Problema 2 Flashcards

1
Q

colelitiase fatores de risco

A
  • predisposição genética
  • dismotilidade vesicular (estase)
  • dieta pobre em fibras
  • idade > 60 anos
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2
Q

definição litíase biliar

A
  • presença de um ou mais cálculos dentro da vesícula biliar
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3
Q

colelitiase classificação

A
  • cálculos de colesterol
  • calculos pigmentados
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4
Q

calculos de colesterol - patogenia

A
  • supersaturação de colesterol: o aumento isolado da concentração de colesterol ou de uma redução nas concentrações de solubilizantes (obesidade, idade e efeitos de drogas são os mais comuns na geração de aumento na síntese e na secreção de colesterol)
  • aceleração da nucleação: mais importante fator pró-nucleação é a glicoproteína mucina que pode se ligar e promover a matriz para a formação do cálculo
  • hipomotilidade vesicular (estase): esvaziamento incompleto da bile, facilitando o desenvolvimento de cálculos em seu interior
  • -
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5
Q

calculos de colesterol - características

A
  • 80% dos casos
  • amarelados
  • medem de 1mm a 4 cm
  • podem ser puros (100% colesterol) ou mistos (70% colesterol e quantidades variáveis de sais de cálcio, sais biliares, proteínas)
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6
Q

calculos pigmentados - patogenia

A
  • formados pela precipitação de bilirrubina na bile.
  • ## Esse processo pode ocorrer como consequência ao aumento da concentração de cálcio ionizado ou pelo aumento de ânions de bilirrubina desconjugada na bile
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7
Q

calculos pigmentados - calculos preto - características

A
  • consistem de bilirrubinato de cálcio
  • formados na vesícula
  • não tem mais de 1cm
  • relacionados à hemólise crônica
  • cirrose hepática, síndrome de gilbert estão relacionados a seu desenvolvimento
  • ocorre por aumento da secreção de bilirrubina não conjugada
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8
Q

calculos pigmentados - calculos castanhos - características

A
  • composto por bilirrubinato de cálcio, colesterol e sais de cálcio
  • decorrentes de infecção crônica bacteriana na bile
  • E.coli esta presente em 90% dos casos
  • ocorre por estase biliar nos ductos biliares e infecção bacteriana na bile
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9
Q

QC colelitíase

A
  • dor aguda contínua (dor biliar), localizada no hipocôndrio direito irradiada para epigástrio
  • irradiação para escápula
  • intensidade maior no período de 30 minutos a 5 horas de seu início
  • náuseas e vômitos
  • dor ocorre após refeição
  • não ocorre febre ou sinais de reação inflamatória
  • Caso o quadro se prolongue (> 5 horas) , deve-se suspeitar de complicações
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10
Q

USG colelitíase

A
  • método de escolha
  • primeiro exame a ser solicitado
  • achado característico é um ou mais focos hiperecogênicos móveis com sombra acústica dentro da vesícula biliar que se move de acordo com a posição do paciente
  • visualiza também o espessamento da vesícula
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11
Q

qual o diagnóstico e o que é observado na imagem

A
  • colelitíase
  • cálculos alinhados dentro da vesícula
  • sombra acústica
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12
Q

TC na colelitíase

A
  • útil para detecção ou exclusão de cálculos biliares, com menor sensibilidade a USG
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13
Q

colangiopancreatografia colelitíase

A
  • tem valor diagnóstico e terapêutico
  • realiza estudo do TGI alto
  • modalidade terapêutica: extração de cálculos
  • complicações: pancreatite, colangite
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14
Q

tratamento clínico - colelitíase

A
  • AINES
  • jejum
  • se resposta refratária aos AINES, utiliza-se opioides
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15
Q

tratamento cirúrgico - colelitíase

A
  • colecistectomia
  • pacientes sintomáticos: colecistectomia videolaparoscópica
  • pacientes assintomáticos: colecistectomia profilática (indicações: cálculos > 3cm, candidatos à cirúrgia bariátrica, anemia falciforme, crianças)
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16
Q

