RD Flashcards

1
Q

epidemiologia: qual dm é mais comum, % de casos, caracteristica da doenca

A

-dm1
-40% de pessoas no mundo
-ja consegue ver danos na retina antes de perda da visao (pela oftalmoscopia)
-Bilateral e assimétrica
-Diminuição parcial da acuidade visual até cegueira
-Principal causa de cegueira adquirida que afeta as pessoas em idade reprodutiva

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2
Q

fatores de risco

A
  • Duração DM
  • Controle inadequado do DM
  • Gestação
  • HAS
  • Nefropatias
    -Outras: dislipidemia, tabagismo, cx de catarata, obesidade, anemia (por piora na perfusao)
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3
Q

fisiopatologia

A
  • mecanismos geradores de dano celular: acumulo de sorbitol, radicais livres -> estresse oxidativo
  • capilaropatia: morte dos pericitos -> perda da barreira retiniana interna -> extravasamento de exsudatos para intersticio
  • Neovascularização: em decorrencia da hipoxia
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4
Q

qual o risco pela neovascularização

A

hemorragia vítrea e retiniana, descolamento de retina

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5
Q

Classificação e caracteristicas principais de cada tipo

A

-RD de fundo (microaneurismas, hemorragias em ponto borrao e exsudatos)

-maculopatia diabetica *qqr alteracao na macula (edema, isquemia)

-RD pré-proliferativa *manchas algodonosas, alteracoes

-RDP *neovascularização

-doenca ocular diabetica avancada

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6
Q

caracteristicas da doenca ocular diabetica avancada

A

descolamento tradicional da retina, hemorragia vitrea e glaucoma neovascular

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7
Q

quais sao as etiologias nao proliferativas

A

RD de fundo
maculopatia diabetica

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8
Q

qual a etiologia pos RDP

A

doenca ocular diabetica avancada

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9
Q

1ª alteração no fundo de olho

A

microaneurismas

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10
Q

ordem de sinais da doenca

A

Microaneurismas + hemorragias retinianas + microssegmentos + veias dilatadas e tortuosas + exsudatos duros

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11
Q

quais sao os sinais da doenca

A

microaneurismas
hemorragias retinianas
exsudatos
edema macular diabetico
maculopatia focal; difusa e isquemica
manchas algodonosas
alteracoes venosas e arteriais
anormalidades microvasculares intrarretinianas

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12
Q

oq sao microaneurismas

A

alteracao parece adventicia do vaso → ele fica dilatado
*pontos vermelhos pequenos

*nao precisa fazer ttm, alem do controle sistemico

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13
Q

oq sao hemorragias retinianas

A

“ponto borrão”
extravasamento de hemacia para intersticio, pode ser em camada diferente da retina

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14
Q

oq sao exsudatos

A

*lesoes amareladas, cereas
-extravamento de proteinas para intersticio e fagocitose dos macrofagos que tentam diminuir reacao inflamatoria

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15
Q

Edema macular diabético

A

extenso vazamento capilar e edema localizado por vazamento focal de microaneurismas
-OCT
-ttm precoce

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16
Q

ttm de edema macular diabético

A

ttm com injecao intravitrea de anti-VEGF ou cortisteroides

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17
Q

oq é maculopatia

A

pode ser focal, difusa ou isquemica
*Espessamento retiniano bem circunscrito

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18
Q

oq sao Manchas algodonosas

A

*acumulo de detritos neuronais na camada de fibras nervosas
*Lesões superficiais pequenas, esbranquiçadas e macias
*areas de isquemia com necrose

19
Q

exemplos de alteracoes venosas e arteriais

A

venosa: dilatacao e tortuosidade
arterial: dilatacao -> estreitamento

20
Q

ex de Anormalidades microvasculares intrarretinianas

A

shunts, em areas de hipoperfusão
*Linhas intrarretinianas vermelhas, finas e irregulares que unem as arteríolas às vênulas

21
Q

quanto deve haver de comprometimento da retina para haver RDP

A

mais de um quarto da retina deve estar não perfundido antes do desenvolvimento de RDP.

22
Q

local mais comum de neovasos pré-retinianos

A

qualquer parte da retina, eles são mais comumente observados no polo posterior.

