Programas Sanitários Flashcards

1
Q

O vírus da febre aftosa (VFA) pertence ao gênero Vesiculovirus, família Picornaviridae.

A

ERRADO
O vírus da febre aftosa (VFA) pertence ao gênero Aphthovirus, família Picornaviridae.
Sete sorotipos imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1.

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2
Q

O período de incubação da Febre Aftosa é de 10 a 60 dias.

A

ERRADO
O período de incubação é de 2 a 14 dias.

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3
Q

Em relação ao diagnóstico da Febre Aftosa, para identificação do agente utiliza-se testes laboratoriais como ELISA, prova direta de fixação de complemento ou isolamento em cultivo celular.

A

CORRETO
Testes laboratoriais Identificação do agente: ELISA; Prova direta de fixação de complemento; Isolamento em cultivo celular (cultivos celulares derivados de tecidos de suínos).

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4
Q

O Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) fundamenta-se em informações científicas atualizadas e diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

A

CORRETO
Art. 1º O Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) fundamenta-se em informações científicas atualizadas e diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

OBS.: Atualmente, a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) utiliza a sigla WOAH (World Organisation for Animal Health) .

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5
Q

Emergência zoossanitária para febre aftosa é definida como a condição específica causada pelo registro de, no mínimo, DOIS ou mais focos de febre aftosa ou dele derivada, onde serão implantadas e executadas ações necessárias para eliminação do agente e a recuperação da condição de livre da doença, conforme manuais ou planos disponibilizados pelo Departamento de Saúde Animal no endereço eletrônico do MAPA.

A

ERRADA
Conforme o inciso II do art. 1º da IN 48/2020,

II - emergência zoossanitária para febre aftosa: condição específica causada pelo registro de UM foco de febre aftosa ou dele derivada, onde serão implantadas e executadas ações necessárias para eliminação do agente e a recuperação da condição de livre da doença, conforme manuais ou planos
disponibilizados pelo Departamento de Saúde Animal no endereço eletrônico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e

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6
Q

As estratégias do PNEFA, de acordo com a condição sanitária da região, envolvem aprimoramento e REDUÇÃO da participação do setor privado.

A

ERRADO
Art. 4º As estratégias do PNEFA, de acordo com a condição sanitária da região, envolvem:

XIII - aprimoramento e AMPLIAÇÃO da participação do setor privado;

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7
Q

A investigação epidemiológica dos casos suspeitos, prováveis e confirmados de doença vesicular, bem como a atuação em emergências zoossanitárias de febre aftosa, envolvem realização de treinamentos e simulações.

A

CORRETO
Conforme o inciso II do art. 8º da IN 48/2020:
Art. 8º A investigação epidemiológica dos casos suspeitos, prováveis e confirmados de doença vesicular, bem como a atuação em emergências zoossanitárias de febre aftosa, envolvem as seguintes ações:

II - realização de treinamentos e simulações;

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8
Q

O Serviço Veterinário Oficial da UF é o órgão responsável pela coordenação e gestão de emergências zoossanitárias de febre aftosa em seu território.

A

ERRADO
Conforme o parágrafo único do art. da IN 48/2020:
Art. 8º A investigação epidemiológica dos casos suspeitos, prováveis e confirmados de doença vesicular, bem como a atuação em emergências zoossanitárias de febre aftosa, envolvem as seguintes ações:

Parágrafo único. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA) é o órgão responsável pela coordenação e gestão de emergências zoossanitárias de febre aftosa em todo o país.

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9
Q

A vacinação sistemática e obrigatória contra a febre aftosa será realizada em bovinos e bubalinos nas zonas livres de febre aftosa com vacinação, sendo proibida a vacinação de outras espécies susceptíveis, salvo em situações especiais determinadas pelo MAPA.

