dia ou 300-400ml/m2/dia + perdas
Dieta assódica ou hipo
Diuréticos de alça (primeira linha) - cuidado com IECA ou BRA
*Atb apenas acaba com a cepa nefritogenica, nao modifica o quadro

21
Q

Diagnóstico síndrome nefrótica

A

Proteinúria >= 50mg/kg/dia ou >= 40mg/m2/dih
Relação P/C >= 2
Hipoalbuminemia < 2,5-3gqml

22
Q

3 explicações para etiofisiopatogenia da síndrome nefrótica

A

1- Genética com alteração das proteínas que configuram a barreira de filtração glomerular
2-Pococitopatia com fusão destes por lesão direta
3-Imunológico com liberação de CD80 por linfócitos T (biomarcador)

23
Q

Existem 6 tipos de classificação para a síndrome nefrótica. Quais são?

A

1- Etiofiopatogenia:
Primária, hereditária e secundária
2- Idade de Início
-Congênito < 3 meses
-Infantil entre 3 meses e 12 meses
-Na infância: > 12 meses
3- Histologia
Lesão histológica mínima, GESF, outras
4- Quanto as recidivas
-Infrequente
-Frequente
5- Quanto a resposta ao corticoide
-Corticossensível
-Corticoresistente
-Corticodependente
6- Quanto à evolução
-Completa
-Remissão parcial
-Ausência de remissão

24
Q

Defina recidiva infrequente e frequente da síndrome nefrótica

A

Infrequente:
- 1 recidiva em 6 meses OU
- 3 em 12 meses
Frequente:
-2 em seis meses OU
-4 em 12 meses

25
Q

Defina síndrome nefrótica corticossensível, corticoresistente e corticodependente

A

Corticossensivel: remissão COMPLETA por 4 semanas ou mais após uso de corticoide em dose padrão

Corticoresistente: sem remissão após 4 a 8 semanas do tratamento otimizado

Corticodependente: 2 recidivas consecutivas durante a corticoterapia ou nos primeiros 14 dias da suspensão do corticoide

26
Q

Defina remissão completa, remissão parcial, ausência de remissão e recidiva na síndrome nefrótica

A

Completa: P/C < 0,2 ou < 0,5 para crianças de 2 anos ou proteinúria < + em fita por 3 dias consecutivos

Parcial: P/C entre 0,2 e 2 ou redução da proteinúria >= 50% o valor basal

Ausência: se não faz nem a parcial

Recidiva: P/C > 2 ou maior que 3+ por 3 dias consecutivos após remissão parcial ou completa

27
Q

Tríade sintomática na síndrome nefrótica

A

Edema
Hiperlipidemia
hipoalbuminemia

28
Q

No caso de ser solicitada eletroforese de proteína para investigação de síndrome nefrótica, o que pode aparecer no resultado?

A

Diminuição de IgG
Hipoalbuminemia com aumento da fração alfa 2

29
Q

Principais agentes responsáveis por quadros infecciosos na síndrome nefrótica

A

Pneumococo e gram negativos

30
Q

Tratamento da PBE para síndrome nefrótica

A

Cefalosporinas de terceira geração
Ceftriaxona, Cefotaxima, Ceftazidima, Cefoperazona, Cefixima, Ceftibuteno

31
Q

Indicações de biópsia na síndrome nefrótica (8)

A

1- início antes de 1 ano ou após 10 anos
2- hematúria macroscópica intensa ou microscópica persistente
3- HAS grave
4- Complemento reduzido
5- Sintomas extrarrenais - exantema, púrpura
6- Corticorresistente
7- Disfunção renal
8- Avaliação de nefrotoxicicdade para inibidores da calcineurina

32
Q

Tratamento para síndrome nefrótica

A

Dieta hipossódica ou assódica
Sinais de hipovolemia: 10-20mlqkg de SF 0,9% e considerar albumina
Ausência de hipovolemia + edema grave: diuréticos com cautela
Corticoides:
Prednisona ou prednisolona 60mg/m2 ou 2mg/kg/dia (máximo de 60mg/dia) dose única de 4 a 6 semanas
Se atingir remissão: 40mg/m2 ou 1,5mg/kg/dia em dias alternados em dose única por 2 a 5 meses com redução gradual da dose
Se recidiva nos primeiros 6 meses: voltar com o esquema por 3 dias e depois fazer a retirada com corticoide em dias alternados
Resistência: pulsoterapia com metilpred

33
Q

Tratamento para síndrome nefrótica recidivante frequente ou cortico-dependente:

A

ciclofosfamida, ciclosprina, tacrolimo, micofenolato, levamisole

34
Q

Tratamento para síndrome nefrótica cortico-resistente

A

Primeira linha: inibidores da calcineurina como tacrolimo e ciclospporinas

35
Q

Tratamento para síndrome nefrótica monogênica

A

Não se beneficiam de imunossupressores, considerar transplante renal

36
Q

Do que depende o prognóstico da síndrome nefrótica

A

Tempo de demora para remissão, resposta ao corticoide e número de recidivas

37
Q
A