Assistência Clínica Ao Parto Flashcards

1
Q

Definição de trabalho de parto

A
  • contrações ritmicas e dolorosas (2/10’/50-60’’) com 4cm e esvaecimento ou 5cm sem esvaecimento + perda do tampão mucoso + formação da bolsa das águas
  • contrações rítimicas e dolorosas (2-3/10’/20-30’’) + dilatação de 2-4 cm + esvaecimento de 30-50%
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2
Q

Fases Clínicas do parto

A
Fase latente
Fase ativa
	1˚ período: dilatação
	2˚ período: expulsivo
	3˚ período: secundamento
	4˚ período: primeira hora de pós parto
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3
Q

Caracterize a fase latente

A

Início: início da dilatação até aproximadamente 3cm

  • Fenomenos prepatórios
  • Contrações de baixa frequência e intensidade
  • Descida mínima da apresentação
  • Velocidade de dilatação < 1 cm/h
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4
Q

Duração da fase latente em primípara e multípara

A

Primípara: 16-20 horas

Multípara: 12-16 horas

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5
Q

Fase ativa?

A

Contrações rítimicas e regulares

  • Mínimo 3-4 cm de dilatação
  • 2 contrações a cada 10 minuto
  • Velocidade de dilatação > 1 cm/h

Duração de 6-12 horas

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6
Q

Partograma

A

Iniciar marcações na fase ativa
Traçar a linha de alerta 1 hora após o início da fase ativa
Traçar linha de ação 4h após a linha de alerta
Dilatação representada por triangulos
Descida da apresentação representada por círculos

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7
Q

O que a ultrapassagem de cada linha indica?

A

Linha de alerta: necessidade de melhor obsevação

Linha de ação necessidade de tomada de alguma conduta

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8
Q

Diferenças entre o período de dilatação nas multíparas e primíparas

A

Primípara: dura de 10-12 horas, colo apaga e depois dilata

Multípara: dura de 6-8 horas, colo apaga e dilata simultaneamente

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9
Q

O que ocorre durante o período de dilatação?

A

Formação da bolsa das águas

Rotura das membranas ao final do período da dilatação ou no expulsivo

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10
Q

Alterações da cardiotocografia

A

Basais
Periódicas: associada às contrações
Episódicas: sem associação com as contrações

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11
Q

Padrão basal da cardiotocografia?

A

Acelerações transitórias > 15 bpm com duração de 15 segundos

Ausência de desacelerações

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12
Q

Alterações períodicas da cardiotocografia e como interpretar?

A

Desacelerações precoces (DIP-1): são associadas às contrações, iniciam e terminam com a contração e são decorrentes de reflexo vagal desencadeado pela pressão da contração no polo cefálico > SEM associação com hipóxia > NADA A FAZER

Desacelerações tardias (DIP-2): quedas graduais da FCF que acontecem cerca de 30seg após o término da contração, indicam hipóxia transitória > necessidade de complementar propedêutica (oximetria e análise do ph fetal) + correção

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13
Q

Desacelerações episódicas

A

Relacionadas ao esforço materno no período expulsivo > sem necessariamente significar sofrimento fetal agudo

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14
Q

Quando as desacelerações episódicas precisam de intervenção por serem altamente sugestivas de hipóxia?

A

Recuperação incompleta
Recuperação lenta
Alteração da linha de base

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15
Q

Como é feita a monitorização do bem estar fetal?

A

Cardiotocografia ou ausculta fetal intermitente

Outras: oximetria fetal, análise do ph

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16
Q

De quanto em quanto tempo deve ser feita a ausculta intermitente?

A

Dilatação: 30/30 min nas de baixo risco e 15/15 min nas de alto risco
Expulsivo: 5 em 5 minutos para todas independente do risco

17
Q

Duração do período expulsivo?

A

Primíparas: até 50 minutos
Multíparas: 20 minutos
Prolongado > 1h

18
Q

Manobra que deve ser feita no período expulsivo?

A

Ritgen: compressão do períneo posterior para auxiliar a deflexão do polo cefálico e proteger o períneo

19
Q

Manobra que direciona a sínfise púbica anterior e superiormente aumentando a inclinação do estreito superior em 10 graus?

A

McRoberts: útil no período expulsivo

20
Q

Contrações no período expulsivo?

A

5/10’’/60-70” com 40 mmHg

21
Q

Se for necessário a episiotomia como fazer?

A

Medio lateral, em direção ao lado direito, no eixo vertical a 60-45 graus

22
Q

O que fazer no terceiro período? Tempo esperado?

A

Dequitação da placenta

Em 15 a 30 minutos

23
Q

A partir de quanto tempo deve-se tomar conduta ativa no terceiro período?

A

Quando dequitação demorar 1 hora ou mais

Hemorragia

24
Q

O que fazer após a expulsão total do feto

A

Ocitocina IM 10 UI > campleamento tardio do cordão após parar pulsação > avaliar se houve descolamento da placenta
> manobra de Jacobs-Dublinm

25
Q

O que é a de manobra de Jacobs-Dublinm

A

Torção da placenta após sua exteriorização para remoção de todas as membranas fetais

26
Q

O que deve ser verificado após a remoção da placenta?

A

Forma
Inserção
Comprimento do cordão
Número de vasos

27
Q

Formas de dequitação da placenta

A

Baudelocque-Schultze: descolamento pelo lado fetal, mais comum, sangramento segue a remoção da placenta - 75%

Baudelocque-Duncan: descolamento pelo lado materno, sangramento antes o durante e remoção da placenta - 25%

28
Q

Classificações das lacerações

A

Primeiro grau: pele e mucosas
Segundo grau: pele, mucosas e músculos perineais (sem comprometer esfíncter anal)
Terceiro grau: pele, mucosa, músculo perineal e esfíncter anal
A <50% da espessura
B > 50% da espessura
C: esfincter nal INTERNO acometido
Quarto grau: pele, mucosa, musculo perineal, complexo do esfincter anal interno e externo
e epitélio anal

29
Q

O que é o quarto período?

A

Primeira hora de pós parto

30
Q

O que avaliar no quarto período?

A
  • PA, pulsos temperatura
  • Lóquios, contrações uterinas, involução uterina
  • Condições emocionais da mulher
  • Micção
31
Q

Qual a diferença entre a conduta ativa e fisiológica no terceiro período?

A

Ativa:

  • Ocitocina profilática
  • Campleamento tardio do cordão
  • Tração controlada do cordão após sinais de descolamento da placenta

Fisiológica:

  • Clampeamento do cordão após para de pulsar
  • Expulsão da placenta por esforços maternos