RESUMÃO PROVA 2 FISIO BEATRIZ Flashcards

1
Q

Quais são os estímulos para a liberação de insulina pela célula beta

A

Estímulos para liberação: nutrientes, sistema nervoso, hormônios.
As células betas contêm um grande número de transportadores de glicose, que permitem influxo de glicose proporcional à concentração plasmática na faixa fisiológica, a glicose nas células é fosforilada pela glicocinase em glicose-6-fosfato. Essa fosforilação é a etapa limitante para o metabolismo da glicose nas células beta e é considerada como o principal mecanismo sensor de glicose e de ajuste da quantidade de insulina secretada, em relação aos níveis de glicose plasmática.

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2
Q

Explique os estímulos para liberação de insulina pela célula beta

A

Uma vez nas células, a glicose é fosforilada pela glicocinase em glicose-6-fosfato. A glicose-6-fosfato é subsequentemente oxidada de modo a formar ATP. O fechamento dos canais de potássio despolariza a membrana abrindo os canais de cálcio dependentes de voltagem, que estimula a fusão das vesículas que contêm insulina, no líquido extracelular por meio da exocitose. O sistema nervoso parassimpático emite sinapses para a célula beta, o que estimula a liberação de insulina.

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3
Q

Quais são as células alvo da insulina

A

Células musculares, hepatócitos e adipócitos.

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4
Q

Descreva, sucintamente o que ocorre a partir da interação da insulina com o seu receptor

A

A insulina se acopla às subunidades alfa do lado externo da célula, e as porções das subunidades beta que se projetam para o interior da célula são autofosforiladas.
A autofosforilação das subunidades beta do receptor ativa uma tirosina cinase local, que, por sua vez, causa fosforilação de diversas outras enzimas intracelulares, inclusive do grupo chamado substratos do receptor de insulina
O efeito global é a ativação de algumas enzimas e, ao mesmo tempo, a inativação de outras. Dessa maneira, a insulina dirige a maquinaria metabólica intracelular, de modo a produzir os efeitos desejados no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas

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5
Q

O que são GLUTs, quais as suas isoformas e onde são encontradas.

A

GLUTs são os transportadores de glicose que auxiliam em sua difusão facilitada. As isoformas de GLUTs são: GLUT1, presente nos neurônios e hemácias; GLUT2, presente nos hepatócitos, células beta, células intestinais, células tubulares e renais; GLUT3, presente nos neurônios, rins e placenta; GLUT4, células musculares e adipócitos; GLUT5, presente no jejuno.

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6
Q

Qual a principal diferença funcional entre as GLUTs.

A

GLUT1: responsável pelo transporte basal de glicose na maioria das células; GLUT2: capacidade glico-sensora nas células em que se expressa; GLUT3: principal transportador em neurônios; GLUT4: transporte adicional de glicose mesmo contra o gradiente de concentração. GLUT5: transportador de frutose.

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7
Q

Qual a influência que a insulina tem na captação de glicose, em quais células isto ocorre

A

Um dos mais importantes de todos os efeitos da insulina é fazer com que a maioria da glicose absorvida após a refeição seja armazenada rapidamente no fígado sob a forma de glicogênio. Quando o alimento não está disponível e a concentração de glicose sanguínea começa a cair, a secreção de insulina diminui rapidamente, e o glicogênio hepático é de novo convertido em glicose, que é liberada de volta ao sangue para impedir que a concentração de glicose caia a níveis muito baixos. A insulina inativa a fosforilase hepática, a principal enzima que leva à quebra do glicogênio hepático em glicose; causa aumento da captação de glicose do sangue pelas células hepáticas mediante aumento da atividade da enzima glicocinase, uma das enzimas que provocam a fosforilação inicial da glicose. Depois de fosforilada, a glicose é temporariamente retida nas células hepáticas porque a glicose fosforilada não pode se difundir de volta

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8
Q

Quais as ações biológicas da insulina

A

A insulina promove a conversão do excesso de glicose em ácidos graxos e inibe a gliconeogênese no fígado, aumenta o transporte e a utilização da glicose pela maioria das outras células do organismo, do mesmo modo como afeta o transporte e a utilização da glicose nas células musculares; exerce diversos efeitos que levam ao armazenamento das gorduras no tecido adiposo.

