Pedriatria Flashcards

1
Q

Classificação antropométrica, na consulta de puericultura

A

Considerado normal curva de estatura:
Escores Z-2 e Z+2
Baixa estatura: -2 e -3
Muito baixa estatura: abaixo do escore Z-3

Única exceção a curva de IMC p idade e do pesado para estatura
Estatura normal:

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2
Q

A avaliação da idade óssea (10) está mais associada à estatura atual e futura do que à idade cronológica.

A

Sim!!

a baixa estatura é uma das queixas mais comuns do consultório pediátrico, sendo definida pela estatura para idade abaixo do escore Z - 2 ou do percentil 3 na curva da OMS. Diante dessa queixa devemos avaliar três fatores principais: a velocidade de crescimento (e se ela é compatível com o estadiamento puberal), a estatura-alvo do paciente (de acordo com a análise da altura dos pais, sendo importante também a avaliação da idade da menarca da mãe) e a idade óssea (radiografia de mão e punho esquerdos), o principal exame complementar utilizado na investigação de baixa estatura. Sabe-se que os centros de ossificação aparecem e progridem em uma sequência conhecida, podendo-se comparar a maturação esquelética com a idade cronológica. Um dos meios mais utilizados para o cálculo da idade óssea é a comparação dos centros de ossificação de mão e punho esquerdos com o padrão estabelecido para a idade pelo atlas de Greulich e Pyle. É normal encontrar uma diferença de até 2 anos em relação à idade cronológica (a mais ou a menos), sendo considerado alterado tudo o que está além disso. Quanto mais atrasada a idade óssea em relação à cronológica, melhor o prognóstico estatural, já que isso indica que existe mais tempo para o crescimento longitudinal dos ossos. Sendo assim, é correto afirmar que a avaliação da idade óssea está mais associada à estatura futura e atual do que a idade cronológica.

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3
Q

O hormônio do crescimento (GH) para crianças

A

tem maior importância a partir de 2-3 anos de vida. É um hormônio produzido pela adeno-hipófise sob a regulação de duas substâncias hipotalâmicas: uma estimulatória da produção de GH (hormônio liberador de GH - GHRH) e outra inibitória da secreção do GH (somatostatina). Após ser secretado, o GH circula ligado a uma proteína de alta afinidade (GHBP) e é esse complexo GH-GHBP que é reconhecido pelo receptor de membrana das células-alvo, ativando o sistema janus kinase (JAK-STAT) que atua como fator de transcrição, induzindo à produção da IGF-1. Boa parte das ações do GH sobre o crescimento é mediada pela ação do IGF-1, produzido principalmente pelo fígado, que circula, em geral, sob a forma de um complexo trimérico ligado a uma proteína de ligação (IGFBP-3) e a unidade acidolábil (ALS). O IGF-1 estimula o crescimento da cartilagem de crescimento e de outros tecidos. Tanto o GH quanto os hormônios tireoidianos atuam diretamente nas cartilagens de crescimento, promovendo a proliferação e a diferenciação celular. O tratamento da baixa estatura com reposição de GH está indicado apenas em algumas situações clínicas: deficiência de GH, insuficiência renal crônica, síndrome de Turner, síndrome de Noonan, síndrome de Prader-Willi, restrição de crescimento intrauterino e baixa estatura idiopática. Antes de iniciar o tratamento, a velocidade de crescimento deve ser aferida para que possamos avaliar posteriormente se o ganho em centímetros/ano está dentro do esperado com a terapêutica. Após o início da reposição hormonal, espera-se que ocorra um retorno à trajetória de crescimento alvo do paciente com normalização do IGF-1. Efeitos adversos são mais raros em crianças do que em adultos (ocorrem em 3% das crianças e em 10% dos adultos). Dentre os efeitos adversos, temos a hipertensão intracraniana benigna (com cefaleia importante, mas que melhora com a interrupção e, em geral, sem recorrência com a reintrodução do tratamento em doses menores), retenção transitória de sódio (com consequente edema), intolerância à glicose e até alterações ósseas, como escorregamento da cabeça do fêmur e agravamento da escoliose (decorrentes do crescimento rápido; nesses casos, recomenda-se a suspensão do GH). Não existe risco de leucemia e tumores sólidos apenas pelo uso de GH em crianças sem fatores de risco para essas neoplasias.

