Raiva Humana Flashcards
O que é a Raiva Humana?
Doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gêneroLyssavirus, da família Rabhdoviridae.
Como é transmitido ?
Penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.
Qual o período de transmissibilidade?
Nos cães e gatos, o vírus é eliminado pela saliva entre 2 e 5 dias antes de aparecerem os sinais clínicos, e persiste ao longo da evolução da doença.
Sinais e sintomas da Raiva
Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:
• Mal-estar geral;
• Pequeno aumento de \
• Náuseas;
• Dor de garganta;
• Entorpecimento;
• Irritabilidade;
• Inquietude;
• Sensação de angústia.
Complicações da Raiva
A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como:
• Ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes;
• Febre;
• Delírios;
• Espasmos musculares involuntários, generalizados,e/ou convulsões.
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.
Importante: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.
Diagnóstico
Saliva: 2ml, Coletas diárias durante uma semana (até o segundo dia de envio ao instituto Pasteur);
LCR: 2ml, 2 coletas durante uma semana (segunda e quinta);
Soro: 2 ml, 2 coletas durante uma semana (segunda e quinta);
Folículo Piloso: 0,5 - 1,0 cm², 2 coletas durante uma semana (segunda e quinta);
Imprint de córnea: 5 lâminas, Apenas na 1° coleta.
O que é a profilaxia Pré-exposição?
A profilaxia pré-exposição deve ser indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais exercidas por profissionais como:
• médicos veterinários;
• biólogos;
• profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva;
• estudantes de medicina veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins;
• pessoas que atuam na captura, contenção, manejo, coleta de amostras, vacinação, pesquisas, investigações ecopidemiológicas, identificação e classificação de mamíferos:
os domésticos (cão e gato) e/ou de produção (bovídeos, equídeos, caprinos, ovinos e suínos);
animais silvestres de vida livre ou de cativeiro, inclusive funcionário de zoológicos;
• espeleólogos, guias de ecoturismo, pescadores e outros profissionais que trabalham em áreas de risco.
Esquema pré exportação
Esquema: 3 (três) doses.
2. Dias de aplicação: 0, 7, 28.
3. Via de administração, dose e local de aplicação:
a) intramuscular profunda, utilizando dose completa, no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa.
Não aplicar no glúteo; e
b) intradérmica, 0,1ml na inserção do músculo deltoide, utilizando-se seringas de 1ml e agulhas hipodérmicas curtas.
4. Controle sorológico:
a partir do 14o dia após a última dose do esquema.
Observações a respeito do controle sorológico:
a) interpretação do resultado: são considerados satisfatórios títulos de anticorpos > 0,5UI/ml.
Em caso de título insatisfatório, isto é, <0,5 UI/ml, aplicar uma dose completa de reforço, pela via intramuscular, e reavaliar novamente a partir do 14o dia após a aplicação.
b) profissionais que realizam pré-exposição devem repetir a titulação de anticorpos com periodicidade de acordo com o risco a que estão expostos.
Os que trabalham em situação de alto risco, como os que atuam em laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva e os que trabalham com a captura de morcegos, devem realizar a titulação a cada seis meses.
Caso o resultado seja <0,5 UI/ml, uma nova dose de vacina deve ser indicada e a avaliação sorológica repetida após 14 dias.
Não está indicada a repetição da sorologia para profissionais que trabalham em situação de baixo risco como funcionários de pet shops e veterinários que trabalham em área de raiva controlada, entre outros, o controle sorológico (titulação de anticorpos) é exigência indispensável para a correta avaliação da pessoa vacinada.
Quais as Observações a respeito do uso da via intradérmica:
A via intradérmica é recomendada pela Organização Mundial de Saúde porque reduz o custo do programa, uma vez que são utilizados volumes menores da vacina. No entanto, essa via será melhor utilizada quando:
houver pessoal capacitado;
houver condições adequadas de armazenamento, porque, após a reconstituição, a vacina tem que ser mantida em temperaturas entre 4°C e 8ºC;
e for possível agendar um grupo de pessoas para um horário e local predeterminado, porque, após a reconstituição, a vacina tem que ser desprezada em, no máximo, 8 horas.
Importante: essa via não está indicada para pessoas em tratamento com drogas que possam diminuir a resposta imunológica, tais como a cloroquinina.
