Português Flashcards

1
Q

Quem estuda vence. ________ é fato.
________ é fato: Quem estuda vence.

Preencha com Isso ou Isto.

A

Quem estuda vence. Isso é fato.
Isso – resume o sentido completo da sentença anterior.

Isto é fato: Quem estuda vence.
Isto – a sentença com o período completo vem depois

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2
Q

________________________ (que = o qual, os quais, a qual, as quais) realiza uma coesão anafórica retomando o substantivo anterior ou expressão nominal anterior, mas acima de tudo prevalecendo a lógica textual e a clareza da informação.

A

Pronome relativo (que = o qual, os quais, a qual, as quais) realiza uma coesão anafórica retomando o substantivo anterior ou expressão nominal anterior, mas acima de tudo prevalecendo a lógica textual e a clareza da informação.

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3
Q

Legado;
Contingência;
Iminência;
Subjugar

Dê o significado das palavras

A

Algo que deve ser lembrado.
Possibilidade de algo acontecer
Está próximo de acontecer
Dominar com força

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4
Q

Substantivos Concretos e Abstratos

A

Concreto:
Designa seres ou coisas que existem independentemente.
Exemplo: casa, árvore, cachorro.

Abstrato:
Designa sentimentos, estados, ações, qualidades, etc., que dependem de um ser para existir.
Exemplo: amor, tristeza, beleza.

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5
Q

Substantivos Simples e Compostos

A

Simples:
Formado por uma única palavra.
Exemplo: flor, livro, sol.

Composto:
Formado por mais de uma palavra.
Exemplo: girassol, guarda-chuva, amor-perfeito.

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6
Q

Gênero dos Substantivos

Epicenos, Comuns de Dois Gêneros, Sobrecomuns

A

Epiceno: a cobra (macho/fêmea)
Comum de Dois Gêneros: o artista, a artista
Sobrecomum: a criança

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7
Q

Quando usar a Próclise?

A

Palavras negativas: Ex: “Não me diga isso.”
Advérbios: Ex: “Sempre me lembro de você.”
Pronomes relativos: Ex: “A mulher que se casou.”
Pronomes indefinidos: Ex: “Alguém me contou a verdade.”
Pronomes demonstrativos: Ex: “Isso me incomoda.”
Conjunções subordinativas: Ex: “Se me chamar, eu vou.”
Frases exclamativas e interrogativas: Ex: “Como se atreve?”

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8
Q

Quando usar Ênclise?

A

Verbo no início da frase: Ex: “Entregou-me a carta.”
Verbo no infinitivo impessoal: Ex: “Quero explicar-lhe a situação.”
Verbo no gerúndio: Ex: “Estou ajudando-o agora.”
Verbo no imperativo afirmativo: Ex: “Faça-me um favor.”

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9
Q

Quando usar Mesóclise?

A

Futuro do presente e futuro do pretérito: Ex: “Dar-te-ei o livro.”
Exemplos:
“Dir-se-ia a verdade.”
“Dar-lhe-ei o presente amanhã.”

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10
Q

É a relação de concordância que se estabelece entre o verbo e o sujeito da oração, de modo que o verbo se ajuste em número e pessoa ao sujeito.

A

Concordância Verbal

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11
Q

Sujeito Simples:

A

O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Exemplo: “O aluno estuda.” / “Os alunos estudam.”

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12
Q

Sujeito Composto

A

Quando o sujeito é composto e está posposto ao verbo, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Exemplo: “Chegaram o professor e os alunos.” / “Chegou o professor e os alunos.”
Quando o sujeito composto é anteposto ao verbo, o verbo fica no plural.
Exemplo: “O professor e os alunos chegaram.”

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13
Q

Núcleo do Sujeito Representado por Coletivo

A

O verbo fica no singular.
Exemplo: “A multidão aplaudiu.

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14
Q

Núcleo do Sujeito Representado
por Expressões Partitivas

A

O verbo pode concordar com a expressão partitiva ou com o complemento.
Exemplo: “A maioria dos alunos passou.” / “A maioria dos alunos passaram.”

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15
Q

Sujeito Representado por “Quem”:

A

O verbo pode ficar na terceira pessoa do singular ou concordar com a pessoa a que “quem” se refere.
Exemplo: “Quem disse isso foi ele.” / “Quem disseram isso foram eles.”

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16
Q

Sujeito Representado por “Que”:

A

O verbo concorda com o antecedente do pronome “que”.
Exemplo: “Fui eu que fiz.” / “Foram eles que fizeram.”

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17
Q

Sujeito Composto por Pessoas Gramaticais Diferentes:

A

A 1ª pessoa do plural prevalece sobre a 2ª e a 3ª pessoas.
A 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª pessoa.
Exemplo: “Eu e tu estudamos.” / “Tu e ele estudais.”

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18
Q

Verbo Ser

A

Concorda com o sujeito ou com o predicativo, dependendo do contexto.
Exemplo: “A cidade é as pessoas.” / “As pessoas são a cidade.”

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19
Q

Concordância Nominal

A

A concordância nominal refere-se à relação de concordância que se estabelece entre os substantivos e seus determinantes (adjetivos, pronomes, artigos, numerais e particípios). Em outras palavras, trata-se da necessidade de haver acordo em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) entre o substantivo e os elementos que o acompanham.

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20
Q

Adjetivo Referindo-se a Vários Substantivos:

A

Posposto (após os substantivos): O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou vai para o plural, concordando com todos.
Exemplo: “Carro e moto novos.” / “Carro e moto nova.”

Anteposto (antes dos substantivos): O adjetivo fica no singular ou concorda com o primeiro substantivo.
Exemplo: “Nova casa e apartamento.” / “Novo apartamento e casa.”

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21
Q

Adjetivos e Particípios com Substantivos de Gêneros Diferentes

A

Adjetivo posposto: Concorda no masculino plural.
Exemplo: “O pai e a mãe preocupados.”

Adjetivo anteposto: Pode concordar com o substantivo mais próximo.
Exemplo: “Preocupada a mãe e o pai.”

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22
Q

Palavras Invariáveis

A

Algumas palavras como “anexo”, “incluso”, “obrigado”
“mesmo”
(quando usado por homens) e “anexo”, “incluso”, “obrigado” “mesmo” concordam com o substantivo em gênero e número.
Exemplo: “Documentos anexos.” / “Carta anexa.”

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23
Q

________________ refere-se à relação de dependência entre o verbo e seus complementos (objetos direto e indireto). A escolha correta da preposição é fundamental para estabelecer essa relação.

Complete a lacuna

A

Regência Verbal refere-se à relação de dependência entre o verbo e seus complementos (objetos direto e indireto). A escolha correta da preposição é fundamental para estabelecer essa relação.

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24
Q

Verbos Transitivos Diretos

A

Não exigem preposição para ligar-se ao complemento.
Exemplo: “Ele comprou um carro.”

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25
Q

Verbos Transitivos Indiretos:

A

Exigem preposição para ligar-se ao complemento.
Exemplo: “Ele gosta de música.”

