GO Flashcards
TRÍADE GRAVIDEZ ECTÓPICA
Sangramento vaginal
Dor abdominal
Atraso menstrual
Tratamento gravidez ectopica
Pode ser expectante
Medicamentoso com metotrexato, ou
Cirúrgico
Critérios para conduta expectante na gravidez ectopica pelo ministério da saúde (2022)
- Pouca dor ou sangramento;
- Confiabilidade na gestante para seguimento;
- Nenhuma evidência de rotura tubária;
- Nível de BHCG <2.000 mUl/ml e em queda;
- Massa ectópica ou anexial <3 cm ou não detectável;
- Ausência de atividade cardíaca embrionária; Estabilidade hemodinâmica.
Os critérios para uso do metotrexato são:
- Sinais vitais estáveis e pouca sintomatologia;
- Ausência de contraindicação médica para a terapia (enzimas hepáticas normais, hemograma e plaquetas normais):
- Gravidez ectópica integra;
- Ausência de atividade cardíaca embrionária;
- Massa ectópica <3,5cm;|
- Níveis séricos de BHCG <5.000mUI/ml.
Na ausência de critérios para conduta expectante ou medicamentosa, está indicada a conduta cirúrgica, preferencialmente por laparoscopia. A laparotomia exploradora deverá ser realizada em casos de gestação ectópica rôta com instabilidade hemodinâmica.
Síndrome de Mayer rokitansky
Uma das causas de amenorréia primária
Na Sd de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, há uma agenesia dos dúctil se muller ou ductos paramesofrenicos. Esses ductos são responsáveis pela formação do útero, tubas colo do útero e porção superior da vagina. Cariótipo 46 XX. Há a presença de ovários funcionares então pct tem desenvolvimento de características secundarias normais: mamas e pêlos.
Síndrome de Morris (ou insensibilidade androgênica periferica)
Uma das causas de amenorréia primária.
Essa Sd tem cariótipo XY, que produz testosterona mas a mesma não consegue ser atuante na periferia. Pct sem útero, mas pode ter desenvolvimento mamário ( existe conversão periferica de androgênios em estrogênios) e as gonadas são testiculos que geralmente não descem, ficando na região inguinal
Sobre rastreamento de DM gestacional
Fazer no primeiro trimestre, solicitar glicemia de jejum e interpretar:
Normal se menor que 92;
DM gestacional se resultado entre 92 e 125;
Over diabetes se igual ou maior que 126.
Valores de ref do teste de tolerância a glicose TOTG com 75g, indicado para rastreamento de dm gestacional em pcts que tiveram glicemia de jejum normal (<92) no primeiro trimestre, e deve ser realizado entre 24 e 28 semanas.
Valores normais:
Jejum < 92
1h após sobrecarga <180
2h após sobrecarga <153.
Obs= basta um valor alterado pra dar diagnóstico de dm gestacional
Etapas de tratamento de dm gestacional
Trat inicial: dieta, atividade física e controle de aferição capilar. Diante de >30% dos controles acima das metas(<95 jejum; <140 1h pós refeições; <120 2h após refeições), está indicado tratamento medicamentoso, e a insulina é a droga de escolha.
Em quantas semanas deve-se fazer o parto da gestante com dm gestacional??
Se controlado com dieta e exercícios: até 40s e 6 dias
Pacientes controlados com uso de insulina: entre 39 e 6 dias
Pcts dm mal controlado: 37 semanas
Sobre o risco de aloimunização
Se gestante rh negativo e pai rh positivo, tem risco de sensibilizar.
Deve-se realizar o Coombs indireto e os títulos de anticorpo anti-D para determinar o grau de aloimunização.
Se Coombs negativo: não foi aloimuizada, se positivo foi aloimunizada
Quando realizar profilaxia com a imunoglobulina anti-Rh (D)
Quadros de sangramento ou procedimentos invasivos na gestação,
Com 28 sem, no puerpério imediato se o rn foi Rh +
Obs= na gestante sensibilizada, títulos de Coombs igual ou maior que 1:16 indicam risco aumentado de anemia fetal e uma USG c Doppler da artéria cerebral média deve ser solicitada
Conceitua-se clinicamente o aborto como a interrupção voluntária ou não da gravidez antes de 20 semanas de gestação ou quando o peso fetal for inferior a 500 gramas. As possíveis formas clínicas são:
- Ameaça de Abortamento: Sangramento discreto, dor tipo cólica, colo fechado ao toque vaginal, ultrassonografia demonstrando feto vivo.