A

CORRETO
De acordo com o caput do art. 13 da IN 48/2020:
Art. 13. A vacinação sistemática e obrigatória contra a febre aftosa será realizada em bovinos e bubalinos nas zonas livres de febre aftosa com vacinação, sendo proibida a vacinação de outras espécies susceptíveis, salvo em situações especiais determinadas pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.

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10
Q

limpeza e desinfecção dos veículos envolvidos no transporte de animais suscetíveis à febre aftosa, seus produtos e subprodutos é de responsabilidade do transportador e serão, COMPULSORIAMENTE, submetidos à supervisão pelo SVO.

A

ERRADO
Conforme o §3º do art. 20 da IN 48/2020:
Art. 20. O trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa, bem como dos seus produtos e subprodutos, em todo o território nacional, considerará a condição sanitária para a febre aftosa das regiões de origem e de destino, sem prejuízo a outros requisitos zoossanitários definidos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

§ 3º A limpeza e desinfecção dos veículos envolvidos no transporte de animais suscetíveis à febre aftosa, seus produtos e subprodutos é de responsabilidade do transportador e estão SUJEITOS à supervisão pelo SVO.

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11
Q

No caso da suspensão temporária do reconhecimento de zonas livres de febre aftosa devido à ocorrência de focos da doença, o trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa, de produtos e subprodutos de risco, com origem nas UF ou parte das UF envolvidas, será automaticamente suspenso.

A

ERRADO
De acordo com o art. 23 da IN 48/2020, no caso da suspensão temporária do reconhecimento de zonas livres de febre aftosa devido à ocorrência de focos… deverá cumprir procedimentos específicos.
Art. 23. No caso da suspensão temporária do reconhecimento de zonas livres de febre aftosa devido à ocorrência de focos da doença, o trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa, de produtos e subprodutos de risco, com origem nas UF ou parte das UF envolvidas, deverá cumprir procedimentos específicos definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento após avaliação específica.

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12
Q

A emissão de GTA para movimentação de bovinos e bubalinos oriundos de UF ou região, onde a vacinação contra a febre aftosa é obrigatória, deve considerar que a critério do MAPA, considerando a situação epidemiológica para febre aftosa em determinada região, o trânsito animal, incluindo a participação de animais susceptíveis à febre aftosa em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais poderá ser suspensa temporariamente ou submetida a normas sanitárias complementares, incluindo o reforço da vacinação contra a febre aftosa.

A

CORRETO
Conforme o inciso VI do art. 26 da IN 48/2020:
Art. 26. A emissão de GTA para movimentação de bovinos e bubalinos oriundos de UF ou região onde a vacinação contra a febre aftosa é obrigatória, deve considerar os seguintes requisitos:
VI - a critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, considerando a situação epidemiológica para febre aftosa em determinada região, o trânsito animal, incluindo a participação de animais susceptíveis à febre aftosa em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais poderá ser suspensa temporariamente ou submetida a normas sanitárias complementares, incluindo o reforço da vacinação contra a febre aftosa.

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13
Q

O ingresso e incorporação de animais susceptíveis à febre aftosa em zona livre sem vacinação fica autorizado para animais procedentes de zona livre de febre aftosa com vacinação, INCLUSIVE bovinos e bubalinos, desde que, entre outras condições, ingressem por local autorizado pelo SVO
da UF de destino.

A

ERRADO
Conforme o inciso II do art. 32 da IN 48/2020:
Art. 32. O ingresso e incorporação de animais susceptíveis à febre aftosa em zona livre sem vacinação fica autorizado para:

