Pneumonia Flashcards

1
Q

Sobre PAC: qual a fisiopato da pneumonia adquirida na comunidade (PAC)? Quais são as principais etiologias em todas as faixas etárias de PAC? Quais são os agentes etiológicos típicos e atipicos? Qual a diferença estrutural e no tto de uma bactéria típica de uma atípica causadora de PAC??

A

1)Fisiopato da PAC:

  • Principal: microaspiração.
  • Inalação (legionella)
  • Hematogênica: clássico por S. aureus causada principalmente por endocardite de valva direta.
  • Majs raro: por contato direta por mediastinite.

2)Etiologia:

  • Principal causa de PAC em todas as faixas etárias: Pneumococo.
  • 2º mais comum: Micoplasma
  • 3º mais comum: Chlamydia pneumoniae
  • 4º mais comum: vírus
  • 5º mais comum: H. influenzae
  • 6º mais comum: Legionella

3)Agente etiologicos de PAC:

  • Atípica: Micoplasma, Chlamydia pneumoniae e Legionella (tem uma apresentação clínica típica).
  • Tipica: Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis, Klebsiela pneumoniae, S. aureus e Pseudomonas aeruginosa.

4)As bactérias típicas tem parede celular e por tanto são destruídas pelo antibióticos beta-lactâmicos. Já as atípicas não tem parede celular não morrendo por B-lactâmicos (morrem com macrolídeo por exemplo).

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2
Q

Sobre PAC: método a beira leito para diagnóstico etiológico de pneumococo? Quais os achados radiológicos podem ser encontrados na PAC por pneumococo? Quando pensar que os beta-lactâmicos estão resistente ao pneumococo?

A

1) Diagnóstico de PAC por pneumococo: antígeno urinário
2) RX tórax da PAC por pneumococo:

  • Derrame pleural
  • Pneumonia redonda ou pseudotumoral
  • Abcesso

3)Risco de resistência beta-lactâmico do pneumococo:

  • Paciente fez uso de ATB < 3 meses
  • Comorbidades
  • Imunosupressão
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3
Q

Sobre PAC: qual a clínica e tratamento da PAC por micoplasma ? Clínica e tratamento da PAC por Chlamydia pneumoniae? Quais doenças à Chlamydia trachomatis e psitacci podem causar? Epidemio da C. psitacci? A clínica e o RX diferenciam qual o agente etiológico da PNM? O exame físico são altamente específicos e sensíveis para PNM?

A

1)Clínica por micoplasma:

  • Síndrome gripal
  • Otalgia (membrana timpânica com miringite bolhosa)
  • Anemia hemolítica (por anticorpos IgM)
  • Stevens-Johnson, Raynaud e Guillain-Barré.

2) Tto PAC por micoplasma: macrolideo.
3) Clínica da PAC por Chlamydia:

  • Febre e tosse
  • Sintomas de VAS: faringite, laringite, sinusite

4) Tto PAC por Chlamydia: macrolídeo.
5) Doenças dos tipos de Chlamydia:

  • C. trachomatis: linfogranuloma venéreo e tracoma.
  • C. psitacci: pneumonia

6) Epidemio da C. psitacci: paciente que cuida de pássaros, galinhas, pombos e etc.
7) A clínica e o RX não tem como saber qual o agente causador da PNM, pode sugerir se ela é por germe típico ou atípico, mas não confirma nada.
8) O exame físico não são altamente sensíveis ou específicos para PNM.

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4
Q

Sobre PAC: etiologia e clínica da pneumonia por vírus? Qual uma importante complicação da pneumonia viral e sua clínica? Diagnóstico de pneumonia viral? Tto da pneumonia viral?

