Português Flashcards
A forma verbal “há” (quarto período do quarto parágrafo) poderia ser substituída, mantendo-se a coerência e a correção gramatical do texto, por podem haver.
Da mesma forma, flora e fauna estão em perigo. É importante lembrar que a Amazônia é o lar de 10% da biodiversidade mundial. E aqui também temos um ciclo: quando as árvores são cortadas, muitos predadores desaparecem, e o comportamento de pássaros e insetos polinizadores é alterado. Assim, há menos plantas, menos chuva, mais emissões de carbono, mais secas, menos água, desequilíbrio e ameaças à nossa saúde e qualidade de vida. Tudo está conectado. Para toda ação há uma reação.
A forma verbal “há” não pode ser substituída por “podem haver” sem comprometer a correção gramatical do texto.
O verbo haver, quando usado no sentido de existir, é impessoal, ou seja, não tem sujeito e deve ser usado sempre na 3ª pessoa do singular. Portanto, a forma correta seria “pode haver”, mesmo que o complemento esteja no plural.
A substituição da forma verbal “há” por “podem haver” no quarto período do quarto parágrafo não manteria a correção gramatical do texto.
A forma verbal “há” é usada para indicar existência ou tempo decorrido e, nesse contexto, está corretamente empregada para expressar que “existem menos plantas, menos chuva, mais emissões de carbono, etc.”.
Já a expressão “podem haver” é gramaticalmente incorreta, pois o verbo “haver”, quando usado no sentido de existir, é impessoal e deve ser conjugado na terceira pessoa do singular (“pode haver”).
Portanto, a substituição proposta não é adequada e prejudicaria a correção gramatical do texto.
Resposta: O item está incorreto.
A expressão “Em suma” (segundo período do terceiro parágrafo) introduz, no texto, uma explicação.
Esse “rio gigante no céu” fornece água (em forma de chuva) para os países andinos e também ao Uruguai, ao Paraguai, ao centro e ao sul do Brasil e ao norte da Argentina. Em suma, influencia uma região que gera 70% do PIB da América do Sul, de acordo com a The Nature Conservancy, organização não governamental que trabalha em escala global para a conservação do meio ambiente. No entanto, esses padrões de chuva estão ameaçados, tanto na América do Sul quanto na América do Norte.
em suma é uma locução adverbial que significa “de maneira resumida” ou “em síntese”. É usada para introduzir uma conclusão ou um resumo do que foi dito anteriormente.
GABARITO: ERRADO.
A afirmação está errada. A expressão “Em suma”, no segundo período do terceiro parágrafo, não introduz uma explicação, mas sim uma síntese ou resumo do que foi dito anteriormente.
Quando dizemos “Em suma”, estamos fazendo uma generalização ou uma conclusão com base nas informações apresentadas, e não oferecendo uma explicação adicional.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o sinal de dois-pontos empregado no terceiro período do segundo parágrafo fosse substituído por vírgula e a ela se seguisse o termo assim.
A floresta amazônica produz pelo menos metade de sua própria chuva. Quando chove, as raízes das árvores e demais plantas absorvem a água, que satura a superfície das folhas. Depois, há o processo de evapotranspiração: as árvores transpiram umidade, ou seja, a água que caiu como chuva retorna à atmosfera. Até que chove novamente, e todo o ciclo se reinicia.
Errado. Sempre que a banca pedir para substituir “:” por alguma conjunção, lembrar que ele tem a função de introduzir uma explicação sobre o que acabou de ser dito. Para ficar correto com a substituição proposta, a conjunção precisa ter o mesmo valor explicativo. E a conjunção assim não tem sentido de explicação, mas de conclusão.
Corrijam-se se eu estiver errada, por gentileza!
assim = ideia de conclusão
dois-pontos estão introduzindo uma explicação
Os dois pontos indica o inicio da explicação do termo “evapotranspiração”.
O termo “Assim” passa a ideia de conclusão.
No segmento “as raízes das árvores e demais plantas absorvem a água, que satura a superfície das folhas” (segundo período do segundo parágrafo), o vocábulo “que” tem como referente a expressão “a água”, que funciona como sujeito da oração expressa pela forma verbal “satura”.
A floresta amazônica produz pelo menos metade de sua própria chuva. Quando chove, as raízes das árvores e demais plantas absorvem a água, que satura a superfície das folhas. Depois, há o processo de evapotranspiração: as árvores transpiram umidade, ou seja, a água que caiu como chuva retorna à atmosfera. Até que chove novamente, e todo o ciclo se reinicia.