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4
Q

Síndrome genética relacionada com baixa estatura

A

Diversas síndromes genéticas podem cursar com baixa estatura, como Síndrome de Noonan, Síndrome de Silver-Russell, Síndrome de Seckel, Síndrome de Bloom, Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Turner e Síndrome de Down. Na Síndrome de Turner, a baixa estatura pode ser o único sinal clínico, a velocidade de crescimento em geral é normal até os 3 anos e, depois, declina associada ao retardo na puberdade, sendo a estatura média na vida adulta de 142 a 146 centímetros. Na Síndrome de Down, as crianças nascem um pouco menores (500 gramas e 2 a 3 centímetros menos) e o déficit de crescimento persiste na vida pós-natal, com atraso da maturação esquelética. Também apresentam estirão puberal tardio e menos intenso, com estatura final variando de 135 a 170 centímetros em homens e 127 a 158 centímetros em mulheres.

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5
Q

Síndrome genética relacionada com alta estatura

A

-A síndrome de Marfan é uma doença autossômica dominante decorrente de alerações no tecido conjuntivo, o que provoca anormalidades esqueléticas, oculares e cardiovasculares. Dentre os principais achados podemos citar: alta estatura, pectus carinatum ou excavatum, hiperestensibilidade articular, aneurisma aórtico e, prolapso valvar e subluxação ou luxação do cristalino.

-Já a síndrome de Sotos é uma doença rara, também autossômica dominante, que se caracteriza por crescimento excessivo na infância, dismorfias craniofaciais (face típica com região frontal proeminente - dolicocefalia) e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.

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6
Q

Rotina de puericultura

A

1 ano: mínimo 7 consultas de rotina (1/2/4/6/9 e 12 mês)
2 ano: mínimo 2 consultas de rotina (18 e 24 mês)
3 ano: pode ser anual

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7
Q

O que fazer na anamnese na puericultura (6)

A

1- antecedentes pessoais da criança
2- desenvolvimento neuropsicomotor DNPM
3- antecedentes vacinais
4- história de formação da família
5- habitação
6- hábitos atuais da criança

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8
Q

Exame físico na primeira consulta

A

Crânio caudal
Primeiro exame na primeira semana de vida

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9
Q

Dados antropométricos
Quais medidas realizar nessa etapa de puericultura

A

-Peso
-Comprimento/altura
-Índice de massa corpórea (IMC)
-Perímetro cefálico
-Perímetro torácico (até os 3 anos de idade)
-Circunferência abdominal

As informações do peso, altura, IMC e perímetro cefálico devem ser transpostas para as curvas disponíveis na Caderneta de Saúde da Criança e as informações devem ser compartilhadas com os pais.

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10
Q

FC
Valores de referência

A
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11
Q

Aferição da pressão arterial
Puericultura

A

Segundo o Ministério da Saúde, recomenda-se que a pressão arterial (PA) seja aferida em crianças uma primeira medida aos 3 anos de idade e segunda medida aos 6 anos.

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12
Q

Rastreamento para criptorquidia na puericultura

A

Se aos 6 meses não houver testículos palpáveis, a criança deve ser encaminhada à cirurgia pediátrica. Se forem retráteis, deve ser monitorado a cada 6-12 meses entre os 4-10 anos de idade, pois pode ocorrer da criança crescer mais rápido do que o cordão espermático e haver saída dos testículos da bolsa escrotal

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13
Q

Consulta de puericultura e os diagnósticos
6 diagnósticos

A

CEVADA

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14
Q

Como aferir comprimento do lactente?
E após 2 anos de idade?

A

Até dois anos: aferimos com lactente deitado com o estadiometro na horizontal, devendo-se manter a taste fixa na cabeça e haste móveis abaixo do pé.

A partir de 2 anos: aferir com criança em pé em frente a um estadiômetro vertical e pés unidos, calçar tocando na base do estadiometro e cabeça reta com a linha de visão paralela no chão

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15
Q

Síndrome disabortiva

A

Perda de: proteínas, gorduras e carboidratos
Acarretando prejuízo ao desenvolvimento da criança, além de queixa crônica por pelo menos 6 meses

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16
Q

Rastreamento inicial para síndromes disabsortivas

A

Avaliar: Peso, estatura e velocidade de crescimento adequados ou não para idade
Dosagem de alfa-1 antitripsina em fezes
pH fezes acima de 6= normal
Ausência de substâncias redutoras = normal
Pesquisa de gordura nas fezes, se negativo = normal

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17
Q

Sd disabsortivas, se todos os rasteiros iniciais para a síndrome for negativo, significa que??