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9
Q

O que são INCRETINAS e quais as suas ações biológicas

A

GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon 1) e GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose) são chamados incretinas, uma vez que potencializam o ritmo de liberação de insulina pelas células betapancreáticas, em resposta ao aumento da glicose plasmática. Eles também inibem a secreção de glucagon pelas células alfa das ilhotas de Langerhans. Esses hormônios são capazes de causar aumento antecipatório da insulina plasmática, em preparação para a glicose e os aminoácidos que serão absorvidos na refeição

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10
Q

Em condições normais, qual o valor da glicemia em jejum

A

menor que 100mg/dL

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11
Q

Qual o mecanismo de ação do glucagon

A

O glucagon ativa a adenilil ciclase na membrana da célula hepática; forma-se então monofosfato cíclico de adenosina; a proteína reguladora da proteína cinase é ativada e dessa forma ocorre a ativação da própria proteína cinase. Depois a fosforilase cinase b é ativada e convertida em fosforilase a, há então a degradação do glicogênio em glicose-1-fosfato, que é então desfosforilada e a glicose é liberada das células hepáticas.

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12
Q

Qual o estímulo para a secreção de glucagon pela célula alfa

A

O glucagon é um hormônio secretado pela célula alfa das ilhotas de Langerhans quando a concentração da glicose sanguínea cai.

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13
Q

Quais as ações biológicas do glucagon

A

A mais importante de suas ações é aumentar a concentração da glicose sanguínea; ele também ativa a lipase das células adiposas, disponibilizando quantidades aumentadas de ácidos graxos para os sistemas de energia do organismo. Inibe o armazenamento de triglicerídeos no fígado e em quantidades elevadas aumenta a força do coração, aumenta o fluxo do sangue para alguns tecidos especialmente os rins, aumenta a secreção de bile e inibe a secreção de ácido gástrico.

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14
Q

O que é somatostatina e quais as suas ações biológicas.

A

É um hormônio secretado pelas células delta das ilhotas de Langerhans. Ela age localmente nas próprias ilhotas de Langerhans para deprimir a secreção de insulina e de glucagon, diminui a motilidade do estômago, do duodeno e da vesícula biliar e diminui a secreção e a absorção no trato gastrointestinal. O papel da somatostatina é prolongar o tempo em que os nutrientes alimentares são assimilados pelo sangue.

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15
Q

Quais são as glândulas acessórias do aparelho reprodutor masculino e suas respectivas funções

A

As glândulas acessórias são a vesícula seminal, responsável pela nutrição do espermatozoide e pela secreção de prostaglandinas para a motilidade dos espermatozoides; a próstata, que com sua secreção alcalina ajusta o pH para a sobrevivência do espermatozoide e favorece a motilidade e a fertilidade destes; e a glândula bulbouretral, que também participa da secreção do líquido alcalino e lubrifica a uretra.

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16
Q

Quais as funções da célula de Sertoli e de Leydig.

A

A célula de Sertoli é uma célula acessória, que participa da sustentação e nutrição das células germinativas e da produção de inibina e estrogênio, este último em pouca quantidade. A célula de Leydig é responsável pela síntese de testosterona.

17
Q

Explique o mecanismo de regulação da secreção do hormônio sexual masculino.

A

A testosterona é secretada pelas células de leydig nos testículos, mas apenas quando essas são estimuladas pelo LH. A quantidade de testosterona aumenta diretamente proporcional a quantidade de LH. A testosterona secretada pelos testículos em resposta ao LH tem o efeito recíproco de inibir a secreção de LH pela adenohipófise. Essa inibição tem efeito direto da testosterona sobre o hipotálamo, reduzindo a secreção de GnRH, que daí reduz a secreção de FSH e LH, que reduz a secreção de testosterona pelos testículos.

18
Q

Quais as ações biológicas do LH e FSH no aparelho reprodutor masculino.

A

O LH estimula as células de Leydig a secretar testosterona e o FSH estimula as células de Sertoli para a proteção e sustenção das células germinativas.

19
Q

Como a testosterona age na célula alvo

A

A testosterona circula predominantemente ligada a proteínas plasmáticas, a sua fração livre entra na célula alvo e sofre ação da enzima 5 alfa redutase e se transforma em diidrotestosterona, essa se liga a proteína receptora no citoplasma. O conjunto da diidrotestosterona com a proteína receptora se liga a proteína nuclear que ativa o RNA ativando a síntese proteica dando início a suas ações biológicas. A testosterona aumentada inicia um feedback negativo na hipófise para LH e no hipotálamo para o GnRH.