A

1) Etiologia: vírus influenza.
2) Clínica: febre, tosse seca, fadiga, mialgia.
3) Complicação da pneumonia viral: Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ou Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA).
3) Clínica da SARA:

  • Quadro gripal
  • Dispneia ou desconforto
  • SatO2 <95%
  • Hipotensão e piora da doença de base

4) Diagnóstico da pneumonia viral: Swab nasal + PCR.
5) Tto da pneumonia viral por Influenza: Oseltamivir, usar mais em: < 5 anos, > 60 anos, imunodeprimido, obeso, comorbidade, gestante.

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5
Q

Sobre PAC: clínica da PAC por H. influenzae? O H. influenzae é a causa mais comum da descompensação infecciosa de qual doente? Qual o tipo de mecanismo de doença da PAC por Legionella? Clínica da PAC por Legionella? Diagnóstico e Tto de PAC por Legionella?

A

1) Clínica do H. influenzae: quadro típico, igual o pneumococo.
2) H. influenzae é a principal causa de descompensação bacteriana no DPOC.
3) Legionella causa PAC por inalação.
4) PAC por Legionella tem clínica:

  • TÍPICA grave (é basicamente o única bactéria atípica que causa clínica típica de PAC).
  • Sinal de Faget: dissociação entre FC e temperatura: paciente tem febre com FC normal ou bradicardia.
  • Diarreia, dor abdominal
  • SIADH e elevação as transaminases

5) Diagnóstico de PAC Legionella: antígeno urinário
6) Tto da PAC Legionella: macrolídeo

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6
Q

Sobre PAC: qual outro germe típico causa PAC e leva a descompensação em DPOC? Quando pensar que o paciente pode estar fazendo pneumonia por M. catarrhalis? Como é a clínica da PAC por Klebsiella? Acomete mais quais tipos de pacientes a PAC por Klebsiella? Clínica e epidemio da PAC por S. aureus? RX de tórax na PAC por S. aureus?

A

1) Outro germe que causa descompensação em DPOC é a Moraxella catarrhalis.
2) Quando mais tempo o paciente fizer o uso de corticoide maiores são as chances de PNM por M. catarrhalis.
3) Clínica da PAC por Klebsiella: quadro típico e grave.
4) PAC por Klebsiella ocorre mais comumente em etilistas e diabéticos.
5) Clínica da PAC por S. aureus: quadro grave
6) Epidemio da PAC por S. aureus: ocorre mais em neonatos, lactantes, usuários de drogas injetáveis, em pessoas com fibrose cística e bronquiectasia.
7) RX tórax PAC S. aureus:

  • Pneumatocele
  • Piopneumotórax
  • Derrame pleural
  • Pneumonia necrosante (quando pus com ar < 2 cm)
  • Abcesso (quando pus com > 2 cm)
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7
Q

Sobre PAC: clínica e epidemio da PAC por pseudomonas? Sabemos que buscar saber o agente etiológico da pneumonia atrás de Escarro e a hemocultura tem baixa chance de eficácia, por isso tratamos pneumonia empiricamente. Quando lançamos mão desses testes para procurar o agente etiológico da pneumonia?

A

1) Clínica da PAC por pseudomonas: quadro típico grave.
2) Epidemio da PAC pseudomonas: fibrose cística, bronquiectasia, neutropênicos, DPOC, uso de corticoide.
3) Indicação para procurar agente etiológico:

  • Quando o tto é refratário
  • Paciente internado e em CTI
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8
Q

Sobre PAC: clínica e RX tórax típico da PNM? Qual agente etiológico pensar quando houver clínica e RX típico de PNM? Clínica e RX tórax atípico da PNM? Qual a gente etiológico da pneumonia atípica mais comum? Diagnóstico de pneumonia?

A

1)Clínica típica de PNM:

  • Tosse produtiva
  • Dispneia e Dor pleurítica
  • Febre (idosos muitas vezes não tem febre)
  • Estertores crepitantes, aumento do FTV e broncofonia.