- Abortamento Inevitável / em curso: Paciente com sangramento tipo cólica, colo com orifício interno pérvio, sangramento abundante vermelho vivo, ultrassonografia demonstrando saco gestacional baixo, ao nível do canal endocervical.
- Abortamento completo: Paciente com sangramento em pequena quantidade, indolor e ultrassonografia demonstrando cavidade uterina vazia.
- Abortamento incompleto: Sangramento intenso, dor em baixo ventre tipo cólica persistente, colo entreaberto ao toque vaginal, ultrassonografia sugerindo presença de restos ovulares.
- Aborto retido: Presença ou não de sangramento, colo uterino impérvio e ultrassonografia demonstrando embrião ou feto sem batimentos cardíacos.
Amnorreia primária, causas anatômicas:
Compartimento 4- útero e canal vaginal
Agenesia vaginal, hímen imperfurado, septo transverso
Anormalidades adquiradas: Sd de asherman ou estenose cervical
Como realizar a investigação na amenorréia primária
Anamnese e exame físico(avaliar características sexuais como aparecimento de mamas e pêlos, avaliar a região vulvo-vaginal, abdômen e região inguinal)
Exames: USG pélvico, cariótipo, dosagem sérica de TSH e testosterona.
Amenorréia primária
Sd de Kallmann, características:
A Sd de Kallmann é uma consequência da falha na migração das células neuronais olfatorias e das células produtoras de GnRh durante a embriologenese e se caracteriza pela tríade anosmia, amenorréia primária e cegueira para cores.
Gardnerela vaginalis, tto
Ministério da saúde:
1 opção: metronidazol 250mg 2cps VO 12/12h por 7 dias
Ou
Metronidazol gel vaginal 100mg/g a noite por 5 dias
Opção: clindamicina 300mg, VO, 12/12h por 7 dias
Vaginose bacteriana, diagnóstico pelos critérios de Amsel:
1: corrimento branco acinzentado, fluido, fino e homogêneo, bolhoso ou não
2: aumento do pH vaginal >4,5
3: teste de Amina’s positivo (wiff test)
4: clue cells (células guia/alvo/pista): células vaginais epiteliais com cocobacilos aderidos em suas bordas em exame microscópio a fresco.
Rotina de pre eclampsia
Hemograma para avaliar plaquetas (<100 mil)
Creatinina ( valor normal maior que 1,1mg/dl na ausência de outra doença renal)
TGO, TGP
LDH
Bilirrubina total e frações
Relação proteína/creatinina na urina
Disfunções da pré eclampsia
-Plaquetopenia < 100 mil
-Disfunção hepática com transaminases duas ou mais vezes do valor de normalidade
-Disfunção renal, creatina com valor maior que 1,1mg/dl na ausência de doença renal
- edema pulmonar
- sinais clínicos que indiquem lesões de órgão alvos como: cefaleia, escoro as ou epigastralgia
Meta de hbA1C para diabéticos que sofreram AVEi
HbA1c <8,0%
A incontinência urinária de esforço apresenta os seguintes fatores de risco para o seu aparecimento:
-idade (mais comum nas pós-menopausadas)
-gestações e partos, principalmente partos vaginais, ainda mais em casos de uso de fórcipe ou de fetos macrossômicos.
-condições que aumentam cronicamente a pressão abdominal: sobrepeso e obesidade, DPOC e outras causas de tosse crônica, obstipação intestinal.
-qualidade do colágeno (tabagismo, por exemplo, diminui sua síntese), características familiares e/ou genéticas.
O diagnóstico urodinâmico da insuficiência esfincteriana intrínseca baseia-se na pressão de perda
ABAIXO de 60 cm H2O.
Sobre o tratamento de incontinência urinária
A fisioterapia do assoalho pélvico associada a eletroestimulação e biofeedback é superior ao tratamento medicamentoso na incontinência aos esforços. A terapia medicamentosa é utilizada no tratamento da bexiga hiperativa.
O uso de medicamentos antidepressivos pode permitir o controle dos fatores relacionados à bexiga hiperativa.
Pelas Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento Do Câncer Do Colo Do Útero do Ministério da Saúde/ INCA devem realizar o rastreamento:
-Mulheres que já tiveram relação sexual.
-Idade – 25 a 64 anos.
-Após dois exames anuais consecutivos normais → Trienal (É isso mesmo! 3 ANOS!!!).
-Após os 64 anos, não deve ser mais realizado (mulheres sem história prévia de doença neoplásica pré-invasiva e com dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos).