A

Se restos alimentares em fezes e >3 evacuações dia + rastreio negativo para síndrome desabsortivas
Provavelmente será um distúrbio funcional

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18
Q

Sintomas da diarreia disfuncional

A

Fezes amolecidas
4 ou mais evacuações grandes e indolores dia
Fezes com restos alimentares não digeridos
Podem ter característica aquosa

Podendo dar falsa impressão de deficiência absortiva

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19
Q

Alterações comuns em esteatorreias

A

Fezes pálidas, aquosas, sem flatulência e com odor pútrido

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20
Q

Encefalite

A

quadro de inflamação do parênquima cerebral associado a alguns distúrbios neurológicos como alterações do estado mental, déficits neurológicos focais e/ou crises convulsivas. Costuma ser um quadro agudo, rapidamente progressivo, que pode se sobrepor a outras doenças.
Em avaliação com exames complementares, é comum cursar com alterações no líquor e na ressonância magnética de encéfalo. Os critérios utilizados para definir um quadro de encefalite, em geral, contemplam a presença de sinais de encefalopatia (> 24 horas, com alteração do status mental e/ou irritabilidade), sinais inflamatórios (febre, pleocitose em líquor, neuroimagem e EEG consistentes, sem outras causas) e alterações neurológicas (crises convulsivas, sinais focais, hiporreatividade, dentre outros).

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21
Q

Meningite

A

inflamação das meninges, afetando a pia-máter, a aracnoide e o espaço subaracnoideo.

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22
Q

Causas de encefalite em crianças

A

Encefalite é um quadro de inflamação do parênquima cerebral associado a alguns distúrbios neurológicos. São múltiplas as causas de encefalites em crianças, somando-se mais de 100 etiologias diferentes. Apesar disso, entre 50% e 70% dos casos ficam sem definição da causa. Em publicações mais recentes, o número de casos sem definição diagnóstica tende a ser mais baixo, caindo para cerca de 42%. Isto se deve à recente descrição e ao maior conhecimento dos casos de encefalite autoimunes, bem como melhora e maior disponibilidade dos métodos diagnósticos de identificação de agentes etiológicos, nos casos de encefalites infecciosas. Dentre as etiologias identificadas, a mais comum é a infecciosa e, nesse grupo, os vírus se destacam, sendo os mais relacionados a esse quadro os enterovírus (coxsackie A e B, echovírus, parechovírus, enterovírus 68 e 71 etc.), os herpesvírus (HSV1, HSV2), varicela zoster, Epstein-barr, citomegalovírus, bem como HIV, influenza, sarampo, caxumba, rubéola, dengue, entre outros. De todos os vírus o mais comum é herpesvírus simples, tipos 1 e 2, que se distribuem em todas as faixas etárias, sendo relativamente comuns em recém-nascidos. Os enterovírus também são frequentes e se comportam com certa sazonalidade, sendo mais encontrados no verão e no outono. Entre as bactérias, a depender da epidemiologia local, o Mycobacterium tuberculosis ganha importância. Na faixa etária pediátrica, o Mycoplasma pneumoniae pode levar a um quadro de encefalite mais frequentemente do que nos adultos.

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23
Q

Opções terapêuticas para encefalite

A

Existem diversas etiologias possíveis para os quadros de encefalite e a maior parte dos casos tem a causa não conhecida. Dentre as etiologias identificadas, a mais comum é a infecciosa e, nesse grupo, os vírus se destacam. Entre as etiologias não infecciosas, temos os quadros autoimunes e os imunomediados, sendo alguns exemplos a encefalite anti-NMDAr e a encefalomielite aguda disseminada (ADEM), respectivamente. A ADEM é um quadro imunomediado desmielinizante do SNC, que acomete mais comumente crianças de 5 a 8 anos, sendo mais rara em adultos. Ela pode se apresentar isoladamente, pode ter base autoimune (25% dos indivíduos com ADEM têm anticorpos anti-
MOG - myelin oligodendrocyte glycoprotein) ou pode vir em um contexto pós-infeccioso (mais raramente, pós-vacinal), com diversos espectros clínicos. O diagnóstico é firmado com a ressonância magnética. Uma das principais causas de encefalite autoimune, na atualidade, é a encefalite anti-
NMDAR (Anti-N-methyl-D-aspartate receptor). Nas primeiras descrições desse quadro, foi percebida uma correlação do quadro com tumores ovarianos (teratoma) em mulheres jovens. Na criança, essa característica paraneoplásica não é tão clara. O quadro típico apresenta alterações psiquiátricas, convulsões, alterações motoras, perda de memória e mutismo. Quadros autoimunes ou imunomediados podem ser manejados com o uso de corticoide, imunoglobulina ou plasmaférese, mas não podemos dizer que todos os casos de encefalite são imunomediados e respondem a essas medicações.

