Corpo uterino Flashcards

1
Q

Camadas do útero

A

Endométrio, miométrio e perimétrio

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Q

Perimétrio

A

Camada externa, conjuntiva

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3
Q

Miométrio

A

Camada média, músculo liso

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4
Q

Endométrio

A

Epitélio escamoso estratificado não queratinizado, composto por uma camada basal e uma camada funcional (mais superficial, renovada ciclicamente e responsiva a ação hormonal)

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5
Q

Fases do endométrio

A

Proliferativa, secretora e menstrual

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6
Q

A que se deve as variações do endométrio?

A

Às variações cíclicas na secreção de estradiol e progesterona pelo ovário.

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7
Q

Fase proliferativa do endométrio

A

Quando o ovário está em fase folicular, aumenta estradiol que estimula crescimento da camada funcional do endométrio (atinge os 10 mm de espessura). Desenvolvem-se as artérias espiraladas. O estradiol também estimula a síntese de receptores para a progesterona, preparando a fase seguinte do ciclo. Nesse momento, por tratar-se de uma fase de intensa replicação epitelial, observam-se muitas figuras de mitoses na análise histológica endometrial.

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8
Q

Fase secretora do endométrio

A

Ovário em fase luteínica. Aumenta progesterona, que estimula o desenvolvimento de glândulas uterinas e a acumulação de glicogénio. O endométrio torna-se espesso, bem vascularizado e de aspecto esponjoso, preparado para acolher um embrião, caso ocorra fertilização. Na análise histológica do endométrio observa-se a presença de vacuolização celular (pela presença de muco) e tortuosidade glandular, com secreção.

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9
Q

Fase menstrual

A

Queda da progesterona -> liberação de metaloproteinases líticas da matriz -> quebra do estroma e da arquitetura vascular da camada funcional -> necrose e desagregação da camada funcional do endométrio -> constrição das artérias espiraladas (por ação das prostaglandinas produzidas localmente).

Nesse momento, observa-se na histologia a presença de edema estromal, infiltração leucocitária e trombose vascular.

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10
Q

Indicações de biópsia de endométrio

A

SUA, sang após menopausa, amenorréia há + 10 anos, infertilidade, resposta uterina à hormonioterapia, seguimento de CP com atipia glandular, espessura endometrial > 5mm na ECO TV

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11
Q

Causas hormonais de sangramento uterino disfuncional

A

Perimenopausa (diminui reserva de folículos» ciclos anovulatórios&raquo_space; sangramento anormal); logo após menarca (folículos imaturos&raquo_space; ciclos anovulatórios); fase lútea inadequada&raquo_space; não produz progest; uso de anovulatórios

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12
Q

Causas primárias de SUA após a menopausa

A

<15% são por carcinoma, 50% são por atrofia

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13
Q

O que é adenomiose?

A

Aumento uterino causado por resíduos ectópicos endometriais, tanto glandulares quanto de estroma, profundamente localizados dentro do miométrio. Esses resíduos podem estar distribuídos por todo o miométrio – adenomiose difusa – ou formar um conjunto focal nodular circunscrito – adenomiose focal.

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14
Q

Macroscopia adenomiose

A

Aumento uterino global, contorno da superfície é liso e regular, sendo comum que haja amolecimento generalizado e hiperemia do miométrio. A superfície uterina seccionada tem aspecto macroscópico esponjoso com áreas focais de microhemorragia.

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15
Q

Microscopia adenomiose

A

Na microscopia pode-se observar os focos ectópicos das glândulas e do estroma no miométrio

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16
Q

Fatores de risco para malignidade dos pólipos endometriais

A

Idade, SUA, estado pós menopausa, obesidade, HAS, distúrbios hormonais associados como DM e tratamento com tamoxifeno em pacientes com câncer de mama

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17
Q

O que são leiomiomas?

A

Neoplasias benignas do músculo liso que com frequência originam-se no miométrio e possuem conteúdo considerável de colágeno. Sua incidência costuma ser citada como 20 a 25%.

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18
Q

Relação entre leiomiomas e hormônios

A

Os leiomiomas uterinos são tumores sensíveis
ao estrogênio e à progesterona . Consequentemente,
eles se desenvolvem durante os anos reprodutivos.
Após a menopausa, os leiomiomas geralmente
regridem e o desenvolvimento de novos tumores é
raro.

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19
Q

Morfologia leiomiomas

A

Em geral, os leiomiomas são tumores redondos, brancos nacarados, firmes, elásticos e que, na superfície de corte, exibem um padrão espiralado.

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20
Q

Histologia leiomioma

A

Histologicamente, os leiomiomas contêm células alongadas de músculo liso agregadas em feixes. Não costumam infiltrar, não possuem atipias e
atividade mitótica é rara, sendo um ponto-chave na diferenciação do leiomiossarcoma. Necrose e degeneração desenvolvem-se com frequência nos
leiomiomas em razão do suprimento limitado de sangue dentro desses tumores.

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21
Q

Quais tipos de leiomiomas mais causam sintomas?

A

Intracavitários e submucosos

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22
Q

Como surgem a maioria dos cânceres de endométrio?

A

Com a progressão de lesões hiperplásicas histologicamente identificáveis.

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23
Q

Como é definida a hiperplasia de endométrio?

A

Presença de espessamento do endométrio com proliferação de glândulas de tamanho e formato irregulares e aumento da relação tecido glandular/estroma.