“as raízes das árvores e demais plantas absorvem a água, que satura a superfície das folhas”
Nesse período o QUE realmente tem como referente a expressão a agua. Porém, o sujeito de “satura” não é a água e sim o próprio que.
Por isso, ERRADO.
Gab E.
O sujeito da oração é o pronome relativo QUE.
Vejam uma questão parecida que caiu na PRF:
No trecho “Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam relações diversas entre os indivíduos” (ℓ. 10 a 12), o sujeito da forma verbal “cercam” é “Os processos de produção dos objetos”. (ERRADO)
Comentário do colega Igor Luz na questão:
Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam relações diversas entre os indivíduos
- O Sujeito é o Pronome Relativo “que”.
- Quando o Pronome Relativo “que” for sujeito de uma forma verbal, a forma verbal deverá concordar com o elemento de referência, ou seja, o termo sublinhado.
GABARITO: ERRADO.
No caso da oração “que satura a superfície das folhas”, o sujeito é o pronome relativo “que”, que retoma “a água” da oração anterior, mas funciona como sujeito da oração relativa. Em outras palavras, o pronome “que” é o sujeito que realiza a ação de saturar.
Para deixar mais claro:
Na oração “as raízes das árvores e demais plantas absorvem a água”, “a água” é o objeto direto da ação de absorver.
Na oração subordinada “que satura a superfície das folhas”, o pronome relativo “que” funciona como sujeito e o verbo “satura” está relacionado a ele, ou seja, é ele quem realiza a ação de saturar a superfície das folhas.
Então, para esclarecer: o sujeito da oração subordinada é o pronome relativo “que”, que se refere a “a água”, mas é ele quem faz a ação de saturar a superfície das folhas.
esse tipo de questão é recorrente do CEBRASPE, insinuando que o antecedente do pronome “que” é o sujeito da oração, quando na verdade cada oração tem seu próprio sujeito. o pronome “que” é em si o sujeito da oração na qual está inserida, não a palavra “agua” que apesar de ser o referente, é apenas o complemento da oração em que está inserida.
No último período do primeiro parágrafo, o pronome “isso” retoma a ideia referente ao período de tempo restante até o ponto de não retorno.
Tudo está interconectado. Na Amazônia, que abrange uma área comparável à dos 48 estados contíguos aos Estados Unidos da América, nenhum detalhe é por acaso. Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica ou certas espécies. Os ciclos naturais alterados causam a oscilação de um delicado equilíbrio, que afeta os níveis local, regional e até global e que se aproxima cada vez mais de um ponto de não retorno. No cenário atual, isso significa menos de 20 anos.
Correto
REVISÃO:
Os pronomes demonstrativos “isso”, “esse”, “essa” indicam a proximidade com a pessoa com quem se fala, e são usados para retomar algo que já foi mencionado.
Os pronomes demonstrativos são usados para indicar a relação de um termo com outros no tempo, no espaço e no texto.
Exemplos de uso
“Isso que está sobre sua cabeça é um chapéu caríssimo”.
“Esse mês que acabou foi o pior do ano”.
“Essa camisa que você está usando é a minha preferida”.
Os pronomes demonstrativos são:
Este, esta, isto
Esse, essa, isso
Aquele, aquela, aquilo
A correção e os sentidos do primeiro parágrafo seriam mantidos caso fosse inserido o vocábulo isso logo após “Portanto,” (terceiro período).
Tudo está interconectado. Na Amazônia, que abrange uma área comparável à dos 48 estados contíguos aos Estados Unidos da América, nenhum detalhe é por acaso. Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica ou certas espécies. Os ciclos naturais alterados causam a oscilação de um delicado equilíbrio, que afeta os níveis local, regional e até global e que se aproxima cada vez mais de um ponto de não retorno. No cenário atual, isso significa menos de 20 anos.
ERRADO
Não, a inserção do vocábulo isso logo após Portanto, comprometeria a correção e a fluidez do texto.
Explicação:
No trecho “Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica ou certas espécies.”, a conjunção portanto já introduz uma conclusão lógica baseada nas informações anteriores. Se o termo isso fosse inserido (“Portanto, isso não se trata…”), haveria um erro de regência, pois o verbo tratar-se exige a preposição de antes do termo que complementa seu sentido. O correto seria “Portanto, isso não se trata de…”, mas essa construção ainda seria inadequada, pois tratar-se de é uma locução impessoal e não deve ter um sujeito expresso como isso.
Portanto, a melhor forma de manter a correção e o sentido original do texto é sem a inserção do termo isso.