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24
Q

Critérios diagnóstico encefalite
1 maior e 2 menores = possibilidade
1 maior e 3 menores= provável ou confirmado
Quais são?

A
  • critério maior, obrigatório, é justamente a presença de alteração do estado mental com rebaixamento do nível de consciência, letargia ou distúrbio de personalidade com duração superior a 24 horas sem causa identificada.
  • critérios menores:
  • febre documentada maior que 38º nas últimas 72h antes ou após a apresentação;
  • Convulsões generalizadas ou parciais não totalmente atribuídas a um distúrbio convulsivo preexistente;
  • novo início de achados neurológicos focais;
  • contagem de leucócitos no LCR igual ou maior que 5/mm
  • anormalidade do parênquima cerebral à neuroimagem, sugestiva de encefalite nova
  • anormalidade na eletroencefalografia compatível com encefalite e não atribuível a outra coisa
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25
Q

Prognóstico encefalite

A

Quanto ao prognóstico, sabe-se que as encefalites têm alta morbimortalidade. A mortalidade global é em torno de 10%. Aproximadamente, metade dos pacientes cursa com déficits a curto prazo (como transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e até 20% dos pacientes evoluem com sequelas graves. A recuperação é lenta, podendo levar de 6 a 12 meses. O acompanhamento deve ser multiprofissional, a depender das sequelas do indivíduo. Diminuição do nível de consciência na admissão, bem como mal epiléptico refratário, admissão em UTI, sinais neurológicos focais, extremos de idade, imunossupressão, alterações na neuroimagem e atraso no início da terapia parecem se correlacionar com piores desfechos.

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26
Q

Manejo encefalite. Urgência e emergência

A

Realizar estabilização clínica e hemodinâmica. Realizados os cuidados de suporte iniciais (via aérea pérvia, monitorização, oxigenioterapia/suporte ventilatório, controle da convulsão e hidratação endovenosa, se necessário), deve-se iniciar a investigação complementar e tratamento empírico.
Classicamente, isso contempla a introdução de antibioticoterapia (cobertura empírica de agentes de sistema nervoso central). As cefalosporinas de 3ª geração normalmente são as drogas de escolha, associadas ao aciclovir (cobertura empírica de herpes simples vírus). Caso seja fechado o diagnóstico de herpesvírus simples o tratamento deve ser descalonado com a manutenção do aciclovir por 14 a 21 dias.

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27
Q

Sobre etiologia da encefalite.
O que encontra-se na encefalite herpética

A

anormalidade focal temporal, marcada por um hipersinal em região temporal no exame de neuroimagem

28
Q

Sobre etiologia da encefalite.
O que encontra-se na encefalite por herpesvirus simples

A

hipoglicorraquia e hiperproteinorraquia na EEG

29
Q

Vírus mais comum na PAC
Bactéria mais comum na PAC

A

Vírus sincicial respiratório (VSR) responsável por 50-70% dos casos, depois: influenza, parainfluenza 1 e 3, adenovirus e rinovírus.

Bactérias: streptococcus pneumoniae (pneumococo) em todas as faixas etárias.

30
Q

Quando solicitar rx em crianças com gripes/ desconforto respiratório??

A

Rx não é obrigatório em crianças que vão ser tratadas de forma ambulatorial,
Apenas em: sinais de gravidade, dúvida diagnóstica, ou falha da resposta ao tratamento com antibiótico após 48-72h do início.

31
Q

Complicações da pneumonia em crianças

A

Derrame pleural
Pneumotórax
Pneumatoceles
Abscesso pulmonar

32
Q

Derrame parapneumônicos

A

São coleções pleurais, consequência de um dano do endotélio dos vasos do parênquima e da pleura, ocasionado pela infecção bacteriana, que permite a saída de líquido, proteínas e leucócitos para o espaço pleural, dando origem ao exsudato.
Evolui em 3 fases:
Fase exsudativa: primeiras 24-72h, caracteriza-se apenas pelo exsudato, sem invasão bacteriana
Fase fibrinopurulenta: duração de até 10 dias, tem invasão bacteriana e reação inflamatória no espaço pleural, com deposição de fibrina e tendência a formação de loculações.
Fase crônica: até 4 semanas de duração, cursa com intensa fibrose em decorrência da migração de fibroblastos, podendo culminar com o encarceramento pulmonar, que restringe a expansão pulmonar.

