Processo Penal Flashcards

1
Q

A prova produzida por uma das partes admite contraprova

A

princípio do contraditório

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2
Q

uma vez produzidas, as provas passam a pertencer ao processo

A

Princípio da comunhão

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3
Q

As provas DEVEM ser produzidas oralmente

A

Princípio da oralidade

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4
Q

são subprincípios da oralidade

A
  • Concentração (produção probatória em uma única audiência) - Imediação (contato do juiz com a prova)
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5
Q

Segundo o princípio da NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO

A

O acusado NÃO É OBRIGADO a produzir provas contra si mesmo.

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6
Q

No sistema de avaliação de provas/íntima convicção do juiz/certeza moral do juiz

A
  • é desnecessária a motivação - é aplicado no júri em relação aos jurados
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7
Q

No sistema de avaliação de provas, o sistema tarifário

A
  • vincula o juiz aos critérios fixados pelo legislador Ex. necessidade de exame de corpo de delito nas infrações que deixam vestígio
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8
Q

No sistema de avaliação de provas, a persuasão racional é também conhecida como

A

Livre Convencimento Motivado

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9
Q

qual o sistema de avaliação de provas adotado no Brasil?

A

O sistema da persuasão racional, também conhecido como livre convencimento motivado.

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10
Q

No sistema da persuasão racional/livre convencimento motivado (adotado no Brasil), o juiz forma a sua convicção pela apreciação da prova produzida em contraditório judicial, devendo

A

apresentar motivação, estando o juiz impedido de fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas (ELEMENTOS MIGRATÓRIOS).

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11
Q

Sistema em que o juiz tem liberdade para analisar o conjunto das provas produzidas, sem as amarras da fixação de valores de cada elemento probatório

A

sistema da persuasão racional/livre convencimento motivado (adotado no Brasil)

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12
Q

sistema da persuasão racional/livre convencimento motivado, embora seja a regra, não foi adotado com exclusividade no Brasil pois

A

há resquícios dos sistemas da prova legal e da convicção íntima no nosso modelo processual penal.

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13
Q

Sistema em que se fixam valores pré-estabelecidos para cada meio de prova, de forma absoluta, impedindo a livre apreciação dos elementos probatórios, por parte do juiz

A

sistema da prova legal/da prova tarifada/da certeza moral do legislador.

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14
Q

sistema que permite ao juiz avaliar a prova com ampla liberdade, decidindo, após, segundo sua livre convicção, estando dispensado do dever de fundamentar seus julgados.

A

sistema da íntima convicção do juiz/da certeza moral do juiz.

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15
Q

sistema que apoia-se na certeza moral do julgador, cuja abrangência a ele se limita, na medida em que a explicitação das razões que o levaram a decidir de um modo ou outro não é exigida.

A

sistema da íntima convicção/da certeza moral do juiz.

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16
Q

Sistema de avaliação de provas que dá poderes excessivos ao juiz e dificulta/impede o controle democrático da função jurisdicional realizado mediante a análise da fundamentação

A

sistema da íntima convicção/da certeza moral do juiz.

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17
Q

O sistema da íntima convicção/da certeza moral do juiz NÃO foi adotado totalmente pelo processo penal pois

A

a própria CF dispõe que há necessidade das decisões judiciais serem fundamentadas. Contudo, ele foi adotado no caso de júri, pois os jurados não precisam fundamentar sua decisão. Portanto, não é um sistema absolutamente incompatível com o processo penal.

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18
Q

são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo

A

as provas ilícitas

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19
Q

provas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais

A

provas ilícitas

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20
Q

a boa-fé do agente público NÃO É APTA para a afastar a INADMISSIBILIDADE das provas ilícitas no processo., pois

A

a inadmissibilidade de prova ilícita é cláusula pétrea. Qualquer projeto de lei nesse sentido é flagrantemente inconstitucional.

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21
Q

as provas obtidas por intermédio do acesso a conversas armazenadas em celular realizado pela polícia durante a busca pessoal e sem autorização judicial é considerada

A

prova ilícita

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22
Q

De acordo com a TEORIA DA FONTE INDEPENDENTE (EUA) é possível

A

a utilização de prova obtida a partir de fonte autônoma, que não se encontra na mesma linha de desdobramento das informações colhidas com a prova ilícita. Teoria adotada pela jurisprudência brasileira, mas não prevista em lei.

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23
Q

a TÉCNICA DE DESCONTAMINAÇÃO DO JULGADO, novidade trazida pelo pacote anticrime, impede ao juiz

A

que conheceu o conteúdo da prova declarada ilícita, que profira SENTENÇA ou ACÓRDÃO. Dispositivo ainda com aplicabilidade suspensa.

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24
Q

Aquela prova utilizada para fins diversos daqueles que lhe são próprios, com características de outra prova nominada.