24
Q

Principal fator de risco para hiperplasia de endométrio

A

Estímulo estrogênico aumentado sem a ação subsequente da progesterona, o que leva a um
estado hiperproliferativo sem o antagonismo fisiológico esperado.

25
Mutação que aumenta risco de hiperplasia de endométrio e progressão para câncer
Mutação do PTEN
26
Somente as hiperplasias endometriais ______ estão claramente associadas ao desenvolvimento posterior de adenocarcinoma.
Somente as hiperplasias endometriais atípicas estão claramente associadas ao desenvolvimento posterior de adenocarcinoma.
27
Os adenocarcinomas endometrioides do tipo __ representam 75% dos casos. Eles são estrogênio-dependentes, de baixo grau e originam-se de hiperplasia endometrial atípica. Em contrapartida, o câncer tipo __ geralmente apresenta histologia com células serosas ou claras, não há lesão precursora e o quadro clínico é mais agressivo. Parece ter relação com endométrio atrófico e mutação no P53.
Os adenocarcinomas endometrioides do tipo I representam 75% dos casos. Eles são estrogênio-dependentes, de baixo grau e originam-se de hiperplasia endometrial atípica. Em contrapartida, o câncer tipo II geralmente apresenta histologia com células serosas ou claras, não há lesão precursora e o quadro clínico é mais agressivo. Parece ter relação com endométrio atrófico e mutação no P53.
28
Qual tipo de adenocarcinoma de endometrio é mais agressivo?
Tipo II.
29
Qual tipo de adenocarcinoma de endométrio é estrogênio dependente?
Tipo I.
30
Qual tipo de adenocarcinoma de endométrio tem relação com mutação do P53?
Tipo II.
31
Faixa etário do adenocarcinoma de endométrio tipo I
Pré e perimenopausa
32
Faixa etário do adenocarcinoma de endométrio tipo II
Pós menopausa
33
Hiperplasia é presente no adecarcinoma de endométrio tipo I ou tipo II?
Presente no tipo I e ausente no tipo II
34
Graus dos adenocarcinomas de endométrio
Tipo I baixo grau e tipo II alto grau
35
Invasão do miométrio dos adenocarcinomas de endométrio
Tipo I superficial e tipo II profunda
36
Subtipos específicos dos adenocarcinomas de endométrio
Tipo I: endometrioide | Tipo II: Seroso e de células claras
37
Como se gradua o adenocarcinoma de endométrio?
Em 3 graus. Grau 1: até 5% de padrão de crescimento sólido não escamoso ou não morular. Grau 2: de 6 a 50%. Grau 3: Mais de 50%.
38
Prognóstico adenocarcinoma de endométrio lesão de grau I.
Normalmente são indolentes, com pouca tendência à disseminação para fora do útero ou para recorrência
39
Prognóstico adenocarcinoma de endométrio lesão de grau II
Prognóstico intermediário
40
Prognóstico adenocarcinoma de endométrio lesão de grau III
Associados a maior potencial de invasão do miométrio e metástase linfonodal.
41
Tipo histológico mais comum de câncer de endométrio
Adenocarcinoma endometrióide (mesma coisa que tipo I)
42
Características adenocarcinoma endometrioide
Glândulas que se assemelham às do endométrio normal. A presença simultânea de endométrio hiperplásico foi correlacionada com tumor de baixo grau e ausência de invasão do miométrio. Entretanto, quando o componente glandular é reduzido e substituído por ninhos sólidos e lâminas de células, o tumor é classificado em um grau mais alto. Além disso, a presença de endométrio atrófico está mais frequentemente associada a lesões de alto grau comumente metastáticas.
43
Fatores prognósticos do adenocarcinoma endometrióide
Grau, tipo histológico, invasão miométrio (> ou < 50% da espessura), comprometimento do colo uterino (mucosa x estroma)
44
Biomarcadores adenocarcinoma de endométrio
Rec Estrogênio e Rec Progesterona (se endometrioide); Proteínas de reparo do DNA e instabilidade microssatélite (sínd de Lynch); P53 (se tipo II).
45
Principais fatores prognósticos do carcinoma de endométrio
Estágio da doença e histologia (grau e tipo | histológico).
46
Presença de necrose auxilia no dx diferencial entre leiomioma e leiomiosarcoma?
Sim
47
Carcinoma endometrial seroso é p53 positivo ou negativo?
É um carcinoma de endométrio tipo 2, logo é p53 positivo
48
Hiperplasia endometrial é classificada como?
Simples ou complexa
49
O gene PTEN encontra-se mutado em hiperplasia endometrial simples?
Não
50
O carcinoma endometrial do tipo endometrioide é classificado microscopicamente pela FIGO em graus 1,2,3. V ou F?
Verdadeiro
51
O tto indicado pela WHO para hiperplasia com atipias é histerectomia total. V ou F?
V
52
A demarcação histologica diferencia a neoplasia endometrial intraepitelial da hiperplasia endometrial sem atipias?
Sim
53
Hiperplasia endometrial
Aumento do número de gland em relação ao estroma
54
A hiperplasia endometrial sem atipias pode estar relac a SOP?
Sim
55
Dx anatomopatologico mais provavel num endometrio com linfocitos e plasmocitos no estroma assoc a maturação irregular, sem outras alterações?
Endometrite cronica
56
Causa mais comum de SUA
Sang uterino disfuncional