Placenta Flashcards

1
Q

Porções da placenta e o que as formam

A

1) FETAL (saco coriônico – céls mesoderma extraembrionário, cito e sinciciotrofoblasto)
2) MARTERNA (endométrio – decídua basal)

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2
Q

Placenta normal

A
  • Aproximadamente 500g, 20 cm de diâmetro x 2 cm de espessura, forma discoidal, duas faces (materna x fetal);
  • Inserção placentária usual na metade superior da cavidade uterina;
  • Cordão umbilical inserido próximo ao centro da face fetal, com 2A1V;
  • Membranas destacam-se da margem
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3
Q

Inserção placentária usual normal

A

Na metade superior da cavidade uterina

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4
Q

Face fetal da placenta

A

Membrana amniotica translúcida, brilhante, observa-se vasos, odor “metálico” de LA.

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5
Q

Face materna da placenta

A

Superfície rugosa, dividida por sulcos em cotilédones cobertos por decídua basal. Restos de vasos uterinos. Substância fibrinóide, restos celulares, coágulos sanguíneos.

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6
Q

Reação decidual

A

Após a implantação do embrião, células do endométrio modificam-se e formam uma camada funcionante.

  • Decídua Basal: forma o componente materno da placenta
  • Decídua Capsual: cobre o feto, entre o feto e a luz do útero
  • Decídua Parietal: restante da mucosa uterina
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7
Q

O que são vilosidades coriônicas

A

Unidades onde ocorrerão as trocas fisiológicas entre mãe x embrião/feto.

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8
Q

Função veia e artérias umbilicais

A

Os produtos de excreção e CO2 do feto são levados por 2 ARTÉRIAS UMBILICAIS para a placenta e transferidos para o sangue materno.
Da placenta, sangue rico em O2 passa para o feto pela VEIA UMBILIAR.

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9
Q

O que se encontra no exame de uma placenta acreta?

A

Ausência da placa decidual

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10
Q

O que é placenta prévia?

A

Implantação placentária no segmento inferior do utero, sobre o orifício interno ou muito próximo dele (no máximo 7 cm), compondo uma das causas de sangramento vaginal do terceiro trimestre de gestação.

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11
Q

Quem tem mais placenta prévia?

A

Gestantes idosas e multíparas

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12
Q

O que é vasa prévia?

A

Quando os vasos fetais se estendem através das membranas e cruzam na frente do orifício cervical.

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13
Q

Qual o risco da vasa prévia?

A

Risco considerável para o feto, pois a ruptura das membranas pode ser acompanhada do rompimento de vasos fetais, causando exsanguinação, levando a morte fetal. Está associada a 60-70% de mortalidade perinatal.

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14
Q

Dx clínico de vasa prévia

A

Toque vaginal: palpação de um vaso fetal tubular nas membranas que revestem a apresentação fetal.

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15
Q

O que provocam os hematomas retroplacentários?

A

O sangramento retroplacentário é provocado pela rotura de arteríolas deciduais enfraquecidas em pacientes com síndromes hipertensivas severas na gestação, como pré- eclampsia.

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16
Q

Como é a macro dos hematomas retroplacentários?

A

Coágulos escuros, geralmente arredondados, aderidos na face materna da placenta, em tamanhos variados, podendo comprimir a área no seu local de formação e deixar uma depressão na face
placentária, conhecida como cratera. É comum associação com infarto placentário adjacente por comprometimento nutricional das vilosidades coriônicas abaixo da massa do coágulo.

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17
Q

Que condições se espera quando se tem aumento placentário (espessura > 4cm)?

A

Condições relacionadas a edemas, a hiperfluxos no espaço interviloso ou a congestão da árvore vilosa como na isoimunização, anemia materna severa, talassemia, infecções intra-uterinas, placentites, transfusão feto-materna, hidropsia fetal e anomalias cromossômicas.

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18
Q

O que é placenta extracoriônica?