2) RX tórax típico na PNM:
- Broncopnuemonia e consolidação lobar
3) Clínica + RX típico de PNM = mais comum o pneumococo.
4) Clínica e RX atípico de PNM:

  • Febre baixa, tosse seca arrastado, síndrome gripal
  • Exame físico respiratório pobre
  • RX: padrão intersticial

5) Etiológico da pneumonia atípica: micoplasma
6) Diagnóstico: na pratica só com uma clínica típica já iniciamos o tto. Mas sempre pedimos o exame de imagem (RX, TC ou USG) para vermos se há alguma complicação como um derrame pleural ou abscesso por exemplo.

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9
Q

Sobre PAC: quais são os marcadores dosado como prognóstico da PNM? Como saber se devo tratar o paciente no ambulatório, na enfermaria ou em CTI?

A

1) Marcadores dosados para prognóstico: quanto mais alto a Procalcitonina e Proteína C Reativa (PCR) maior chance de ser PNM bacteriana.
2) Devemos internar em enfermaria ou manter tto em ambulatório através do: CURB 65.

3)Devemos tratar ou não no CTI através do: IDSA/ATS: se o paciente tiver:
•Precisando de VM ou choque séptico
•Tiver 3 desses: CURB, hipoxemia, acometimento multilobar no RX, leucócitos <4 mil, plaquetopenia, temperatura < 36.

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10
Q

Sobre PAC: como saber se podemos internar através do CURB 65? Quando considerar internação além do CURB 65? Quando internar no escore CRB 65?

A

1) CURB 65:
- C: confusão mental (1 p)
- U: ureia > ou igual 43 (1 p)
- R: FR > ou igual 30 (1p)
- B: baixa pressão (PAS < 90) (1p)
- 65: idade > 65 anos (1p)
- 0 à 1 pontos: ambulatório
- 2 pontos: considerar internação
- 3 ou mais: internar
- 4 ou mais: avaliar CTI

2) Internar quando o paciente estiver vomitando ou não te dinheiro para comprar ATB.
3) CRB 65: usamos quando não há ureia disponível: 0 pontos é tto no ambulatório/ 1-2 considerar internar e 3 ou mais internar.

  • C: confusão mental (1 p)
  • R: FR > ou igual 30 (1p)
  • B: baixa pressão (PAS < 90) (1p)
  • 65: idade > 65 anos (1p)
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11
Q

Sobre PAC: qual tratamento do paciente saudável com PNM? Qual tratamento do paciente com comorbidade, usou ATB há pouco tempo ou está mais grave mas ainda pode tratar no ambulatório? Tratamento de PNM se o paciente tem alergia à B-lactâmico e macrolídeo? Qual tto do paciente internado na enfermaria? Qual tto do paciente na UTI? Quando usar corticoide ? Quanto tempo depois de iniciar o tto deve haver melhora do quadro de PNM? E o que fazer caso não melhore?

A

1)Paciente hígido com PNM:
Tratar no ambulatório:
-B-lactâmico (amoxicilina por 7 dias): se quadro típico.
OU
-Macrolídeo (azitromicina por 3-5 dias): se quadro atípico.

2) Paciente comorbidade (DRC, DM insulino-dependente) / ATB prévio/ mais grave: tratar no ambulatório: B-lactâmico + macrolídeo por 5-7 dias.
3) Paciente alérgico à B-lactâmico e macrolídeo: quinolona respiratória (moxi/ levofloxacino por 5-7 dias).

4)Paciente internado na enfermaria: tratar por 7-10 dias:
-B-lactâmico (cefalosporina 3º geração ou Ampi+sulbactam) associado a macrolídeo (cobrir Legionella).
Ou
-Cefalosporina 3º geração
Ou
-Amoxicilina com clavulanato ou Quinolona respiratória.

5) Paciente na UTI: tratar por 7-14 dias:
- B-lactâmico (cefalosporina de 3º ou ampi-sulbactam) associado com macrolídeo OU Quinolona.