II - animais procedentes de zona livre de febre aftosa com vacinação, EXCETO bovinos e bubalinos, atendendo às seguintes condições:
a) não tenham sido vacinados contra febre aftosa;
b) tenham nascido ou permaneceram em zona livre de febre aftosa com vacinação por período mínimo de 3 (três) meses imediatamente antes de seu ingresso;
c) quando transportados em veículos, a carga deverá ser lacrada pelo SVO ou por médico veterinário habilitado pelo SVO para a emissão de GTA;
d) ingressem por local autorizado pelo SVO da UF de destino;
e) estejam identificados individualmente, de forma permanente ou de longa duração; e
f) foram submetidos a testes de diagnóstico com resultados negativos para febre aftosa, sob supervisão do SVO, em até trinta dias anteriores ao embarque, de acordo com definições do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Parágrafo único. No caso de suínos procedentes de GRSC, de quarentenários oficiais e de compartimentos para febre aftosa, fica dispensada a realização dos testes de diagnóstico mencionado na alínea “f”, do inciso II, do presente artigo.

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14
Q

O regresso para zona livre de febre aftosa sem vacinação de animais susceptíveis à febre aftosa de alto valor zootécnico, portadores de identificação individual permanente e registro genealógico ou certificado especial de identificação e produção, movimentados para fins de participação em eventos de exposição ou julgamentos, assim como mantidos em centrais de coleta e processamento de sêmen, poderá ser autorizado, caso tenham como origem uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.

A

CORRETO
Conforme o inciso I do art. 35 da IN 48/2020:
Art. 35. O regresso para zona livre de febre aftosa sem vacinação de animais susceptíveis à febre aftosa de alto valor zootécnico, portadores de identificação individual permanente e registro genealógico ou certificado especial de identificação e produção, movimentados para fins de participação em eventos de exposição ou julgamentos, assim como mantidos em centrais de coleta e processamento de sêmen, poderá ser autorizado, mediante as seguintes condições:
I - tenham como origem uma zona livre de febre aftosa sem vacinação;
II - não tenham sido vacinados contra febre aftosa; e
III - tenham sido mantidos sob supervisão do SVO durante toda a permanência no evento de aglomeração ou nas centrais de coleta e processamento de sêmen.

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15
Q

A importação de animais susceptíveis à febre aftosa e de seus produtos e subprodutos deve ocorrer exclusivamente de acordo com os requisitos estabelecidos para o trânsito internacional.

A

ERRADO
De acordo com o art. 44 da IN 48/2020:
Art. 44. A importação de animais susceptíveis à febre aftosa e de seus produtos e subprodutos deve ocorrer de acordo com os requisitos estabelecidos para o trânsito internacional ou com regulamentação específica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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16
Q

Qual principal local de infecção e replicação da febre aftosa?

A

O principal local de infecção e replicação da febre aftosa está na mucosa da faringe.
Uma vez distribuído por todo o sistema linfático, o vírus se replica no epitélio da boca, focinho, úbere, patas e áreas lesionadas da pele. As vesículas então se desenvolvem nesses locais e se rompem em 48 horas.

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17
Q

sinais clínicos da Febre Aftosa:

A

Os sinais clínicos incluem febre, vesículas na língua, palato duro, lábios, gengivas, focinho, banda coronária, fenda interdigital e úbere. Animais podem salivar profusamente. As vesículas orais rompidas podem coalescer e formar erosões, mas curam rapidamente , aproximadamente 11 dias após a sua formação. As vesículas das patas levam mais tempo para cicatrizar e levam à claudicação crônica. A mastite secundária é comum devido a vesículas. Após o desenvolvimento da doença vesicular, o gado perde rapidamente a condição e a produção de leite diminui, o que pode persistir cronicamente. Indivíduos agudamente afetados podem salivar profusamente, bater os pés e preferem deitar-se.

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18
Q

DIAGNÓSTICO da Febre Aftosa:

A

O tecido de escolha para amostragem é epitélio ou líquido vesicular. Pelo menos 1g de epitélio deve ser colocado em um meio de transporte de solução salina tamponada com fosfato (PBS) ou partes iguais de glicerol e tampão fosfato com pH 7,2-7,6. As amostras devem ser mantidas refrigeradas ou transportadas em gelo. Se as vesículas não estiverem presentes, o líquido orofaríngeo pode ser coletado por meio de copo probang ou swab faríngeo para isolamento do vírus ou RT-PCR.