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26
Q

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos (Bitransitivos)

A

Exigem complemento com e sem preposição.
Exemplo: “Ele entregou o presente ao amigo.”

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27
Q

Verbos Intransitivos:

A

Não exigem complemento, mas podem ser acompanhados por adjuntos adverbiais.
Exemplo: “Ele morreu ontem.”

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28
Q

Exemplos de Regência Verbal:

A

Assistir:
No sentido de ver: “Assistimos ao filme.”
No sentido de ajudar: “Assistimos os necessitados.”

Aspirar:
No sentido de desejar: “Aspira a uma promoção.”
No sentido de respirar: “Aspira o ar puro.”

Chegar / Ir:
Exigem a preposição “a”: “Chegou ao destino.” / “Foi ao médico.”

Esquecer / Lembrar:
Com pronome: “Esqueceu-se do livro.” / “Lembrou-se do compromisso.”
Sem pronome: “Esqueceu o livro.” / “Lembrou o compromisso.”

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29
Q

A ________________ refere-se à relação de dependência entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus complementos, normalmente introduzidos por preposições

A

A regência nominal refere-se à relação de dependência entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus complementos, normalmente introduzidos por preposições

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30
Q

Principais Casos de Regência Nominal:

A

Substantivos:
Exemplo: “Amor a Deus.” / “Medo de altura.”

Adjetivos:
Exemplo: “Feliz com a notícia.” / “Interessado em esportes.”

Advérbios:
Exemplo: “Longe de casa.” / “Perto do trabalho.”

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31
Q

Exemplos de Regência Nominal

A

Acessível:
Acessível a: “Local acessível aos deficientes.”

Ansioso:
Ansioso por: “Ansioso por notícias.”

Capaz:
Capaz de: “Capaz de grandes feitos.”

Respeito:
Respeito por: “Respeito por todos.”

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32
Q

Principais Pronomes de Tratamento:

A

Você (Vocês)
Uso informal, comum no cotidiano.
Exemplo: “Você pode me ajudar?” / “Vocês estão bem?”

Senhor (Sr.) / Senhora (Sra.)
Uso formal, para pessoas em geral.
Exemplo: “O senhor precisa de algo?” / “A senhora deseja mais café?”

Senhorita (Srta.)
Uso formal para mulheres jovens ou solteiras.
Exemplo: “A senhorita pode entrar.”

Doutor (Dr.) / Doutora (Dra.)
Uso para pessoas com doutorado ou que são médicos.
Exemplo: “O doutor está no consultório.” / “A doutora vai atendê-lo agora.”

Vossa Excelência (V. Ex.ª)
Uso para autoridades do governo, juízes, embaixadores, ministros, entre outros.
Exemplo: “Vossa Excelência pode decidir o caso.”

Vossa Senhoria (V. S.ª)
Uso formal em correspondências e documentos oficiais.
Exemplo: “Conforme solicitado por Vossa Senhoria, enviamos os documentos.”

Vossa Magnificência (V. Mag.ª)
Uso para reitores de universidades.
Exemplo: “Vossa Magnificência estará presente na cerimônia.”

Vossa Reverendíssima (V. Rev.ª)
Uso para clérigos e religiosos em geral.
Exemplo: “Vossa Reverendíssima, o sermão foi inspirador.”

Vossa Santidade (V. S.)
Uso exclusivo para o Papa.
Exemplo: “Vossa Santidade abençoou a multidão.”

Vossa Majestade (V. M.)
Uso para reis e rainhas.
Exemplo: “Vossa Majestade será recebida com honra.”

Vossa Alteza (V. A.)
Uso para príncipes e princesas.
Exemplo: “Vossa Alteza, o jantar está servido.”

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33
Q

Comparação implícita entre dois elementos, sem o uso de conectivos comparativos.
Exemplo: “Ela é uma flor.” (compara uma pessoa a uma flor, sugerindo delicadeza e beleza)

Figuras de Linguagem

A

Metáfora

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34
Q

Comparação explícita entre dois elementos, usando conectivos comparativos.
Exemplo: “Ela é bela como uma flor.”

Figuras de Linguagem

A

Símile ou Comparação

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35
Q

Substituição de uma palavra por outra com a qual tem uma relação de proximidade ou parte-todo.
Exemplo: “Lemos Machado de Assis.” (leitura das obras do autor, não do autor em si)

Figuras de Linguagem

A

Metonímia

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36
Q

Mistura de sensações de diferentes sentidos.
Exemplo: “A música é doce.” (mistura de audição com paladar)

Figuras de Linguagem

A

Sinestesia

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37
Q

Aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.
Exemplo: “O amor e o ódio andam lado a lado.”

Figuras de Linguagem

A

Antítese

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38
Q

União de ideias contraditórias que desafiam a lógica.
Exemplo: “Para conhecer o meu interior, é preciso sair de mim.”

Figuras de Linguagem

A

Paradoxo

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39
Q

Exagero intencional para expressar intensidade.
Exemplo: “Estou morrendo de fome.”

Figuras de Linguagem

A

Hipérbole

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40
Q

Uso de expressão mais suave para amenizar uma ideia desagradável.
Exemplo: “Ele partiu desta para melhor.” (morreu)

Figuras de Linguagem

A

Eufemismo

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41
Q

Atribuição de características humanas a seres inanimados ou abstratos.
Exemplo: “O vento sussurrou nos meus ouvidos.”

Figuras de Linguagem

A

Prosopopeia ou Personificação

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42
Q

Palavra que imita um som natural.
Exemplo: “O tic-tac do relógio.”

Figuras de Linguagem

A

Onomatopeia

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43
Q

Repetição de uma palavra ou expressão no início de versos ou frases.
Exemplo: “Tudo é incerto, tudo é passageiro, tudo é ilusão.”

Figuras de Linguagem

A

Anáfora

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44
Q

Regra: verbo sem sujeito deve permanecer em 3a pessoa do singular
– Verbo “haver” escrito com sentido de: existir, ocorrer, tempo decorrido

CERTO OU ERRADO

A

CERTO
(C) Já houve novas propostas de acordo.
(E) Já houveram novas propostas de acordo.
O haver tem sentido de existir, então deve ficar no singular.
(C) Já ocorreram novas propostas de acordo.
(E) Já ocorreu novas propostas de acordo.
Há sujeito quando se utiliza o próprio verbo ocorrer, então ele deve combinar com o sujeito.
(C) Agora haverá certamente mais testes.
(E) Agora haverão certamente mais testes.
O haver tem sentido de existir, então deve ficar no singular.
(C) Agora existirão certamente mais testes.
(E) Agora existirá certamente mais testes.
O verbo existir é normal, então ele deve combinar com ‘testes’.
(C) Já pode haver votações.
(E) Já podem haver votações.
Quando existem dois verbos combinados, o último sempre será o principal e é ele que manda na locução; como o último verbo se trata do ‘haver’, ele vai passar a regra do singular para o auxiliar ‘pode’.