23
Q

qual complicacao a presenca dos neovasos pode causar ao seu trajeto nas fases avancadas da RD

A

neovasos → sai do seg pos → anterior → iris e ang da camara anterior = glaucoma neovascular

24
Q

fisiopatologia da RDP

A

NEOVASOS
desenvolve-se tecido fibroso, inicialmente fino, à medida que os vasos aumentam de tamanho

25
Q

complicacoes da RDP

A

hemorragias (de retina e vitrea)
descolamento de retina
glaucoma neovascular

26
Q

pq RDP pode fazer hemorragia vitrea

A

se neovasos se criam em direcao ao vitreo, faz hemorragia na regiao (descola vitreo da retina e forma bolsao), se romper vitreo, faz hemorragia vitrea (difusa)

27
Q

pq RDP pode fazer descolamento de retina

A

neovasos -> esse tecido fibroso pode fazer descolamento de retina (fibroblastos tendem a se contrair e isso causa descolamento)

28
Q

dx

A

-historia clinica
-acuidade visual/refracao subjetiva
**fundoscopia sob midriase com oftalmoscopia indireta (ideal)
**retinografia simples/fluorescente
-tomografia de coerencia optica (analisa a macula)

29
Q

exame padrao ouro para ver microaneurismas menores

A

retinografia fluorescente

30
Q

exame ideal para dx

A

Fundoscopia sob midríase com oftalmoscopia indireta

31
Q

indicações de Exame de fundo de olho

A
  • DM1: após a puberdade ou 5 anos após diagnóstico
  • DM2: logo após o diagnóstico
32
Q

terapia primária

A

controle sistemico
nivel glicemico, lipidico e pressorico
reducao de 1% da HbA1C

33
Q

terapia secundaria

A

-pantofocoagulação a laser
-injecoes de anti-VEGF
-Triancinolona intravítrea
-Injeção intravítreo de corticoide

34
Q

ttm cirurgico

A

cir de vitrectomia via pars plana

35
Q

Panfotocoagulação a laser

A
  • Cauterização de microaneurismas
  • Involução dos neovasos
  • Melhora 50% do risco de perda visual
  • Diminuição do campo visual periférico e cegueira noturna
  • Anti-VEGF como terapia adjuvante
36
Q

injecoes de anti-VEGF

A
  • (ranibizumab)
  • Agentes intravítreos antifator de crescimento endotelial vascular
  • principalmente no edema macular
  • neovascularizacao (da periferia: tb regride)
    • *lesao na macula nao pode usar laser, pq só usa na periferia, entao usa esse
    • ttm de escolha para glaucoma neovascular, na iris
  • nao usa - no descolamento / tracao …
37
Q

Triancinolona intravítrea

A

injeção-esteroide seguida de laser, elevacao da pio

38
Q

Injeção intravítreo de corticoide

A

-paralisa doenca
-orzebegs - polimero com dexametasona, libera peq quantidades, pelo menos 3 meses
- edema macular
- periferia nao tem mais areas de neovasos, mas fica edema macular cronico (pq ficou muito tempo)
- forma de controlar casos mais avancados
- nao tem ef para neovascularizacao

39
Q

cir de vitrectomia via pars plana

A

-peq cortes e tira aos poucos o vitreo
-hemorragia grande que nao consegue visualizar retina → faz ecografia e ve se nao tem area de tracao ou descolamento

40
Q

indicacoes de cir de vitrectomia via pars plana

A
  • quando o edema macular esta associado a tracao tangencial por membrana posterior
  • tendencia do paciente é ter outras hemorragias de repeticao
  • hemorragia simples → pode evoluir para descolamento de retina
  • da para ir fazendo laser e controlando, mas alguns casos a indicacao é direta
  • romper tracao para nao evoluir para descolamento
41
Q

ttm RDNP leve e mod associado a edema macular

A

anti-VEGF ou fotocoagulacao focal a laser

42
Q

ttm RDP precoce

A

fotocoagulacao

43
Q

ttm RDP grave

A

fotocoagulacao + anti-VEGF

44
Q

ttm doenca ocular diabetica avancada com descolamento de retina, hemorragia intensa no vitreo

A

victrectomia