33
Q

Pneumonia necrosante

A

Complicação grave, causa das pela toxinas produzidas pelas cepas bacterianas invasivas e pelas alterações vasculares secundárias (vasculite e trombose intravascular)

34
Q

Agentes etiológicos da pneumonia necrosante

A

S. Pneumoniae
S. Aureus
S. Pyogenes

35
Q

Pneumonia afebril do lactente, agente e tratamento

A

Causado pela Clamydia trachomatis, ou pelo, ureaplasma urealycticum (germes atípicos) adquirido na passagem durante o parto vaginal se a mãe tiver corrimento vaginal no momento do parto.

Tratamento com macrolideos: azitromicina e claritromicina

36
Q

Albendazol mais indicado para que tipo de verme??

A

ascaridíase

37
Q

helmintíases transmitidas pelo solo, quais são os tipos??

A

basicamente ascaridíase, tricuríase e ancilostomíase

38
Q

anti-helmínticos de escolha para essa quimioprofilaxia são os benzimidazólicos, quais são eles?

A

mebendazol e albendazol

39
Q

Benzimidazolicos indicados pela OMS, dose?

A

Os medicamentos recomendados pela OMS são administrados em dose única de 400 mg para o albendazol e dose única de 500 mg para o mebendazol.
O albendazol é metabolizado após a absorção, e o metabólito bioativo resultante pode se distribuir amplamente nos tecidos humanos, tornando-se a droga de escolha para as infecções por larvas de toxocara e de cisticerco, bem como para a maioria das infecções por helmintos intestinais (ascaridíase, tricuríase, ancilostomíase e enterobíase). Por sua vez, o mebendazol, que não é absorvido de forma apreciável fora do intestino, pode ser considerado um medicamento de primeira linha quando utilizado em dose única, apenas para ascaridíase e enterobíase.

40
Q

tratamento para giardíase

A

metronidazol por 5 a 7 dias e secnidazol em dose única.

41
Q

O tratamento da forma intestinal sintomática da amebíase

A

metronidazol por 10 dias ou com secnidazol em dose única.

42
Q

O tratamento de escolha para estrongiloidíase

A

ivermectina por via oral por 2 dias, podendo ser prolongado por 7 a 14 dis no caso de hiperinfecção por Strongyloides stercoralis.

43
Q

O tratamento das formas não complicadas da esquistossomose é feito com…

A

dose única de praziquantel.

44
Q

Sobre anemia ferropriva, No Brasil, recomenda-se o rastreamento da deficiência de ferro em todas as crianças aos 12 meses de idade. A alteração laboratorial mais precoce nos casos de falta de ferro é a redução da(o)

A

Ferritina

45
Q

Bronquiolite, tratamento

A

Por ser uma infecção viral aguda autolimitada, e geralmente benigna, não existe um tratamento específico para bronquiolite, devendo ser realizadas apenas as medidas de suporte como inalação com soro fisiológico e suporte ventilatório e nutricional. Diversos estudos já demonstraram que não há benefício (na redução da necessidade ou da duração da internação) no uso de salbutamol (broncodilatador inalatório de curta duração), adrenalina ou metilprednisolona.

46
Q

Quando a oxigenoterapia é indicada

A

a oxigenioterapia está indicada se SatO2 inferior a 90%, de preferência por meio de cateter nasal. Uma boa alternativa é o uso do cateter de alto fluxo (high-flow), que gera pressão expiratória final, reduzindo a resistência das vias aéreas e o trabalho respiratório, de forma a diminuir a necessidade de ventilação invasiva.

47
Q

bronquiolite viral aguda, sintomas típicos

A

A bronquiolite é uma das principais causas de internação em menores de 1 ano, acometendo principalmente os menores de 6 meses do sexo masculino, e que tem como principal agente etiológico o vírus sincicial respiratório (VSR). Inicialmente a bronquiolite se apresenta com um pródromo que dura de 2 a 4 dias e cursa com sintomas de vias aéreas superiores, como coriza, obstrução nasal e febre baixa. Em seguida temos um progressivo comprometimento de vias aéreas inferiores com sibilância, estertores e desconforto respiratório, que atinge seu pico em 3 a 5 dias. A melhora é progressiva a partir de então com resolução total dos sintomas em 2 a 3 semanas.

