Rastreamento de saúde e vacinação do adulto e do idoso Flashcards

1
Q

no que consiste a prevenção primária?

A
  • Medidas que atuam antes do adoecimento e impedem a ocorrência de doenças.
  • Inclui a promoção da saúde, a proteção inespecífica (nutrição, água potável, saneamento) e a proteção específica dirigida a uma determinada doença, por exemplo, imunização.
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2
Q

No que consiste a prevenção secundária?

A
  • Tem por objetivo detectar o adoecimento precocemente para tratá-lo com mais efetividade, maior brevidade, menor sofrimento e menores danos.
  • Os protótipos da prevenção secundária são os rastreamentos e o diagnóstico (ou detecção) precoce. Este último visa a fomentar a conscientização e a percepção precoce dos sinais de problemas de saúde entre usuários e profissionais.
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3
Q

No que consiste a prevenção terciária?

A
  • Reabilitação em casos de doença ou lesão já estabelecida.
  • Por exemplo, reabilitar um paciente com sequelas de acidente vascular cerebral (AVC).
  • A prevenção terciária se confunde, necessariamente, com o próprio cuidado clínico aos já adoecidos
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4
Q

No que consiste a prevenção quaternária?

A

visa evitar intervenções médicas desnecessárias ou excessivas, protegendo o paciente de iatrogenias (danos causados por intervenções médicas) e promovendo uma abordagem mais ética e consciente

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5
Q

Dê exemplos de prevenção primária.

A
  • Vacinação: Campanhas de vacinação contra doenças como sarampo, hepatite, gripe e COVID-19.
  • Promoção da saúde: Programas de incentivo à prática de atividades físicas, alimentação saudável e prevenção do tabagismo.
  • Distribuição de preservativos: Para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez indesejada.
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6
Q

Dê exemplos de prevenção secundária.

A
  • Exames preventivos: Realização de mamografias para detecção precoce de câncer de mama e o Papanicolau para prevenção do câncer de colo do útero.
  • Triagem neonatal: O teste do pezinho para identificar doenças congênitas em recém-nascidos.
  • Monitoramento de hipertensão e diabetes: Programas de atenção básica para controle precoce de doenças crônicas.
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7
Q

Dê exemplos de prevenção terciária.

A
  • Reabilitação física: Centros de reabilitação para pacientes pós-AVC, acidentes ou com doenças crônicas.
  • Tratamento de doenças crônicas: Controle de hipertensão e diabetes para evitar complicações graves, como insuficiência renal ou amputações.
  • Acompanhamento pós-operatório: Cuidados especializados para pacientes após grandes cirurgias, como reabilitação cardiovascular ou ortopédica.
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8
Q

Dê exemplos de prevenção quaternária.

A
  • Evitar a medicalização desnecessária: Promover o uso racional de medicamentos, evitando a prescrição excessiva de antibióticos ou ansiolíticos sem necessidade real.
  • Promoção do cuidado paliativo: Focar na qualidade de vida de pacientes com doenças terminais ou crônicas avançadas, evitando intervenções invasivas que não trarão benefícios significativos.
  • Uso adequado de exames e procedimentos: Evitar a realização de exames ou procedimentos diagnósticos que não sejam necessários, prevenindo a exposição desnecessária a radiações ou procedimentos invasivos.
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9
Q

Não são contraindicações para vacinação:

A
  • reações locais leves após aplicação de vacina anterior
  • terapia antimicrobiana atual
  • estar em fase de convalescença de doença aguda
  • diarreia
  • infecções da via aérea superior
  • desnutrição
  • uso de corticoides por período inferior a 2 sem.
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10
Q

Deve-se postergar a vacinação em casos de ______________________________.

A

doenças febris moderadas a graves

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11
Q

______________________ não devem receber vacinas vivas.

A

Pacientes imunodeprimidos

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12
Q

Crianças em uso de corticoides com dose ≥ 2 mg/kg/dia de prednisona ou equivalente por mais de 2 semanas, não devem receber__________________________antes de 1 mês após o término da corticoterapia

A

vacinas com agentes vivos

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13
Q

Em casos de imunossupressão secundária ao tratamento de câncer com quimioterapia e radioterapia, o paciente só pode realizar vacinas vivas atenuadas após _________ da cessação da imunossupressão e dependendo da sua situação clínica.

A

3 meses

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14
Q

A contraindicação absoluta para a administração de uma vacina é ter uma …

A

história de reação alérgica grave (urticária generalizada, dificuldade respiratória, edema de glote, hipotensão ou choque) a um de seus componentes.

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15
Q

Quais são as vacinas que podem ser tomadas a qualquer tempo no calendário vacinal do adulto?

A
  • hepatite B - 3 doses
  • difteria e tetano (dT) - 3 doses (com reforço a cada 10 anos)
  • febre amarela (VFA) - dose única
  • HPV4 - papilomavírus humanos 6, 11, 16 e 18
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16
Q

Quais vacinas precisam ser tomadas entre os 20-29 anos?