A

Prova anômala

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25
Q

Existe um meio de prova legalmente previsto para a colheita de prova, mas deixa-se este de lado, valendo-se de outro meio de prova

A

Prova anômala

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26
Q

Como há previsão legal de produção de prova testemunhal mediante depoimento pessoal prestado em juízo, a colheita de testemunho por escrito para ser documentalmente juntado aos autos é hipótese de

A

Prova anômala

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27
Q

Prova produzida sem a observância do modelo legalmente previsto para sua prospecção

A

prova irritual (não respeita/observa o rito)

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28
Q

Há previsão de como uma prova deve ser produzida, porém tal previsão é ignorada

A

prova irritual (não respeita/observa o rito)

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29
Q

Desobediência do procedimento estabelecido para a produção de determinada prova, teremos uma

A

prova irritual (não respeita/observa o rito)

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30
Q

O reconhecimento pessoal realizado sem a observância de seus requisitos, ou seja, sem a colocação da pessoa cujo reconhecimento se pretenda ao lado de outras a ela semelhantes quando não há qualquer impeditivo para tanto é uma

A

prova irritual (não respeita/observa o rito)

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31
Q

A juntada aos autos, por uma das partes, de declarações escritas de testemunhas, em substituição ao depoimento oral em juízo, constitui hipótese de

A

prova anômala

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32
Q

provas que têm previsão legal são chamadas de

A

Provas nominadas

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33
Q

provas que NÃO têm previsão legal são chamadas de

A

Provas inominadas

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34
Q

apesar das provas inominadas não terem previsão legal,

A

não há vedação alguma na produção destas e sua valoração pelo juiz

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35
Q

A regra é a liberdade probatória que possibilita às partes

A

comprovarem suas alegações pelos meios de prova NOMINADOS e INOMINADOS, desde que não sejam ilícitos.

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36
Q

o juiz formará a sua CONVICÇÃO pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial

A

Sistema da persuasão racional/Livre convencimento motivado.

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37
Q

Somente quanto ao estado das pessoas

A

serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil

38
Q

São ELEMENTOS MIGRATÓRIOS no CPP

A

Provas cautelares Provas irrepetíveis Provas antecipadas

39
Q

Provas de IMINENTE PERECIMENTO, que são colhidas durante o IP por inviabilidade lógica de sua realização na fase processual. Ex. constatação de embriaguez

A

Provas irrepetíveis

40
Q

Provas pautadas pela NECESSIDADE e URGÊNCIA. Ex. interceptação telefônica

A

Provas cautelares

41
Q

Incidente instaurado perante o juiz, mesmo durante o trâmite do IP, já fixando PREVENÇÃO recebe o nome de

A

Prova antecipada é instaurado um “Incidente de produção antecipada de prova”

42
Q

Cabe ao juiz determinar oitiva de testemunha que está prestes a deixar o país por exemplo, ou em risco de vida. Essa é uma

A

Prova antecipada é instaurado um “Incidente de produção antecipada de prova”

43
Q

A prova de alegação caberá

A

a quem a fizer, sendo, porém, FACULTADO AO JUIZ, DE OFÍCIO: I - Ordenar, MESMO ANTES DE INICIADA A AÇÃO PENAL, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a NECESSIDADE, ADEQUAÇÃO E PROPORCIONALIDADE DA MEDIDA. II - Determinar, NO CURSO DA INSTRUÇÃO, ou antes de proferir a sentença, a realização de diligências para dirimir dúvidas sobre ponto relevante.

44
Q

são INADMISSÍVEIS, devendo ser DESENTRANHADAS do processo

A

as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais

45
Q

são também INADMISSÍVEIS as provas derivadas das ilícitas, SALVO

A

quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras ou quando as derivadas puderem ser obtidas por fonte independente das primeiras

46
Q

Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal,

A

seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

47
Q

Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será

A

inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

48
Q

Provas derivadas das ilícitas devem ser consideradas ilícitas por derivação. É o que diz a…

A

Teoria dos frutos da árvore envenenada ou da prova ilícita por derivação

49
Q

Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou da prova ilícita por derivação

A

Provas derivadas das ilícitas devem ser consideradas ilícitas por derivação.

50
Q

Teoria da descoberta inevitável

A

Demonstrando-se que a prova derivada da ilícita seria produzida de qualquer modo, independentemente da prova ilícita originária, tal prova deve ser considerada válida.

51
Q

Teoria da descoberta independente

A

Se os elementos de informação forem adquiridos de fonte autônoma, que não guarde relação de dependência, nem decorra da prova ilícita, tais dados probatórios são ADMISSÍVEIS

52
Q

Teoria do encontro fortuito de provas

A

Se durante a diligência probatória, for acidentalmente descoberta outra prova, em regra, ela será aproveitada, desde que não exista desvio de finalidade na diligência.

53
Q

Doutrina da visão aberta

A

É legítima a apreensão de elementos probatórios quando, a despeito de não se tratar da finalidade prevista no mandado de busca e apreensão, o objeto da apreensão é encontrado à plena vista do agente policial.

