Pneumonias Flashcards

1
Q

tipos de pneumonia

A

adquirida na comunidade, associada aos cuidados de saúde, nosocomial, nos imunocomprometidos

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Q

sintomas de pneumonia

A

dispneia, tosse, febre, dor tipo pleurítica, arrepios, anorexia e sibilos

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3
Q

em que sentido os sintomas são diferentes nos idosos?

A

menos tosse, dispneia, febre, toracalgia, hemoptises, sintomas não respi
mais confusão, prostração e descompensação de comorbilidades pré-existentes

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4
Q

fatores de risco gerais

A
extremos de idade
desnutrição
tabagismo e alcoolismo
comorbilidades - diabetes, doença pulmonar crónica e imunossupressão
antibioterapia prévia
baixos recursos económicos
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5
Q

fatores de risco gerais

A
extremos de idade
desnutrição
tabagismo e alcoolismo
comorbilidades - diabetes, doença pulmonar crónica e imunossupressão
antibioterapia prévia
baixos recursos económicos
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6
Q

fatores de risco para pneumonia nosocomial

A
ventilação mecânica
alimentação entérica
aspiração de secreções ou conteúdo gástrico
alterações da consciência
doenças do SNC
fármacos paralisantes
cirurgia toraco-abdominal
politraumatizados
queimados
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7
Q

definição de PAC

A

adquirida em ambulatório ou em menos de 48h após internamento

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8
Q

o que é importante excluir na PAC?

A

doentes com alta hospitalar há menos de 10 dias

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9
Q

agentes bacterianos + freq na PAC

A
strepto pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catharris
Staphylo aureus
Legionella
Mycoplasma 
Coxiella
Mycobacterium
Chamydophila pneumoniae, psitacci e trachomatis (RN!)
pseudomonas aeruginosa
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10
Q

qual é o agente + freq na fibrose quística?

A

Burkholderia cepacia

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11
Q

qual é o agente + freq nos RN?

A

Chamydophila trachomatis

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12
Q

epidemio das PAC

A

viral em 20% + imptt nas crianças
mista em 2-30%
sem agente identificado em 40-60%

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13
Q

agentes virais +freq nas PAC

A

influenza A e B, parainfluenza
rinovirus, bocavirus, enterovirus, adenovirus, coronavirus
vírus sincicial respiratório
metapneumovírus

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14
Q

critérios de PACS

A

internado >2 dias num hospital de agudos nos 90 dias precedentes
residente numa instituição de cuidados prolongados
QT ou hemodiálise nos 30 dias precedentes
conviveu com um individuo infetado ou colonizado com um microrganismo multirresistente

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15
Q

critérios de PN

A

aparece após 48h de internamento e que não estava em incubação na altura do internamento
que aparece até 10 dias após alta hospitalar

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16
Q

tipos de PN

A

pneumonia do doente não ventilado

pneumonia associada a ventilação mecânica, que pode ser precoce ou tardia

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17
Q

PN em relação aos doentes ventilados

A

principal causa de infeção

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18
Q

os ventilados comparativamente aos não ventilados

A

risco 6-21x maior

risco aumenta 1-3% por cada dia de ventilação

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19
Q

agentes bacterianos + freq na PN

A
Pseudomonas e enterobacteriaceas 50-70
stafilo aureus 15-30
anaeróbias 10-30
strepto e H. influenzae em 10-20
legionella 4%
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20
Q

outros agentes PN

A

virais - citomegalovirus, influenza, sincicial

fungicos - aspergillus

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21
Q

agentes PN precoce

A
são adquiridos na comunidade ou fazem parte da microbiota do doente:
strepto
H. influenzae
E. coli
bacilos Gram-
MSSA
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22
Q

agentes PN tardia

A

são multirresistentes e aquiridos em meio hospitalar:
pseudomonas
MRSA
enterobacteriaceas produtoras de betalactamases ESBL
acinectobacter spp
stenotrophomonas maltophilia

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23
Q

quais são os agentes bacterianos +freq na PN

A

pseudomonas e enterobacteriaceas

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24
Q

agentes +freq na pneumonia em imunocomprometidos

A

klebsiella, psedomonas, serratia, E. coli, strepto, staphylo, mycobacterium (tuberculosis, avium e kansasii)
legionella
nocardia spp