48
Q

diagnóstico de anafilaxia é essencialmente clínico, pela presença de, pelo menos, um dos critérios abaixo:

A
  1. Início agudo (minutos a horas) com envolvimento de pele, mucosa ou ambos. E pelo menos um dos seguintes: a) comprometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor, hipóxia); b) redução da pressão arterial (PA) ou sintomas de disfunção de órgãos-alvo (hipotonia, colapso, síncope).
  2. Duas ou mais das seguintes situações que ocorrem rapidamente após a exposição a um alérgeno provável: a) envolvimento mucocutâneo (urticária generalizada, prurido, rubor, edema de lábios/língua); b) comprometimento respiratório (dispneia, broncoespasmo, estridor, hipoxemia); c) redução da pressão arterial ou sintomas associados (hipotonia, colapso, síncope); d) sintomas gastrointestinais persistentes (cólicas abdominais recorrentes e vômitos).
  3. Hipotensão após exposição a alérgeno conhecido para aquele paciente. Em crianças: PA baixa para a idade, ou queda de 30% na PA sistólica. Em adolescentes: PA < 90 mmHg ou queda > 30% na PA sistólica.
49
Q

Anafilaxia, tratamento

A

A adrenalina é a medicação de primeira linha devendo ser aplicada na dose de 0,01 mg/Kg da solução de 1:1.000 (1 mg/mL), que corresponde a 0,01 mL/Kg desta apresentação.
Em menores de 12 anos, temos a dose máxima de 0,3 mg, e nos maiores de 12 anos, podemos fazer no máximo 0,5 mg. A via utilizada deve ser a intramuscular, no vasto lateral da coxa. Essa dose pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos, caso seja necessário.

50
Q

Mecanismo que desencadeia a anafilaxia na pediatria

A

Na maioria das vezes, a anafilaxia é desencadeada por mecanismo imunologicamente mediado pela imunoglobulina E (IgE) contra os mais variados antígenos. Na faixa etária pediátrica, os alimentos são os principais desencadeantes das reações anafiláticas, sendo os mais implicados nos lactentes leite e seus derivados, seguidos de amendoim, nozes, soja e ovos. Nos pré-escolares e escolares, o amendoim torna-se mais importante, ao lado das nozes. Já nos adolescentes, temos como destaque amendoim, nozes, peixes e frutos do mar.

51
Q

As reações bifásicas estão relacionadas com a recrudescência dos sintomas na anafilaxia, podem ocorrer em quanto tempo?

A

As reações bifásicas estão relacionadas com a recrudescência dos sintomas por volta de 8 a 12 horas após o início do quadro agudo inicial e podem ocorrer em cerca de 10% dos casos (e não na maioria dos casos). Por conta disso, é importante manter o paciente em observação na unidade de saúde por um período mínimo de 6 a 8 horas, para casos leves, e de 24 a 48h, para os casos graves.

52
Q

Vacinas recomendadas na primeira infância de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI):

A

Ao nascer: BCG + hepatite B 2 meses: pentavalente + VIP + rotavírus + pneumo 10V 3 meses: meningo C 4 meses: pentavalente + VIP + rotavírus + pneumo 10V
5 meses: meningo C 6 meses: pentavalente + VIP
9 meses: febre amarela
12 meses: SCR + pneumo 10V + meningo C
15 meses: DTP + VOP + tetraviral + hepatite A
4 anos: DTP + VOP + varicela + febre amarela
Sendo assim, uma criança de 4 anos que apresenta a imunização em dia, deverá receber nesta idade as vacinas: tríplice bacteriana (DTP), VOP, varicela e febre amarela.
Em Julho de 2023, o Ministério da Saúde anunciou uma mudança no esquema vacinal de poliomielite sugerindo a troca da VOP para a VIP também na dose de reforço dos 15 meses e a exclusão da dose de reforço dos 4 anos. Dessa forma, o esquema de proteção contra poliomielite no Brasil passará a ser feito exclusivamente com a VIP, uma vacina inativada trivalente composta pelos poliovírus 1, 2 e 3, com elevada eficácia (soroconversão de 99% a 100% após três doses) na geração de imunidade humoral sistêmica e na produção de IgA secretora. *Nota 2: em 2024 foi atualizado o calendário do Programa Nacional de Imunizações e foram incluídas as vacinas contra Covid-19 no esquema de 3 doses aplicadas aos 6, 7 e 9 meses de vida. Sendo assim, atualmente, haveria a indicação de aplicar também aos 6 meses a vacina contra Covid-19 para o paciente relatado acima. A vacina utilizada será a vacina da Pfizer (tecnologia de RNA-mensageiro) que é a única vacina de Covid-19 liberada para aplicação a partir dos 6 meses de vida. A inclusão dessa vacina está respaldada pela epidemiologia da Covid-19 no Brasil. Caso a criança inicie o esquema vacinal após os 9 meses de idade recomenda-se a aplicação de 3 doses da vacina com intervalo de 4 semanas entre a primeira e a segunda dose e de 8 semanas entre a segunda e a terceira dose.

