Prova Andrezza Flashcards
Condutas na fase aguda de guillan-barré:
- Suporte ventilatório e exercícios
respiratórios; - Posicionamento correto no leito
alongamento muscular passivo/ativo
assistido,exercícios ativos assistidos
FASE AGUDA
OBJETIVOS da Síndrome Guillan-barré :
1.Manutenção das vias aéreas;
2. Minimizar alterações músculos
esqueléticas;
Na fase aguda da síndrome de guillain-barré (fase hospitalar) objetivo:
manutenção das funções respiratóra e motora e na fase de
recuperação, o foco será o retorno às atividades básicas de vida,
lazer e trabalho.
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Causa:
caráter auto-immune (produção de anticorpos contra a sua
própria mielina). O início, na maior parte das vezes, é precedido
por uma infecção de vias respiratórias altas; após vacinação contra gripe ou hepatite B, Zika virus, Coronavírus.
NÍVEL DA LESÃO MEDULAR
TETRAPLEGIA:
acometimento de tronco, membros superiores e inferiores.
NÍVEL DA LESÃO MEDULAR
PARAPLEGIA:
comprometimento de tronco, de T2 à T12 e membros inferiores
qual a diferença entre nível vertebral e nível medular?
a diferença é que nível vertebral estaremos avaliando pelas vértebras enquanto o nível medular pela medula, assim devemos acrescentar +2 quando for nível medular
Objetivos/Condutas na fase hospitalar TRM:
✔ Manutenção/proteção das vias respiratórias: Fisioterapia respiratória
✔ Minimizar desenvolvimento de escaras, encurtamentos e deformidades: Cuidados posturais e de posicionamento no leito
✔ Manutenção da atividade muscular e articular: Cinesioterapia passiva e/ou ativa assistida
✔ Otimizar controle postural: Treino para aquisição de posturas mais alta.
Fase ambulatorial Objetivos/Condutas TRM:
Minimizar as complicações do imobilismo: promover ortostatismo (com ou sem auxilio).
• Maximizar a deambulação: treinar marcha (quando possível).
• Atingir independência funcional, adequada ao nível da lesão: treino de atividades de vida diária.
• Atingir e manter a reintegração bem sucedida na comunidade: treino em ambiente externo.
tratamento fisioterapeutico TRM:
A intervenção fisioterapêutica neurofuncional deve otimizar funções e promover a funcionalidade e independência.
• O uso de órteses deve ser indicado para evitar a instalação das deformidades ortopédicas.
• Orientações aos pacientes e cuidadores sobre a forma correta de desempenhar os cuidados básicos durante o programa de reabilitação precisam ser realizadas
Adaptações para atividades básicas, como alimentação e higiene bucal,devem ser providenciadas para pacientes com lesões cervicais, ainda na fasehospitalar.
Para o indivíduo com lesão medular, a cadeira de rodas deve garantirconforto, segurança e posicionamento adequado; além de proporcionarmelhor funcionalidade e maior independência.
Cite pelo menos um teste para equilíbrio:
Romberg, Essa prova é feita pedindo para o paciente colocar um pé à
frente do outro, a fim de diminuir ainda mais a sua base. A
pessoa deve permanecer nessa posição por pelo menos 30
segundos de olhos abertos, e 30 segundos de olhos
fechados. Observando-se, assim, se há diferença de
equilibrio com os olhos abertos e fechados.
o que é a fase de choque medular?
A fase de choque medular refere-se a um estado que ocorre imediatamente após uma lesão aguda da medula espinhal. Nessa fase, há uma perda temporária de função motora e sensitiva abaixo do nível da lesão, que pode durar desde algumas horas até semanas.
Durante essa fase, os seguintes aspectos são comumente observados:
Areflexia: Reflexos espinhais estão ausentes ou severamente diminuídos.
Perda de sensibilidade: A pessoa pode não sentir dor ou pressão nas áreas afetadas.
Paralisia: Pode ocorrer paralisia total ou parcial dos músculos abaixo da lesão.
Disfunção autonômica: Problemas como hipotensão (pressão arterial baixa) e dificuldade em regular a temperatura corporal podem surgir.
como é possível identificar o término da fase de choque medular?