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25
Q

porque é que os imunocomprometidos têm pneumonia

A

porque têm uma pobre resposta imunológica

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26
Q

mycobacterias nos imunocomprometidos

A

tuberculosis
avium, que é intracelular
e kansasii

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27
Q

fungos nos imunocomprometidos

A

aspergillus
cryptococos neoformans
pneumocystis jirovecii
histoplasma capsulatum nas zonas endémicas/importação
candida albicans - sem associação reconhecida, diagnóstico por biópsia pulmonar

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28
Q

biópsia pulmonar importante para diagnóstico de

A

candida albicans

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29
Q

vírus nos imunocomprometidos

A
citomegalovírus
herpes simplex
varicela zoster
sarampo
adenovirus
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30
Q

protozoários nos imunocomprometidos

A

toxoplasma gondii

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31
Q

características comuns dos agentes atípicos

A

crescimento intracelular
diagnóstico dificil com os MCDTs habituais
resistentes aos B-lactâmicos

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32
Q

agentes atípicos

A
causam 15-35% das pneumonias
mycoplasma pneumo
Clamidophyla pneumo e psitacii
legionella
coxiella burnetti
bordetella pertussis
vírus
toxoplasma gondii
pneumocystis jirovecii
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33
Q

sintomatologia da legionella

A

diarreia! dor abdominal e confusão, mialgias e dor pleurítica
EO: hemoptise!

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34
Q

se pneumonia associada a dor de garganta

A

mycoplasma e clamydophila

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35
Q

sintomatologia mycoplasma

A

HX: dor de cabeça, otalgia, mialgias, dor garganta
EO: fenómeno de Raynaud! rash, envolvimento cardíaco, faringite

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36
Q

sintomatologia clamydia

A

dor de garganta e faringite

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37
Q

fenómeno de Raynaud aponta para

A

mycoplasma

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38
Q

hemoptise aponta para

A

legionella

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39
Q

diferenças no raio X

A

infiltrado patchy no mycoplasma
consolidação patchy na legionella
em funil ou infiltrado circunscrito na clamydia

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40
Q

como se faz o diagnóstico

A

clínica e MCDTs - raio-X e microbiologia, que nos dá o agente etiológico e permite decidir a terapêutica a partir do TSA

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41
Q

quais são os tipos de amostras

A

respiratória - rotina
antigenúria - legionella pneumophilla sg1 e strepto pneumo
sangue - PCR, hemocultura (bacteriémia a partir do foco pulmonar) e serologia (atípicos)

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42
Q

amostras respiratórias

A

1 de boa qualidade!
3 em dias consecutivos se pesquisa de micobactérias
podem ser não invasivas - expetoração induzida ou espontânea, aspiração endotraqueal
podem ser invasivas - aspirado transtraqueal, biópsia bronquica e pulmonar, escovado com cateter duplamente protegido, lavado broncoalveolar

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43
Q

sobre a expetoração - procedimento

A

1ª amostra da manhã em jejum
lavar a boca com água
tosse profunda; saliva ou rinorreia post não!

induzida com nebulização de soro
entregar no lab em 2horas ou refrigerar até às 24!

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44
Q

sobre as invasivas - o que permitem/vantagens

A

menor contaminação da orofaringe

amostra representativa do respitório inferior

45
Q

invasivas - ATT, EDP e lavado

A

EDP sem contaminação orofaringe, recipiente com 1mL NaCl a 0,9%
ATT para pesquisa de anaeróbios
lavado >30% líquido; é a melhor amostra porque tem conteúdo alveolar

46
Q

em caso de traqueostomia

A

não se devem recolher as secreções porque está colonizada às 24h e não vai permitir descobrir a causa da pneumonia

47
Q

parametros de qualidade de amostra

A

a qtdd de PMNs e células epiteliais por campo numa lâmina 100x método Gram

48
Q

amostra ótima

A

> 25 PMNs e <10 epiteliais campo

49
Q

amostra contaminada

A

10-25 epiteliais campo e >25 PMNs
ou
>25 epiteliais com <10 ou >25 PMNs

50
Q

dificuldades em colher boas amostras

A

flora saprófita abundante que se pode tornar patogénica se houver um desequilíbrio ou pode contaminar as amostras
S. pneumo e outros, S. aureus, H. influenzae

51
Q

no exame direto

A

Gram
imunofluorescencia direta
Ziehl-Neelsen - bactérias ácido-alcool resistentes

52
Q

exame cultural - rotina

A

gelose sangue
gelose chocolate - Haemophilus (colónias brancas)
MacConkey

53
Q

deve-se avaliar o exame cultural de acordo com

A

informação clínica
dados do Gram
quantificação do crescimento: valorizável se após 2º quadrante