53
Q

O transtorno de aprendizagem pode se apresentar com:

A

dificuldade na leitura das palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço (lê palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta ou lenta e hesitante, frequentemente adivinha palavras, tem dificuldade de soletrá-las), dificuldade para compreender o sentido do que é lido (pode ler o texto com precisão, mas não compreende a sequência, as relações, as inferências ou os sentidos mais profundos do que é lido), dificuldade para escrever ortograficamente (pode adicionar, omitir ou substituir vogais e consoantes), dificuldade com a expressão escrita (comete múltiplos erros de gramática ou pontuação nas frases; emprega organização inadequada de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza), dificuldade para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou cálculo (entende números, sua magnitude e relações de forma insatisfatória; conta com os dedos para adicionar números de um dígito em vez de lembrar o fato aritmético, como fazem os colegas; perde-se no meio de cálculos aritméticos e pode trocar as operações) e/ou dificuldades no raciocínio (dificuldade em aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar problemas quantitativos). Desse modo vemos que, realmente é possível que a fluência na leitura esteja preservada, apesar da não compreensão exata das informações.

54
Q

Sobre suplementação de vitamina D, A e ferro está indicada para qual idade?

A

A suplementação de vitamina D está indicada para todos os lactentes até os 2 anos de idade.
recomenda-se a suplementação vitamínica do recém-nascido com vitamina D e, principalmente nas regiões deficiência, também com vitamina A. A suplementação de ferro também está indicada, sendo o início e a dosagem definidos de acordo com a presença ou ausência de fatores de risco para anemia ferropriva, assim como com a idade gestacional e o peso de nascimento da criança.

55
Q

Suplementação de vitamina D, dosagem

A

De acordo com o Ministério da Saúde a suplementação de vitamina D deve ser feita na dose de 400 UI/dia de vitamina D até um ano e depois de 600 UI/dia de um a dois anos. Já a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a suplementação de vitamina D seja feita os 3 anos de vida, pelo menos.

56
Q

Quando dar vitamina A para crianças

A

Desde que a alimentação materna seja adequada, o leite materno contém quantidades suficientes de vitamina A, que são posteriormente complementadas pela ingestão de alimentos ricos em vitamina A (gema de ovo, fígado, vegetais e frutas). Em regiões de alta prevalência de hipovitaminose A (principalmente no Nordeste e em Minas Gerais nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri), recomenda-se a suplementação de megadoses de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses, na dose única de 100.000 UI no primeiro ano de vida e 200.000 UI a cada seis meses de 1 a 5 anos de idade.

57
Q

O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem em seu escopo 7 doenças

A

fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.

58
Q

Teste do pezinho, coleta

A

teste do pezinho é realizado pela punção lateral da região plantar do calcanhar e coleta de amostra de sangue em papel-filtro realizada, pelo menos, 48 horas após o início da amamentação e em até 28 dias de vida, sendo o período ideal de coleta da primeira amostra entre o 3º e o 5º dia de vida. O teste do pezinho é um exame de triagem. Se alterado, o paciente deverá ser reconvocado para a realização dos exames confirmatórios conforme o fluxo definido para cada doença.

59
Q

Sobre o diagnóstico de fibrose cística no teste do pézinho

A

A fibrose cística é uma doença genética autossômica recessiva que é triada pelo teste do pezinho pela dosagem da tripsina imunorreativa (IRT), enzima produzida no pâncreas que se apresenta elevada no sangue dos pacientes com fibrose cística pancreatoinsuficiente. Caso a primeira amostra esteja alterada, devido às diversas situações que podem originar resultados falso-positivos e à baixa especificidade do exame, recomenda-se a coleta de outra amostra de sangue em papel-filtro para uma 2ª dosagem do IRT em até 2 a 4 semanas. Caso esta segunda amostra se mantenha alterada, está indicada a confirmação do diagnóstico por meio do teste do cloro no suor, padrão-ouro para o diagnóstico da fibrose cística.