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45
Q

Regra: verbo sem sujeito deve permanecer em 3a pessoa do singular
Verbo “fazer” escrito com sentido de: tempo decorrido, clima.

CERTO OU ERRADO

A

CERTO
(C) Agora faz 15 minutos desde o fim da aula.
(E) Agora fazem 15 minutos desde o fim da aula.
O verbo fazer está no sentido de tempo decorrido, logo, deve ficar no singular.
(C) No Sul, fez noites frias.
(E) No Sul, fizeram noites frias.
O verbo fazer está no sentido de clima, logo, deve ficar no singular

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46
Q

Reforço: muito, pouco, meio, bastante

  • Resolvi questões ________ difíceis. (muito, muitas)
  • Resolvi ________questões difíceis. (muito, muitas)
  • Eram ideias ________ práticas. (pouco, poucas)
  • Eram ________ ideias práticas. (pouco, poucas)
A
  • Resolvi questões muito difíceis.
    O muito está associado ao adjetivo ‘difíceis’. Nesse caso, o muito funciona como advérbio e advérbio não tem plural.
  • Resolvi muitas questões difíceis.
    Nesse caso, ‘questões’ é o substantivo, então o correto é utilizar ‘muitas’. O ‘muitas’ é pronome indefinido.
  • Eram ideias pouco práticas.
    O ‘práticas’ é o adjetivo, então o advérbio que vai reforçar esse adjetivo é ‘pouco’, que é um advérbio de intensidade.
  • Eram poucas ideias práticas.
    A palavra ‘ideias’ é o substantivo, então o correto é utilizar ‘poucas’, que é pronome indefinido.
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47
Q
  • Deixei a porta ________ aberta. (meio, meia)
  • Deixei ________ porta aberta. (meio, meia)
  • Já escrevi ____________ redações. (bastante, bastantes)
  • Já estudei ____________ as regras de crase. (bastante, bastantes)
A
  • Deixei a porta meio aberta.
    O adjetivo é ‘aberta’, então o advérbio deve ser ‘meio’.
  • Deixei meia porta aberta.
    O substantivo é ‘porta’, então o certo é utilizar ‘meia’.
  • Já escrevi bastantes redações.
    O substantivo é ‘redações’, então o correto é utilizar ‘bastantes’.
  • Já estudei bastante as regras de crase.
    Nesse caso, o que deve ser reforçado é o verbo, por isso será utilizado o advérbio ‘bastante’.
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48
Q
  • Meio-dia e _____. (meio, meia)
  • Encontrei _____ janelas _____ abertas. (meias, meio)
A

Meio-dia e meia.
Como a palavra ‘hora’ fica subentendida, o correto é utilizar ‘meia’.
* Encontrei meias janelas meio abertas.
O substantivo é ‘janelas’, então o certo é utilizar ‘meias’ e o adjetivo é ‘abertas’, então o advérbio deve ser ‘meio’.

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49
Q

Verbos informar, avisar, comunicar
CERTO
1. Informe os resultados ao público.
2. Informe ao público os resultados.
3. Informe-lhe os resultados.
4. Informe-os ao público.
5. Informe o público sobre os resultados.
6. Informe o público dos resultados.
7. Informe dos resultados o público.
8. Informe o público acerca dos resultados.
9. Informe-o acerca dos resultados.

A

ERRADO

  1. Informe ao público sobre os resultados.
  2. Informe dos resultados ao público.
  3. Informe ao público a respeito dos resultados.
  4. Informe-lhe sobre os resultados.
  5. Informe-o os resultados.
50
Q

Julgue como Certo (C) ou como Errado (E).
a. ( ) Esqueci o aniversário dela.
b. ( ) Esqueci do aniversário dela.
c. ( ) Esqueci-me do aniversário dela.
d. ( ) Esqueci-me que era aniversário dela.
e. ( ) Esqueci-me de que era aniversário dela.
f. ( ) Esqueci de que era aniversário dela.

A

a. (C ) Esqueci o aniversário dela.
b. (E ) Esqueci do aniversário dela.
– Errado, pois é um VTd, não podendo ter preposição
c. (C ) Esqueci-me do aniversário dela.
d. ( C) Esqueci-me que era aniversário dela.
e. (C ) Esqueci-me de que era aniversário dela.
f. (E ) Esqueci de que era aniversário dela.
– Errado, pois é um VTd, não podendo ter preposição

51
Q

Complete:
a. Procure o livro ____________ você o viu pela última vez. (onde, aonde)
b. Olhe no lugar ____________ você foi ontem. (onde, aonde)
c. Retorne ao colégio ________ os professores ensinam com mais empenho.
(onde, aonde)
d. Estude na escola ________ se chega por mérito. (onde, aonde)
e. ________ você deseja ir? (onde, aonde)
f. ________ você deseja morar? (onde, aonde)

A

a. Procure o livro onde você o viu pela última vez.
b. Olhe no lugar aonde você foi ontem.
c. Retorne ao colégio onde os professores ensinam com mais empenho.
d. Estude na escola aonde se chega por mérito.
e. Aonde você deseja ir?
f. Onde você deseja morar?

As palavras onde e aonde servem somente para falar de lugar.
* Onde = Localização
* Aonde = Destino (preposição a).

52
Q

Próclise obrigatória: Lista de palavras atrativas

A

D Pronomes demonstrativos.
N Negações (nada, nem, jamais, ninguém, nunca, não…)
A Advérbios (aqui, agora, muito, bem, sempre…)
R Pronomes relativos (que, quem, onde…)
I Interrogação, pronomes Indefinidos (tudo, todos, algo, qualquer, vários…)
S Subordinação (que, se, quando, como…)
E Exclamação, (em + pronome + gerúndio)

53
Q

Quais são as preposições?

A

a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

54
Q

Qual a função dos pronomes O, a, os, as?

A

Objeto direto
EX: Visitei os amigos. => Visitei-os.
Visitamos os amigos. =>Visitamo-los.
Reformaram a casa. => Reformaram-na.

55
Q

Qual a função dos pronomes Lhe, lhes?

A

Objeto indireto
Ex: Informe aos clientes o prazo. => Informe-lhes o prazo.
Deram mais atenção a essa causa. => Deram-lhe mais atenção.
Compare: Informe aos clientes o prazo. => Informe-o aos clientes.

56
Q

Qual a função dos pronomes Me, te, se, nos, vos?

A

Objeto direto ou objeto indireto
Ex: Os amigos me visitaram.
O professor nos informou o prazo.
Deram-me mais atenção.

57
Q

Classifique o verbo em VTD, VTI ou VI

A professora ensinou nesta manhã.