A

É aquela em que a placa coriônica (fetal) da placenta mostra-se menor do que a placa basal (materna).

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19
Q

Placenta marginada

A

Cório e amnio elevados na margem pela interposição de decídua e fibrina, sem dobras das membranas. Os grandes vasos terminam de forma abrupta na margem do anel, ao invés de seguirem por toda superfície. Apresenta-se com orla periférica branca estendendo-se por toda a circunferência placentária.

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20
Q

Placenta circunvalada

A

Apresenta em toda a circunferência um anel composto de uma dupla dobra de amnio e cório, entremeada com decídua degenerada e fibrina. A área correspondente à placa coriônica é menor do que a basal, levando a formação de tecido placentário além dos limites da placa coriônica, sem a cobertura de âmnio e cório. Apresenta maior associação com trabalho de parto prematuro, hemorragia pré-parto e DPP.

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21
Q

Quais são as lesões placentárias mais comuns?

A

Infartos placentários

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22
Q

O que causa os infartos placentários?

A

Obstrução das artérias uteroplacentárias (espiraladas), na maioria das vezes por trombose.

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23
Q

Em que porcentagem das gestações temos infartos placentários?

A

25 por cento

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24
Q

O que são infartos placentários pequenos?

A

Quando acometem até cinco por cento do parênquima placentário

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25
Q

Quando a incidência de infartos placentários é maior?

A

Em gestações associadas às síndromes hipertensivas (aterose aguda na pré-eclampsia e espessamento da íntima na hipertensão crônica).

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26
Q

Morfologia do infarto placentário agudo

A

Forma arredondada, limites imprecisos e coloração vermelho escuro. A microscopia demonstra aglomerado das vilosidades e colapso dos espaços intervilosos, além de necrose de coagulação do revestimento vilositário seguida de lise nuclear total.

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27
Q

Morfologia do infarto placentário crônico

A

Lesão arredondada, de contornos nítidos, consistência firme, coloração branco-amarelada, estendendo-se da placa basal até a placa coriônica.

28
Q

Quando consideramos cordão umbilical curto?

A

<35cm

29
Q

Quando consideramos um cordão umbilical longo?

A

> 100cm

30
Q

O que cordão curto pode gerar?

A

Fetos menos ativos, malformações e defeitos no fechamento da parede abdominal, DPP durante o trabalho de parto, anóxia fetal por tração excessiva e a inversão uterina no puerpério. Associação com S. de Down e presença de oligodrâmnio. Presente na Limb Body Wall Complex.

31
Q

O que cordão longo pode gerar?

A

Predispõe à torção, à oclusão vascular por trombos, à ocorrência de nós verdadeiros e à maior probabilidade de prolapso durante o trabalho de parto. Relação com hipercinesia fetal.

32
Q

Índice de enovelamento normal

A

Até 3 voltas por 10cm

33
Q

Riscos do hipernovelamento

A

Morte fetal, RCIU, trombose do cordão

34
Q

Trombose de cordão recorre?

A

Não

35
Q

Funisite necrotizante

A

Infecção severa no cordão, geralmente associada à infecção por SÍFILIS e, menos comumente, por cândida. Lesão em aspecto de “Barber’s Pole”.

36
Q

Lesão em aspecto de “Barber’s Pole” é presente em que situação?

A

Funisite necrotizante

37
Q

Como é diagnostica funisite necrotizante?

A

Presença de infiltração neutrofílica pela migração de leucócitos da luz para dentro da parede dos vasos umbilicais e geleia de Wharton. Lesão em aspecto de “Barber’s Pole”.

38
Q

Bandas aminióticas reicidiva?

A

Não

39
Q

O que é âmnio nodoso?

A

Presença de numerosos nódulos de 2 a 3mm de diâmetro, de coloração amarelada ou acinzentada, localizados na superfície fetal da placenta.