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19
Q

ATENDIMENTO ÀS SUSPEITAS DE DOENÇA VESICULAR E AOS FOCOS DE FEBRE AFTOSA - IMEDIATA

A

O trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa e de materiais de risco, na área de emergência zoossanitária estabelecida conforme previsto nos manuais e planos disponibilizados pelo Departamento de Saúde Animal no endereço eletrônico do MAPA, será imediatamente suspenso até que o MAPA emita regulamentação específica para a região.

20
Q

O ingresso e incorporação de
animais susceptíveis à febre aftosa
em zona livre SEM vacinação
fica autorizado para:

A

I - animais nascidos ou que permaneceram por um período mínimo de 3 (três) meses imediatamente antes de seu ingresso em outra zona livre de febre aftosa sem vacinação; e
II - animais procedentes de zona livre de febre aftosa com vacinação, exceto bovinos e bubalinos, atendendo às seguintes condições:
a) não tenham sido vacinados contra febre aftosa;
b) tenham nascido ou permaneceram em zona livre de febre aftosa com vacinação por período mínimo de 3 (três) meses imediatamente antes de seu ingresso;
c) quando transportados em veículos, a carga deverá ser lacrada pelo SVO ou por médico veterinário habilitado pelo SVO para a emissão de GTA;
d) ingressem por local autorizado pelo SVO da UF de destino;
e) estejam identificados individualmente, de forma permanente ou de longa duração; e
f) foram submetidos a testes de diagnóstico com resultados negativos para febre aftosa, sob supervisão do SVO, em até 30 dias anteriores ao embarque, de acordo com definições do MAPA.
No caso de suínos procedentes de GRSC, de quarentenários oficiais e de compartimentos para febre aftosa, fica dispensada a realização dos testes de diagnóstico mencionado na alínea “f”, do inciso II.
O INGRESSO de bovinos e bubalinos VACINADOS contra a febre aftosa EM ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO PROCEDENTES DE ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA COM VACINAÇÃO e ingressados por local
autorizado pelo SVO, fica autorizado nas seguintes situações:
I - destinados diretamente ao abate, quando:
a) transportados em veículos lacrados pelo SVO ou por médico veterinário habilitado pelo SVO para a emissão de GTA; e
b) encaminhados diretamente a estabelecimento de abate com inspeção oficial.
II - destinados à exportação, conforme legislação vigente, quando:
a) encaminhados diretamente para Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPE) autorizado pelo MAPA e, deste, para o local de egresso do país; e
b) animais não exportados, por não atendimento aos requisitos do país importador ou qualquer outro motivo, deverão seguir diretamente para abate em estabelecimento autorizado e supervisionado pelo SVO.

21
Q

INGRESSO DE ANIMAIS EM ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA COM VACINAÇÃO

A

O ingresso de animais susceptíveis à febre aftosa em zona livre com vacinação com origem em zona livre de febre aftosa sem vacinação fica condicionado ao atendimento dos seguintes requisitos:
I - ovinos, caprinos, suínos e outros animais susceptíveis, com exceção de bovinos e bubalinos, estão dispensados de requisitos adicionais com referência à febre aftosa; e
II - bovinos e bubalinos, com exceção daqueles destinados diretamente ao abate, Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPE), participação de eventos de exposição ou julgamentos e centrais de coleta e processamento de sêmen, desde que cumpridas as regras estabelecidas para regresso para zona livre de febre aftosa sem vacinação, ou outras finalidades que o MAPA venha a autorizar, deverão ser vacinados contra a febre aftosa na UF de destino durante o período da etapa de vacinação subsequente ao seu ingresso.
O regresso para zona livre de febre aftosa sem vacinação de animais susceptíveis à febre aftosa de alto valor zootécnico, portadores de identificação individual permanente e registro genealógico ou certificado especial de identificação e produção, movimentados para fins de participação em eventos de exposição ou julgamentos, assim como mantidos em centrais de coleta e processamento de sêmen, poderá ser autorizado, mediante as seguintes condições:
I - tenham como origem uma zona livre de febre aftosa sem vacinação;
II - não tenham sido vacinados contra febre aftosa; e
III - tenham sido mantidos sob supervisão do SVO durante toda a permanência no evento de aglomeração ou nas centrais de coleta e processamento de sêmen.