Para certificar-se de que a vacina por via intradérmica foi aplicada corretamente, observar a formação da pápula na pele. Se, eventualmente, a vacina for aplicada por via subcutânea ou intramuscular, realizar uma outra dose por via intradérmica.
Importante: deve-se fazer o controle sorológico anual dos profissionais que se expõem, permanentemente, ao risco de infecção do vírus da raiva, administrando-se uma dose de reforço sempre que os títulos forem inferiores a 0,5 UI/ml.
Repetir a sorologia a partir do 14o dia após à dose de reforço.
Em caso de esquema pré-exposição, completar as doses, mantendo os intervalos, conforme esquema recomendado e não reiniciar nova série.
Como é feita a titulação de anticorpos antirrabicos humanos?
Para titulação de anticorpos antirrábicos humanos, recomenda-se que sejam coletados 5 ml de sangue em tubo seco (sem anticoagulante), que deve ser centrifugado preferencialmente no mesmo dia, com o objetivo de separar o soro. Enviar, no mínimo, 1 ml de soro para o laboratório. Em caso de amostra hemolisada, coletar nova amostra. Caso não seja possível obter o soro, pode ser enviado o sangue total. Nesse caso, deve ser mantido refrigerado a 4ºC por, no máximo, dois dias e nunca deve ser congelado. O soro pode ser conservado a 4ºC (em geladeira) por, no máximo, cinco dias. Após esse período, o soro deve ser congelado a -20ºC, evitando congelamento e descongelamento.Importante identificar o frasco com letra legível, contendo nome completo do paciente, e anexar ficha de requisição com informações a respeito dos dias das vacinas tomadas e esquemas de profilaxia da raiva humana anteriores, além do motivo da solicitação da titulação.O material deve ser acondicionado em recipiente bem vedado, em caixa isotérmica com gelo, mantendo uma temperatura entre 4ºC e 8ºC. Proteger o frasco, de maneira que se evite o contato direto com o gelo, para que não haja perda da identificação da amostra.
Agente etiológico da raiva humana?
Pertence à família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus.
Agente etiológico da raiva humana?
Pertence à família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus.
Sinonimia da Raiva Humana
Encefalite rábica ou hidrofobia
O que é Raiva Humana?
A Raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal.
Qual o reservatório da Raiva Humana?
Apenas os mamíferos transmitem e são acometidos
pelo vírus raiva.
Quais os sinais e sintomas são inespecíficos?
● Mal-estar geral.
● Pequeno aumento de temperatura.
● Anorexia.
● Cefaleia.
● Náuseas.
● Dor de garganta.
● Entorpecimento.
● Irritabilidade.
● Inquietude e sensação de angústia.
Qual o quadro clínico Progressão da infecção?
● Ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes.
● Febre;
● Delírios.
● Espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões.
● Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua.
● Paciente visualiza ou tenta ingerir líquidos (hidrofobia), apresentando sialorreia intensa.
● Espasmos musculares evoluem para um quadro
de paralisia.
• Cardiorrespiratórias.
• Retenção urinária e obstipação
intestinal.
• Disfagia, aerofobia, hiperacusia
e fotofobia.
O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.
Quais as Medidas de controle e prevenção?
● Vacina antirrábica:
Administrada em indivíduos expostos ao vírus da doença.
Pessoas que, por força de suas atividades ocupacionais, estão permanentemente expostas ao risco da infecção pelo vírus.
● Soro antirrábico (SAR):
Para profilaxia da raiva humana após exposição ao vírus rábico.
Sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor.
O que é Imunoglobulina humana antirrábica? E quando ela é indicada?
É um produto que contém altos títulos de um específico anticorpo. Esse produto é obtido mediante doação de plasma humano contendo altos níveis do anticorpos de interesse.
Indicada somente nas situações de Ocorrência de quadros anteriores de hipersensibilidade.
Uso prévio de imunoglobulinas do origem equídea.
Existência de contatos frequentes com animais, principalmente com equídeos, por exemplo, nos casos de contato profissional (veterinários) ou por lazer.
O esquema profiláticos dependem de…
● tipo de exposição
● gravidade da lesão
● local da lesão
● condições do animal
● evolução clínica do animal
Qual o Esquema de profilaxia da raiva pós-exposição?
● Vacinas de cultivo celular: Potentes e seguras;
Apresentadas sob a forma liofilizada, acompanhadas de diluente.