A

Quem ensinou nesta manhã? “A professora” (sujeito).
A sentença não apresenta o algo que foi ensinado e nem o alguém a quem foi ensinado.
Se a professora ensinou nesta manhã, ela tem que ter ensinado algo a alguém, mas não se trabalha com complementos implícitos, até porque quem define a transitividade verbal é a presença do complemento. Existe sujeito oculto, mas não existe objeto direto oculto. Ou seja, aqui não se pode falar que quem ensina, ensina algo ou que quem ensina, ensina a alguém, pois não há complementos.
Se não há complementos, este verbo não está transitando, sendo, portanto, um verbo intransitivo.
“Nesta manhã” continua sendo um adjunto adverbial de tempo.
Portanto, o verbo “ensinar” pode ser transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, e até intransitivo a depender da presença ou não dos complementos.
Faz-se a análise gramatical levando em consideração a sentença. Não se fala de transitividade verbal levando em consideração apenas o verbo “ensinar”, é preciso observar todo o contexto oracional para saber se há os devidos complementos para se praticar a transitividade. Caso não se possa praticar a transitividade, sabe-se que o verbo é intransitivo, um
verbo que não transita.

58
Q

CERTO OU ERRADO

A relação entre verbo e sujeito é a concordância. A relação entre o verbo e o complemento é a transitividade ou regência

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

CERTO

59
Q

Agradar
VTD: no sentido de “fazer carinho”. Ex: O esposo agradava a mulher.
VTI: no sentido de “ser agradável”. Ex: O assunto não agradou aos convidados.
Existe uma versão do verbo “agradável” seguido de complemento sem preposição e outra versão seguido de complemento com preposição.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

“O esposo agradava a mulher.”
VTD: agradava.
OD: a mulher.
“O assunto não agradou aos convidados.”
VTI: agradou.
OI: aos convidados.
No primeiro caso, o verbo é transitivo direto, pois possui o sentido de “fazer carinho”; no segundo caso, o verbo é transitivo indireto, pois possui o sentido de “ser agradável”.

60
Q

Ajudar
VTD ou VTI (sem alteração de sentido). Ex: O professor ajudou os (aos) alunos.
Nesse caso, a diferença será somente na classificação sintática.
“O professor ajudou os alunos.”
VTD: ajudou.
OD: os alunos.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

“O professor ajudou aos alunos.”
VTI: ajudou;
OI: aos alunos.
Ambas as possibilidades são corretas e significam a mesma coisa.

61
Q

Atender
VTI ou VTD (sem alteração de sentido). Ex: O juiz atendeu (a) todos os advogados.
Nesse caso, a diferença também é apenas sintática.
“O juiz atendeu todos os advogados.”
VTD: atendeu.
OD: todos os advogados.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

“O juiz atendeu a todos os advogados.”
VTI: atendeu.
OI: a todos os advogados.

62
Q

Aspirar
VTD: no sentido de sorver (o ar), sugar.
Ex: A diarista aspirou o pó da sala.
VTD: aspirou.
OD: o pó da sala.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

VTI: no sentido de desejar, almejar, querer.
Ex: Ele aspira a um cargo público.
VTI: aspira:
OI: a um cargo público

63
Q

Visar
VTD: no sentido “de mirar”, “ver”.
Ex: O atirador visou o alvo.
VTD: visou.
OD: o alvo.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

VTI: no sentido “almejar”, “desejar”.
Ex: Ele visa a um novo emprego.
VTI: visa.
OI: a um novo emprego.
A expressão “visa um novo emprego” é gramaticalmente incorreta.

64
Q

Assistir
VTI: no sentido de ver, presenciar.
Ex: Eu assisti ao maravilhoso clássico.
VTI: assisti.
OI: ao maravilhoso clássico.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

VTD (preferencialmente) ou VTI: no sentido de dar assistência, ajudar.
Ex: O médico assiste os (aos) enfermos.
VTD: assiste.
OD: os enfermos

Alguns gramáticos aceitam que o verbo “assistir” seja VTI com a transitividade “aos enfermos”.

VI: no sentido de morar.
Ex: A família Piquet assiste em Brasília.
VI: assiste.
Adjunto adverbial de lugar: em Brasília.

65
Q

Chamar
VTD: no sentido de convocar.
Ex: A mãe chamou o filho para almoçar.
VTD: chamou.
OD: o filho.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

VTD ou VTI: no sentido de “dar nome” ou “apelidar”.
Ex: Eles chamavam a mãe de heroína.
VTD: chamavam.
OD: a mãe.
Eles chamavam à mãe de heroína.
VTI: chamavam.
OI: à mãe.
Predicativo do objeto: de heroína.
O sujeito atribui a característica “de heroína” ao objeto

66
Q

Chegar
VI: mas, quando acompanhado de expressões locativas, deve-se usar a preposição “a”.
Ex: Chegaremos cedo à escola.
VI: chegaremos.
Adjunto adverbial de lugar: à escola.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

Quem chega, chega a algum lugar – não em.
Obs.: Alguns gramáticos entendem os verbos locativos como verbos transitivos e outros como verbos transitivos indiretos.

67
Q

Implicar
VTD ou VTI: no sentido de “acarretar”, causar.
Ex: O seu comportamento implica demissão.
VTD: implica.
OD: demissão.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

“O seu comportamento implica em demissão.” (polêmica)
VTI: implica.
OI: em demissão.
A polêmica está relacionada à possibilidade de VTI.

68
Q

Lembrar/lembrar-se (também válido para esquecer/esquecer-se)
VTD: lembrar/esquecer (sem o pronome).
Ex: Meu pai lembra o seu nome. Eu esqueci a sua blusa.
VTD: lembra / esqueci.
OD: o seu nome / a sua blusa.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

VTI: lembrar-se/esquecer-se (com o pronome).
Ex: Meu pai se lembra do seu nome. Em esqueci-me da sua blusa.
VTI: se lembra / esqueci-me.
OI: do seu nome / da sua blusa.

Quem se lembra/esquece, se lembra/esquece de algo. Nesse caso, é gramaticalmente incorreta a frase “Meu pai lembra do seu nome”. O pronome varia de acordo com a
concordância.

69
Q

Obedecer
VTI. Ex: Eles não obedecem ao regulamento.
VTI: obedecem.
OI: ao regulamento.

REGÊNCIAS VERBAIS ESPECIAIS

A

Preferir
VTDI (algo a algo): Prefiro os doces aos salgados.
VTD: prefiro.
OD: os doces.
OI: aos salgados.
A frase “Prefiro os doces do que os salgados” está incorreta, pois prefere-se algo a algo

70
Q

Certo ou Errado

Em: “SURPRESA, percebi um resto de capim seco saindo da fresta do poste”, o termo destacado exerce função de predicativo do sujeito.

A

Certo
O termo “surpresa” é uma característica do sujeito elíptico “eu”, que faz referência a alguém do gênero feminino. Logo, trata-se de um predicativo do sujeito.

Não será adjunto adverbial pois teria que ser advérbio, e advérbios são invariáveis.

71
Q

Certo ou Errado

“Logo atrás de mim, uma senhora furiosa levantou-se.”
O deslocamento do termo “furiosa” para imediatamente após a forma verbal “levantou-se” manteria a coerência do texto.