54
Q

quadrantes da sementeira

A

1º (10^2) e 2º (10^3) = colonização

3º (10^4) e 4º (10^6) = pneumonia

55
Q

exame cultural - outros

A

BYCE - Legionella (preto com colónias brancas)
Lowenstein Jensen - micobactérias (amarelo)
Sabouraud - fungos e nocardia
cultura celular

56
Q

Depois do exame cultural

A

identificação bioquímica e TSA

57
Q

Strep pneumo na cultura

A

cresce em gelose-sangue com alfa-hemólise (esverdeado) e em chapéu mexicano
segue-se prova da optoquina, à qual é sensível e provas de identificação bioquímica

58
Q

H. influenzae na cultura

A

não cresce em gelose sangue porque fatores X e V
cresce em gelose-chocolate em colónias brancas
segue-se prova dos fatores X+V (hemina e NAD) e provas de identificação bioquímica

59
Q

pseudomonas na cultura

A

cresce na gelose sangue - colónias acizentadas
cresce no MacConkey - colónias irregulares, verdes com brilho metálico
cheiro característico
segue-se reação com oxidase (+) e provas de identificação bioquímica

60
Q

legionella na cultura

A

não cresce na gelose sangue porque L-cisteína
cresce no BYCE - colónias brancas no preto
colónias à lupa parecem vidro moído
segue-se aglutinação com antissoro para identificação de L. pneumophila sg 1

61
Q

antigenúria usa-se para

A

strepto pneumoniae

legionella (sg1)

62
Q

falsos positivos (limitações) na antigenúria do strepto

A

em crianças 20-55% –> contraindicado
se infeção por S. mitis
se vacina anti-pneumocócica recente

63
Q

antigenúria do strepto: pneumonia vs meningite

A

pneumo: S86% E94%
meningite: S97% E99%

64
Q

antigenúria na legionella + limitações

A

S 70-80% e E>95%

limitação: excreção de AG na urina pode perdurar várias semanas-meses

65
Q

diagnóstico do Mycoplasma

A

serologia (ELISA), PCR, cultura difícil

66
Q

diagnóstico Clamydophila

A

serologia (ELISA), PCR, cultura difícil

67
Q

diagnótico Legionella

A

cultura BYCE, IFD, serologia IFI, PCR

68
Q

diagnóstico coxiella

A

serologia dos ACs de fase 2 em IFI

positiva se >200

69
Q

diagnóstico bordetella

A

PCR, cultura e serologia (ELISA)

70
Q

diagnóstico pneumocystis jirovecii

A

IFD, PCR

71
Q

diagnóstico virus

A

IFI (screening), PCR, cultura celular

72
Q

critérios para colheita de amostras respiratórias em doentes hospitalizados (guidelines)

A
admissão na UCI
falência da terapêutica AB
lesões cavitadas (anaeróbios)
alcoolismo
doença pulmonar obstrutiva grave
imunossupressão
empiema ou derrame pleural
contexto epidemiológico
73
Q

o que é mais importante nas guidelines?

A

colheita de amostras respi e terapêutica precoces são + importantes que a técnica

74
Q

segundo as guidelines, o que se deve fazer?

A

colher a amostra antes da terapêutica e realizar culturas quantitativas > não esquecer que cada amostra tem um cutoff diferente

75
Q

nos doentes em ambulatório?

A

não se faz investigação etiológica

76
Q

nos doentes internados?

A

faz-se sempre 2 hemoculturas
toracocentese se derrame pleural
cultura da expetoração - doentes que não fizeram ABs antes do internamento ou em PAC grave

77
Q

exames na admissão na UCI

A

hemocultura, expetoração, antigenúrias e outros - aspiração traqueal e Lavado broncoalveolar

78
Q

exames numa falência de tratamento

A

expetoração e antigenúrias

79
Q

exames numa doença pulmonar obstrutiva grave

A

expetoração

80
Q

exames num derrame pleural

A

hemocultura, expetoração, antigenúrias e outros - LP (?)

81
Q

se a antigenúria da legionella ou pneumococos vier positiva

A

fazer cultura da expetoração; no pneumococos uma hemocultura também

82
Q

etiologia da tuberculose

A

mycobactrium tuberculosis complex = M. tuberculosis, M. bovis e M. africanum

83
Q

como se dá a transmissão da tuberculose?