colecistite definição

A
  • processo de inflamação da vesícula, onde na maioria das vezes é resultado da obstrução do ducto cístico por um cálculo
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17
Q

fisiopatologia colecistite

A
  • implantação de um cálculo no ducto cístico, levando a um aumento na pressão intraluminal, obstrução venosa, edema, isquemia e por fim infecção bacteriana
  • todo esse processo pode evoluir para perfuração
  • cálculo impactado é a principal etiologia
  • bactéria mais proeminente é a E.coli
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18
Q

sequelas colecistite

A
  • empiema (vesícula cheia de pus)
  • perfuração
  • abscesso
  • fístula
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19
Q

colecistite QC

A
  • dor abdominal que se inicia no epigástrio e com o passar das horas se torna localizada no QSD
  • dor que persiste por mais de 6 horas e vai aumentando de intensidade
  • carater pós-prandial, piora com refeições gordurosas
  • anorexia, náuseas e vômitos
  • febre baixa a moderada
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20
Q

colecistite exame físico

A
  • região subcostal direita hipersensível à palpação
  • sinal de Murphy pode estar presente
  • pode encontrar massa palpável em 15% dos pacientes, confirmando o diagnóstico
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21
Q

colecistite - exames laboratoriais

A
  • leucocitose
  • aumento discreto de bilirrubina
  • aumento discreto de TGO
  • aumento de amilase sérica
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22
Q

USG colecistite

A
  • primeiro exame
  • achados que sugerem colecistite: demonstração de cálculos no colo da vesícula, espessamento da parede da vesícula, sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula), aumento do diâmetro do fundo da vesícula
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23
Q

cintilografia colecistite

A
  • exame + acurado
  • na maioria das vezes não precisa, pois a USG já detecta e é mais acessível
24
Q

colecistite - manejo clínico

A
  • internação hospitalar
  • hidratação venosa
  • analgesia
  • dieta zero
  • antibióticoterapia parenteral
25
Q

colecistite - tratamento definitivo

A
  • colecistectomia videolaparoscópica
26
Q

coledocolitíase definição

A
  • presença de cálculos biliares no ducto biliar comum
27
Q

coledocolitíase - classificação

A
  • primária: formação de cálculos dentro do ducto biliar comum, ocorre nos casos de estase e infecção biliar
  • secundária: passagem de cálculos biliares da vesícula para o ducto biliar comum
28
Q

coledocolitíase - QC

A
  • podem permanecer assintomáticos por anos e expelir os cálculos pela ampola de Vater no duodeno
  • dor do tipo biliar (QSD ou epigástrio, podendo irradiar para escápula direita e dorso) - semelhante a colelitíase
  • icterícia (leve a moderada)
  • colúria
  • acolia fecal
  • náuseas e vômitos
  • surtos transitórios de síndrome colestática e icterícia flutuante
29
Q

coledocolitíase - exame físico

A
  • hipocôndrio direito ou sensibilidade epigástrica
  • sinal de Courvoisier (uma vesícula biliar palpável no exame físico) pode ser observado quando a dilatação da vesícula biliar se desenvolve
30
Q

coledocolitíase - exames laboratoriais

A
  • alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) são tipicamente elevadas no início da evolução da obstrução biliar
  • testes hepáticos são tipicamente elevados em um padrão colestático, com aumentos na bilirrubina sérica, fosfatase alcalina e gama-glutamil transpeptidase (GGT) excedendo as elevações séricas de ALT e AST
31
Q

coledocolitíase - complicações

A
  • pancreatite
  • colangite
32
Q

USG - coledocolitíase

A
  • CBD dilatado na ultrassonografia transabdominal é sugestivo, mas não específico para, coledocolitíase
  • cálculos nas vias biliares
  • USG não é confirmatório
33
Q

riscos USG - coledocolitíase

A
  • Resultados de exames laboratoriais e ultrassonografia transabdominal são usados ​​para estratificar um paciente como de alto risco, risco intermediário ou baixo risco de ter coledocolitíase
34
Q

alto risco - coledocolitíase - diagnóstico

A
  • presença de uma pedra CBD no ultra-som transabdominal
  • Colangite aguda.
  • Bilirrubina sérica superior a 4 mg/dL e CBD dilatado na ultrassonografia (mais de 6 mm)
  • qualquer um desses é considerado alto risco
35
Q