A

Certo
A mudança proposta mudaria o sentido da frase. No primeiro caso, entende-se que a senhora do texto é furiosa o tempo todo, já na reescrita, o entendimento passa a ser de que a senhora estava furiosa somente naquele momento.

Vale lembrar que uma mudança no texto que preserva o seu sentido original deve trazer as mesmas ideias, ou seja, as mesmas informações. A mudança do termo “furiosa” feriu o sentido original do texto.
Já as mudanças que mantenham a coerência textual são aquelas que geram uma construção gramaticalmente correta, preservando ou não o sentido original.
Assim, a mudança do termo “furiosa” gerou uma construção gramaticalmente correta, mesmo que não tenha preservado o sentido original.

72
Q

carece de uma melhora.
Indique a alternativa em que, alterando-se o verbo do segmento anterior, independentemente da mudança de sentido, tenha-se mantido a correção gramatical.
a. aspira uma melhora
b. lembra de uma melhora
c. almeja a uma melhora
d. implica uma melhora

A

a. Vale lembrar que o verbo “aspirar”, com o sentido de “desejar” é transitivo indireto, logo exige a presença da preposição “a”.
b. Nesse caso, o verbo “lembra” é transitivo direto, logo o correto seria “lembra uma melhora” ou “lembra-se de uma melhora”.
c. O verbo “almejar” é transitivo direto, logo não é necessário utilizar a preposição “a”.
d. “Implica” é verbo transitivo direto e “uma melhora” é seu objeto direto.

73
Q

A tempestade tropical Ophelia chegou à costa sul da Irlanda com ventos de até 176 km/h, derrubando árvores e fios elétricos e causando ondas de dez metros.”
O termo destacado classifica-se, sintaticamente, como
a. objeto direto.
b. sujeito.
c. adjunto adverbial.
d. adjunto adnominal.

A

De acordo com Celso Cunha, no texto trazido pela banca, o verbo “chegoué considerado intransitivo, logo o trecho “à costa sul da Irlandaserá um adjunto adverbial de lugar.

74
Q

Certo ou Errado

Quem pode escapar ileso
Do medo e do desatino
Quem viu o pavio aceso do destino?

Nos versos, os termos “Do medo”, “do desatino” e “do destino” exercem a mesma função sintática.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

Errado
É importante perceber que todas as expressões trazidas pela banca são preposicionadas.
Vale lembra que todo termo preposicionado se liga a alguém, ou seja, é preposicionado.
Assim, vale lembrar que “pode escapar” é um verbo transitivo indireto (VTI) e que “do medo” e “do desatino” são objetos indiretos.
Para que “do destino” seja um objeto indireto, ele precisa complementar um verbo. Nesse sentido, o verbo “viu” é transitivo direto (VTD), já “o pavio aceso do destino” é o seu objeto direto, cujo núcleo é o substantivo “pavio”.
Assim, “do destino” está ligado ao termo “pavio”, que é substantivo, logo não pode ser objeto indireto.
Vale lembrar que, do ponto de vista morfológico, o termo “aceso” é um adjetivo e “do destino” é uma locução adjetiva
ORDEM DIRETA DA ORAÇÃO
S+V+C+ A.Adv.

75
Q

Demais funções sintáticas do período simples

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

São elas:
* Complemento nominal;
* Agente da passiva;
* Vocativo;
* Aposto; e
* Adjunto adnominal.

76
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

ADJUNTO ADNOMINAL
Pode ser preposicionado ou não
Refere-se ao substantivo concreto ou abstrato

Exemplos:
Artigo - Substantivo - Adjetivo
1) Um carro desgovernado.
O artigo é um termo que está sempre junto de um nome. Logo, na frase anterior, “um” e “desgovernado” são classificados como adjunto adnominal.
Já se a frase fosse “um carro está desgovernado”, o trecho “um carro” seria o sujeito e “desgovernado” seria o predicativo do sujeito.
Assim, o artigo será sempre um adjunto adnominal.

2) Esse amor selvagem.
Pron. Dem.- Substantivo - Adjetivo
Adjetivo

No exemplo anterior, “amor” é o núcleo, logo “esse” e “selvagem” serão adjuntos adnominais, pois estão juntos ao nome.
Vale lembrar que o adjunto adnominal pode ser preposicionado ou não.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

COMPLEMENTO NOMINAL
Sempre preposicionado
Refere-se ao substantivo abstrato, ao adjetivo ou ao advérbio

3) As mesas de vidro.
Na frase anterior, “de vidro” funciona como uma locução adjetiva. “Mesas” é o núcleo e “as” é um adjunto adnominal.
Obs.: Preposição, conjunção e interjeição não têm classificação sintática.
Na frase anterior, não é possível classificar sintaticamente o “de”, pois preposição não tem classificação sintática. Assim, a classificação deve envolver o termo preposicionado.
Assim, “mesas” é um substantivo concreto, logo “de vidro” pode ser classificado como adjunto adnominal, pois é a única classificação que pode ser dada a um substantivo concreto.

77
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

ADJUNTO ADNOMINAL
Relação semântica de:
* agente;
* praticante;
* possuidor.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

COMPLEMENTO NOMINAL
Relação semântica de:
* paciente;
* alvo;
* possuído

78
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

Substantivo concreto
Gera uma imagem acústica
É aquele que não é abstrato

Imagem acústica é aquela projetada na cabeça do indivíduo no momento em que o substantivo é proferido. Ex.: “mesas de vidro” projeta uma imagem de uma mesa na mente do indivíduo. Vale lembrar que qualquer substantivo é capaz de gerar uma imagem.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

Substantivo abstrato
Indicam:
1. Sentimentos;
2. Sensações;
3. Ações (derivados de verbos);
4. Estados (ex.: vida, morte etc.).

Em todas essas características existe a dependência de um ser humano.

São exemplos de substantivos derivados de verbos:
* Oferta (ofertar);
* Pedido (pedir);
* Crença (crer).

79
Q

Certo ou Errado

Os substantivos abstratos são aqueles que estão associados, de alguma forma, a sentimentos humanos. Por outro lado, os substantivos concretos podem ser definidos por exclusão, ou seja, aquilo que não for abstrato, será concreto.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

Certo
Exemplos:
4) Um dia de sol.
Art. Subst. Prep. Subst.
Núcleo: “dia”.
Nesse caso, “um” é um adjunto adnominal. Já “de sol” é uma locução adjetiva.
“Dia” é um substantivo concreto. Logo, “de sol” é um adjunto adnominal.

5) O tempo de mudanças.
Artigo Subst. Prep. Subst.
Núcleo: “tempo”.
Nesse caso, “o” é um adjunto adnominal. Já “de mudanças” é uma locução adjetiva.
“Tempo” é um substantivo concreto. Logo, “de mudanças” é um adjunto adnominal.