54
Q

Teoria da tinta diluída, do nexo causal atenuado, da mancha purgada.

A

Não se aplica a teoria da prova ilícita por derivação se o nexo causal entre a prova primária e a secundária for atenuado em virtude do decurso do tempo, de circunstâncias supervenientes, da menor relevância da ilegalidade.

55
Q

Em que consiste a cadeia de custódia?

A

Consiste no CAMINHO que deve ser PERCORRIDO pela prova até a sua análise pelo juiz, sendo certo que qualquer interferência indevida durante esse trâmite pode resultar na sua imprestabilidade.

56
Q

Processo de documentar a história cronológica da evidência

A

Cadeia de custódia

57
Q

Qual o objetivo da cadeia de custódia?

A

O objetivo é: - Garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais; - Garantir a inviolabilidade do material, lacrar as evidências, restringir acesso; - Registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência.

58
Q

a preservação da cadeia de custódia

A

é condição de qualidade da prova.

59
Q

qual a consequência da quebra da cadeia de custódia?

A

a consequência é a PROIBIÇÃO de valoração probatória. Consequentemente, haverá exclusão física de tal prova e de toda que for derivada dela.

60
Q

Quando a infração deixar vestígios, será INDISPENSÁVEL

A

o exame de corpo de delito, direto ou indireto, NÃO PODENDO SUPRIR a confissão do acusado.

61
Q

Dar-se-á PRIORIDADE à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

A
  • violência doméstica e familiar contra a mulher - violência contra criança, adolescente, idoso ou PCD.
62
Q

Conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou vítimas de crimes, para rastrear a sua posse e manuseio, a partir de seu reconhecimento até descarte.

A

Cadeia de custódia.

63
Q

Como se dá o início da cadeia de custódia?

A

Se dá com: - preservação do local de crime; - com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

64
Q

o agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial

A

fica responsável por sua preservação

65
Q

descrição de VESTÍGIO

A

Todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona com a infração penal.

66
Q

A cadeia de custódia compreende rastreamento do vestígio nas seguintes etapas:

A

(são 10 etapas!) Reconhecimento Isolamento Fixação Coleta Acondicionamento Transporte Recebimento Processamento Armazenamento Descarte

67
Q

A coleta de vestígios deverá ser realizada

A

PREFERENCIALMENTE, por perito oficial. Ele dará o encaminhamento necessário para a CENTRAL DE CUSTÓDIA, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.

68
Q

é proibida a entrada em locais isolados bem como

A

a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime ANTES DA LIBERAÇÃO por parte do perito responsável, sendo TIPIFICADA como FRAUDE PROCESSUAL sua realização.

69
Q

após a realização da perícia, o material deve

A

ser devolvido à central de custódia, devendo nela permanecer

70
Q

o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados

A

por PERITO OFICIAL, portador de Diploma de curso superior

71
Q

na falta de perito oficial, o exame será realizado

A

por 2 pessoas idôneas, portadoras de Diploma de curso superior, PREFERENCIALMENTE, na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

72
Q

os peritos não oficiais

A

prestarão compromisso de BEM e FIELMENTE desempenhar o encargo.

73
Q

Serão facultadas ao MP, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante, ao acusado

A

a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico

74
Q

o assistente técnico atuará

A

a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas da decisão.

75
Q

quanto à perícia, é permitido às partes

A
  • Requerer a OITIVA DOS PERITOS para esclarecerem a prova ou para responderem os quesitos, desde que o MANDADO DE INTIMAÇÃO e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 10 DIAS, podendo apresentar as respostas em laudo complementar. - Indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
76
Q

perícia complexa

A

abrange mais de uma área específica sendo assim, pode haver mais de 1 perito oficial, bem como a indicação de mais um assistente tecnico.

77
Q

Prazo de elaboração do laudo pericial

A

prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado em casos excepcionais, a pedido dos peritos.

78
Q

o exame de corpo de delito poderá ser feito

A

em qualquer dia, em qualquer hora.

79
Q

a autópsia será feita pelo menos

A

6 horas depois do óbito, SALVO se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

80
Q

não sendo possível o exame de corpo de delito, por HAVEREM DESAPARECIDO OS VESTÍGIOS,

A

a PROVA TESTEMUNHAL poderá suprir-lhe a falta. é o exame de corpo de delito INdireto

81
Q

Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á

A

a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

82
Q

No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de

A

suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

83
Q

Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito em LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE

A

deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 DIAS, contado da data do crime.

84
Q

A falta de exame complementar poderá ser suprida

A

pela prova testemunhal.

85
Q

Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios,

A

indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

86
Q

Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de

A

verificar a natureza e a eficiência.

87
Q

A autoridade e as partes poderão formular quesitos até

A

o ATO da DILIGÊNCIA

88
Q

No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á

A

no juízo DEPRECADO (Regra) Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante (Exceção)

89
Q

O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo

A

aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

90
Q

Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando

A

não for necessária ao esclarecimento da verdade.