moderado risco - coledocolitíase - diagnóstico

A
  • Testes bioquímicos anormais do fígado.
  • Idade >55.
  • CBD dilatado em ultra-som ou imagem transversal
  • qualquer um desses é considerado moderado risco
36
Q

baixo risco - coledocolitíase - diagnóstico

A
  • Nenhum preditor presente
37
Q

alto risco - coledocolitíase - manejo

A
  • CPRE (padrão-ouro) com remoção de cálculos
  • seguida de colecistectomia
38
Q

moderado risco - coledocolitíase - manejo

A
  • Esses pacientes requerem avaliação adicional (colangiopancreatografia por ressonância magnética [CPRM] ou ultrassonografia endoscópica [EUS]) para descartar coledocolitíase
  • CPRM = colangioressonância
39
Q

baixo risco - coledocolitíase - manejo

A
  • colecistectomia sem investigação adicional
40
Q

etiologia pancreatite aguda

A
  • passagem de cálculos biliares
  • álcool
  • Hipertrigliceridemia
41
Q

QC pancreatite

A
  • início agudo de dor epigástrica persistente e grave e dor abdominal no quadrante superior esquerdo
  • pacientes com pancreatite biliar, a dor é bem localizada e o início da dor é rápido
  • pacientes com pancreatite devido a causas hereditárias ou metabólicas ou álcool, o início da dor pode ser menos abrupto e a dor pode ser mal localizada
  • a dor irradia para as costas (dor em faixas)
  • náuseas e vômitos
  • dispneia
  • hipotensão
42
Q

exame físico pancreatite

A
  • palpação dolorosa no epigástrio ou mais difuso no abdome
  • distensão abdominal e sons intestinais hipoativos
  • icterícia escleral
  • febre, taquipnéia, hipoxemia e hipotensão
  • descoloração equimótica pode ser observada na região periumbilical (sinal de Cullen) ou ao longo do flanco (sinal de Grey Turner)
43
Q

exames laboratoriais pancreatite

A
  • elevações de amilase e lipase
  • TAP elevado
  • PCR elevado
  • leucocitose
  • hipocalcemia, hiperglicemia, hipoglicemina
44
Q

melhor método de imagem na pancreatite

A

USG

45
Q

TC na pancreatite

A
  • se faz após 72h do início do quadro
  • avalia complicações
46
Q

escore de baltazar

A
  • escore de gravidade da TC (escore de Balthazar) foi desenvolvido com base no grau de necrose, inflamação e presença de coleções fluidas
47
Q

escore de ranson

A
  • preditor de gravidade
  • quanto maior a pontuação, maior a letalidade
48
Q

escore de atlanta

A
49
Q

tratamento pancreatite leve-moderada

A
  • analgesia
  • hidratação venosa
  • controle eletrolítico e acidobásico
50
Q

tratamento pancreatite grave

A
  • analgesia
  • ressuscitação volêmica
  • nutrição parenteral total
  • ATB profilático
51
Q

CPRE pancreatite

A
  • indicada na presença de colangite ou icterícia progressiva moderada a grave
  • empregada nas primeiras 72h
52
Q

QC colangite

A
  • tríade de Charcot (febre, dor abdominal, icterícia)
  • hipotensão e alterações do estado mental (Pêntada de Reynolds)
  • abscesso hepático, sepse, disfunção de múltiplos órgãos e sistemas e choque
53
Q

exames laboratoriais colangite

A
  • leucocitose com desvio
  • hiperbilirrubinemia direta
  • aumento de fosfatase alcalina, GGT, AST e ALT
54
Q

exames de imagem mais acurado

A

CPRM pode delinear claramente o ducto biliar sem o uso de contraste e tem maior precisão diagnóstica na identificação da causa da obstrução biliar em comparação com a TC e a ultrassonografia abdominal

55
Q

tratamento colangite

A
  • antibióticoterapia (amoxicilina + clavulanato)
  • desobstrução biliar (CPRE)