6) O atendimento à comunidade.
Artigo Subst. Prep. + a Subst.
O artigo “o” é um adjunto adnominal. “Atendimento” é um substantivo abstrato.
A relação semântica entre “à comunidade” e “atendimento” é de complemento nominal, pois a expressão “à comunidade” é o alvo (paciente) do “atendimento”

80
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

7) O atendimento do dentista.
Artigo Subst. Prep. + a Subst.
O artigo “o” é um adjunto adnominal. “Atendimento” é um substantivo abstrato.
A relação semântica entre “do dentista” e “atendimento” é de adjunto adnominal, pois a expressão “do dentista” é praticante (agente) do “atendimento”.

8) O pedido de socorro.
Na frase anterior, “o” é um adjunto adnominal e “pedido” é um substantivo abstrato.
No caso da expressão preposicionada “de socorro”, como há uma relação de paciente, trata-se de complemento nominal.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

9) O pedido do pai.
Na frase anterior, “o” é um adjunto adnominal e “pedido” é um substantivo abstrato.
No caso da expressão preposicionada “do pai”, como há uma relação ação/posse, trata-se de adjunto adnominal.

10) O amor de Deus aos homens.
Do ponto de vista sintático, o núcleo da expressão anterior é o substantivo “amor”. “De Deus” e “aos homens” são expressões preposicionadas ligadas a um substantivo abstrato (pois se refere a um sentimento).
No caso, “Deus” pratica esse amor, logo trata-se de adjunto adnominal. Já em “amor de Deus” em relação “aos homens”, percebe-se que há relação de paciente em relação a esse amor, logo trata-se de complemento nominal.

81
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

11) O consumo de leite.
A expressão “de leite” é paciente em relação ao núcleo “consumo”, logo trata-se de complemento nominal.

12) A confiança em novas atitudes.
O alvo da “confiança” são as “novas atitudes”, logo o termo sublinhado é complemento nominal.
Obs.: A maior parte dos exemplos que abordam essa questão de agente e paciente envolvem a preposição “de”, contudo isso não significa que todo complemento nominal é introduzido por “de”.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

13) A mudança de Marina.
Nesse caso, “Marina” agiu por meio dessa mudança, logo o termo sublinhado só pode ser adjunto adnominal.

14) A alteração da emenda.
Nesse caso, a “emenda” recebe essa alteração, logo é paciente nessa relação, portanto é um complemento nominal.

82
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

15) O posicionamento dos radicais.
Nesse caso, “dos radicais” é que se posicionam, logo trata-se de relação de agente e, portanto, de um adjunto adnominal.

Em “quem viu o pavio aceso do destino”, o termo sublinhado está ligado a um substantivo concreto (pavio), logo trata-se de adjunto adnominal.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

Em “A oferta do empresário animou o mercado de insumos agrícolas durante a venda das propriedades rurais”, os artigos “a”, “o” e “a” são adjuntos adnominais.
O termo preposicionado “do empresário” é um adjunto adnominal; pois, nessa relação, o “empresário” é agente.
O termo preposicionado “de insumos agrícolas” também é um adjunto adnominal, pois se refere a um substantivo concreto.
Já a expressão preposicionada “das propriedades rurais” são pacientes em relação ao substantivo “venda”, logo trata-se de complemento nominal.
Os termos “agrícolas” e “rurais” são adjuntos adnominais.

83
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

O complemento nominal também se refere a adjetivos e advérbios e, nesse caso, não haverá problemas com relação às diferenças entre adjuntos e complementos, porque o ADJUNTO ADNOMINAL não faz referência aos adjetivos e aos advérbios, apenas o COMPLEMENTO NOMINAL tem essa característica.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

(16) Aquele funcionário foi considerado apto ao cargo.
A locução verbal, foi considerado, é uma locução verbal de voz passiva.
Quem foi considerado apto ao cargo? Aquele funcionário, o sujeito.
Apto é uma característica, um atributo dado àquele funcionário, portanto APTO é predicativo do sujeito.

No aspecto morfológico:
Se fosse Aquela funcionária foi considerada apta, APTA variou com o substantivo FUNCIONÁRIA, logo APTA funciona como um adjetivo.
Quem é APTO é apto a algo. O adjetivo APTO exige complemento iniciado por preposição. Esse complemento iniciado por preposição que complementa adjetivos é um COMPLEMENTO NOMINAL

84
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

(17) A polícia agiu contrariamente a seus princípios.
Quem agiu contrariamente a seus princípios? A polícia, o sujeito.
Contrariamente diz respeito ao modo como a polícia agiu. Essa palavra terminada em mente, na sintaxe é um adjunto adverbial de modo e na morfologia é um advérbio.
Esse advérbio que exige a presença de uma preposição, no caso a preposição “a”, para introduzir o complemento. Se é contrariamente, é contrariamente a algo.
Essa expressão preposicionada, a seus princípios, que complementa esse advérbio, é classificada como COMPLEMENTO NOMINAL que complementa substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios (não há que se pensar em agente paciente).

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

(18) Ela mora perto de um vulcão.
O verbo é mora, Ela é o sujeito, perto é onde ela mora, portanto PERTO é um adjunto adverbial e do ponto de vista morfológico é um advérbio.
Se é perto, é perto de algo, pede a preposição de, um complemento que complementa o advérbio perto, COMPLEMENTO NOMINAL.

85
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

(19) Eles são justos com os pobres.
Presença do verbo são. Justos com os pobres, são eles, que é o sujeito.
Justos é uma característica deles, do ponto de vista sintático é um predicativo do sujeito. Do ponto de vista morfológico justos está caracterizando eles, que é um pronome e funciona como um substituto de substantivos, é um pronome substantivo, logo justos tem o valor de um adjetivo.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

Quem é justo, é justo com alguém. Justos é um adjetivo que pede a presença de uma preposição para introduzir o seu complemento. O complemento de um adjetivo é chamado de COMPLEMENTO NOMINAL.

86
Q

Diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal

Classifique morfossintaticamente a palavra grifada na
oração “Minha mulher fugiu com o dono da venda”, retirada da canção de Chico Buarque, e assinale a alternativa correta.
a. Verbo, predicativo do sujeito.
b. Pronome adjetivo, objeto indireto.
c. Pronome substantivo, adjunto adnominal.
d. Pronome adjetivo, adjunto adnominal.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

A questão busca a classificação morfossintática da palavra MINHA.
Minha mulher fugiu com o dono da venda.
Quem fugiu? Minha mulher, que é o sujeito.
Dentro desse sujeito, mulher é substantivo e MINHA que é um pronome possessivo adjetivo.
Minha está junto do substantivo mulher, que é o núcleo: adjunto adnominal.

87
Q

CERTO OU ERRADO

O vocativo é um chamamento, chama algo ou alguém na oração e é antecedido de vírgula.

TERMOS LIGADOS AO NOME

A

CERTO

88
Q

Uso dos Porquês

A

Por que: Utilizado em perguntas.

Porque: Utilizado em respostas.

Por quê: Utilizado no fim de perguntas (ex.: Você não gosta dessa matéria, por quê ?)

Porquê: Possui valor de substantivo e indica motivo ( ex.: Gostaria de saber o porquê dele não falar mais comigo.).