-Mulheres submetidas à histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais
Sobre o ASC-US na CCO
O ASC-US (atypical squamous cells – undetermined significance, provavelmente não neoplásica) representa a atipia citológica mais comum no CCO. Pode ocorrer pela presença de inflamações inespecíficas, como corrimentos genitais, ou mesmo pela atrofia epitelial pós-menopausa.
Recomendações: ≥30 anos → repetir em 6 meses. 25 a 29 anos → repetir em 12 meses.
< 25 anos → repetir em 3 anos (Por que colheu CCO, se o rastreamento começa depois dos 25 anos?).
Caso a paciente seja HIV + ou tenha alguma imunossupressão e apresente ASC-US, deve ser encaminhada para a colposcopia de imediato.
As células gigantes de Tzanck são achados compatíveis com infecções por??
pelo vírus da Herpes.
As pacientes com lesões de ALTO grau (HSIL, ou lesão escamosa de ALTO grau) têm indicação de:
realização de conização ou cirurgia de alça (LEEP) ou cirurgia de alta frequência (CAF).
A presença de células flageladas acontece na ……., causada por um protozoário flagelado.
Tricomoníase
A flora da DIP é polimicrobiana. Os 2 principais agentes envolvidos são:
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.
Pelo Ministério da Saúde, os critérios para indicação de tratamento hospitalar de DIP são:
1-Abscesso tubo-ovariano,
2-Gravidez,
3-Ausência de resposta clínica após 72h do início do tratamento com antibioticoterapia oral,
4-Intolerância a antibióticos orais ou dificuldade para seguimento ambulatorial;
5-Estado geral grave, com náuseas, vômitos e febre
6-Dificuldade na exclusão de emergência cirúrgica (ex.: apendicite, gravidez ectópica)
Temos como fatores de alto risco para pré eclampsia/ eclampsia:
pré-eclâmpsia em gestação anterior; diabetes tipo 1 ou tipo 2; hipertensão arterial crônica; gestação múltipla; doença renal; doenças autoimunes; obesidade (IMC>30).
E fatores de risco moderado para pré eclampsia/ eclampsia:
nuliparidade; história familiar de pré-eclâmpsia; idade ≥35 anos; reprodução assistida; intervalo interpartal > 10 anos.
Segundo o Ministério da Saúde (2022), diante de um fator de alto risco ou dois fatores de risco moderado, está indicada a profilaxia com:
ácido acetilsalicílico (AAS), que deve ser iniciada entre 12 e 16 semanas de gestação, e mantida até 36 semanas. Além disso, a suplementação de cálcio (mínimo de 1g/dia) em pacientes com ingesta deficiente também reduz o risco de pré-eclâmpsia.
Outro método pode ser utilizado para cálculo do risco de pré-eclâmpsia é através da calculadora desenvolvida pela Fetal Medicine Fondation, que usa os fatores de risco citados acima, associados à dosagem do fator de crescimento placentário (PLGF), medida da pressão arterial média e avaliação do doppler de artérias uterinas.
Diagnóstico De gravidez ectopica
diagnóstico de gravidez ectópica é feito quando temos beta-HCG > 1500 mUI/mL e AUSÊNCIA de saco gestacional dentro da cavidade endometrial.
A doença trofoblástica é um diagnóstico anatomopatológico, porém com imagens ultrassonográficas sugestivas quando realizadas precocemente via transvaginal.
Podemos observar na ultrassonografia a presença de material heterogêneo intrauterino, com múltiplas vesículas de permeio, o chamado aspecto em “flocos de neve” ou cachos de uva
definição de trabalho de parto prematuro.
O trabalho de parto prematuro caracteriza-se pela presença de contrações efetivas e dolorosas, associadas à dilatação cervical nas pacientes abaixo de 37 semanas de gravidez.
O objetivo da tocólise (inibição do trabalho de parto)
é ganhar o tempo de ação do corticóide para maturação pulmonar fetal. Por isso, ela só deve ser realizada abaixo das 34 semanas, e apenas uma vez. Além disso, o tocolítico de primeira escolha é a nifedipina (bloqueador de canal de cálcio).
principal causa de trabalho de parto prematuro
Infecção!
no entanto, a restrição de crescimento fetal e a hipertensão materna não estão associadas à ocorrência de trabalho de parto prematuro (podem levar a uma necessidade precoce de interrupção da gestação - chamada prematuridade iatrogênica - mas não desencadeiam o trabalho de parto).