Polineuropatias Flashcards

1
Q

Polineuropatias: Epidemiologia

A

Até 10% da população

Atinge mais idosos

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2
Q

Causas Polineuropatias

A

1/3 Adquiridas
1/3 Hereditárias
1/3 Desconhecidas

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3
Q

Tipos de Fibras do SN Periférico

A

Sensitivo (gânglios da raiz dorsal)
Motor (a partir do 2º neurônio motor na parte anterior)
Autonômicas

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4
Q

Queixas sensitivas negativas

A

Hipoestesia: Redução de sensibilidade superficial
Anestesia
Hipopalestesia: Sensibilidade vibratória
Apalestesia

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5
Q

Queixas sensitivas positivas

A

Hiperalgesia: Resposta exacerbada a um estímulo doloroso
Alodínea: Doe em coisas inócuas
Hiperpatia: Aumento da dor em área hipoestésica

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6
Q

Perversão da Sensibilidade

A

Parestesia: Formigamento
Disestesia: Sensação desconfortável a um estímulo não desconfortável

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7
Q

Padrão das alterações da polineuropatia

A

Em padrão de bota e luva
Alteração axonal
Inicia-se em MMII de forma ascendente

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8
Q

Mononeuropatia Múltipla: Definição

A

Alteração de 2 nervos em territórios diferentes

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9
Q

Alterações motoras

A
Fraqueza
Atrofia
Câimbras 
Fásciculações: Movimentos involuntários devido ao aumento de sensibilidade por destruição axonal
Marcha em estepagem: Pé caído
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10
Q

Alterações Autonômicas

A

Cardiovasculares: Arritmia, hipotensão postural
Viscerais: Gastroparesia
Articulares: Artropatia de Charcot
Genitourinário: Bexiga neurogênica, disfunção erétil

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11
Q

Formas de instalação e evolução das neuropatias periféricas

A

Aguda
Subaguda
Crônica

Progressiva ou recorrente

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12
Q

Tríade Clássica da Neuropatia

A

Alterações de sensibilidade em bota e luva
Fraqueza distal
Hiporreflexia ou arreflexia

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13
Q

Polineuropatias Agudas e Subagudas: Quais são?

A

Guillain-Barré e Variantes
Porfiria
Paciente crítico

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14
Q

Síndrome de Guillain-Barré: Definição

A

Polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante aguda

Causas: Infecções, vacinas, cirurgias

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15
Q

Síndrome de Guillain-Barré: Quadro Clínico

A

Parestesia Extremidade
Quadriparesia ascendente
Paralisia dos nervos VII, IX e X
Evolução em platô durante 4 semanas

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16
Q

Variantes Síndrome de Guillain-Barré: Miller-Fisher

A

Oftalmoplegia, ataxia e arreflexia

Associação com anticorpos anti-GQ1b

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17
Q

Síndrome de Guillain-Barré: Formas Axonais

A

AMAM: Alterações motoras
ANSAM: Alterações sensitivas e motoras
Associadas com campilobacter Jejuni

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18
Q

Diagnóstico Síndrome de Guillain-Barré

A

LCR: Dissociação albumino-citológica
ENMG: Principalmente depois da 1ª semana

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19
Q

Tratamento Síndrome de Guillain-Barré

A

Pode ser feito até 2s: Demora para fazer efeito
Plasmaférese: Cuidado nos extremos de idade e instáveis
Imunoglobulina: Pedir IgA antes (se baixa pode gerar reação anafilática)

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20
Q

Polineuropatia Secundária à Porfiria: Quadro Clínico

A

Dor abdominal intermitente, colúria
Alterações psiquiátricas
Crises convulsivas
Fraqueza distal e proximal

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21
Q

Polineuropatia Secundária à Porfiria: Diagnóstico

A

Teste de Erlich: Ver se a urina muda de cor
Dosagem urinária porfobilinogênio
Ácido delta-aminolevulínico