A

por aeróssois

84
Q

tratamento da tuberculose - doença pulmonar

A

2 meses de isoniazida, rifampicina, etamburol e pirazinamida durante 2 meses + 6m de isoniazida e rifampicina

85
Q

tratamento da tuberculose - latente

A

isoniazida por 6-9 meses
INH + Rifapentina 3m
INH + RIF 3-4m
RIF 3-4m

86
Q

resistências da tuberculose

A
MDR = resistente a pelo menos INH e RIF
XDR = resistente a INH, RIF, fluoroquinolonas e pelo menos 1 injetável de 2ª linha (capreomicina, kanamicina e amicacina)
87
Q

diagnóstico da TB doença pulmonar

A

3 amostras respi em dias consecutivos - expetoração espontanea ou induzida ou lavado
pelo menos 1 delas de manhã em jejum

com a amostra faz-se cultura e microscopia com Ziehl-Neelsen
também se faz pesquisa direta de TAAN (Testes de Amplificação dos Ácidos Nucleicos), 1 por tipo de amostra

88
Q

diagnóstico TB latente

A

teste cutâneo com tuberculina ou mantoux
IGRA (interferão y release assay)
os dois, sequencialmente ou em simultâneo

89
Q

o TAAN faz-se em amostras de que locais

A

pulmonar
meningea
ganglionar
pericárdica

90
Q

a cultura na tuberculose

A

é o gold-standard
meios sólidos: 2 a 6 semanas (45 dias)
meios líquidos: MGIT; 7 dias e automatizados
segue-se as provas de identificação e TSA
tem de se fazer descontaminação se for uma amostra polimicrobiana
deteta 10-100 bacilos/mL

91
Q

a baciloscopia na tuberculose

A

permite quantificação do grau de infeciosidade e avaliação da resposta à terapêutica
falsos positivos: outras micobactérias e microrganismos (nocardia)
pouco sensível: deteta 5.000 a 10.000 bacilos/ml

92
Q

a coloração de fluorescência

A

faz-se com auramina-rodamina

93
Q

a quem se deve fazer testes e tratamento sistemático de TB?

A

HIV+, pessoas que tenham contactado com TB, pacientes a iniciar terapêutica anti-TNF, pacientes em diálise, em preparação para transplantes, com silicose > com IGRA ou mantoux

94
Q

outros a quem se deve fazer screening sistemático TB

A

prisioneiros, profissionais de saúde, imigrantes com elevada incidência de TB, sem-abrigo e toxicodependentes

95
Q

a quem não é recomendado screening TB

A

diabetes, fumadores, alcoolicos, baixo peso

96
Q

falsos positivos do teste da tuberculina

A

vacina BCG

micobactérias ambientais

97
Q

falsos negativos da TST

A

imunocomprometidos - HIV, corticoterapia, QT, linfomas, leucemias, infeções virais
insuf renal crónica
idades extremas <6m e idosos

98
Q

diferença entre IGRA e TST

A

o IGRA não é afetado pela vacina!

99
Q

TB latente em vacinados

A

IGRA

100
Q

TB latente em populações vulneráveis

A

IGRA

101
Q

TB latente em crianças <5 anos

A

TST

102
Q

TB latente em migrantes

A

ambos

103
Q

TB latente em imunocomprometidos

A

ambos em paralelo; HIV+ devem repetir testes negativos após iniciarem TAR

104
Q

se TST ou IGRA positivos

A

raio-X torax

105
Q

quando é que se faz pedido de deteção de resistencia por TAAN

A

suspeita de TB MDR
tratamento anti-TB anterior
contacto com doentes com MDR
população em risco de MDR: profissionais saúde, HIV, toxicodependentes, reclusos, imigrantes, residentes em áread de alta prevalência MDR

106
Q

tratamento pseudomonas

A

associação beta-lactâmico + aminoglicosídeo, carboxi (ticarcilina) e ureidopenicilinas (pipe-tazo), cefalosporinas 3ª geração (ceftriaxona, cefotaxima)

107
Q

tratamento pneumococos

A

benzilpenicilina se sensível

se resistente, fazer amoxiclav ou azitromicina para cobrir as classes atípicas

108
Q

a coloração de azul Nielsen pode ter como alternativas

A

a auramina-rodamina, fluorescência

109
Q

tratamento legionella

A

macrólidos (Azitro, claritro, eritro) e quinolonas (ciprofloxacin, levofloxacin)…
eventualmente tetraciclina