89
Q

Qual a diferença entre ser subordinação e ser coordenação?

INTRODUÇÃO AO PERÍODO COMPOSTO

A

Na subordinação há uma dependência sintática, uma oração depende sintaticamente de outra para existir.
Uma oração subordinada não tem existência própria, ela não tem existência sozinha, sempre estará acoplada em outra oração para fazer sentido:
Se chover amanhã – essa oração não tem existência sozinha, espera-se mais alguma informação a seguir. Essa oração sozinha não faz sentido no texto, precisaria estar acompanhada de outra e, por essa razão, é subordinada, a existência dela é dependente.

90
Q

As orações subordinadas são de três tipos:

INTRODUÇÃO AO PERÍODO COMPOSTO

A

substantivas, adjetivas e adverbiais

91
Q

CERTO OU ERRADO

A oração subordinada substantiva vai desempenhar grande parte das funções sintáticas vistas na sintaxe do período simples normalmente são funções sintáticas que possuem como núcleo um substantivo, por exemplo, o sujeito.

INTRODUÇÃO AO PERÍODO COMPOSTO

A

No período simples, o núcleo do sujeito é um substantivo sem preposição.
Sendo o núcleo do sujeito um substantivo, no período composto será uma oração substantiva.
De maneira semelhante, o objeto direto é um complemento verbal cujo núcleo também é um substantivo.
Se, no período simples, o núcleo dele é um substantivo, no período composto ele vai pertencer às orações subordinadas substantivas.

92
Q

CERTO OU ERRADO

As orações subordinadas adjetivas vão funcionar com o papel de adjetivo (adjetivo é aquela palavra que caracteriza o substantivo), logo, uma oração subordinada adjetiva será uma oração que caracteriza um substantivo.

INTRODUÇÃO AO PERÍODO COMPOSTO

A

CERTO

93
Q

CERTO OU ERRADO

Os advérbios são aquelas palavras que oferecem circunstância às orações, aos verbos, portanto, as orações subordinadas adverbiais serão aquelas que oferecem circunstâncias.

A

CERTO

94
Q

CERTO OU ERRADO

O período composto por coordenação não apresenta mais uma dependência sintática e sim uma interação semântica.

COORDENAÇÃO

A

CERTO
Na dependência sintática, uma determinada oração não existe se não houver a principal, já nas orações coordenadas, as orações não possuem dependência sintática, uma não precisa da outra para existir, necessariamente.
Elas interagem quanto ao sentido, existe uma interação semântica entre elas, uma se relaciona com a outra por meio de uma relação semântica, por meio de uma relação de significado.
Do ponto de vista mais objetivo: quando se trata de oração subordinada, é uma oração que, em relação à principal, jamais poderá ser separada por um ponto final.

95
Q

Qual é a diferença entre ser explicativa ou restritiva?

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

A

Uma oração subordinada adjetiva, para ser explicativa, vem com pontuação. Qual o tipo de
pontuação? Pode ser vírgula, pode ser travessão, podem ser parêntesis. Às vezes, a oração subordinada adjetiva explicativa pode aparecer no meio da oração principal e, como aparece no meio da oração principal, aparece intercalada e, nesse caso, não será uma vírgula, serão duas, não será um travessão, serão dois. Essa não é uma regra, a regra é que haverá uma pontuação.
Uma oração subordinada adjetiva, para ser restritiva, vem sem pontuação.
As orações subordinadas adjetivas são introduzidas, no caso das orações desenvolvidas (não se trata de orações reduzidas), por pronomes relativos.

96
Q

São introduzidas por pronomes relativos:

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

A
  • QUE;
  • O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS;
  • ONDE;
  • CUJO;
97
Q

Emprego de tempos e modos verbais:

A

Indicativo

Presente= ( hoje)= eu falo

Pretérito Imperfeito ( antigamente)= eu falava = Terminação AVA

Pretérito Perfeito (ontem)= eu falei

Pretérito mais-que-perfeito ( outrora)- terminação ARA
O pretérito mais-que-perfeito do INDICATIVO é um tempo verbal empregado para indicar uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado.
“Na segunda rodada nada veio… Fugira a Piracema”

Futuro do presente= (amanhã) eu falarei= terminação REI

Futuro do passado (se eu fosse você) eu falaria = terminação RIA

98
Q

Diferença entre Homônimos e Parônimos

A

Homônimos= formas iguais, porém com sentidos diferentes.

Homônimos perfeitos= grafia e pronúncia iguais (sentido diferente)
Ex: cedo (com antecedência) e cedo (verbo ceder);

Homônimos homófonos= são iguais no som. Ex:cem ou sem;

Homônimos homógrafos= são iguais na grafia. Ex: acordo (contrato) e acordo (verbo acordar)

Parônimos= apresentam significados diferentes, mas a pronúncia e a grafia semelhante.
Ex: Emenda e Ementa.

99
Q

CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO

A

Cessão possui o significado de “ceder”; “ato de repartir”.
Ex.: Foi determinada a cessão da herança.
Sessão possui o significado de “reunião”; “encontro”.
Ex.: Minha sessão com o psiquiatra foi péssima.
Seção possui o significado de “departamento”.
Ex.: A seção de roupas masculinas é logo ali.

100
Q

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

A

Desinências: aparecem após os radicais. Pode ser desinência verbal ou nominal.
Ex.: Garotos – O radical é “garot” – A desinência é “os”, indicando plural.
Vogal temática: é a vogal que sucede o radical da palavra ou do verbo. No verbo, a vogal temática indica conjugação dele.
Ex.: Estrela; partir.
Tema: O tema é a junção do radical + vogal temática, em que são adicionadas as desinências.
Infixos: Não são significativos. Por isso, não são considerados morfemas. No infixo um afixo é colocado do meio da palavra, dividindo-a em duas partes.
Ex.: Gas ô metro.

101
Q

NÃO SE SEPARAM

DIVISÃO SILÁBICA

A

Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Ex.: cha-ve, ba-nha, quei-xa.

Não se separam os ditongos e tritongos.
Ex.: foi-ce, Pa-ra-guai.

Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Ex.: psi-qui-a-tra.

102
Q

SE SEPARAM

DIVISÃO SILÁBICA

A

Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Ex.: car-ro, ex-ce-len-te.

Separam-se as vogais dos hiatos.
Ex.: sa-ú-de

Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, SALVO aqueles em que a segunda consoante é l ou r.
Ex.: ap-to, con-vic-ção.

103
Q

EMPREGO DE X E CH

A

O “X” é empregado:
Em regra, após um ditongo.
Ex.: caixa, peixe
Depois da sílaba inicial “en”.
Ex.: enxame, enxaqueca
CUIDADO: Palavras que começam com “ch” e recebem o prefixo “en-“.
Ex.: encharcar (de charco).
Em regra, depois da sílaba inicial “me-“.
Ex.: mexer.
CUIDADO → mecha

Em palavras de origem africana/indígena e nas palavras inglesas que foram aportuguesadas.
Ex.: abacaxi, orixá, xampu.
Em outras palavras, como: bruxa, coaxar, lixa, rixa, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xingar, entre outras.