Via Intramuscular (IM):
Dose de 0,5 ml ou 1 ml, dependendo do fabricante.
Aplicação profunda, no deltoide ou vasto lateral da coxa, não aplicar no glúteo.
Em crianças até 2 anos é aplicada no vasto lateral da coxa.
4 doses da vacina raiva (inativada)
nos dias 0, 3, 7 e 14.
Via intradérmica (ID)*
Dose de 0,1 ml.
Aplicada somente nos braços, na inserção do músculo deltoide; não deve ser aplicada no glúteo.
Dia 0 – 2 doses em 2 locais distintos;
3º dia – 2 doses em 2 locais distintos;
7º dia – 2 doses em 2 locais distintos;
28º dia – 2 doses em 2 locais distintos.
*A via (ID) não está recomendada para pacientes imunodeprimidos ou que estejam utilizando o medicamento cloroquina, por não proporcionar resposta imune adequada.
Quais as gravidade do acidentes?
● Acidentes leves:
Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos e polpas digitais e planta dos pés).
Podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente.
Lambedura de pele com lesões superficiais.
● Acidentes graves
Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas
digitais e/ou planta do pé.
Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo.
Lambedura de mucosas.
Ferimento profundo causado por unha de animal.
Qualquer ferimento causado por morcegos.
Quais as Condições do animal agressor?
Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão.
Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão.
Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto.
Animais silvestres (inclusive os domiciliados), como morcego, mico, macaco, raposa, guaxinim, quati, gambá, roedores silvestres, cachorro do mato, felídeos selvagens, entre outros.
Animais domésticos de interesse econômico ou de produção, como bovinos, suínos, equinos, caprinos, entre outros.
Quais as Opções de profilaxia, levando em consideração o animal agressor e tipo de acidente de Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão.
+ ACIDENTES LEVES?
● Lavar com água e sabão.
● Observar o animal durante 10 dias após a exposição.
● Se o animal permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso.
● Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, administrar 4 doses de vacina (dias 0, 3, 7 e 14).
Opções de profilaxia, levando em consideração o animal agressor e tipo de acidente em Cão ou gato
clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão + ACIDENTES LEVES
● Lavar com água e sabão.
● Iniciar o esquema profilático com 2 doses, uma no dia 0 e outra no dia 3.
● Observar o animal durante 10 dias após a
exposição.
● Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º
dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso.
● Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar o esquema até 4 doses.
Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose no 14º dia.
Opções de profilaxia, levando em consideração o animal agressor e tipo de acidente com Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto, animais domésticos de interesse econômico ou de produção. + ACIDENTES LEVES
● Lavar com água e sabão.
●Iniciar imediatamente o esquema profilático com 4 doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14.
Opções de profilaxia, levando em consideração o animal agressor e tipo de acidente com Cão ou gato
sem suspeita de raiva no momento da agressão.
+ ACIDENTES GRAVES
● Lavar com água e sabão.
● Iniciar o esquema profilático com 2 doses: uma no dia 0 e outra no dia 3.
● Observar o animal durante 10 dias após a exposição.
● Se o animal permanecer sadio após 10 dias de observação, suspender o esquema e encerrar o caso.
● Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso dar continuidade ao esquema profilático, administrando o soro e completando o esquema até 4 doses.
Obs.: Nas agressões por morcegos ou qualquer espécie de mamífero silvestre, deve-se indicar soro-vacinação independentemente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição.
Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão. + ACIDENTES GRAVES
● Lavar com água e sabão.
● Iniciar esquema profilático com soro imunoglobolina e 4 doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14.
● Observar o animal durante 10 dias após a
exposição.
● Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º
dia de observação, suspender o esquema
profilático e encerrar o caso.
● Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar
raivoso, completar o esquema com até 4 doses;
● Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma
dose no 14º dia.
Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto, animais silvestres (inclusive os domiciliados),animais domésticos de interesse econômico ou de produção.
+ ACIDENTES GRAVES
● Lavar com água e sabão.
● Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro/imunoglobulina e 4 doses de vacina, administradas nos dias 0, 3, 7 e 14.
Quais as Recomendações sobre a profilaxia contra a raiva?
• A limpeza deve ser cuidadosa, visando eliminar as sujidades sem agravar o ferimento.
Em seguida, deverão ser utilizados antissépticos que inativem o vírus da raiva (ex.: o polvidine ou gluconato de clorexidine ou álcool-iodado).