40
Q

Microscopia âmnio nodoso

A

Nódulos de fibrina e epitélios necróticos de âmnio e epiderme, além de vérnix caseoso e pêlos.

41
Q

Âmnio nodoso também é conhecido como?

A

Vernix granulomatoso

42
Q

Provável fisiopatologia de base do âmnio nodoso?

A

Insuficiência renal

43
Q

Âmnio nodoso é associado a que patologia?

A

Oligodrâmnio grave

44
Q

Vilosite

A

Processo inflamatório que atinge as vilosidades coriônicas através de um agente etiológico causador de doença materna, na maioria das vezes por via hematogênica. A etiologia está ligada à infecção materna e, em menor proporção, à reação imunológica contra os tecidos fetais.

45
Q

Macroscopia da vilosite

A

Inalterada ou com placenta volumosa, edemaciada e esbranquiçada.

46
Q

Microscopia vilosite

A

Degeneração celular e fenômenos necróticos.

47
Q

Risco da corioamnionite

A

Pode levar a RUPREME

48
Q

Causa da corioamnionite

A

Geralmente ascenção de dois ou mais germes vaginais. Também pode ocorrer por disseminação hematogênica.

49
Q

Dx corioaminiote

A

Geralmente clínico: febre materna, taquicardia materna e/ou fetal, secreção vaginal com odor fétido e leucocitose hematológica progressiva.

50
Q

Macroscopia corioamnionite

A

Membrana opaca, espessa e com odor fétido

51
Q

Microscopia corioaminiote

A

Infiltrado inflamatório agudo (neutrófilos).

52
Q

Padrão-ouro para exame de corioamnionite

A

Microscopia com infiltrado inflamatório agudo (neutrófilos).

53
Q

Consequência da corioamnionite grave

A

Nos casos de corioamnionite grave, ocorre liberação de citocinas que ativam células inflamatórias e produzem uma Síndrome de Resposta Inflamatória Fetal. Entre as céls inflamatórias ativadas, encontram-se as células da Microglia no SNC, que acabam lesando neurônios periventriculares e provocando dano neurológico fetal (LEUCOMALÁCEA PERIVENTRICULAR).

54
Q

Por que examinar a placenta?

A

Orienta sobre cuidado neonatal precoce necessário, auxilia planejamento familiar futuro, esclarece eventos adversos pré-natais, Estima RISCO NEUROLÓGICO do RN.

55
Q

Fatores de risco placentário para danos neurológicos

A
  • Infartos múltiplos ou microinfartos difusos – houve redução da perfusão!!
  • Deposição de fibrina nas vilosidades – houve alguma desordem idiopatica.
  • Hematoma retroplacentário – indicam que houve DPP
  • Aumento de hemáceas nucleadas - >10hemaceas nucleadas/ 10CGA tem relação com hipóxia fetal.
56
Q

Presença de infartos comprometendo 30 por cento do parênquima assoc ao aumento do número de hemáceas fetais nucleadas vilosas está associado a que?

A

Dano neurológico do RN

57
Q

Hematoma retroplacentário está associado a

A

DPP

58
Q

Hematoma retroplacentário está assoc a placenta prévia?

A

Não

59
Q

Aumento do índice de enovelamento está assoc a malformações congenitas cardiacas fetais?

A

Não

60
Q

Hiperenovelamento está assoc a que?

A

Maior risco de morte fetal, RCIU e trombose do cordão

61
Q

O excesso de decídua materna está assoc ao acretismo?

A

Não

62
Q

Presença de neutrófilos nas paredes dos vasos do cordão umbilical corresponde a

A

Sinal de proc inflam agudo com reação fetal

63
Q

Corangioma

A

Lesões vasc benignas da placenta

64
Q

Por via ocorrem mais comumente as infec placenta?

A

Ascendente

65
Q

A dequitação incompleta da placenta está assoc a

A

Acretismo

66
Q

Os infartos placentários são mais comuns na…

A

pré eclâmpsia