O “CH” é empregado nas seguintes palavras: bochecha, cachimbo, chalé, chuchu, debochar, fachada, flecha, mochila, pechincha, salsicha…

104
Q

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

A

Composição: justaposição ou aglutinação.
Justaposição: Nesse caso, os termos irão se juntar e os radicais não sofrerão alterações em sua estrutura.
Ex.: Meu irmão é surdo-mudo.
Onde está meu abre-latas?
Aglutinação: Nesse caso, quando os termos se juntam, os radicais acabam sofrendo uma alteração.
Ex.: Eu não gosto de colocar vinagre na salada – VINAGRE (vinho e agre).
O Planalto Brasileiro é uma região extensa. – PLANALTO (plano e alto).

105
Q

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

A

Neologismo: Geralmente, refere-se a palavras que tomamos de outra língua. Há outras formas de neologismo.
Ex.: Ela sempre aparece on-line no WhatsApp.
Minha amiga, Miranda, é muito fashion.
Hibridismo: Nesse caso, os elementos que formam a palavra são de idiomas diversos.
Ex.: automóvel (auto= grego, móvel= latim)
televisão (tele= grego, visão=latim)

Onomatopeia: São palavras que simbolizam a reprodução de sons. Normalmente, aparecem em gibis.
Ex.: Tique-taque; toc-toc.

Redução/Abreviação: Quando uma palavra é muito longa há uma nova formação de palavra reduzida.
Ex.: moto (motocicleta), pneu (pneumático).

106
Q

GÊNEROS
Notícia
Receita culinária
Bula de remédio
Reportagem

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A

TIPOS TEXTUAIS
Narrativo, Descritivo
Injuntivo
Injuntivo, Descritivo
Narrativo, Dissertativo

107
Q

TIPO NARRATIVO

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A

Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou imaginários).
Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no presente, referindo-se ao passado (presente histórico).
Há evolução cronológica (antes e depois).
Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo:
Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no presente.
Intenção do autor: contar uma história!

108
Q

DESCRITIVO

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A

Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de uma situação.
Há detalhamentos e simultaneidade.
Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas.
Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo:
Simultaneidade: não há antes e depois.
Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações…

109
Q

INJUNTIVO

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A

O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com indeterminação do sujeito.
Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas, bulas, regulamentos, editais, códigos e leis.

110
Q

EXPOSITIVO

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A

O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de ideias e razões de um tema específico.
Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara.
O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto.
Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem.
O texto expositivo se estrutura assim:
Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do objetivo do texto.
Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto.
Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados durante o texto.

111
Q

ARGUMENTATIVO

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A

Possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida.
Ex.: manifestos, abaixo-assinados, artigos de opiniões.
A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução, desenvolvimento e conclusão.
Na introdução: Há a apresentação da tese que será defendida sobre o tema escolhido.
A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem definida. Aqui, não é feita argumentação da tese.
No desenvolvimento: O autor explora todos os argumentos relacionados a sua tese, apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá focar em um argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve haver
uma sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, fatos comprovados, alusões históricas…
Na conclusão: Há a retomada da tese inicial, a qual foi defendida pelos argumentos apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas de intervenção.

112
Q

HÍFEN

A

O hífen não será usado quando a segunda palavra iniciar com uma letra diferente da última letra do prefixo.
Ex.: autoestima; infraestrutura; contracheque; sobrenatural.

Não haverá hífen no caso de prefixo que termina em vogal e a segunda palavra inicia com as consoantes r ou s. Porém, as consoantes deverão ser duplicadas.
Ex.: antissocial; contrassenso; autossuficiente; microssegundo.
CUIDADO! → vice-presidente, ex-diretor, pré-escola…
Usa-se o hífen no caso de o prefixo terminar com a mesma letra que começa a segunda palavra e a segunda palavra inicia com h.
Ex.: micro-ondas; anti-higiênico.

113
Q

CERTO OU ERRADO

As palavras compostas sem elementos de ligação são escritas com hífen.

A

CERTO
Ex.: segunda-feira; meio-dia; arco-íris.
CUIDADO! → paraquedas, mandachuva, pontapé, girassol.
Os substantivos compostos formados com elementos de ligação deverão ser escritos sem hífen.
Ex.: fim de semana; dia a dia; cara de pau…
CUIDADO! → cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia…
As palavras de espécies botânicas e zoológicas são escritas com hífen.
Ex.: bem-te-vi; bem-me-quer; erva-do-chá…
Nas palavras compostas com bem e mal, devem ser escritas com hífen quando o segundo vocábulo iniciar por vogal ou h.
Ex.: mal-estar; bem-humorado…
CUIDADO! → bem-vindo, bem-visto…

114
Q

Verbos de ligação

A

Verbos como ser, estar, continuar, parecer, tornar-se, virar, andar, ficar, encontrar-se, viver e permanecer são considerados verbos de ligação. Travaglia (2004) sugere que verbos como acabar, achar, apresentar-se, deixar, fazer, mostrar, passar, tomar e tratar-se também podem ser de ligação.

115
Q

CERTO OU ERRADO

Em português, geralmente, a anteposição do adjetivo indica uma afirmação subjetiva

A

CERTO
Lembre-se do clássico exemplo: homem grande e grande homem.

116
Q

Conjunção integrante:

A

insere uma oração substantiva (ISSO)

É QUANDO PODEMOS SUBSTITUIR POR ISSO

EX:
É NECESSÁRIO QUE HAJA BASTANTE DEDICAÇÃO.&raquo_space;> É NECESSÁRIO ISSO.

117
Q

CASOS EM QUE A CRASE É FACULTATIVA

A

Antes de pronomes possesivos femininos:
Exemplo: Eu pedi dois conselhos à minha mãe/ Eu pedi dois conselhos a minha mãe.
Depois da preposição ATÉ:
Exemplo: Fui até a igreja/ Fui até à igreja.
Nomes próprios femininos:
Exemplo: Entreguei a chave a Isadora/ Entreguei a chave à Isadora.

118
Q

Predicados:

A

o que se afirma, se nega ou diz respeito ao sujeito da ORAÇÃO.
· Predicativo = tudo aquilo que se diz do sujeito inclusive o verbo.
· Predicativo nominal = verbos de ligação + característica geralmente adjetivo
· Não existe predicativo nominal sem o verbo de ligação!!
Ex.: Alan está feliz.

119
Q

Predicativo verbal

A

sujeito + verbo significativo (de ação)
Ex.: Os meninos brincavam.

120
Q

Predicativo verbo-nominal

A

verbo de ação + característica.
Ex.: Os jogadores andam pelo gramado cansados.
Obs.: Verbos de ligação: Ser, estar, continuar, andar, permanecer, parecer, ficar, tornar…

121
Q

encontro de 2 vogais em sílabas distintas

A

Hiato