20
Q

Quais as ações biológicas da testosterona.

A

Desenvolvimento da genitália masculina fetal, descida dos testículos para a bolsa escrotal, características adultas primárias, crescimento e desenvolvimento do aparelho genital, características sexuais adultas secundárias (distribuição os pelos corporais, altera padrão de voz, aumenta espessura da pele, aumento da secreção das glândulas sebáceas, reduz crescimento de cabelo no topo da cabeça, participa do anabolismo proteico e de carboidratos, aumenta o metabolismo basal, modifica a distribuição de gordura corporal, aumenta matriz óssea, equilíbrio hídrico e eletrolítico, é coadjuvante na eritropoese, participa da espermatogênese, maturação da espermátides, produção das secreções seminal e prostática e também influencia no comportamento.

21
Q

O que é climatério masculino

A

A maioria dos homens começa a exibir, lentamente, redução das funções sexuais em torno dos 50 a 60 anos. Existe uma variação considerável nesse declínio, e alguns homens mantêm a virilidade após os 80 ou 90 anos. Esse declínio gradual na função sexual está relacionado, em parte, com a redução da secreção de testosterona. A redução da função sexual masculina é chamada climatério masculino. Ocasionalmente, o climatério masculino está associado aos sintomas de ondas de calor, sufocação e distúrbios psíquicos, semelhantes aos que ocorrem na menopausa feminina. Esses sintomas podem ser abolidos pela administração de testosterona, androgênios sintéticos ou mesmo de estrogênios, que são usados para o tratamento dos sintomas da menopausa na mulher.

22
Q

Descreva a ovogênese e foliculogênese ovariana.

A

A ovogênese é o desenvolvimento do ovócito e a foliculogênese é o desenvolvimento do folículo. Um ovo em desenvolvimento (oócito) diferencia-se em um óvulo maduro (óvulo) através de uma série de etapas, chamada ovogênese.
Durante o desenvolvimento embrionário inicial, as células germinativas primordiais migram para a superfície externa do ovário, que é revestida de um epitélio germinal, durante essa migração as células germinativas dividem-se repetidamente.
Quando as células germinativas primordiais atingem o epitélio germinativo, elas migram para o interior da substância do córtex ovariano, convertendo-se em ovogônias ou oócitos primordiais.
Em seguida, cada óvulo primordial reúne em torno de si uma camada de células fusiformes do estroma ovariano, fazendo com que adquiram características epitelióides, são então as chamadas células da granulosa. O óvulo circundado por camada única de células da granulosa é denominado folículo primordial. Nesse estágio, o óvulo é ainda imaturo ( o óvulo é denominado oócito primário)
As oogônias no ovário embrionário completam a replicação mitótica e a primeira fase da meiose no quinto mês de desenvolvimento fetal. Em seguida, a mitose das células germinativas cessa, e não se formam oócitos adicionais.
No nascimento, o ovário contém cerca de 1 a 2 milhões de oócitos primários.
A primeira divisão meiótica do oócito ocorre após a puberdade. Cada oócito é dividido em duas células, um óvulo grande (oócito secundário) e um primeiro corpo polar de pequenas dimensões.
O óvulo é submetido a uma segunda divisão meiótica e, após a separação das cromátides irmãs, ocorre uma pausa na meiose. Se o óvulo for fertilizado, ocorre o estágio final da meiose, e as cromátides irmãs do óvulo convertem-se em células separadas.

23
Q

Defina puberdade, menacme, menarca e menopausa.

A

Puberdade é o período em que se inicia a produção dos hormônios sexuais; Menacme é o período fértil, da primeira menstruação até a última; Menarca é o primeiro ciclo menstrual; Menopausa é o período em que para a produção dos hormônios sexuais e a menstruação.

24
Q

Explique as alterações hormonais na puberdade

A

O período da puberdade é causado por aumento gradual na secreção dos hormônios gonadotrópicos pela hipófise, começando em torno dos 8 anos de idade, e normalmente culminando no início da puberdade e da menstruação, entre 11 e 16 anos de idade. O hipotálamo não secreta quantidades significantes de GnRH durante a infância. O GnRH age na adeno hipófise liberando LH e FSH, esses hormônios agen nas células alvos no ovário, quando FSH e LH começam a ser secretados em quantidades significativas, os ovários, em conjunto com alguns dos folículos em seu interior começam a crescer.

