Prematuridade Flashcards

1
Q

Definição de prematuridade

A

< 259 dias da DUM
IG < 37 sem
Acima de 20-22 semanas

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2
Q

Importância da prematuridade

A

Maior causa de morbimortalidade perinatal

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3
Q

Classificações dentro da prematuridade pela IG

A

Pré-termo extremo: < 28 semanas
Muito pré-termo: 28-30s 6d
Pré-termo precoce: 31-33s 6d
Pré-termo tardio: 34-36s 6d (maioria dos RN pré-termo)

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4
Q

Classificação da evolução clínica da prematuridade

A

Pré-termo espontâneo (70%)
Membranas ovulares íntegras (45%)
Aminiorrexe prematura/rotura prematura das membranas ovulares (25%)
Pré-termo induzido/eletivo (30%) - complicações maternas e/ou fetais

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5
Q

Principal fator de risco para prematuridade

A

Parto pré-termo prévio

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6
Q

Fatores de risco maternos para prematuridade

A

Parto pré-termo prévio
Antecedentes tocoginecológicos - malformações uterinas, incompetência ístimocervical, polipose
Uso de drogas, álcool, trabalho excessivo
Extremos etários
Condições socioeconômicas desfavorável
Assistência inadequada ou inexistente
Infecções maternas (ginecológica e urinária)
Doenças maternas não compensadas
Intercorrências gestacionais prévias
Fatores iatrogênicos

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7
Q

Fisiopatologia (mecanismos principais)

A

Estresse materno/fetal
Infecções e inflamações
Sangramento decidual
Distenção uterina/ contração uterina patológica

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8
Q

Formas de predizer o parto prematuro

A

Dosagem de Fibronectina nas secreções cervicovaginais (<50 pouca chance de TP nas próximas 2 semanas)
USTV para medição do colo uterino (< 25 mm: colo curto)

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9
Q

Quando dosar a fibronectina fetal nos líquidos cervicovaginais e quando rastrear colo curto?

A

Colo curto: universal entre 20-24 semanas e seriado entre 16-24 semanas
Dosagem de fibronectina: 24-35 semanas

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10
Q

Qual é o preditor mais forte e consistente da ocorrência de parto prematuro em gestantes assintomáticas?

A

Colo curto (<25 mm) visualizado à USTV

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11
Q

Formas de prevenir a prematuridade

A

Prevenção primária: pré-gestacional (detectar e remover riscos para futura gestação)
Prevenção secundária: rastrear gestantes com maior risco de parto prematuro pelos preditores
Prevenção terciária: uso de tocolíticos e corticoesteróides em gestantes já em TPP

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12
Q

Cite 3 medidas para PREVENÇÃO de parto prematuro e de suas complicações (prevenção secundária)

A

Progesterona
Cerclagem cervical
Corticoesteróides

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13
Q

Quando e em quais casos a progesterona está indicada?

A

200 mg/dia, via vagina

1) Gestantes com atecendente de TPP (antes ou com 16 semanas)
2) Gestantes com colo curto diagnosticado na USTV entre 20-24 semanas

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14
Q

Indicação da cerclagem cervical e vias

A

Incompetência ístimo cervical
Via transvaginal - técnica de McDonald (sutura em bolso do colo uterino)
Via abdominal - cesariana obrigatória

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15
Q

Indicação dos corticosteróides e doses

A

TODA gestante com risco de TPP independentemente de RPMO
- Dexametasona (6 mg, IM, 12/12h, 4 doses) OU Betametasona (12 mg, IM, 24/24h, 2 doses)
ENTRE 24-34 SEMANAS

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16
Q

O que a corticoterapia previne?

A

Enterocolite necrosante
Hemorragia ventricular
SARA

17
Q

Diagnóstico de TPP

A

Contrações regulares, 2 a cada 10 minutos com modificações cervicais:
- Dilatação de pelo menos 2 cm
- Apagamento cervical avançado
- Alterações cervicais em progressão
Numa paciente entre 20-22 semanas e 36 semanas e 6 dias

18
Q

O que fazer se houver dúvida de TPP?