22
Q

IN 48 - Art. 10. A confirmação de foco de febre aftosa acarreta declaração de estado de emergência zoossanitária pelo :

A

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de acordo com a legislação específica.

23
Q

A brucelose é uma doença infectocontagiosa provocada por bactérias do gênero Abortus.

A

ERRADO
BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)
Definição
A brucelose é uma doença infectocontagiosa provocada por bactérias do gênero Brucella.

24
Q

A porta de entrada mais importante é o trato respiratório, sendo que a infecção se inicia quando um animal sCORuscetível inspira gotícula suspensas contendo o agente, principalmente em criações intensivas.

A

ERRADO
A porta de entrada mais importante é o trato digestivo, sendo que a infecção se inicia quando um animal suscetível ingere água e alimentos contaminados ou pelo hábito de lamber as crias recém-nascidas.
Uma vaca pode contrair a doença ao cheirar fetos abortados, pois a bactéria pode entrar pelas mucosas do nariz e olhos. O período de incubação da brucelose, inversamente proporcional ao tempo de gestação, pode variar de semanas a anos, enquanto a transmissão pelo coito é de pouca relevância devido às defesas inespecíficas na vagina.

25
A brucelose pode manifestar-se de maneira distinta conforme o hospedeiro. Nos bovinos e bubalinos, a principal manifestação clínica é o aborto, que ocorre em torno do sétimo mês de gestação.
CORRETO A brucelose manifesta-se de maneira distinta em diferentes hospedeiros. Em bovinos e bubalinos, o principal sintoma é o aborto no sétimo mês de gestação, geralmente ocorrendo na primeira gestação após a infecção. Com o desenvolvimento da imunidade celular, os abortos tornam-se raros em gestações subsequentes. Os animais infectados frequentemente apresentam placentite necrótica e retenção de placenta.
26
As bactérias causadoras da tuberculose pertencem à família Mycobacteriaceae, gênero Mycobacterium.
A tuberculose é causada por bactérias do gênero Mycobacterium, da família Mycobacteriaceae. Esses microrganismos são bastonetes aeróbicos, imóveis, não capsulados nem flagelados, com aspecto granular quando corados. A principal característica distintiva é a álcool-ácido-resistência, embora compartilhem algumas similaridades tintoriais com os gêneros Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium.
27
Em estábulos, ao abrigo da luz, o Mycobacterium bovis tem condições de sobreviver por vários meses
CORRETO O M. bovis pode sobreviver por meses em estábulos sem luz. A aglomeração e instalações zootécnicas inadequadas aumentam a propagação da enfermidade, promovendo o contato frequente entre animais infectados e suscetíveis e favorecendo a sobrevivência da bactéria no ambiente.
28
A principal forma de introdução da tuberculose em um rebanho é a aquisição de animais infectados.
CORRETO
29
Considera-se foco o estabelecimento de criação no qual se encontre ao menos um caso suspeito de brucelose ou tuberculose, complementado por investigação epidemiológica quando o serviço veterinário oficial julgar necessário.
ERRADO Conforme o inciso V do art. 2 da IN10/2017, para ser considerado foco, o estabelecimento deve ter detectada brucelose ou tuberculose por meio de testes diretos ou indiretos. Art. 2. Para efeitos desta Instrução Normativa considera-se: V - foco: estabelecimento de criação no qual foi detectada brucelose ou tuberculose por meio de testes diretos ou indiretos, complementado por investigação epidemiológica quando o serviço veterinário oficial julgar necessário;
30
O PNCEBT tem como objetivo baixar a prevalência da tuberculose e a erradicação da brucelose.
ERRADO De acordo com o art. 3o da IN10/2017: Art. 3o O PNCEBT tem como objetivo baixar a prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando a erradicação.
31
