Prematuridade e RPMO Flashcards

1
Q

Causas de prematuridade

A

Iatrogenia, sobredistensão uterina, amniorrexe prematura, gestação de alto risco, hemorragias da segunda metade da gravidez, malformações uterinas e miomas, incompetência istmocervical, infecções

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2
Q

Ameaça de trabalho de parto prematuro

A

Atividade uterina aumentada, apagamento parcial ou total do colo, dilatação ausente ou discreta

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3
Q

Trabalho de parto prematuro franco

A
  • 4 contrações em 20 min, ou 8 em 60 min associadas à alteração do colo do útero E
  • Dilatação cervical maior que 2 cm OU
  • Apagamento cervical maior ou igual a 80%
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4
Q

Medidas potencialmente efetivas na diminuição do parto prematuro

A

Suplementação com progestágenos, interrupção do tabagismo, do uso de drogas e álcool, circlagem, redução da atividade física, tratamento das infecções genitais assintomáticas e da bacteriúria assintomática

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5
Q

Quando a tocólise está indicada?

A

Inibição do trabalho de parto entre 24 e 34 semanas

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6
Q

Quais drogas podem ser utilizadas na tocólise?

A

Betamiméticos (salbutamol, ritodrina, terbutalina), inibidores da síntese de prostaglandinas (indometacina), bloqueadores do canal de cálcio (nifedipina), sulfato de magnésio, antagonistas da ocitocina (atosiban).
A indometacina é a droga de escolha em idade gestacional menor que 32 semanas. Entre 32-34 semanas recomenda-se a nifedipina.

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7
Q

Contraindicações da tocólise

A

Absolutas:

  • Doenças maternas de difícil controle, incluindo HAS grave e DPP
  • Corioamnionite
  • Malformações fetais incompatíveis com a vida
  • Óbito fetal
  • SFA
  • Maturidade pulmonar fetal comprovada

Relativas:

  • Placenta prévia
  • Colo com dilatação superior a 4 cm
  • RPMO
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8
Q

Quando e como fazer corticoterapia?

A

Deve ser utilizada entre 23-37 semanas incompletas em toda gestante com risco de parto prematuro, independente da presença de RPMO. Deve ser feita com betametasona 12mg IM 1x/dia por 2 dias ou dexametasona 6mg IM 2x/dia por 2 dias

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9
Q

Contraindicações da corticoterapia

A

Presença de infecção ovular, infecções maternas e úlcera péptica sangrante

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10
Q

Fatores de risco para infecção por GBS, na indisponibilidade de cultura

A

Trabalho de parto com menos de 37 semanas,
Temperatura intraparto maior ou igual a 38°C,
Amniorrexe há mais de 18h

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11
Q

Deverão receber profilaxia intraparto para GBS

A

Gestantes com cultura vaginal ou retal positiva entre 35 e 37 semanas;
Gestantes com fatores de risco no momento do parto que não realizaram cultura retovaginal;
Gestantes com fatores de risco com cultura retovaginal negativa há mais de 5 semanas;
Gestantes com crescimento de GBS em urinocultura em qualquer fase da gravidez(mesmo após tto adequado);
Gestantes com filho anterior acometido por sepse por GBS

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12
Q

Não deverão receber profilaxia intraparto para GBS

A

Gestantes submetidas à cesariana eletiva, na ausência de trabalho de parto ou RPMO (mesmo com cultura positiva);
Gestantes com cultura negativa com intervalo inferior a 5 semanas (mesmo na presença de fatores de risco);
Gestação anterior com urinocultura positiva (exceto se positiva na gestação atual)

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13
Q

Definição de RPMO

A

Rotura espontânea das membranas amniótico antes do início do trabalho de parto

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14
Q

Fatores de risco de RPMO

A
Exames invasivos: amniocentese ou cordocentese;
Incompetência istmocervical;
Inserção baixa de placenta;
Macrossomia;
Polidramnia;
Trabalho de parto prematuro;
Infecções genitais;
Tabagismo;
Sangramento genital;
Gestação múltipla;
Deficiências nutricionais;
Traumatismo;
Passado de parto prematuro
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15
Q

Teste do papel de nitrazina

A

Fita introduzida no fundo de saco posterior. Se azul, significa ou maior que 6-6,5, confirmando RPMO

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16
Q

Teste de cristalização da secreção vaginal

A

O fluido obtido de fundo de saco vaginal, aplicado sobre uma lâmina e deixado secar por dez minutos apresentará a típica aparência em folha de samambaia

17
Q

Valor do ILA na oligodramnia

A

ILA < 5 cm, bolsão vertical < 2 cm

18
Q

Complicações da RPMO

A

Infecção, prematuridade, aumento da frequência de distócias, compressão de cordão, sofrimento fetal, malformações, retenção placentária, risco de cesariana

19
Q

Conduta na RPMO na presença de infecção

A

Na presença de infecção materna ou fetal, é obrigatória a interrupção da gravidez, independente da idade gestacional. Deve-se preferir a via vaginal

20
Q

Quadro clínico da corioamnionite

A
Febre materna (T >/= 37,8°C) e pelo menos 2 dos seguintes critérios:
Leucocitose materna (leuco > 15000);
Taquicardia materna (>100bpm);
Taquicardia fetal (>160bpm);
Sensibilidade uterina;
Líquido amniótico com odor fétido
21
Q

Conduta na RPMO com IG maior ou igual a 34 semanas

A

É mandatória a interrupção da gestação. A escolha da via de parto deve seguir critérios obstétricos.

22
Q

Conduta na RPMO com IG entre 24-34 semanas

A

Se não há sinais de infecção, sofrimento fetal ou metrossístoles, deve-se adotar conduta conservadora com corticoterapia, tocólise e antibioticoprofilaxia com Ampicilina 2g IV a cada 6h por 48h e azitromicina 1g VO dose única, seguido de amoxicilina 500mg 8/8h por 5 dias

23
Q

Contraindicações dos betamiméticos

A

Cardiopatia
Glaucoma de ângulo agudo
Anemia falciforme
História de EAP

Uso cuidadoso em:
Hipertireoidismo
Asma compensada
DM
Polidramnia
Gestação gemelar
Sangramento ativo
24
Q

Contraindicações ao uso de inibidores da cicloxigenase

A
Púrpura trombocitopênica
Úlcera péptica 
Agranulocitose
Uso de anticoagulantes
Asma brônquica
Doença renal ou hepática 
Plaquetopenia
Hipersensibilidade aos AINE
Gestação com mais de 32 semanas
25
Contraindicações ao uso de BCC
Hipotensão (PA < 90x50 mmHg) | ICC e disfunção de VE
26
Contraindicações ao uso de sulfato de magnésio
``` Miastenia gravis Doença renal Defeitos de condução cardíaca Doença miocárdica Uso concomitante de BCC ```
27
Contraindicações ao uso de antagonistas da ocitocina
Não há contraindicações específicas
28
Valor normal do comprimento do colo uterino
> 25mm