60
Q

Sobre o diagnóstico de fenilcetonuria no teste do pezinho

A

A fenilcetonúria é um erro inato do metabolismo, de caráter autossômico recessivo, no qual a criança é incapaz de metabolizar o aminoácido fenilalanina existente em todas as formas de proteína da nossa alimentação (carne, leite, ovos), geralmente em decorrência da deficiência da fenilalanina hidroxilase. A triagem da fenilcetonúria é feita pela dosagem quantitativa de fenilalanina em uma amostra sanguínea colhida depois de pelo menos 48 horas de vida de ingesta proteica (como aleitamento materno). Se o teste do pezinho vier alterado, a confirmação é feita pela dosagem quantitativa da fenilalanina sanguínea. Além disso, também pode ser realizada a genotipagem para a identificação da mutação causadora do defeito genético.

61
Q

Sobre a triagem de anemia falciforme no teste do pezinho

A

A triagem das doenças falciformes é feita por meio de uma eletroforese de hemoglobina. O perfil hemoglobínico padrão para um recém-nascido é HbFA (devido a maior proporção da hemoglobina fetal em relação a hemoglobina A).

62
Q

Como é feita a triagem do hipotireoidismo congênito?

A

O hipotireoidismo congênito é o defeito endócrino metabólico congênito mais frequente, com prevalência de 1:1.500 a 1:4.000 nascidos vivos, acometendo duas vezes mais meninas. É um distúrbio causado pela produção deficiente de hormônios da tireoide, podendo ser decorrente da falha na formação da glândula tireoide ou de um problema bioquímico na síntese dos hormônios tireoidianos. Apesar da maior parte das crianças serem assintomáticas ao nascimento, os hormônios tireoidianos são fundamentais para o adequado desenvolvimento do sistema nervoso central até os 2 anos de vida, de forma que a sua deficiência pode provocar lesão grave e irreversível, com retardo mental já a partir da 2ª semana de vida. A triagem do hipotireoidismo congênito é feita pela dosagem de TSH (hormônio estimulante da tireoide) na amostra de sangue seco. Apenas alguns serviços particulares fazem também a dosagem do T4 livre. Caso o resultado do TSH esteja entre 10 e 20 mUI/L, o recém-nascido deve ser convocado para repetir a dosagem do TSH pela punção do calcanhar e avaliação da amostra em sangue seco. Apenas se essa 2ª dosagem se mantiver alterada ou se o 1º resultado do TSH for superior a 20 mUI/L está indicada a dosagem venosa de TSH e T4 livre até 2 a 6 semanas de vida. Esse “atalho” realizado para crianças com TSH muito alto no teste do pezinho é justificado pelo fato de que a maioria desses pacientes apresenta hipotireoidismo congênito, como uma forma de não retardar o diagnóstico com outra coleta da amostra em papel-filtro.

63
Q

Como é feita a triagem de Hiperplasia adrenal congênita no teste do pezinho?

A

A hiperplasia adrenal congênita engloba um conjunto de síndromes transmitidas de forma autossômica recessiva, que se caracterizam por diferentes deficiências enzimáticas na síntese dos esteroides adrenais. A deficiência enzimática mais frequente é da 21-hidroxilase, que leva à deficiência do cortisol e elevação dos hormônios andrógenos (virilizantes). A triagem da hiperplasia adrenal congênita é feita por meio da dosagem da 17-hidroxiprogesterona (17OHP). A conduta posterior depende do resultado dessa dosagem, que tem níveis de corte variáveis de acordo com o peso de nascimento e a idade de coleta. A maioria dos serviços utiliza o percentil 99 como ponto de corte, sendo valores menores considerados normais. Resultados 2 vezes acima do percentil de corte são considerados altamente suspeitos, e os pacientes devem ser convocados para a realização de dosagem sérica da 17OHP, mas também de cortisol, androstenediona, testosterona, sódio e potássio. Já valores moderadamente aumentados (acima do percentil de corte, porém inferior ao dobro do normal) são encaminhados para a repetição da dosagem da 17OHP em papel-filtro, que tem por objetivo descartar os falso-positivos secundários a intercorrências neonatais.

64
Q

Sobre armazenamento do leito materno em geladeira e freezer

A

O leite materno pode ser conservado em geladeira por até 12 horas e no freezer ou no congelador por até 15 dias, contados a partir da data da primeira retirada.

Além disso, vale a pena saber que o leite em temperatura ambiente deve ser mantido por no máximo 2 horas.

65
Q

Sobre o aquecimento do leite materno

A

Recomenda-se que o leite congelado seja descongelado no próprio frasco em banho maria com o fogo desligado. O leite materno não deve ser fervido e nem aquecido no micro-ondas.