6) Corticoide quando PCR alto.
7) O paciente deve melhorar após o uso de antibióticos em 48-72h, caso não melhore procurar assistência médica.

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12
Q

Sobre PAC: quais efeitos colaterais que justificam que as quinolonas não são a primeira linha de tto para PNM? Como é o RX de tórax no início e no final do tto de PNM no idoso?

A

1) Efeitos colaterais das quinolonas: rupturas de tendão, neuropatia periférica, alterações psíquicas e aneurisma de aorta.
2) RX de tórax no início do tto de PNM é normal rotineiramente no idoso e no final do tratamento o paciente bem clinicamente o RX continua alterado.

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13
Q

Sobre PAC: a bactéria anaeróbica causa normalmente qual tipo de complicação na PAC? Quais são os fatores de risco para PAC por anaeróbio? O pulmão direto ou esquerdo que ocorre pneumonia por broncoaspiracao? Como é a evolução clínica da PAC por anaeróbio? Quais são as bactérias da PAC por anaeróbio?

A

1) Anaeróbio causador de PAC faz muito abscesso pulmonar.
2) Fatores de risco para PAC por anaeróbio:

  • Dentes em mau estado
  • Broncoaspira: alcoólatra, rebaixamento do nível de consciência, distúrbios de deglutição.

3) É no pulmão direto que ocorre o PNM por broncoaspiracao devido o brônquio fonte direito ser mais angulado para baixo.
4) A evolução é lenta da PAC por anaeróbio.
5) A pneumonia por anaeróbio também tem bactérias aeróbicas, sendo portanto polimicrobiana.

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14
Q

Sobre PAC: tratamento da PAC por anaeróbio que leva ao abscesso pulmonar? Quando fazer cirurgia no paciente com abscesso pulmonar?

A

1) Tratamento PAC por anaeróbio levando a abscesso pulmonar:
- Clindamicina OU amoxicilina com clavulanato por 3 semanas.

OBS: metronidazol não penetra bem pulmão.

2)Fazer cirurgia no abscesso pulmonar quando:

-O tto feito com ATB não melhorar em 7-10 dias.
OU
-Abscesso > 6-8 cm

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15
Q

Sobre complicação da pneumonia: o que sempre deve ser feito diante de um derrame pleural? Qual a altura em perfil e em decúbito lateral deve ter o derrame pleural para fazer uma toracocentese segura? Quais são os 3 tipos de derrame pleural associado à PNM? Como diferenciar o derrame pleural simples, complicado do empiema? Conduta para derrame simples, complicado e empiema? Se não melhorar com a conduta para o derrame complicado e empiema o que fazer? Se tiver com trabéculas o empiema o que fazer?

A

1) Derrame pleural = fazer toracocentese.
2) Toracocentese segura: perfil com altura > 5 cm e decúbito lateral > 1 cm.
3) Existe o derrame pleural simples, derrame pleural complicado e empiema.

4)O derrame pleural simples é estéril, já o complicado está infectado.
O derrame pleural simples:
-Exsudato de cor amarela
-bacteriologia negativa

O derrame pleural complicado:

  • Exsudato de cor amarela.
  • bacteriologia é positiva.
  • pH < 7,2
  • glicose < 40-60
  • LDH > 1000

O empiema:
-Igual ao complicado, porém o líquido é purulento.

5) Conduta:
- Derrame simples: manter o ATB
- Derrame complicado/empiema: manter o ATB + drenagem.

6) Caso de falha no tto do derrame complicado e empiema:
- Reavaliar se ATB está adequado e se o drenagem está funcionando. Se não melhorar provavelmente há trabéculas de empiema.

7) Conduta no empiema com trabéculas:
- Fibrinolítico, mucolítica e pode colocar mais um dreno.
- Cirurgia: pleuroscopia (VATS) + lise de aderências (traves).

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16
Q

Sobre complicação de pneumonia: explique os critérios de Light?