25
Q

Explique a fase ovariana pré-ovulatória

A

Quando uma criança do sexo feminino nasce, cada óvulo é circundado por uma camada única de células da granulosa, o óvulo com esse revestimento de células da granulosa, é denominado folículo primordial. Durante toda a infância, as células da granulosa oferecem nutrição ao óvulo e secretam um fator inibidor da maturação do oócito que mantém o óvulo parado em seu estado primordial, no estágio de prófase da divisão meiótica.
Depois da puberdade, quando FSH e LH começam a ser secretados em quantidades significativas, os ovários, em conjunto com alguns dos folículos em seu interior começam a crescer.
O primeiro estágio de crescimento folicular é o aumento moderado do próprio óvulo, cujo diâmetro aumenta de duas a três vezes, em seguida, ocorre em alguns folículos, o desenvolvimento de outras camadas das células da granulosa. Esses folículos são chamados folículos primários.
Na fase pré-ovulatória há uma produção inicila maior de FSH e predomínio do estrogênio.

26
Q

Explique as variações hormonais na fase pré-ovulatória. Qual o outro nome desta fase

A

Na fase pré-ovulatória existe uma produção maior de FSH do que de LH, o FSH estimula o desenvolvimento do folículo primordial, também nessa fase quem predomina é o estrogênio, com pouca quantidade de progesterona. Essa fase também pode ser chamada de fase folicular ou proliferativa

27
Q

O que acontece com o endométrio na fase pré-ovulatória

A

A fase pré-ovulatória também é chamada de fase proliferativa pois ela provoca o crescimento do endométrio.

28
Q

Explique as variações hormonais na ovulação

A

Cerca de 48 horas antes da ovulação quando o estrogênio está alto (progesterona baixa) ocorre um feedback positivo com a secreção de LH e FSH. O pico de LH causará um desnível do estrogênio e progesterona maior que no ínicio.

29
Q

Explique a fase ovariana pós-ovulatória. Qual o outro nome desta fase

A

Durante as primeiras horas depois da expulsão do óvulo do folículo, as células da granulosa e tecais internas remanescentes se transformam, rapidamente, em células luteínicas. Elas aumentam em diâmetro, de duas a três vezes, e ficam repletas de inclusões lipídicas que lhes dão aparências amarelada. Esse processo é chamado de luteinização, e a massa total de células é denominada corpo lúteo. As células da granulosa no corpo lúteo desenvolvem vastos retículos endoplasmáticos lisos intracelular, que formam grandes quantidades dos hormônios sexuais femininos progesterona e estrogênio. As células tecais formam, basicamente, os androgênios androstenediona e testosterona. O corpo lúteo cresce normalmente até cerca de 1,5 centímetro em diâmetro, atingindo esse estágio de desenvolvimento 7 a 8 dias após a ovulação. Então, ele começa a involuir e, efetivamente, perde suas funções secretoras, bem como sua característica lipídica amarelada, cerca de 12 dias depois da ovulação, passando a ser o corpus albicans e absorvido ao longo de meses. Essa fase também pode ser chamada de fase lútea ou secretora.

30
Q

Explique as variações hormonais na fase pós-ovulatória

A

Nessa fase existe um predomínio de LH em cima do FSH com o rompimento do folículo, também há predomínio da progesterona em cima do estrogênio.

31
Q

O que acontece com o endométrio na fase pós-ovulatória.

A

O endométrio se degenera pela falta de progesterona e assim acontece a menstruação.

32
Q

Explique as variações hormonais na fase menstrual

A

Nessa fase os níveis de estrogênio e progesterona estão baixos. A parada súbita de secreção de estrogênio, progesterona e inibina pelo corpo lúteo remove a inibição por feedback da hipófise anterior, permitindo que ela comece a secretar novamente quantidades cada vez maiores de FSH e LH.

33
Q

Explique o feedback positivo hormonal que ocorre na fase pré-ovulatória

A

O estrogênio é secretado no folículo e faz com que as células da granulosa formem quantidades cada vez maiores de receptores de FSH, o que provoca um efeito de feedback positivo, já que torna as células da granulosa ainda mais sensíveis ao FSH
O FSH e os estrogênios se combinam para promover receptores de LH nas células originais da granulosa, permitindo que ocorra a estimulação pelo LH, além da estimulação do FSH, e provocando aumento ainda mais rápido da secreção folicular
A elevada quantidade de estrogênio na secreção folicular mais a grande quantidade de LH agem em conjunto, causando a proliferação das células tecais foliculares e aumentando também a sua secreção.