• Os antissépticos deverão ser utilizados uma única vez, na primeira consulta.
Posteriormente, sempre que possível, a região deve ser lavada com solução fisiológica.
• Não se recomenda sutura do ferimento. Caso seja extremamente necessário, deve-se realizar pontos alternados e realizar uma hora antes o soro antirrábico.
• O soro antirrábico não deve ser utilizado em situações de reexposição ao vírus da raiva ou em pessoas que já tenham feito seu uso anterior.
• O uso do soro antirrábico não é necessário quando o paciente recebeu esquema profilático anterior, exceto em situações especiais, como paciente imunodeprimidos ou dúvidas com relação ao esquema profilático anteriormente.
• Após receber o Soro Antirrábico (SAR), o paciente deverá ser observado em unidade de saúde pelo prazo de duas horas. O indivíduo deve :ser alertado a procurar imediatamente o serviço de saúde caso apareça qualquer reação, principalmente entre o 7º e o 12º dia depois do recebimento do SAR, como cefaleia, febre, urticária, dores musculares, aumento de gânglios, dores intensas no local da administração,entre outros.
• O teste de sensibilidade ao SAR não é mais indicado.
• O soro antirrábico não deve ser aplicado na mesma região em que foi aplicada a vacina.
Como é a profilaxia pré-exposição?
Esquema: 3 doses: 0 - 7 - 28 dias;
Vias de administração e local:
Intramuscular profunda;
Dose: 0,5 ml, músculo deltoide ou vasto lateral da coxa. Não aplicar no glúteo; Intradérmica: 0,1 ml na inserção do músculo deltoide.
● Controle Sorológico (Titulação de Anticorpos): a partir do 14° dia, após a última dose do esquema, são considerados satisfatório títulos de anticorpos > 0,5 UI/ml, em casos de títulos insatisfatorios, aplicar 1 dose completa de reforço, pela via intramuscular e, reavaliar a partir de 14• dia após a aplicação.
Profissionais que realizam pré exposição devem repetir a Titulação de anticorpos com periodicidade de acordo com o risco a que estão expostos;
Os trabalham em situação de alto risco, como os que atuam em laboratórios de virologia e anatomopatologia para raiva + os que trabalham com a captura de morcegos devem realizar a Titulação a cada 6 meses.
Não está indicada a repetição da sorologia para profissionais que trabalham em situação de baixo risco como, Veterinários que trabalham em áreas de raiva controlada e outros.
Quando que é indicada a vacina?
É indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais como, profissionais e auxiliares de laboratórios de virologia e anatomopatologia para raiva;
Profissionais que atuam na captura de quirópteros;
médicos veterinários e outros profissionais que atuam constantemente sob risco de exposição ao vírus rábico: Zootecnistas + agrônomos + biologos +funcionarios de zoológicos/ parques ambientais + estudantes de medicina Veterinária e estudantes que atuem em captura e manejo de mamíferos silvestres potencialmente transmissores da raiva.
Profissionais que atuam em áreas epidêmica para raiva camina de variantes 1 e 2 Com registro de casos nos últimos 5 anos, na captura, contenção, manejo, coleta de amostras, vacinação de cães, que podem ser vítimas de ataques por cães;
Pessoas com risco de exposição ocasional ao vírus como turistas que viajam para áreas endêmicas ou epidêmicas para risco de transmissão ela raiva, principalmente canino devem ser avaliados individualmente, podendo receber a profilaxia pré exposição dependendo do risco a que estarão expostas durante a viagem
quais as condutas em caso de possíveis reexposição?
Pessoas com reexposição ao vírus da raiva, que já tenham recebido profilaxia de pós exposição anteriormente, devem ser submetidas a novo esquema profilático.
Esquema de reexposição com o uso de vacina de cultivo celular:
• Completo:
até 90 dias: não realizar esquema profilático;
após 90 dias: 2 doses, uma no dia e outra no dia 3.
• Incompleto:
Até 90 dia:completar o número de doses:
Após 90 dias: ver esquema de pós exposição ( conforme o caso);
Em caso de reexposição com esquema profilático anterior completo, e se o animal agressor, cão ou gato, for passível de observação, considerar a hipótese de somente observar o animal.
Notificação da raiva humana
Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação individual, compulsória e imediata.