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22
Q

Polineuropatia Secundária à Porfiria: Tratamento

A

Tratamento de crises:
Glicose hipertônica em altas doses
Hematina

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23
Q

Polineuropatia do Paciente Crítico: Epidemiologia

A

70% dos pacientes críticos ou com sepse

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24
Q

Polineuropatia do Paciente Crítico: Quadro Clínico

A

Quadriplegia

Dificuldade de desmamar ventilação mecânica

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25
Polineuropatia do Paciente Crítico: Tratamento
Longo | Não há tratamento específico
26
Polineuropatia Sensitivo-Motora Crônica: Epidemiologia
Forma mais comum da prática médica | Inclui neuropatia diabética, porém 40% é idiopático
27
Polineuropatia Sensitivo-Motora Crônica: Fisiopatologia
Acometimento preferencial de axônio: Dying back O quadro clínico depende da extensão da lesão Tende a iniciar sensitivo e de forma tardia motora
28
Neuropatia Diabética: Formas de Apresentação
Polineuropatia sensitiva distal simétrica Radiculoplexopatia lombossacral Envolvimento de nervos cranianos: III, VI e VII Alteração de ptose e músculos, porém reflexo pupilar normal
29
Neuropatias carenciais: Quais são?
Vitamina B1, B6 e B12 | Vitamina E
30
Deficiência B1 (Tiamina): Quadro Clínico
Beri-beri Alterações cardíacas Wernicke-Sorsakoff: Paresia e confusão mental
31
Deficiência B1 (Tiamina): Tratamento
100 mg/dia tiamina
32
Alterações B6 (Piridoxina): Etiologia
Excesso | Deficiência: Falta na dieta ou uso de isoniazida
33
Alterações B6 (Piridoxina): Tratamento
Reposição 200 mg/dia
34
Deficiência B12: Diagnóstico
Investigação gástrica: EDA, anticorpo anti-célula parietal | Investigar degeneração subaguda de medula
35
Deficiência B12: Tratamento
1000 picograma/semana por 1 mês IM | Depois de 1 mês 1000 picorama por mês IM
36
Deficiência Vitamina E: Quadro Clínico
Ataxia | Síndrome desabsortiva
37
Deficiência Vitamina E: Tratamento
Reposição 400 mg/dia
38
Mononeuropatias Múltiplas: Quadro Clínico geral
Dor proeminente | Geralmente precede a fraqueza
39
Mononeuropatias Múltiplas: Mecanismos
Compressão por processo inflamatório ou granulomatoso | Lesão de vasa nervorum em vasculites
40
Mononeuropatias Múltiplas: Etiologia
Doenças autoimune Infecciosas: Hanseníase, HIV Sarcoidose
41
Hanseníase: Formas de neuropatia
Mononeuropatia Mononeuropatia múltipla Polineuropatia distal simétrica
42
Hanseníase: Formas de apresentação
Forma tuberculoide Leprova Dimorfa
43
Hanseníase: Forma tuberculóide
Patologia: Abscessos em poucos nervos Nervos acometidos: Ulnar, fibular comum e auricular posterior Exame físico: Buscar espessamentos de nervos
44
Hanseníase: Forma Leprosa
Pode haver: Faceis leonina e madarose | Infiltração bacilar: Destruição disseminada e simétrica
45
Hanseníase: Forma dimorfa
Neuropatia simétrica ou mononeuropatia múltipla
46
Polineuropatias Hereditárias: Características
Progressiva Início na infância ou adolescência História familiar
47
Principal Polineuropatia Hereditária
Doença de Charcot-Marie-Tooth
48
Doença de Charcot-Marie-Tooth: Tipo mais comum
Tipo 1 desmielinizante
49
Doença de Charcot-Marie-Tooth: Quadro Clínico
Pé cavo e em taça de champagne invertida Dedos em martelo Fraqueza distal Hipertrofia de nervos: Na forma desmielinizante
50
Doença de Charcot-Marie-Tooth: Qual o principal tipo de acometimento?
Motor
51
Base do diagnóstico de neuropatias
``` ENMG Líquor Exames laboratoriais Biópsia de nervo Testes autonômicos ```
52
Exames Laboratoriais: Quais pedir?
``` Hemograma com VSH Glicemia de jejum e hemoglobina glicada T4 livre e TSH Creatinina TGO, TGP Sumário de urina Folato e B12 Sorologia: HIV, Hepatite B Auto-anticorpos ```
53
Líquor: Utilidade
Doenças desmielinizantes, infiltrativas ou infecciosas
54
Indicações Biópsia de nervo
- Vasculite - Hanseníase - Amiloidose - Neuropatia axonal gigante - Infiltração tumoral
55
Mononeuropatias : Quais são?
Síndrome do túnel do carpo | Neuropatia do fibular comum
56
Síndrome do Túnel do Carpo: Sinais
Sinal de Tinnel | Sinal de Fallen
57
Síndrome do Túnel do Carpo: População mais acometida
Hipotireoidismo DM Doença reumática
58
Neuropatia do Fibular Comum: Causa
Hanseníase
59
Neuropatia do Fibular Comum: Quadro Clínico
Pé caído
60
Neuropatia do Fibular Comum: Diagnóstico
USG: Espessamento | Biópsia