Fêmeas vacinadas com a amostra RB51 não deverão ser marcadas no lado esquerdo da cara.
ERRADO Conforme o §2º art. 12 da IN10/2017, fêmeas vacinadas com a amostra RB51 deverão ser marcadas com um V.
32
O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) será utilizado como teste confirmatório, em animais reagentes ao teste do AAT, e realizado por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
CORRETO Conforme o inciso II do art. 26 da IN10/2017: Art. 26. O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) será utilizado como teste confirmatório, em animais reagentes ao teste do AAT, de acordo com as seguintes condições e critérios: ... II - ser realizado por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
33
O teste de Fixação de Complemento será utilizado para o trânsito internacional de animais.
CORRETO Conforme o inciso III do art. 28 da IN10/2017: Art. 28. O teste de Fixação de Complemento será utilizado como teste confirmatório, realizado e interpretado de acordo com recomendações da SDA, e deverá seguir as seguintes orientações e critérios: ... III - ser utilizado para o trânsito internacional de animais; e
34
A distribuição de tuberculinas será controlada pelo serviço veterinário oficial, devendo as mesmas serem fornecidos somente a médicos veterinários habilitados, a instituições de ensino ou pesquisa e a responsáveis técnicos de Granjas de Reprodutores Suínos Certificadas (GRSC).
GABARITO: CORRETO De acordo com o art. 32 da IN10/2017: Art. 32. A distribuição de tuberculinas será controlada pelo serviço veterinário oficial, devendo as mesmas serem fornecidos somente a médicos veterinários habilitados, a instituições de ensino ou pesquisa e a responsáveis técnicos de Granjas de Reprodutores Suínos Certificadas (GRSC).
35
O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte e de leite.
ERRADO De acordo com o art. 37 da IN10/2017, o TPC é utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte. Art. 37. O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte, observando-se as seguintes condições e critérios:
36
Em relação à brucelose, na emissão de GTA para bovinos e bubalinos destinados à participação em aglomerações de animais devem ser observados, entre outros requisitos, atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para brucelose válido durante a permanência do animal no evento.
CORRETO Conforme o inciso I do art. 81 da IN10/2017: Art. 81. Na emissão de GTA para bovinos e bubalinos destinados à participação em aglomerações de animais devem ser observados os seguintes requisitos: I - para brucelose: a) atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para brucelose, conforme o art. 24 desta Instrução Normativa, válido durante a permanência do animal no evento; b) excluem-se dos testes os animais procedentes de estabelecimento de criação livre de brucelose.
37
Considerando o grau de risco para brucelose e tuberculose animal, as UFs serão classificadas pelo DSA em classes (A a E) e em níveis (0 a 3).
CORRETO Conforme o inciso I e II do art. 85 da IN10/2017: Art. 85. Considerando o grau de risco para brucelose e tuberculose animal, as UFs serão classificadas pelo DSA, conforme as tabelas 5 e 6, em: I - classes de A a E, determinadas pelas prevalências de brucelose e tuberculose estimadas por estudos padronizados pelo MAPA; e II - níveis de 0 a 3, levando em consideração a execução das ações de defesa sanitária animal propostas em plano de ação, apresentado pelo serviço veterinário estadual e aprovado pelo DSA, que contemple as medidas estabelecidas neste Capítulo.
38
Exclui-se da obrigatoriedade da vacinação contra a brucelose os estados classificados como A.
CERTO
39
A marcação das fêmeas vacinadas entre três e oito meses de idade é obrigatória, utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da cara.