A

1)Critério de Light serve para dizer se o líquido do derrame pleural é exsudato ou transudato.
Ele é exsudato quando tiver apenas 1 dos 3 critérios presentes:
-A relação entre níveis proteicos do líquido pleural/níveis proteicos do soro deve ser > 0,5;
-A relação entre os níveis de LDH do líquido pleural/níveis de LDH do soro deve ser > 0,6;
-Os níveis de LDH do líquido pleural devem estar mais de dois terços acima do limite superior normal do soro.

Ele é transudato quando tiver 2 dos seguintes:

  • A relação entre níveis proteicos do líquido pleural/níveis proteicos do soro deve ser ≤ 0,5;
  • A relação entre os níveis de LDH do líquido pleural/ níveis de LDH do soro deve ser ≤ 0,6.
17
Q

Sobre PNM hospitalar: qual a definição de pneumonia nosocomial ou hospital e pneumonia associada à ventilação mecânica? Qual o principal fator de risco de PNM hospitalar? Diagnóstico de PNM hospitalar? Quais são os agentes etiológicos da PNM hospitalar? Paciente com PN hospitalar devemos procurar o a gente etiológico? Quais são os parâmetros a serem seguidos no tto da PNM hospitalar?

A

1)Definição:

  • PNM nasocomial ou hospitalar: deve iniciar a PNM > ou igual a 48h internado.
  • PNM associado a VM: deve iniciar a PNM > ou igual a 48h após estar em VM.

2) Principal fator de risco pra PNM hospitalar: ventilação mecânica.
3) Diagnóstico de PNM hospitalar deve ter presença de:

-Infiltrado pulmonar confirmado no exame de imagem novo ou progressivo.
-2 sinais de infecção:
•Temperatura > 38 ou < 36
•Leucopenia (< 4 mil) ou Leucocitose (> 12 mil)
•Expectoração purulenta
•Hipoxemia (Relação PaO2/FiO2 < 300)

4) Agentes etiologicos da PNM hospitalar:
- S. aureus
- Pseudomonas
- Acinetobacter baumanni (agente etiológico mais resistente do mundo).

Obs: muitos são multi drogas resistentes (MDR).

5) Sempre devemos procurar o agente etiológico da PNM hospitalar.
6) No tto da PNM hospitalar: 5 D’s:

  • Drogas: escolher 1 droga apenas se for 1 agente etiológico causador da PNM.
  • Dose: ajustar a dose do ATB em relação ao clearance de creatinina do paciente e com as outras comorbidades que o paciente possa ter.
  • Duração: duração de no mínimo 7 dias de tto.
  • Descalonamento de acordo com as culturas.
  • Demora: não podemos demorar parar iniciar o uso do ATB.
18
Q

Sobre PNM hospitalar: tto da PNM hospitalar? Se o hospital não tem cultura rápida para ser feita na PNM hospitalar, o que fazer?

A

1) Tto da PNM hospitalar:
- Esquema 1º: Paciente sem risco de bactéria MDR ou MRSA ou baixo risco de morte: usamos apenas 1 droga: Cefepime OU Piperacilina-tazobactam OU Imepenem, Meropenem OU Aztreonam.
- Esquema 2º: Paciente com risco para Gram negativo MDR (questão fala que tem ou ele tem fibrose cística ou bronquiectasia): adicionar ao 1º esquema um aminoglicosideo OU quinolona OU Aztreonam.
- Esquema 3º: Paciente com risco de MRSA: acrescentar ao esquema Vancomicina OU Linezolida.
- Paciente com risco de MDR no geral e alto risco de morte (choque séptico, na VM por causa de PNM hospitalar, SARA, uso de ATB IV prévio): usar um ATB do esquema 1º, 2º e 3º.
2) Hospital sem cultura: usar 2 ATB anti-pseudomonas e 1 ATB contra MRSA.