O término da fase de choque medular pode ser identificado por uma série de sinais e sintomas que indicam a recuperação da função da medula espinhal. Aqui estão alguns aspectos a serem observados:
Recuperação de Reflexos: A presença de reflexos espinhais que estavam ausentes ou diminuídos durante a fase de choque é um dos primeiros sinais de que a fase está terminando.
Melhora da Sensibilidade: O retorno da sensação em áreas que estavam insensíveis é um indicador importante. Isso pode incluir a percepção de dor, temperatura e toque.
Movimento Voluntário: A capacidade de mover os músculos abaixo do nível da lesão, mesmo que de forma limitada, sugere que a função motora está sendo recuperada.
Controle Autonômico: A normalização da pressão arterial, da frequência cardíaca e a capacidade de regular a temperatura corporal também são sinais de que o choque medular está diminuindo.
Avaliação Neurológica: Exames neurológicos realizados por profissionais de saúde podem ajudar a determinar a recuperação das funções e o término da fase de choque.
É importante lembrar que a recuperação pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos os indivíduos experimentarão todos esses sinais. O acompanhamento médico contínuo é fundamental para monitorar o progresso e planejar a reabilitação adequada.
como deve ser avaliada a sensibilidade superficial?
A avaliação da sensibilidade superficial é um procedimento importante para verificar a função sensorial e neurológica de um paciente. Aqui estão os passos comuns para realizar essa avaliação:
Ambiente: Certifique-se de que o ambiente esteja tranquilo e confortável para o paciente.
Equipamentos: Use materiais simples, como um cotonete, pinça ou um objeto pontiagudo, e um pedaço de algodão. Também pode-se usar um aparelho chamado monofilamento.
Instruções ao Paciente: Explique ao paciente o que será feito e peça para ele fechar os olhos para evitar que adivinhe a localização da sensação.
Técnica de Avaliação:
Toque leve: Use o algodão ou o cotonete para tocar suavemente a pele em diferentes áreas do corpo (por exemplo, braços, pernas, rosto). Pergunte ao paciente se sente o toque e onde ele ocorreu.
Dor: Use a ponta da pinça ou um objeto pontiagudo para aplicar uma leve pressão em diferentes áreas. Pergunte se o paciente sente dor e onde.
Temperatura: Pode-se usar um tubo de ensaio com água quente e outro com água fria, alternando entre as duas temperaturas em diferentes áreas da pele e perguntando sobre a percepção de calor e frio.
Regiões a Serem Avaliadas: Avalie simetricamente as extremidades (superiores e inferiores), a face e a região cutâneo-anal, se necessário.
Registro dos Resultados: Documente as respostas do paciente, observando qualquer perda de sensibilidade ou hipersensibilidade.
Essa avaliação pode ajudar a identificar problemas neurológicos, como lesões na medula espinhal ou neuropatias periféricas. Se você tiver mais perguntas ou precisar de detalhes adicionais, é só avisar!
porque a pressão arterial pode aumentar quando estamos com vontade de urinar?
O aumento da pressão arterial durante a vontade de urinar pode ser atribuído a alguns fatores fisiológicos:
Estímulo do Sistema Nervoso: Quando a bexiga se enche, os nervos na parede da bexiga são ativados, enviando sinais ao cérebro que geram a sensação de urgência. Esse estímulo pode ativar o sistema nervoso simpático, que é responsável pela resposta de “luta ou fuga”, resultando em um aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.
Liberação de Hormônios: A vontade de urinar pode levar à liberação de hormônios, como a adrenalina e a noradrenalina, que podem aumentar a pressão arterial ao causar constrição dos vasos sanguíneos.
Resistência Vascular: A distensão da bexiga pode influenciar a resistência vascular periférica, contribuindo para um aumento da pressão arterial.
Estresse e Ansiedade: Em algumas situações, a urgência para urinar pode ser acompanhada de estresse ou ansiedade, o que também pode elevar a pressão arterial.
Esses mecanismos são normais, mas se você estiver experimentando aumentos significativos ou preocupantes na pressão arterial, é sempre bom consultar um médico para uma avaliação mais detalhada.