Resumindo o que já foi dito pela Bruna: O se de “trata-se” é índice de indeterminação do sujeito. “isso” é sujeito. Portanto não se pode ter ao mesmo tempo verbo impessoal e sujeito na mesma frase.
No trecho:
Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica…
A palavra SE do trata-se, em próclise indica que não há sujeito. Explicito
Isso significa que ao colocar:
“Portanto, isso não se trata da necessidade…”
Logo seria um sujeito, e o se trata estaria errado:
Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica…
Se eu estiver errado, corrija-me.
Deus Seja Louvado!!
No contexto em que é empregada, a palavra “contíguos” (segundo período do primeiro parágrafo) tem o sentido de em conjunto.
Tudo está interconectado. Na Amazônia, que abrange uma área comparável à dos 48 estados contíguos aos Estados Unidos da América, nenhum detalhe é por acaso. Portanto, não se trata da necessidade de focar uma área específica ou certas espécies. Os ciclos naturais alterados causam a oscilação de um delicado equilíbrio, que afeta os níveis local, regional e até global e que se aproxima cada vez mais de um ponto de não retorno. No cenário atual, isso significa menos de 20 anos.
A palavra “contíguos”significa **“que”que estão lado a lado, que são adjacentes” . Logo possuem significados diferentes.
Estados contíguos são aqueles que possuem fronteiras comuns, ou seja, estão ligados fisicamente uns aos outros, sem separação por mares, rios largos ou territórios de outros países.
GAB ERRADO
Da mesma forma, flora e fauna estão em perigo. É importante lembrar que a Amazônia é o lar de 10% da biodiversidade mundial. E aqui também temos um ciclo: quando as árvores são cortadas, muitos predadores desaparecem, e o comportamento de pássaros e insetos polinizadores é alterado. Assim, há menos plantas, menos chuva, mais emissões de carbono, mais secas, menos água, desequilíbrio e ameaças à nossa saúde e qualidade de vida. Tudo está conectado. Para toda ação há uma reação.
Os dois últimos períodos do texto retomam, por coesão lexical, o período inicial do texto.
A coesão lexical é um recurso de linguagem que usa palavras com sentido semelhante ou que pertencem a um mesmo campo lexical. O objetivo é evitar repetições de termos no texto.
Exemplo de coesão lexical
“Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A INSTITUIÇÃO está literalmente caindo aos pedaços”.
No caso da questão:
“Tudo está interconectado” = Tudo está conectado. Para toda ação há uma reação.
AVANTE CAMARADAS
“Tudo está interconectado” = “Tudo está conectado”.
“Na Amazônia, que abrange uma área comparável à dos 48 estados contíguos aos Estados Unidos da América, nenhum detalhe é por acaso” = “Para toda ação há uma reação”.
VIBRA! SERTÃO!
Fiquei um tanto na dúvida desse termo “coesão lexical”, porém iria de certo na prova..
vejamos aqui o que é coesão lexical: quando usamos palavras diferentes para manter a conexão das ideias no texto; evita repetições desnecessárias; pode ser feito com sinônimos, hiperônimos, hipônimos e expressões relacionadas. E no texto é notado que as palavras -> Tudo está conectado. Para toda ação há uma reação estão resumindo tudo lá de cima, e retomando, sem repetição.
“chatinhogpt: A coesão lexical é um dos tipos de coesão textual e ocorre quando as palavras do texto se conectam pelo uso de sinônimos, antônimos, hiperônimos, hipônimos, repetições e expressões relacionadas.
Ou seja, é a maneira como o autor evita repetições desnecessárias e mantém o texto fluído e bem encadeado.”
GAB CERTO
Entende-se da leitura do texto que 70% do PIB da América do Sul advém de atividades direta ou indiretamente relacionadas à floresta amazônica.
Esse “rio gigante no céu” fornece água (em forma de chuva) para os países andinos e também ao Uruguai, ao Paraguai, ao centro e ao sul do Brasil e ao norte da Argentina. Em suma, influencia uma região que gera 70% do PIB da América do Sul, de acordo com a The Nature Conservancy, organização não governamental que trabalha em escala global para a conservação do meio ambiente. No entanto, esses padrões de chuva estão ameaçados, tanto na América do Sul quanto na América do Norte.
O texto afirma que a Amazônia influencia uma região que gera 70% do PIB da América do Sul, mas não diz que esse percentual avança de atividades ligadas diretamente ou diretamente à floresta. A relação mencionada não é adequada para a água e a influência climática da Amazônia sobre essa região, mas não necessariamente na dependência econômica direta da floresta.
Portanto, a afirmação está incorreta.