A

tríplice viral (duas doses)

17
Q

Quais vacinas devem ser tomadas a qualquer tempo de acordo com o calendário vacinal da gestante?

A
  • hepatite B (HB recombinante)
  • dT - reforço a cada 10 anos
18
Q

Quais vacinas devem ser tomadas até a vigésima semana e puérperas até 45 dias de acordo com o calendário vacinal da gestante?

A

Difteria, tétano, pertussis (dTpa) - uma dose a cada gestação

19
Q

Quais vacinas são contraindicadas na gestação?

A
  • tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • HPV
  • varicela
  • dengue
20
Q

Caso a paciente seja previamente vacinada, com pelo menos 3 doses de vacina contendo o componente tetânico, qual a conduta?

A

uma dose de dTpa a partir da vigésima semana de gestação

21
Q

Caso a gestante tenha vacinação incompleta, tendo recebido apenas uma dose com componente tetânico, qual a conduta?

A

uma dose de dT e uma dose de dTpa (essa tem que ser depois da vigésima semana)

devem ter um intervalo de 1 mês entre elas

22
Q

Em gestantes não vacinadas ou com histórico vacinal desconhecido, qual a conduta?

A

duas doses de dT e uma de dTpa

23
Q

Quais os viéses de rastreamento?

A
  1. tempo de antecipação
  2. tempo de duração
  3. de sobrediagnóstiico
  4. de seleção
  5. de conformidade
24
Q

Explique o viés de antecipação:

A

Nesse tipo de viés, o profissional de saúde é iludido pela percepção temporal de que a pessoa que tem seu diagnóstico precoce vive mais. Desse modo, o diagnóstico precoce sempre aparentará que melhorou a sobrevida, mesmo quando a terapia é inútil.

25
Q

dê um exemplo de viés de tempo de antecipação:

A

Um paciente com câncer pode ser diagnosticado alguns anos mais cedo devido ao rastreamento, mas, se o tratamento não alterar a progressão da doença, o tempo de sobrevida real pode ser o mesmo de alguém que foi diagnosticado de maneira clínica mais tarde, mas sem aumento na qualidade de vida.

26
Q

explique o viés de tempo de duração:

A

Ocorre quando o rastreamento tende a identificar mais frequentemente as formas de evolução lenta de uma doença, pois essas têm maior probabilidade de serem detectadas durante os exames periódicos. As doenças que evoluem rapidamente podem não ser detectadas a tempo, o que pode gerar uma falsa impressão de que o rastreamento está encontrando as formas mais “benignas” da doença.

27
Q

dê um exemplo de viés de tempo de duração:

A

Um programa de rastreamento de câncer de mama pode detectar tumores de crescimento lento com mais frequência, enquanto tumores mais agressivos podem não ser detectados, dando a impressão de que o rastreamento é mais eficaz na detecção de casos menos graves.

28
Q

explique o viés de sobrediagnóstico:

A

O sobrediagnóstico ocorre quando o rastreamento detecta doenças que nunca teriam causado sintomas ou problemas clínicos durante a vida da pessoa. Esses casos não necessariamente precisam de tratamento, mas podem acabar gerando intervenções desnecessárias.

29
Q

dê um exemplo de viés de sobrediagnóstico:

A

Rastreamentos para câncer de próstata podem identificar tumores que são indolentes (não causariam problemas no decorrer da vida), mas esses pacientes podem ser submetidos a tratamentos invasivos e desnecessários, com efeitos colaterais.

30
Q

explique o viés de seleção:

A

Esse viés ocorre quando o grupo de pessoas que participa de programas de rastreamento não representa adequadamente toda a população-alvo. No SUS, isso pode acontecer, por exemplo, se apenas pessoas que têm mais acesso aos serviços de saúde ou que são mais conscientes de sua saúde fazem os exames de rastreamento, enquanto grupos mais vulneráveis ficam de fora.

31
Q

dê um exemplo de viés de seleção:

A

Mulheres de classes socioeconômicas mais altas podem ser mais propensas a realizar mamografias, levando a uma aparente redução na mortalidade por câncer de mama nesse grupo, enquanto outras mulheres não participam no rastreamento e apresentam taxas mais altas de mortalidade.

32
Q

explique o viés de conformidade:

A

Esse viés acontece quando os pacientes que seguem o rastreamento regularmente tendem a ser mais saudáveis ou têm melhor acesso aos cuidados de saúde, o que pode distorcer os resultados de eficácia do programa.

33
Q

dê um exemplo do viés de conformidade:

A

Pessoas que aderem ao rastreamento de câncer do colo do útero podem, em geral, cuidar melhor da saúde, ter hábitos mais saudáveis e, consequentemente, apresentar melhores desfechos, fazendo parecer que o rastreamento por si só é mais eficaz do que realmente é.

34
Q

Quais vacinas estão inclusas no calendário vacinal dos idosos?

A
  • influenza (anual)
  • pneumocócica 23-valente (dose única)
  • dT (reforço a cada 10 anos)
  • hepatite B