34
Q

Explique o feedback negativo hormonal que ocorre na fase pós-ovulatória

A

Entre a ovulação e o início da menstruação, o corpo lúteo secreta grandes quantidades de progesterona e estrogênio, bem como do hormônio inibina. Todos esses hormônios juntos tem efeito de feedback negativo combinado na hipófise anterior e no hipotálamo, causando a supressão da secreção de FSH e LH cerca de 3 a 4 dias antes do início da menstruação.

35
Q

Descreva as ações biológicas do estrogênio e progesterona

A

Ações biológicas do estrogênio: crescimento e desenvolvimento das genitálias externa e interna, crescimento e desenvolvimento das mamas, mais espessamento e vascularização da pele, distribuição da gordura corporal (quadris e parte superior das coxas), estimula o crescimento ósseo (inibição dos osteoclastos), fechamento das epífises dos ossos longos, estimula a formação e aumenta a sensibilização aos receptores de FSH nas células granulosas dos folículos, combina-se com o FSH para promover os receptores para LH nas células granulosas, crescimento do endométrio, discreto aumento do metabolismo corporal, discreto estímulo da síntese proteica, depósito de gordura no tecido adiposo (mamas, glúteos e coxas) e diminuição da gordura no plasma, discreta reabsorção tubular distal de sódio e água (dependente da quantidade)
Ações biológicas da progesterona: secreção de nutrientes pelo endométrio e tuba uterina, relaxamento do útero, nas mamas aumento do líquido subcutâneo e desenvolvimento e proliferação de lobos e alvéolos.

36
Q

Explique o ciclo menstrual completo (fase hormonal, fase ovariana e fase endometrial).

A

Os anos reprodutivos normais da mulher se caracterizam por variações rítmicas mensais da secreção dos hormônios femininos e correspondem a alterações nos ovários e outros órgãos sexuais. Esse padrão rítmico é denominado ciclo sexual mensal feminino (ciclo menstrual). O ciclo dura, em média, 28 dias. Apenas um só óvulo costuma ser liberado dos ovários a cada mês, de maneira que geralmente apenas um só feto, por vez, começará a crescer. O endométrio uterino é preparado, com antecedência, para a implantação do óvulo fertilizado, em momento determinado do mês.
As mudanças ovarianas que ocorrem durante o ciclo sexual dependem inteiramente dos hormônios gonadotróficos FSH e LH, que são secretados pela hipófise anterior.
Entre os 9 e os 12 anos de idade, a hipófise começa a secretar progressivamente mais FSH e LH, levando ao início de ciclos sexuais mensais normais, que começam entre 11 e 15 anos de idade. O FSH e o LH estimulam suas células-alvo ovarianas ao se combinarem aos receptores muito específicos de FSH e LH nas membranas das células-alvo ovarianas. Os receptores ativados aumentam a secreção das células e também o crescimento e a proliferação das células.
Durante os primeiros dias de cada ciclo sexual mensal feminino,as concentrações de FSH e LH, secretados pela hipófise anterior, aumentam de leve, o aumento do FSH é ligeiramente maior do que o de LH e o precede em alguns dias. Esses hormônios, causam o crescimento acelerado de 6 a 12 folículos primários por mês.
O LH é necessário para o crescimento folicular final e para a ovulação. Sem esse hormônio, mesmo quando grandes quantidades de FSH estão disponíveis, o folículo não progredirá ao estágio de ovulação.
O corpo lúteo cresce normalmente até cerca de 1,5 centímetro em diâmetro, atingindo esse estágio de desenvolvimento 7 a 8 dias após a ovulação. Então, ele começa a involuir e, efetivamente, perde suas funções secretoras, bem como sua característica lipídica amarelada, cerca de 12 dias depois da ovulação, passando a ser o corpus albicans e absorvido ao longo de meses.
A involução final normalmente se dá ao término de quase 12 dias exatos de vida do corpo lúteo, em torno do 26º dia do ciclo sexual feminino normal, dois dias antes de começar a menstruação.