CERTO Fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com o algarismo final do ano de vacinação. Fêmeas vacinadas com a amostra RB51 deverão ser marcadas com um V,
40
Animais reagentes positivos a teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose serão marcados, pelo médico veterinário responsável pelo exame, a ferro candente ou nitrogênio líquido, no LADO DIREITO DA CARA com um “P” contido num círculo de oito centímetros de diâmet
CERTO
41
É obrigatória a COMPROVAÇÃO pelo proprietário da VACINAÇÃO DE BRUCELOSE DAS BEZERRAS ao serviço veterinário estadual, NO MÍNIMO, UMA VEZ POR SEMESTRE. A comprovação da vacinação será feita por meio de atestado emitido por médico veterinário cadastrado.
CERTO
42
TESTES BRUCELOSE
Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)(rotina) 2-Mercaptoetanol (2-ME) ( CONFIRMATÓRIO) Teste de Fixação de Complemento (FC) (2-ME)( CONFIRMATÓRIO será utilizado para o trânsito internacional de animais.) Teste de Polarização Fluorescente (FPA)( CONFIRMATÓRIO ou único) Teste do Anel em Leite (TAL) (rebanho)
43
TESTES TUBERCULOSE
1) Teste cervical simples 2) Teste da prega ano-caudal (O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte.) 3) Teste cervical comparativo
44
Para o diagnóstico indireto da tuberculose, serão utilizados testes alérgicos de tuberculinização intradérmica em bovinos e bubalinos identificados individualmente, com idade igual ou superior a seis semanas, realizados por médico veterinário habilitado ou médico veterinário oficial.
CERTO
45
CERTIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE CRIAÇÃO LIVRE DE TUBERCULOSE
A obtenção do certificado de estabelecimento de criação livre de tuberculose está condicionada à realização de dois testes de rebanho negativos consecutivos realizados em bovinos e bubalinos a partir de seis semanas de idade, num INTERVALO DE SEIS A DOZE MESES. --------------------------------X-------------------------------------------- - I. Ambos os testes devem apresentar resultado negativo. - II: Primeiro teste realizado até 60 dias antes do embarque; segundo teste até 90 dias após o ingresso no novo estabelecimento, com intervalo mínimo de 60 dias entre eles e isolamento dos animais. - III: Caso o isolamento não seja viável, os dois testes podem ser feitos nos 90 dias que antecedem o embarque, com intervalo mínimo de 60 dias. - IV: Testes realizados por médico veterinário habilitado.
46
DA CERTIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE CRIAÇÃO LIVRE DE BRUCELOSE
-> Vacinação obrigatória de fêmeas entre 3 e 8 meses contra brucelose (Art. 50). -> Realização de dois testes negativos consecutivos de rebanho com intervalo de 6 a 12 meses (Art. 50). -> Dispensa de testes para propriedades exclusivamente povoadas por animais de estabelecimentos certificados (Parágrafo único do Art. 50). I-> ngressos de animais em estabelecimentos certificados: -> Testes negativos obrigatórios antes do embarque e após o ingresso, com isolamento entre os testes (Art. 51). -> Alternativa: testes realizados nos 60 dias antes do embarque caso o isolamento seja inviável (Art. 51). -> Exceções para animais oriundos de propriedades livres que retornem de aglomerações (Parágrafo único do Art. 51). -> -> Manutenção da certificação: -> Testes negativos anuais com possível prorrogação de até 60 dias para casos inconclusivos (Arts. 52 e 53). -> Responsabilidades: Veterinário habilitado informa datas de coleta ao serviço estadual com antecedência de 7 dias (Art. 54). -> Proprietário assume custos relacionados ao saneamento e certificação. -> Suspensão e retorno da certificação: -> Dois testes negativos consecutivos são necessários após eutanásia ou abate de positivos (Art. 57 §1). -> Coleta de sangue para retorno acompanhada pelo serviço veterinário estadual (Art. 57 §2).