A

Observação clínica por 2-6h

Exames complementares: USG e cardiotocografia

19
Q

Contraindicações à Tocólise?

A
Sofrimento fetal /óbito fetal
Anomalias fetais incompatíveis com a vida
Anomalias placentárias
Doença materna grave
Infecção intrauterina
Rotura de membranas ovulares
TP avançado (dilatação cervical > 4 cm)
Hemorragia anteparto (DPP, placenta prévia)
20
Q

Agentes tocolíticos que podem ser usados

A

Agonistas Beta 2 adrenérgicos (terbutalina e salbutamol)
BCC (Nifedipina)
Inibidores das prostaglandinas (indometacina)
Antagonistas do receptor de ocitocina (Atosiban)
Sulfato de Mg e Doadores de NO (nitroglicerina)

21
Q

Tocolítico mais usado?

A

Nifedipina

22
Q

Agonistas beta 2 adrenérgicos

A

Abandono > muito efeito cardiovascular
EC: taquicardia, arritmia, hiperglicemia, náuseas e vômitos e EaP
CI: cardiopatias, tireoidopatias e DM mal controlados

DOSE: 5 ampolas em 500 mL de SG 5% > iniciar 10 gotas/min IV > SN aumentar 10 gotas/min até máx 80 gotas/min
TERBUTALINA E SALBUTAMOL

23
Q

Nifedipina

A

Tocolítico mais usado
EC: rubor facial, cefaleia, hipotensão
CI: cardiomiopatia materna grave, hipotensão e uso concomitante de sulfato de Mg

DOSE: 30 mg VO de ataque e manutenção de 10-20 mg VO a cada 4 a 6h

24
Q

Indometacina

A

EC: fechamento do ducto arterioso, hipertensão pulmonar fetal e oligodramnio
CI: disfunção de coagulação, uso de anticoagulante, disfunção hepática, renal, UP e asma

100 mg via retal de ataque > manutenção de 25mg VO de 6/6h até 32s

25
Q

Atosiban

A

EC: RAROS
CI: raros
Eficácia semelhante a nifedipina
Duas etapas com dose EV fixa, durando 6h30min cada, a terceira pode ser repetida com a dose de manutenção se as contrações persistirem

26
Q

Sulfato de Mg

A

Uso: neuroproteção fetal > reduz a incidência de paralisia cerebral
Indicação: TPP iminente (>4cm de dilatação independente de RPMO) ou parto eletivo programado para as próximas 24h em gestante < 32 sem

Dose: 4-6, IV, bolus em 20 min
Manutenção: 1g/h durante no máximo 24h antes do parto

EC: hiporreflexia, fraqueza muscular, depressão respiratória, hipotensão, palpitações
CI: distúrbio de condução cardíaco, miastenia gravis, uso de BCC, cardiomiopatia, doença renal

27
Q

Profilaxia de GBS

A

Penicilina G cristalina: 5.000.000 UI, IV de ataque > 2.500.000 UI IV 4/4h até o parto
Alternativa:
- Ampicilina 2g IV > 1g IV 4/4h
- Cefazolina: alergia com baixo risco de anafilaxia
- Eritromicina/Clindamicina: alergia com alto risco de anafilaxia
- Vancomicina: se cepa resistente aos macrolídeos ou resistência deconhecida

28
Q

Indicação de profilaxia por GBS no TPP

A
  • Todo TPP em que o swab não tenha sido realizada ( parto < 37 semanas é fator de risco e fator de risco na ausência de swab é mandatório de profilaxia)
29
Q

Indicação de via vaginal no TPP

A

Feto em apresentação cefálica
Evolução espontânea do TP
Normalidade das condições materno-fetais

30
Q

Indicação de cesáre no TPP

A

Apresentação pélvica deve ter indicação mais liberal no TPP do que no parto à termo pela fragilidade do feto pré-termo

31
Q

Clampeamento do cordão e aminiorrexe no TPP

A

Clampeamento tardio > 30-60 seg

Aminiotomia tardia: a partir de 8cm de dilatação